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RESUMO: Pensadores Política (Aristóteles, Hobbes, Locke)

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CIÊNCIA POLÍTICA
INTRODUÇÃO
Política: surgiu no século IV a.C. em Atenas (Grécia).
Cidadãos (Homens livres e maiores de 20 anos) foram até a
Praça Pública de Pólis (Atenas) para a realização de uma
Assembleia, nesse momento ocorreu o surgimento da ideia
de política. Portanto, a política é o ato de debater, discutir e
decidir.
ARISTÓTELES (384-322 a.C.)
Na sua visão, o homem é um animal político, portanto a sociedade faz parte 
da natureza humana.
A melhor forma de se fazer política é aquela onde o Estado atende e satisfaz
o interesse público.
Fazer política é cumprir a finalidade pública do Estado e não atender ao
interesse público.
Segundo ele, a desigualdade faz parte natural do homem, portanto o Estado 
propicia a igualdade.
VIDA:  Nascido na Macedônia, foi um dos filósofos mais importantes da Antiguidade. Na
política foi fundamental para a compreensão do Estado e da sociedade. Devemos a Aristóteles
a ideia de que a harmonia da coletividade é importantíssima para a vida humana. 
OBRAS: “Ética a nicômaco”, “Poética”, “Metafísica”, “Retórica”, “Política”
CARACTERÍSTICAS:
a) Natureza dos homens: Os homens são seres gregários por natureza, portanto é impossível
pensar no indivíduo isoladamente. Há uma correlação entre o homem, a sociedade e o Estado.
b) Determinismo aristotélico: Os homens são diferentes por natureza, assim, a desigualdade
é natural.
c) Consequência do determinismo aristotélico: Podemos imaginar que, embora não seja a
natureza que determine a desigualdade, a desigualdade é uma realidade entre os seres
humanos.
d) Estado: Por conta da desigualdade e da natureza gregária, o Estado funciona como um
harmonizador da convivência em sociedade.
e) Política: Governar o Estado é cumprir sua finalidade, qual seja, o interesse público.
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THOMAS HOBBES (1588-1679)
Para Hobbes o principal objetivo do Estado é garantir a segurança.
Segundo ele, o estado de natureza gera uma guerra de todos contra
todos e a morte se torna algo certo, portanto esta condição resulta no fim
da espécie humana.
A solução para preservar a vida humana é um Pacto de Renúncia onde
abrimos mão dos nossos direitos e os delegamos ao Estado que tem
como objetivo principal preservar a vida humana. Nas palavras de
Hobbes, a autoridade tem que ser plena e soberana, e ainda sem
contestações. Por isso o teórico político inglês defende o absolutismo.
VIDA:  Hobbes foi um dos autores que melhor descreveu o absolutimo monárquico. Foi
relativista em questões morais, uma vez que o certo e o errado são arbitrários. O medo de caos
fez Hobbes acreditar que a autoridade estatal seria a melhor fonte de segurança.
OBRAS: “De Cive”, “O Leviatã” (1651)
CARACTERÍSTICAS:
a) Estado: A sociedade política não seria natural, ela é artificialmente criada.
b) Absolutismo: Modelo em que o Estado está acima da lei.
c) Poder: Hobbes defende a ausência da divisão de poderes, dessa forma são prerrogativas do
soberano a concentração de poderes (Legislativo / Executivo / Judiciário) com isso não há
contestação da autoridade real.
JOHN LOCKE (1632-1704)
John Locke é pensador burguês (liberal). Ele também acredita que o
Estado surge de um acordo. Para Locke o Estado é um mal necessário e
ele quer construir uma instituição estatal que seja reflexo do
consentimento do indivíduo.
O Indivíduo é o ponto central em sua teoria.
VIDA:  Inglês, médico, defensor da burguesia, do parlamento e da
democracia representativa. Fundamenta a transição da monarquia
absolutista para a parlamentar. As teses de John Locke triunfaram com a
Revolução Gloriosa (1688) e com a “Bill of Rights” (1689) – a qual
assegurou a supremacia legal do Parlamento sobre a Realeza.
OBRAS: “Cartas sobre a tolerância”, “Ensaio sobre o entendimento humano”, “Primeiro tratado
sobre o governo civil”, “Segundo tratado sobre o governo civil”
2
CARACTERÍSTICAS:
a) Estado: O Estado é a sociedade política cuja máxima é o respeito do cidadão.
b) Poder: Para Locke, o poder tem que ser limitado, para tanto, faz um esboço da divisão dos
poderes.
c) Parlamentarismo: Sistema de governo em que o Parlamento, eleito pelo povo (burguês)
exerce a administração do Estado no lugar do Rei.
d) Democracia representativa: Regime de governo em que há eleições para a escolha dos
representantes, os quais receberão um mandato político.
e) Contratualismo: Teoria na qual o Estado surge do consentimento do cidadão.
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