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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO

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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO
Epitélio pode ser ou de revestimento (que reveste órgãos) ou glandular (que forma glândulas). A glândula é formada a partir de um tipo de epitélio pré existente. 
Classificação morfológica das glândulas: Tipo de epitélio capaz de fazer secreção, de produzir estruturas que vão ser dispersas e irão se comunicar com outras células por diversas formas.
Toda glândula é formada a partir de um epitélio de revestimento pré existente, que repousa sobre lâmina basal, e, logo abaixo dela, há tecido conjuntivo. Para glândula se formar há invaginação de epitélio de revestimento em direção ao tecido conjuntivo. Conforme epitélio se invagina para formar esta glândula, ela pode manter um ducto para eliminação da secreção, ou ducto pode ser obliterado, fechado durante o desenvolvimento desta glândula, tornando-a uma glândula desprovida de ductos. Toda glândula que possui ducto, libera secreção que cairá em órgão oco ou superfície externa do corpo, sendo sempre glândulas exócrinas- manda através de um ducto sua secreção para a superfície externa. Se a glândula obstrui a passagem, perde a comunicação do ducto, forma-se glândulas endócrinas. 
Glândulas endócrinas nunca possuirão ductos, o que as confere uma de suas principais características: elas lançam seu conteúdo de secreção diretamente para a corrente sanguínea ou linfa de forma que estes irão atuar em órgãos alvo (que possuem receptores). Exemplos: tireoide, paratireoide, pineal, adrenal, hipófise, ovários e testículos. 
Glândula é formada por epitélio, e epitélios são avasculares. Por isso, durante formação da glândula, ela penetra no t. conjuntivo, uma região muito vascularizada. A glândula pode ter porções secretoras entremeadas por capilares sanguíneos, de forma que a secreção caia da célula direto no capilar e, dele, segue para a circulação sistêmica.
Existe dois tipos de glândulas endócrinas (sem ductos): GLANDULA ENDÓCRINA CORDONAL, cujas células glandulares formam cordões celulares entremeados por vasos sanguíneos. GLÂNDULA ENDÓCRINA VESICULAR OU FOLICULAR, que possui em sua periferia os capilares sanguíneos e adjacente a eles formam camadas celulares secretoras. Sua secreção produzida é armazenada, inicialmente, no centro desta glândula, formando um folículo, uma estrutura cheia de secreção. Logo em seguida, quando receber um estímulo, esta mesma célula sequestra esta secreção e joga-a para a corrente circulatória. Dentro da glândula vesicular ocorre modificação na produção do hormônio no período em que ela está armazenando secreção.
Gl cordonal: céls secretoras dispostas em cordões celulares anastomosados, entremeados por capilares sanguíneos. Paratireoide, pineal, adrenal/suprarrenal, hipófise.
Gl. vesicular: cels secretoras se dispõem em folículos ou vesículas os quais acumulam o material secretado em seu lume. Tireóide.
Para célula liberar seu conteúdo de secreção, incialmente, ela recebe um estímulo. Uma molécula chega e se liga em receptores específicos. Este estímulo estimula esta célula glandular a produzir hormônios, outras moléculas sinalizadoras, que vão para corrente sanguínea. Toda célula para secretar precisa receber estímulo, que faz com que ela produza um determinado hormônio, que vai para circulação.
O que é um hormônio? São moléculas sinalizadoras produzidas por uma célula, que podem ter natureza diversa em sua constituição (diferentes classes de macromoléculas: peptídeo, proteínas, aminoácidos modificados, esteroide, glicoproteínas, carboidrato, lipídio...) e capazes de estimular células alvo, capazes de se ligar àquele determinado hormônio. São moléculas que funcionam como sinais químicos, com diferentes modos de ação.
MODOS DE AÇÃO:
ENDÓCRINO: Hormônio cai na circulação, chega na célula alvo e a estimula.
PARÁCRINO: Glândula produz hormônio e célula vizinha recebe o estímulo. Células estão necessariamente vizinhas e o hormônio secretado se dispersa apenas pela matriz extra-celular. Ex: gastrina.
