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Funções do Estado

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Contabilidade 
Governamental - I 
Prof.ª Ludmila Apoliano Gomes Albuquerque 
Aula 2 
• ASSUNTOS: 
 
1. Introdução ao estudo do Estado. 
2. Governo 
3. Administração Pública 
4. Atos e Fatos administrativos 
 
O Estado nasceu de um contrato social, pelo qual o homem renunciou 
o estado de natureza em que vivia, com parcela de sua liberdade, 
para obter do Estado o mínimo de segurança e bens indispensáveis 
à sobrevivência tranquila. 
 
Rousseau (1978) 
 
O Estado é um conjunto de instituições criadas, recriadas e ajustadas 
para administrar conflitos e tensões em um determinado território, 
ou seja, a noção de conflito e tensão é essencial a esse conceito. 
 
Matias-Pereira (2010, pag. 129) 
 
Formas de Estado 
Exemplos: 
 
• França, Bélgica, Itália e Portugal são exemplos de Estado 
Unitário. 
 Brasil e Estados Unidos são exemplos de Estado Federado. 
 
Elementos do Estado 
• Estado como uma estrutura política e 
organizacional é formada por 4 elementos ou 
partes: 
– um povo, que se organiza de modo a formar a 
sociedade – componente humano; 
– um território, ou seja, uma base física sobre a 
qual se estende a jurisdição do poder soberano. 
– um governo, é o elemento condutor do Estado, 
que detém e exerce o poder absoluto de 
autodeterminação e auto organização emanada 
do Povo . 
– Soberania: Poder de organizar-se juridicamente e 
de fazer valer, dentro de seu território, a 
universalidade de suas decisões nos limites dos 
fins éticos de convivência. 
 
 
6 
Funções precípuas dos Poderes do 
Estado. 
• Legislativo: 
• elaboração da lei 
• função normativa 
• Executivo: 
• a conversão da lei em ato individual e concreto 
• função administrativa 
• Judiciário: 
• aplicação coativa da lei aos litigantes 
• função judicial 
Funções de Estado 
As múltiplas funções do estado, segundo Lino (1996:20), 
constituem um crescente desempenho de atividades, 
tais como: 
• função normativa, ordenadora ou legislativa: instituir e 
dinamizar uma ordem jurídica; 
• função disciplinadora ou jurisdicional: Cumprir e fazer 
cumprir as normas próprias, resolvendo os conflitos de 
interesses; 
• função executiva ou administrativa: Cumprir a ordem, 
administrar interesses coletivos, gerir bens públicos e 
atendendo as necessidades gerais. 
Funções de Estado 
Segundo GIACOMONI (1996:33-41), classificam as funções 
econômicas do Estado, tais como: 
• Função alocativa: alocação de investimentos na infra-estrutura 
(transporte, energia, comunicação) e a provisão de bens públicos 
(produzidos pelo governo e financiados pelo orçamento público) 
• Função distributiva: tirar de uns para melhorar a situação de outros 
– Ex: tributos para cobrir programas de alimentação, moradia e 
outros 
• Função estabilizadora: tem o objetivo de manutenção de elevado 
nível de desemprego, estabilidade de nos níveis de preços, 
equilíbrio no balanço de pagamento e razoável taxa de 
crescimento econômico. sendo o orçamento um instrumento 
importante da política de estabilização, pois este mostra o impacto 
das compras, gastos financeiros e ainda os ingressos nos cofres 
públicos. 
Conceitos - Governo 
É conduzir politicamente os negócios 
públicos. 
É uma expressão política de comando, de 
iniciativa, de fixação de objetivos do 
Estado e de manutenção da ordem 
jurídica vigente. 
Atua mediante atos de soberania na 
condução dos negócios públicos. 
Meirelles (2002) apud Matias-Pereira (2010, pag 126). 
Governo 
• Orienta metas. 
• Toma decisões sobre 
alternativas de ação para 
atender necessidades 
públicas. 
• Exercido pelos políticos 
eleitos que atuam em 
consonância com as metas. 
Formas de Governo 
Fonte: Elaboração própria com base em Balibar (1991). 
Formas de Governo 
no Brasil 
No período colonial até um pouco 
depois da independência tivemos a 
forma monárquica de governo. 
 