AUTÓCRINO: Uma mesma célula produz o hormônio e possui receptor para ele, ela mesma se auto estimula. A auto estimulação pode ser para ela continuar produzindo ou parar de produzir. Ex: IGF-I
JUSTÁCRINO: São duas células, uma produz e outra recebe o hormônio, mas elas devem estar ligadas umas as outras por junções de adesão. O que faz o estímulo é a produção do hormônio juntamente com esta ligação. Sem as ligações não basta só o hormônio para estimular as células. Ex.: Somatostatina.
GLÂNDULA HIPÓFISE
	Localizada na cela túrsica, vizinha do encéfalo. É estrutura pequena, do tamanho de um grão de ervilha que consegue controlar grande parte do organismo. Também pode ser chamada de PITUITÁRIA. É uma glândula extremamente pequena e importante, pois regula, por exemplo, produção de espermatozoides e oócitos, regula concentração de líquidos do corpo, ejeção de leite, contração da musculatura lisa... Funções muito diversas. Controla outras glândulas do sistema endócrino.
	Produz ADH, importante para absorção de água. Ocitocina, reguladora da gl mamária e útero. ACTH, que atua na adrenal regulando produção de alguns hormônios. TSH regula produção de hormônios tireoidianos na tireoide. FSH e LH atuam nas gônadas regulando gametogênese principalmente.
	A hipófise está localizada exatamente abaixo do hipotálamo, localização fundamental para que ela exerça suas funções. Ao produzir todos esses hormônios, precisa de estimulante que vem do hipotálamo, razão pela qual ela está anexa a ele por um pedículo.
	A hipófise possui duas origens embriológicas muito importantes para entendermos funções de suas partes. Neuroectoderma (ectoderma do tubo neural) e ectoderma de revestimento (revestindo o teto do estomodeu) formam a hipófise. Durante desenvolvimento embrionário, superiormente há tubo neural e encéfalo primitivo. Nesta região, forma-se cavidade oral (estomodeu). Ocorre dobra, evaginação do diencéfalo em direção ao teto do estomodeu, e ao mesmo tempo há divertículo, dobra, bolsa do teto do estomodeu que também irá descer em direção ao diencéfalo. Essas duas dobras que estão crescendo uma em direção a outra irão se conectar, dando origem a porções derivadas de ectoderma e de neuroectoderma. O que foi originado do diencéfalo é originado do neuroectoderma, e o que foi originado do teto do estomodeu é originado de ectoderma de revestimento. Porção que cresce do diencéfalo em direção ao estomodeu é chamada de infundíbulo, pois irá permanecer por todo o desenvolvimento conectada com o SN (hipotálamo). Porção que cresce do teto do estomodeu perde sua conexão com o teto dele, permanecendo ligada apenas à porção nervosa da hipófise, o infundíbulo, que é derivado do neuroectoderma.
No teto do estomodeu começa a crescer uma dobrinha, chamada de bolsa de Rathke, que cresce e envolve a parte derivada do neuroectoderma (infundíbulo), e perde sua conexão com a cavidade oral. Em alguns casos há permanêcia de porções que não se degeneram, e desenvolvem-se carcinoma bem complexos. Boca primitiva: cresce em direção cranial e, posteriormente, perde o contato. Neuroectoderma do assoalho do diencéfalo: cresce de forma normal, não perdendo contato com encéfalo, permanecendo o infundíbulo.
Em cima: hipotálamo, produtor de hormônios liberadores hipotalâmicos, que vão regular a função da hipófise, estimulado-a. Ex: No hipotálamo há produção de GHE, que estimula a estimula a liberação de GH, hormônio do crescimento. A célula que produz GH, lá na hipófise, possui receptor para moléculas produzidas no hipotálamo, que vai chegar lá e ditar para que ela libere o GH.
Na hipófise formada, há diferentes porções. É contínua com hipotálamo, possui porção anterior, lobo anterior, chamado de ADENOHIPÓFISE, derivada de ectoderma do teto do estomodeu. Também possui porção posterior chamada de NEUROHIPÓFISE, porção originada de neuroectoderma. Essas porções são diferentes histológicamente, possuem células diferentes que secreta hormônios diferentes.
Hipófise fica suspensa no teto do encéfalo por porção que continua sendochamada de infundíbulo, formada por 2 porções: eminência mediana e haste infundibular. 
Neurohipófise é formada pela PARS NERVOSA E INFUNDÍBULO. 
Adenohipófise é formada pela PARS TUBERALIS, PARS DISTALIS E PARS INTERMEDIA.
Conforme há desenvolvimento da hipófise, parte derivada de ectoderma envolve parte derivada de neuroectoderma na região que será futuro infundíbulo. Conforme isso ocorre, região mais superior passa a ter origem misturada. Dessa forma, infundíbulo é formado por porção mais externa derivada de ectoderma e porção mais interna derivada de neuroectoderma. EMINÊNCIA MEDIANA é parte de cima do infundíbulo, formada apenas por neuroectoderma, que não foi envolvida, e que está presa. HASTE INFUNDIBULAR é parte do infundíbulo derivada do neuroectoderma e porção rodiada por ectoderma de revestimento é chamada de PARS TUBERALIS.
PARS DISTALIS é a maior parte da hipófise. Porção derivada do neuroectoderma é a PARS NERVOSA. Entre pars distalis e nervosa existe PARS INTERMEDIA.
NEUROHIPÓFISE: pars nervosa + infundíbulo.
Possui neurônios e células da glia, que dão sustentação ao tecido nervoso.
ADENOHIPOFISE: pars distalis (75%), tuberalis e intermedia.
Possui células secretoras.
LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE: pars nervosa + pars intermedia.
Céls cromofobas: Fobia de corante. Lobo anterior, na pars distalis e tuberalis. Há autores que acreditam que elas são céls percursoras de todas as outras basófilas e acidófilas, enquanto outros acreditam que elas são células acidófila ou basófila, que por algum momento como ausência de estimulo, parou de armazenas secreção. 
Céls cromofilas: Acidófilas (+ rosa) ou basófilas (+ roxa), porção secretora. Sua afinidade tintorial é importante para separar qual célula produz qual substância.
Na pars intermedia há células que secretam estruturas que ficam no interior de vesículas, cheias de secreção. Essas regiões são regiões de acúmulo de secreções, e nos ajudam a identificar a pars intermedia. Essa região possui função desconhecida.
Na PARS DISTALIS há produção de 5 hormônios:
- Cél. somatotrófica produz GH (hormônio do crescimento). ACIDÓFILA.
- Cél mamo/lactotrófica: produz prolactina. ACIDÓFILA.
- Céls gonadotróficas produzem FSH e LH. BASÓFILA. 
- Céls tireotróficas produzem TSH (Hormonio estimulante da tireoide). BASÓFILA.
- Céls corticotróficas produzem ACTH. BASÓFILA.
Cada cél produz um tipo de hormônio, e elas são nomeadas com base nesses hormonios que produzem. Para separar o que é produzido em cada apenas com imunohistoquimica. A afinidade tintorial nos permite apenas classifica-las em acidófilas ou basófilas.
PARS TUBERALIS
Apenas células gonadotróficas que irão produzir FSH E LH.
PARS INTERMEDIA
Células de função desconhecida, levemente basófilas.
PARS NERVOSA
Neurônios que produzem hormônios e moléculas sinalizadoras. Céls da glia, que sustentam esse tecido neuronal.
Na pars nervosa são produzidos OXITOCINA, que possui função na amamentação, produção do leite e musculatura do miométrio. Faz contração da gl mamária e musculatra lisa do útero. Além disso, também produz-se ADH ou VASOPRESSINA, importante na filtração renal aumentando a permeabilidade dos tubos coletores do rim e vasoconstrição em todos os capilares e arteríolas.
Pra que haja grande continuidade entre hipotálamo e hipófise, além do infundíbulo é importante o SISTEMA PORTA VENOSO, dois plexos capilares interpostos por uma veia. Há artéria hipofisária superior, que irriga região adjacente ao hipotálamo, caindo nela todos os hormônios ali secretados. Já na pars tuberalis, há um primeiro plexo capilar chamado de plexo capilar primário, que forma vênulas que dá origem a veia porta. Essa veia porta traz sangue que estava na pars tuberalis para pars distalis. Na pars distalis, forma-se plexo capilar secundário que traz todos os hormônios produzidos do hipotálamo e faz com que todos os hormônios liberadores do hipotálamo caia direto na pars distalis, evitando a circulação sistêmica. Daí, forma-se veia hipofisária, que drena para a circulação.