A partir 1889 temos a forma 
republicana de governar 
CADASTRO BRASIL 
NOME REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 
FORMA DE GOVERNO REPÚBLICA 
FORMA DE ESTADO FEDERATIVA 
REGIME POLÍTICO DEMOCRACIA PARTICIPATIVA 
SISTEMA DE 
GOVERNO 
PRESIDENCIALISTA 
14 
O estudo da Administração Pública em 
geral, compreendendo a sua estrutura e as 
suas atividades, devem partir do conceito 
de ESTADO, sobre o qual repousa toda a 
concepção moderna de organização e 
funcionamento dos serviços públicos a 
serem prestados ao administrado. 
15 
Estrutura Administrativa do Estado 
• Ao conjunto das Entidades Estatais – 
União, Estados, Municípios e o Distrito 
Federal – mais as demais pessoas 
jurídicas instituídas ou autorizadas a se 
constituírem por Lei – Autarquias, 
Fundações e Entidades Paraestatais, 
constituem a “Administração Pública”. 
Administração Pública 
• “é o conjunto de órgãos instituídos para 
consecução dos objetivos do Governo; em 
sentido material, 
• é o conjunto das funções necessárias aos 
serviços públicos em geral em acepção 
operacional, 
• é o desempenho perene e sistemático, 
legal e técnico, dos serviços próprios do 
estado ou por ele assumidos em benefício 
da coletividade”. 
Meirelles (2002) apud Matias-Pereira (2010, pag 127). 
Administração Pública 
• Executa ações. 
• É o corpo técnico e legal 
responsável pelo 
cumprimento dos atos 
soberanos. 
• Instrumental de que 
dispõe o Estado para por 
em prática as opções 
políticas do governo. 
Governo X Administração Pública 
Responsável por orientar 
metas 
 
Exercida pelos políticos 
 
Atividade política e 
discricionária 
 
Conduta independente 
 
Comanda sem 
responsabilidade 
profissional 
Execução das metas 
 
Exercida por corpo técnico 
e legal responsável 
 
Atividade neutra, vinculada 
à lei ou técnica 
 
Conduta Hierarquizada 
 
Executa com 
responsabilidade técnica e 
legal 
• Administração pública patrimonialista – o 
Estado funciona como uma extensão do poder 
do soberano, e os seus auxiliares, servidores, 
possuem status de nobreza real. 
• sociedades pré-democráticas ou pré-capitalistas; 
• O patrimônio do Estado pertencia ao soberano 
ou à sua dinastia. 
Modelos Teóricos de Administração Pública: 
Patrimonialista, Burocrática e Gerencial 
Patrimonialismo 
Servidores, possuem status de nobreza real; 
Os cargos são considerados prebendas (troca de 
serviços a particulares). 
Extensão do poder do soberano; 
Aparelho do Estado: 
Confusão entre o interesse público e o privado. 
Ex. Nepotismo, Clientelismo 
Surge na 2ª metade do século XIX como forma de 
combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. 
 
Fundador e principal autor é Max Weber, para auxiliar 
na administração das grandes organizações, 
empresas, profissionalizando-as e separando a 
propriedade familiar da administração, e para 
proteger o Estado do patrimonialismo descrito 
acima e dotá-lo de maior capacidade gerencial para 
conduzir melhor os seus novos negócios e 
atividades. 
Burocrática 
Burocracia 
Profissionalização; 
Combate a corrupção e o nepotismo; 
Hierarquia funcional; 
Impessoalidade; 
Formalismo 
Poder racional-legal. 
Idéia de carreira; 
Surge na segunda metade do século XX como resposta 
às expansão das funções econômicas e sociais do 
Estado e, ao desenvolvimento tecnológico e à 
globalização da economia mundial. 
 