Artéria hipofisária superior emite um ramo que irá se encontrar com artéria hipofisária inferior, e essa junção dá origem ao plexo capilar que irriga pars nervosa.
A partir da relação morfológicaXfuncional entre hipotálamo e hipófise, todos os peptidios produzidos nos corpos celulares do hipotálamo podem estimular a neurohipófise, e fazer com que eles sejam liberados no plexo capilar primário na pars tuberalis, Isso também permite que as proteínas produzidas na pars tuberalis chegue até a distalis, e que tudo o que for produzido na pars distalis seja liberadi para a corrente sanguínea. Esses capilares são fenestrados, e através das fenestras os hormônios produzidos pela pars distalis ganham a circulação e, dessa forma, todo o organismo.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO – GH
É produzido pelas células somatotófricas, acidófila, presente na pars distalis. Essas células possuem receptores para hormônio liberador de hormônio de crescimento GHR. Esse GHR é produzido no hipotálamo, cai na pars distalis e estimula células somatotróficas, que produzirem GH. GH já cai no plexo secundário por meio dos capilares fenestrados. Daí vai para veia hipofisária e cai na circulação.
O GH tem muito pouco efeito diretamente. Pessoas que aplicam GH já ‘pronto’ percebem que não adianta muito, pois a maioria das nossas células não apresentam receptores para ele desta forma.GH vai para o fígado e há produção de IGF1, hormônio do crescimento semelhante à insulina, pelos hepatócitos. Quando mais GH, mais fígado produz IGF1, que vai para fibras musculares para ajudar no crescimento e ganho de massa muscular, para discos epifisários, estimulando crescimento do osso longo e consequente crescimento em comprimento, faz com que extremidades dos adultos cresçam frente a desregularidades, causando ACROMEGALIA.
Principais problemas de aplicar GH: Gera hepatomegalia, pois estimula muito o fígado a produzir IGF1. Além disso, caso a pessoa possuía pré-disposição para um tumor, torna o GH um fator de crescimento muito potente, dando muito resultado.
Não existe no mercado bons IGF’s 1, com resultados eficientes. Além disso, são muito caros.
PROLACTINA
Produzida por células lactotróficas ou mamotróficas presentes na pars distalis. São células acidófilas com receptores para hormônio liberador de prolactina produzido no hipotálamo. Ele estimula a produção de prolactina, que por sua vez estimulará mamogênese, galactogênese, galactopoiese. 
De maneira geral, o desenvolvimento da glândula mamária se dá com a estimulação de estrógeno e progesterona. A partir disso, entra o efeito da prolactina. Homens que tomam muito hormônio ou meninas que tomam anticoncepcional podem ter crescimento de pelo e GALACTORRÉIA, quando homem produz leite, ou mulher fora da época. Ela se dá, inicialmente, por alterações dos hormônios sexuais.
LH E FSH- GONADOTROPINAS
GNEH é produzido pelo hipotálamo e segue até a hipófise para estimular a produção de LH e FSH pelas células gonadotrófica, na pars distalis e tuberalis. Ela possui receptores de GNEH, que quando estimulados e produz FSH, que na mulher tem ação nas células foliculares e no homem nas células de Sartori. Essa célula também produz o LH, que, no homem, tem ação na célula de Leydig e na mulher no corpo lúteo e célula da teca.
Mulheres com ciclo de LH e FSH alterado não conseguem ter o pico ovulatório. 
	TSH
T3 e T4 são produzidos na tireoide sobre estímulos do TSH, que é produzido pelas células tireotrópicas da pars distalis sob estimulo do hipotálamo. Existem quadro de hipotireoidismo decorrentes não pela não produção de T3 e T4, mas sim pela não produção de TSH. 
ACT- HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO
Ele atua na região do córtex da adrenal e possui função importante.
Há dois tipos de DIABETES INSÍPIDUS, que é diferente do melitus. No melitus, há alteração do pâncreas e resistência a insulina. O diabetes insípidus está diretamente relacionado com o ADH.