 
A eficiência da administração pública – a necessidade de 
reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, 
tendo o cidadão como beneficiário – torna-se então 
essencial. 
AdministraçãoPública Gerencial 
Gerencial 
Orienta-se para resultados 
Melhora continuamente os processos 
Define indicadores de desempenho 
É multifuncional 
Flexibiliza as relações de trabalho 
Foca o cidadão 
25 
Estrutura Administrativa do Estado 
Administração Pública 
• Em sentido instrumental amplo se divide 
em Centralizada e Descentralizada. 
 
• Atualmente denominadas: 
– Administração Pública Direta (centralizada) 
– Administração Pública Indireta (descentralizada) 
26 
Administração Pública 
• Administração Direta: É a administração 
mediante a ação dos próprios órgãos do 
Estado aos quais se confiam tarefas 
administrativas (funções de governo) 
• Administração Indireta: É a transferência 
de atividades administrativas a pessoas 
jurídicas de direito público ou de direito 
privado. 
27 
Administração Direta 
 A nossa Federação é formada unicamente 
pelas seguintes entidades estatais: 
 
 
União – Estados – Municípios 
e o Distrito Federal 
28 
Administração Indireta 
• As demais 
pessoas jurídicas 
instituídas ou 
autorizadas a se 
constituírem por 
Lei são: 
• Autarquias 
 
• Fundações 
 
• Entidades 
Paraestatais 
– Empresas Públicas 
– Sociedade 
Economia Mista 
 
29 
Administração 
Indireta Direta 
Poder 
Legislativo 
Poder 
Executivo 
Poder 
Judiciário 
•Senado 
 Federal 
•Câmara dos 
 Deputados 
•Tribunal de 
 Contas 
•Presidência 
 da República 
•Ministérios 
•Secretarias 
•STF 
•STJ 
•TRF 
•STM 
•TSE 
•TST 
•MP 
•Autarquias 
•Sociedade 
 de Economia 
 Mista. 
•Empresa 
 Pública 
•Fundações 
Estrutura da 
Administração Pública 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
AUTARQUIAS 
São entidades prestadoras de serviço autônomo, com personalidade jurídica de direito público, 
patrimônio e receita próprios, criadas por lei para executar atividades típicas da administração 
pública, que requeriam, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira 
descentralizada. 
FUNDAÇÕES 
PÚBLICAS 
São entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, criadas em 
virtude de autorização legislativa, com autonomia administrativa, patrimônio próprio e 
funcionamento custeado por recursos públicos. 
EMPRESA 
ESTATAL 
DEPENDENTE 
Entende-se por empresa estatal dependente, conforme disposto no art. 2º, inciso III da Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF), a empresa controlada que recebe do ente controlador recursos 
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, 
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária 
Empresas 
Públicas 
são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e 
capital público, criadas por lei para a exploração de atividade econômica ou não, que o governo 
seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo 
revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito (Decreto- lei nº 900/69). 
Sociedades de 
Economia Mista 
 - São entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, criadas por lei para a 
exploração de atividades econômicas, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito 
a voto pertençam, em sua maioria, direta ou indiretamente, ao poder público ou à entidade da 
administração indireta (Decreto-lei nº 900/69). 
CARACTERISTICAS DAS ENTIDADES 
QUE COMPÕEM A 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
Espécies de autarquias: 
 
 Autarquias administrativas ou de serviços: comuns, ex.: 
INSS, Ibama 
 Autarquias especiais: tem mais autonomia – 
independência administrativa, ex.: SADAM, SUDENE, 
ANATEL, ANCINE 
 Autarquias corporativas: chamadas de corporações 
profissionais, ex.: CREA, CRM 
 Autarquias fundacionais: afetação de determinado 
patrimônio público, ex.: PROCON, FUNASA, FUNAI 
 Autarquias territoriais: departamentos geográficos - 
territórios federais – art. 33 da CF. 
EXEMPLOS DE FUNDAÇÕES 
PÚBLICAS 
A Nível da União: 
FUNAI – Fundação Nacional do índio 
(Assistência Social) 
Fundação Universidade Estadual Vale 
do Acaraú - UVA (Ensino) 
 