DIABETES INSÍPIDUS DE ORIGEM NEUROGÊNICA: Quando há problemas na pars nervosa queatrapalham produção do ADH por suas células. Pode ser trauma mecânico ou suas células começam a morrer e não produzem ADH adequadamente, alterando principalmente a permeabilidade a agua dos ductos coletores e a pessoa terá volume de urina aumentado.
DIABETES INSÍPIDUS NEFROGÊNICO: Causada principalmente por alterações de células dos tubos coletores, problemas na responsividade das mesmas ao ADH. Elas passam a se ligar em outras proteínas que impedem que o ADH se ligue a seu receptor. 
ADRENAL – SUPRARRENAL
	São glândulas pares cordonais endócrinas localizadas sobrejacentes aos rins. Embriologia da suprarrenal envolve duas origens distintas: porção interna, medula da adrenal, formada a partir de crista neural; porção externa é o córtex da adrenal, derivado de mesoderma lateral. 
	O córtex da adrenal é subdividido em três zonas: 
Zona glomerulosa (mais externa, 15%) 
Possui cordões glandulares arredondados, semelhante a glomérulos.
Zona fasciculada (maior porção da adenal- 65%) 
Glândulas cordonais se entermeiam por entre os capilares, ficando bem retilíneas, formam cordões retilíneos.
Zona reticulada (7%)
Região onde cordões glandulares voltam a ficar mais emaranhados, bagunçados, e sua maior característica é possuir células cheias de acúmulos lipídicos, de gotículas lipídicas.
	Na medula (3%) há células especiais derivadas da crista neural chamadas de FEOCROMÓCITOS.
	A adrenal é revestida externamente por uma cápsula de tecido conjuntivo denso, que é seguida por zona glomerulosa, fasciculada e reticulada. Cada região recebe estímulo específico e produz coisas específicas.
ZONA GLOMERULOSA: Produção de mineralo corticoides, sendo o mais importante a aldosterona. -> Aumenta a absorção de sódio pelos rins.
ZONA FASCICULADA: Produção de glicocorticoides, sendo o mais importante o cortisol/cortisona. -> Efeito anabólico no fígado, efeito catabólico nos órgãos periféricos e é imunodepressores.
ZONA RETICULADA: Cheia de gotícula lipídica, que, em geral, são utilizadas como matéria prima para a produção de esteroides. Há produção de hormônios sexuais.
MEDULA: 80% das células dos feocromatócitos produzem adrenalina e os outros 20% produzem noradrenalina.
(Não precisa preocupar, para prova dele, com a função de cada hormônio)
Aumento da atividade da zona reticulada em mulheres pode levar a HIRSUTISMO, crescimento de pelos, escurecimento de dobras cutâneas, modificação da voz. É a virilização da mulher.
Pode haver, também, HIPERPLASIA CONGÊNITA DA ADRENAL. É quando a adrenal, no embrião do sexo feminino, começa a se desenvolver muito e produzir muito andrógeno. Durante o desenvolvimento, a alta exposição a andrógenos levam a virilização do trato reprodutor da criança. Uma das principais características da criança é o aumento do clitóris, podendo haver também fusão dos grandes lábios, etc.
Hipotálamo produz CRH, que vai estimular a produção de ACTH, que possui efeito na adrenal. 
São as células ganglionares parassimpáticas que possuem a capacidade de produzir adrenalina e noradrenalina na medula. 
Na zona glomerulosa há células secretoras, que, por estimulo da angiotensina II (possui receptor para a angiotensina II) pega a molécula de colesterol e leva para a mitocôndria. Da mitocôndria, faz a conversão do colesterol em pregnenolona, que vai para REL, essa pregnenolona é convertida em progesterona, sofre uma série de conversões, volta para mitocôndria onde é finalmente convertida em cortisona e liberada. Zona fasciculada recebe estímulo do ACTH (possui receptor para ele). Quando esse receptor é estimulado, ela pega colesterol, leva para mitocôndria, onde ele é convertido em pgegnenolona. Segue para o REL, onde sofre uma série de conversões, volta para mitocôndria, onde é convertido em cortisol. Zona reticulada pega colesterol, converte-o em pregnenolona na mitocôndria. No REL, ela sofre uma série de conversões, podendo ser liberada na circulação sistêmica (NÃO PRECISA SABER DISSO TUDO).