A Nível do Estado: 
Fundação Padre Anchieta (Educação) 
Fundação de Amparo a Pesquisa do 
Estado de São Paulo ( Pesquisa) 
EXEMPLOS DE SOCIEDADE DE 
ECONOMIA MISTA 
A Nível da União: 
Petrobrás – Petróleo Brasileiro S.A 
Banco do Brasil S.A 
 
A Nível do Estado: 
Eletropaulo – Eletricidade de São Paulo S.A 
Banespa – Banco do Estado de São Paulo 
 
A Nível do Município: 
Prodam – SP Cia de Processamento de Dados do 
Município de São Paulo. 
Espécies de autarquias: 
 
 Autarquias administrativas ou de serviços: comuns, ex.: 
INSS, Ibama 
 Autarquias especiais: tem mais autonomia – 
independência administrativa, ex.: SADAM, SUDENE, 
ANATEL, ANCINE 
 Autarquias corporativas: chamadas de corporações 
profissionais, ex.: CREA, CRM 
 Autarquias fundacionais: afetação de determinado 
patrimônio público, ex.: PROCON, FUNASA, FUNAI 
 Autarquias territoriais: departamentos geográficos - 
territórios federais – art. 33 da CF. 
36 
Sec. 
Seg. Pública 
Sec. 
Saúde 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
Legislativo – Executivo - Judiciário 
Sec. 
Ciência e Tecnologia 
Sec. 
Infraestrutura 
Sec. 
Educação 
 ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
Autarquia 
INSS 
Fundação 
UVA 
Empresa Pública 
Correios 
Soc. Econ. 
Mista 
CEF 
Organização do Estado e da 
Administração Pública 
Conceito de PPP, de acordo com o MCASP (parte III, página 22): 
 
As parcerias público privadas (PPP) são uma forma de contratação por meio 
da qual o Governo transfere a uma empresa privada a atribuição de 
realizar um projeto de interesse público. 
 
Esses projetos se referem à concessão de serviços em geral ou de obras 
públicas, em que o parceiro privado fica responsável pelos investimentos e 
pela gestão do negócio, podendo ser remunerado por cobrança de tarifa dos 
usuários e por contraprestação pública 
Concessão 
de serviços 
em geral 
Obras 
públicas 
PPP: 
Entende-se como parceria público-privada: 
 um contrato de prestação de serviços de médio e longo prazo (de 5 a 35 
anos) firmado pela Administração Pública, 
 cujo valor não seja inferior a vinte milhões de reais, 
 sendo vedada a celebração de contratos que tenham por objeto único o 
fornecimento de mão-de-obra, equipamentos ou execução de obra 
pública. 
 
Exemplo: 
Linha 4 do metrô de São Paulo - Exploração da operação dos serviços de transporte de 
passageiros da Linha 4 - Amarela, precedida de investimentos em material rodante (29 trens), 
sistemas de sinalização, sistemas de controle e supervisão e de comunicação de voz e dados 
Investimento estimado: R$ 941 milhões 
Prazo do contrato: 32 anos 
Objeto: serviço de transporte e investimento 
Consórcios Públicos 
 
 
Associações formadas por pessoas jurídicas 
políticas, com personalidade de direito 
público ou privado, criadas mediante 
autorização legislativa, para gestão 
associada de serviços públicos. 
• “CF, Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os 
convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a 
gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência 
total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à 
continuidade dos serviços transferidos. 
Consórcios Públicos 
O consórcio público poderá: 
 
firmar convênios, contratos, acordos dequalquer natureza, receber auxílios, contribuições e 
subvenções sociais ou econômicas de outras entidades e órgãos do governo; 
ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, 
dispensada a licitação. 
O consórcio público será constituído por contrato cuja 
celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo 
de intenções, que dentre outras, conterá as cláusulas: 
a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a 
sede do consórcio; 
a identificação dos entes da Federação consorciados; 
a previsão de que o consórcio público é associação 
pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins 
econômicos; 
Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante 
contrato de rateio. 
São características e valores organizacionais praticados 
por empresas de sucesso, através dos seus líderes e 
profissionais, em todos os níveis, e que servem de 
referencial para o desenvolvimento dos Critérios de 
Excelência 
Fundamentos da Excelência 
Alicerce do Modelo de Gestão 
Fundamentos 
1- Pensamento 
sistêmico 
Pressupõe que as pessoas da organização entendem o seu papel 
no todo e as inter-relações entre os elementos que compõem a 
organização. 
2- Aprendizado 
organizacional 
O aprendizado deve ser internalizado na cultura organizacional 
tornando-se parte do trabalho diário. 
3- Cultura da 
inovação 
Promoção de um ambiente favorável à criatividade, 
experimentação e implementação de novas idéias. 
4- Liderança e 
constância de 
propósitos 
É o elemento promotor da gestão, no estímulo às pessoas em 
todos os níveis, na busca do melhor desempenho e resultados 
5- Orientação por 
processos e 
informações 
Compreensão do conjunto de atividades e processos da 
organização. 
6- Visão de Futuro A intenção de continuidade. 
7- Geração de Valor 
Enfatiza o acompanhamento dos resultados em relação às suas 
finalidades e metas. 
 
8- Comprometimento 
com as Pessoas 
 
O sucesso de uma organização depende cada vez mais do 
conhecimento, habilidades, criatividade e motivação de sua força 
de trabalho. 
9- Foco no cidadão e na 
sociedade 
Alinhamento das ações e resultados às necessidades e 
expectativas dos cidadãos e da sociedade. 
10- Desenvolvimento 
de Parcerias 
Atividades em conjunto com outras organizações. 
 
11- Responsabilidade 
Social 
 
Atuação voltada para assegurar às pessoas a condição de 
cidadania com garantia de acesso aos bens e serviços essenciais. 
 
12- Controle Social 
 
A transparência e a participação social. 
13- Gestão 
Participativa 
Gestão que determina uma atitude gerencial da alta administração 
e busca o máximo de cooperação das pessoas. 
Fundamentos 
GESTÃO PÚBLICA - GESPÚBLICA 
• O termo Gestão Pública, aplicado no âmbito da Administração 
Pública Federal - APF, é conceituado como um processo 
administrativo tipificado em seis etapas: 
– planejamento, 
– programação, 
– orçamentação, 
– execução, 
– controle e 
– avaliação das políticas públicas. 
 
• Todo e qualquer processo que vise a consecução de políticas 
públicas, direta ou indiretamente, por uma entidade publica ou 
privada, constitui-se em Gestão Pública 
 
PRINCÍPIO DA GES-PUBLICA - MEGP 
• Focalização da ação do Estado no cidadão 
 
• Reorientação dos mecanismos de controle por 
resultados 
 
• Flexibilidade administrativa 
 
• Controle social 
 
• Valorização do servidor 
6 
Pessoas 
8 
Resultados 
Modelo de Excelência em 
Gestão Pública - MEGP 
Fonte: Ministério do Planejamento 
CICLO DA GESTÃO PÚBLICA 
• O ciclo da Gestão Pública é caracterizado pela existência de 
seis etapas de operacionalização: de planejamento, 
programação, orçamentação, execução, controle e avaliação 
das políticas públicas, 
 
• devendo ser efetivado pelos próprios gestores (sejam de 
recursos públicos ou de recursos privados), em um nível 
institucional mais restrito, ou seja, sob o ponto de vista da 
entidade. 
 