TIREÓIDE
Tireóide é uma glândula endócrina vesicular com origem de endoderma dos arcos faríngeos. Está localizada na porção superior do pescoço, abaixo da laringe. Tem como função produzir T3 e T4, triiodotirosina e tiroxina, hormônios relacionados com metabolismo inteiro. Forma folículos, que em seu interior possuem acúmulo de tireoglobulina, um precursor do T3 e T4 que fica acumulada no colóide. Entre um folículo e outro, há célula chamada de PARAFOLICULAR, também chamada de CÉLULA C, pois sua função é produzir calcitonina.
No interior de folículos (cada bolinha) há acúmulo de colóide, rico em tireoglobulina. Entre os folículos há interstício de células C (branquinha, difícil de ver), e revestindo-os há células foliculares, que produzem colóide, T3 e T4.
Cada bolinha na tireóide é um folículo. Região de dentro é o colóide. Sua parede são as células foliculares. No espaço entre paredes encontra-se células C, vasos sanguíneos e nervos, que ficam dispersos no interstício, não entrando no colóide.
PRODUÇÃO DOS HORMÔNIOS TIREOIDIANOS:
	Temos, na nossa circulação, quando bem nutridos, íons de iodeto correndo nos capilares. Células foliculares possuem canais de membrana, bombas específicas para captar íons iodeto e trazê-los para dentro do citoplasma das células foliculares. Ao jogar iodeto no citoplasma, há gasto energético. Iodeto, por difusão, atravessa toda a célula até chegar no outro polo, onde iodeto é liberado para o colóide. O iodeto liberado no interior do colóide sofre oxidação (redução), e é transformado em iodo novamente.
	A célula folicular possui receptor para hormônio capaz de estimular produção de T3 e T4, o TSH (hormônio estimulador da tireoide), produzido pela célula tireotrófica na pars distalis da hipófise. Ele cai na circulação, chega na tireoide e se liga no receptor de TSH, estimulando a produção de tireoglobulina. A tireoglobulina recém produzida pelo RE passa pelo CG e vai sofrer processo de redução pela enzima peroxidase tireoidiana. Com isso, produz-se uma tireoglobulina não iodada, que é mandada, por exocitose, para interior do colóide. 
	Chegando no colóide, a tireoglobulina não iodada encontra com iodo e se transforma em tireoglobulina iodada. A célula folicular pega gotícula do colóide e endocita-a novamente, endocitando tireoglobulina iododa. Neste momento, essa célula se funde com lisossomos da célula folicular (cheios de enzimas digestivas), e as enzimas a quebram em duas porções: uma porção ligada a 3 iodos e uma ligada a 4 iodos. Esse precursor iodadado dá origem a duas moléculas separadas: T3 e T4, o que ocorre sobre estimulo do TSH.
	Célula folicular estimulada a produzir T3 e T4 o faz e disponibiliza estes hormônios para toda a circulação, de forma que eles chegam até todos os órgãos.
HIPOTIREOIDISMO: 
Sintomas: Bócio, exoftalmia, ganho de peso. 
Por falta de iodo não consegue produzir T3 e T4. Há muito coloide sendo produzido e pouco sendo secretado pela falta de iodo, de forma que os folículos aumentam de tamanho, assim como toda a tireoide, o que é uma das formas de formação do bócio, que também pode se dar pelo acúmulo de tecido conjuntivo.
CRETINISMO: quando ocorre no feto e este tem problema de crescimento como um todo.
TIREOIDITE DE HASHIMOTO: Comum no adulto. Pessoas possuem doença autoimune, no qual ela passa a produzir anticorpos contra peroxidase tireoidiana, de forma que não consegue formar tireoglobulina não iodada e, como consequência, não produz T3 e T4.
HIPERTIREOIDISMO: 
Também é chamado de DOENÇA DE GRAVES. Em geral, ocorre produção de moléculas, pelo organismo, que chegam ao receptor de TSH, se ligam a eles e mimetizam seu efeito, de forma que célula folicular continua produzindo T3 e T4 o tempo inteiro, atrapalhando o feedback. 