• A entidade deve atuar,entretanto, sempre de acordo com as 
diretrizes traçadas pelos órgãos centrais dos Macros Sistemas 
de Planejamento, de Orçamento Federal, de Administração 
Financeira, de Contabilidade Federal e de Controle Interno. 
CICLO DA GESTÃO PÚBLICA 
CONTABILIDADE (STN) 
CONTROLE 
 AVALIATIVO (CGU) 
“AUDITORIA PÚBLICA” 
 
 GESTOR 
FINANÇAS (STN) 
PLANEJAMENTO E 
 ORÇAMENTO (SPI e SOF) 
SISTEMAS 
DE 
CONTROLE 
INTERNO 
1 - Avaliar 
2 - Comprovar 
a Legalidade 
e Avaliar os 
 Resultados 
4 - Controlar 
5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional 
O cumprimento das Metas Previstas no PPA 
A execução 
Eficácia 
Eficiência 
Da aplic. de rec. públicos por ent. de direito privado. 
Operações de Crédito 
Avais e Garantias 
Direitos e Haveres do Estado 
Da Gestão 
Financeira 
Patrimonial 
Rec. Humanos 
Orçamentária 
ART. 74 DA C0NSTITUIÇÃO FEDERAL 
Dos Orçamentos (LOA) 
Dos Programas de Governo (LDO) 
Órgãos e 
Entidades da 
 Adm. Direta 
Adm. Indireta 
3 - Bem Como 
MUDANÇAS DE FOCO NO GERENCIAMENTO 
DO SETOR PÚBLICO 
 Reduzir custos operacionais e melhorar a qualidade dos serviços 
prestados. 
O Governo Federal iniciou na segunda metade da década de 90 um modelo de gestão da 
Administração Pública, a fim de reduzir os custos provocados pelas ineficiências da 
máquina e melhorar a qualidade dos serviços prestados. 
 Maior foco nos resultados de desempenho institucional e no 
relacionamento com o cliente/cidadão. 
O gerenciamento dos serviços públicos, muito mais voltado para os resultados e focado 
no cliente/cidadão. 
 Melhor integração entre os sistemas organizacionais e governamentais. 
integração de todos os seus sistemas organizacionais, em torno da definição do 
desempenho da organização como um todo, de seus processos gerenciais e de seus 
próprios gestores, individualmente; assim de suas interfaces com os sistemas 
governamentais, para melhor avaliação das políticas públicas afins. 
MUDANÇAS DE FOCO NO GERENCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO 
Quais são as principais 
causas da falta de 
eficiência, eficácia e efetividade 
na gestão do serviços públicos? 
 Ausência de foco no cliente do setor público – o cidadão; 
 Inexistência de objetivos claros, bem definidos e disseminados; 
 Processos e atividades não documentados, sem padronização ou controle 
de mudanças; 
 Funcionários e gestores não conhecem bem suas atribuições e sua própria 
missão na instituição; 
 Colaboradores não conhecem o verdadeiro papel da organização; 
 Os planos não são discutidos, nem divulgados; 
 Funcionários não participam dos processos de análise e solução dos 
problemas de gestão; 
 Ausência da forma de medir e avaliar constantemente processos e 
resultados, para poder melhorá-los continuamente e tomar decisões mais 
adequadas; 
OS PROBLEMAS DA GESTÃO PÚBLICA 
OS PROBLEMAS DA GESTÃO PÚBLICA 
 Decisões e ações não são constantemente avaliadas e, por isso, não 
realimentam correções e melhorias contínuas; 
 Informações não circulam de maneira rápida e precisa entre os 
setores e equipes; 
 Ausência de uma preocupação constante com inovações e 
mudanças; 
 Gestores que assumem o papel de chefe ao invés de líder. Não 
convencem seus colaboradores de que todos somos responsáveis 
pela qualidade do serviço entregue aos clientes/cidadãos. 
Custos no Setor Público 
• O Decreto-Lei nº 200/1967 
Art. 79. A contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de forma a 
evidenciar os resultados da gestão.”• Lei 10.180/2001 
Art. 15. O Sistema de Contabilidade Federal tem por finalidade registrar os atos e 
fatos relacionados com a administração orçamentária, financeira e patrimonial 
da União e evidenciar: V - os custos dos programas e das unidades da 
Administração Pública Federal; 
 
• Portaria nº 157/2011 
Dispõe sobre a criação do Sistema de Custos do Governo Federal. Art. 3º. - 
Integram o Sistema de Custos do Governo Federal: I - a Secretaria do 
Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, como órgão central; e II - os 
órgãos setoriais. 
 