CALCITONINA possui efeito antagônico à ação do PARATORMÔNIO, cuja função é ativar os osteoclastos que disponibilizam cálcio para corrente sanguínea. Osteoblasto também possui receptor para calcitonina, que quando está desocupado está ativo, desmineralizando-se. Se chega uma molécula de calcitonina e liga-sea esse receptor, inativa o osteoclasto se desativa e para de ocorrer desmineralização óssea. 
PARATIREÓIDE
	São 4 pequeninas glândulas endócrinas cordonais na porção posterior da tireoide. Seu desenvolvimento está diretamente relacionado com o desenvolvimento dos arcos faríngeos. Na paratireoide, há apenas dois tipos celulares: células principais, que produzem paratormônios e células oxíferas, de função desconhecida. 
	Paratormônio estimula osteoclastos, aumentando a reabsorção óssea e, com isso, liberar cálcio para o sangue. O paratormônio é liberado quando o cálcio está baixo no sangue. Ele é produzido pela paratireoide pelas células principais. O osso desmineraliza-se e libera cálcio para o sangue. Muito cálcio no sangue: há produção de calcitonina pelas células C da tireóide, que inibe a reabsorção óssea dos osteoclastos pela ligação desta substância ao seu receptor, que vai deixa-lo inativo. Dessa forma, o cálcio do sangue abaixa novamente e ativa-se paratormônio novamente.
PINEAL
	Estimulada no escuro, produzindo a melatonina.
	Pineal, no desenvolvimento embrionário, surge como um divertículo, uma projeção na parede posterior do 3° ventrículo, sobre o teto do diencéfalo. Ela possui dois tipos celulares. Por ser formada por neuroectoderma, é um tecido semelhante ao nervoso: possui céls secretoras, os pinealócitos, e, entre eles, células da glia, como os astrócitos. O pinealócitos é célula que produz melatonina, importante para controlar nosso círculo circadiano, e possui pico de liberação depois de duas horas de sono no escuro, ficando em níveis basais durante o resto do dia. Ela é importante pois regula funções neurológicas, estresse, disposição. A melatonina regula produção de LH, FSH e estrógeno, possuindo também ralação com sistema imunológico. Controla biociclo sazonais das espécies animais, regulando seus períodos reprodutivos.
	No teto do diencéfalo surge divertículo, que forma pineal. Pode-se acumular em seu interior minerais, formando corpos arenosos, relacionados com posição da tomografia.
PÂNCREAS
	Mais de 90% composto por ácinos serosos, que produzem secreção exócrina. Sistema insulo acinar – das ilhotas para ácinos, importante porque já levava estimulação direto para ilhota, sem precisar passar pela circulação. Também havia sistema vascular acinar
	A ilhota de langerhans é formada por células A ou alfa, B ou beta, D ou delta e F.
A: produz glucagon
B: produz insulina
D: produz gastrina e somatostatina
S: possui polipeptídio pancreático, que sai da ilhota, vai nas cels acinares e estimula liberação de sulco pancreático. 
	Ilhota possui porção periférica chamada de manto e porção central chamada de centro, composto principalmente por células B produtoras de insulina. No manto, há células A, B e F.
	A ilhota pancreática nada mais é que uma glândula cordonal, entremeadas por capilares sanguíneos. Essas células A, B, D e F não são distinguíveis por HE. 
DIABETES MELLITUS: 
TIPO I: Dependente de insulina. Células B começam a sofrer apoptose por característica automune, de forma que insulina não é produzida e precisa ser aplicada.
TIPO II: Não precisa fazer reposição de insulina. Célula B com secreção insuficiente de insulina independente dos níveis de glicose. Não resolve tratar com insulina porque, em geral, está associada com resistência periférica a insulina: não há receptores para ela ou eles estão transmutados ou ligados a outras estruturas, não sendo responsivos à insulina. 
SISTEMA NEUROENDÓCRINO DIFUSO 
Células endócrinas intercaladas entre células secretoras do trato digestório e respiratório. É chamado de APUD ou NEUROENTÉRICO. É um sistema que agrupa células endócrinas intercaladas com outras células secretoras, espalhadas pelo trato digestivo e também chamadas de células APUD (amine precursor uptake and decarboxilation), pelo fato de serem capazes de captar precursores de aminas bem como decarboxilar aminoácidos.

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