• Portaria nº 716/2011 
Dispõe sobre as competências do Órgão Central e dos Órgãos Setoriais do 
Sistema de Custos do Governo Federal. 
Exercício 
Prova: FUNIVERSA - 2010 - MPE-GO - Técnico em Gestão Como um panorama 
evolutivo das escolas da administração pública brasileira, pode-se esboçar a 
conclusão de que 
a) o gerencialismo, sucedendo imediatamente à escola patrimonialista, 
aperfeiçoou esta, uma vez que, não abandonando os seus conceitos 
essenciais, preocupou-se com a eficiência da máquina estatal. 
b) o gerencialismo está definitivamente consolidado na prática da administração 
pública brasileira, garantido até mesmo com assento constitucional. 
c) a burocracia, assegurando a isonomia, é um receptáculo de uma sociedade 
democrática e participativa na administração pública. 
d) a implementação da escola gerencial no Brasil só se fez possível com a 
criação de órgãos institucionais ligados diretamente à Presidência da 
República, a fim de combater interesses contrários à reforma. 
e) as mudanças institucionais na administração pública, no fim do século XX, 
rumo a um viés gerencialista, estenderam-se pela América Latina, contando 
com fórum institucionalizado para suas discussões. 
 
Exercício 
Prova: FUNIVERSA - 2010 - MPE-GO - Técnico em Gestão Como um panorama 
evolutivo das escolas da administração pública brasileira, pode-se esboçar a 
conclusão de que 
a) o gerencialismo, sucedendo imediatamente à escola patrimonialista, 
aperfeiçoou esta, uma vez que, não abandonando os seus conceitos 
essenciais, preocupou-se com a eficiência da máquina estatal. 
b) o gerencialismo está definitivamente consolidado na prática da administração 
pública brasileira, garantido até mesmo com assento constitucional. 
c) a burocracia, assegurando a isonomia, é um receptáculo de uma sociedade 
democrática e participativa na administração pública. 
d) a implementação da escola gerencial no Brasil só se fez possível com a 
criação de órgãos institucionais ligados diretamente à Presidência da 
República, a fim de combater interesses contrários à reforma. 
e) as mudanças institucionais na administração pública, no fim do século XX, 
rumo a um viés gerencialista, estenderam-se pela América Latina, contando 
com fórum institucionalizado para suas discussões. 
 
Exercício 
Prova: FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle - Administrativa . Ao 
relacionar os diversos modelos teóricos de Administração Pública é correto 
afirmar: 
a) Os modelos, em seu desenvolvimento, culminam no gerencial, sem que suas 
formas antecessoras deixem de existir inteiramente. 
b) O modelo gerencial pressupõe o foco central no controle, formalização de 
processos e no empenho periférico em resultados. 
c) O modelo burocrático supera o patrimonial em uma época em que o enfoque 
neoliberal pressupõe o fortalecimento do Estado perante a coisa privada. 
d) As maiores diferenças entre o modelo gerencial e o burocrático na 
administração pública estão relacionadas ao profissionalismo e à 
impessoalidade. 
e) O modelo patrimonialista ressalta o poder da administração pública na gestão 
de seus órgãos, tendo por finalidade o bem comum. 
 
Exercício 
Prova: FCC - 2011 - TCE-PR - Analista de Controle - Administrativa . Ao 
relacionar os diversos modelos teóricos de Administração Pública é correto 
afirmar: 
a) Os modelos, em seu desenvolvimento, culminam no gerencial, sem que suas 
formas antecessoras deixem de existir inteiramente. 
b) O modelo gerencial pressupõe o foco central no controle, formalização de 
processos e no empenho periférico em resultados. 
c) O modelo burocrático supera o patrimonial em uma época em que o enfoque 
neoliberal pressupõe o fortalecimento do Estado perante a coisa privada. 
d) As maiores diferenças entre o modelo gerencial e o burocrático na 
administração pública estão relacionadas ao profissionalismo e à 
impessoalidade. 
e) O modelo patrimonialista ressalta o poder da administração pública na gestão 
de seus órgãos, tendo por finalidade o bem comum. 
 
Exercício 
Prova: FUNIVERSA - 2009 - SEPLAG-DF - Analista - Planejamento e Orçamento Acerca da evolução da 
administração pública no Brasil, assinale a alternativa incorreta 
a) No Brasil, o modelo de administração burocrática emerge a partir dos anos 30 do século passado. Surge no 
quadro da aceleração da industrialização brasileira, em que o Estado assume papel decisivo, intervindo 
pesadamente no setor produtivo de bens e serviços. 
b) Com o objetivo de realizar a modernização administrativa, foi criado o Departamento Administrativo do 
Serviço Público (DASP), em 1936. Nos primórdios, a Administração Pública sofre a influência da teoria da 
administração científica de Taylor, tendendo à racionalização mediante a simplificação, padronização e 
aquisição racional de materiais, revisão de estruturas e aplicação de métodos na definição de 
procedimentos. 
c) O regime militar fez um retrocesso nos avanços rumo à melhoria da descentralização na gestão com a 
publicação do Decreto-Lei n.º 200/67, que era francamente centralizador e reforçava os controles 
burocráticos. 
d) O Governo JK avançou na tentativa de reformas administrativas, com a criação de comissões especiais, 
como a Comissão de Estudos e Projetos Administrativos, objetivando a realização de estudos para 
simplificação dos processos administrativos e reformas ministeriais, e a Comissão de Simplificação 
Burocrática, que visava à elaboração de projetos direcionados para reformas globais e descentralização 
de serviços. 
e) No início dos anos 80, registrou-se uma nova tentativa de reformar a burocracia e orientá-la na direção da 
administração pública gerencial, com a criação do Ministério da Desburocratização e do Programa 
Nacional de Desburocratização (PrND), cujos objetivos eram a revitalização e agilização das organizações 
do Estado, a descentralização da autoridade, a melhoria e simplificação dos processos administrativos e a 
promoção da eficiência. 
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Exercício 
Prova: FUNIVERSA - 2009 - SEPLAG-DF - Analista - Planejamento e Orçamento Acerca da evolução da 
administração pública no Brasil, assinale a alternativa incorreta 
a) No Brasil, o modelo de administração burocrática emerge a partir dos anos 30 do século passado. Surge no 
quadro da aceleração da industrialização brasileira, em que o Estado assume papel decisivo, intervindo 
pesadamente no setor produtivo de bens e serviços. 
b) Com o objetivo de realizar a modernização administrativa, foi criado o Departamento Administrativo do 
Serviço Público (DASP), em 1936. Nos primórdios, a Administração Pública sofre a influência da teoria da 
administração científica de Taylor, tendendo à racionalização mediante a simplificação, padronização e 
aquisição racional de materiais, revisão de estruturas e aplicação de métodos na definição de 
procedimentos. 
c) O regime militar fez um retrocesso nos avanços rumo à melhoria da descentralização na gestão com a 
publicação do Decreto-Lei n.º 200/67,que era francamente centralizador e reforçava os controles 
burocráticos. 
d) O Governo JK avançou na tentativa de reformas administrativas, com a criação de comissões especiais, 
como a Comissão de Estudos e Projetos Administrativos, objetivando a realização de estudos para 
simplificação dos processos administrativos e reformas ministeriais, e a Comissão de Simplificação 
Burocrática, que visava à elaboração de projetos direcionados para reformas globais e descentralização 
de serviços. 
e) No início dos anos 80, registrou-se uma nova tentativa de reformar a burocracia e orientá-la na direção da 
administração pública gerencial, com a criação do Ministério da Desburocratização e do Programa 
Nacional de Desburocratização (PrND), cujos objetivos eram a revitalização e agilização das organizações 
do Estado, a descentralização da autoridade, a melhoria e simplificação dos processos administrativos e a 
promoção da eficiência. 
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