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Exercícios John Locke

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Exercícios John Locke
1. De acordo com a historiadora Maria Lúcia de Arruda Aranha, a Revolução Francesa derrubou o antigo regime, ou seja, o absolutismo real fundamentado no direito divino dos reis, derivado da concepção teocrática do poder. O término do antigo regime se consuma quando a teoria política consagra a propriedade privada como direito natural dos indivíduos. ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003. 
Esse princípio político que substitui a antiga teoria do direito divino do rei intitula-se
a) Contratualismo. b) Totalitarismo. c) Absolutismo. d) Liberalismo. e) Marxismo.
2. Para bem compreender o poder político e derivá-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenarlhes as ações e regular-lhes as posses e as pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei de natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem. LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 
A partir da leitura do texto acima e de acordo com o pensamento político do autor, assinale a alternativa correta
a) Segundo Locke, o estado de natureza se confunde com o estado de servidão. 
b) Para Locke, o direito dos homens a todas as coisas independe da conveniência de cada um.
 c) Segundo Locke, a origem do poder político depende do estado de natureza. 
d) Segundo Locke, a existência de permissão para agir é compatível com o estado de natureza
3. O filósofo inglês John Locke (1632-1704) é um dos fundadores da concepção liberal da vida política. Em sua defesa da liberdade como um atributo que o homem possui desde que nasce, ele diz: “Para compreender corretamente o que é o poder político e derivá-lo a partir de sua origem, devemos considerar qual é a condição em que todos os homens se encontram segundo a natureza. E esta condição é a de completa liberdade para poder decidir suas ações e dispor de seus bens e pessoas do modo que quiserem, respeitados os limites das leis naturais, sem precisar solicitar a permissão ou de depender da vontade de qualquer outro ser humano.” 
Assinale o documento histórico que foi diretamente influenciado pelo pensamento de Locke.
a) O livro “O que é a propriedade?”, de Proudhon (1840) 
b) O “Manifesto Comunista”, de Karl Marx e Frederico Engels (1848) 
c) A “Concordata” estabelecida entre Napoleão e o Vaticano (1801) 
d) A declaração da “Doutrina Monroe” (1823) 
e) A “Declaração de Independência” dos Estados Unidos (1776)
Texto para a próxima questão: 
Os filósofos contratualistas elaboraram suas teorias sobre os fundamentos ou origens do poder do Estado a partir de alguns conceitos fundamentais tais como, a soberania, o estado de natureza, o estado civil, o estado de guerra, o pacto social etc.
4. [...] O estado de guerra é um estado de inimizade e destruição [...] nisto temos a clara diferença entre o estado de natureza e o estado de guerra, muito embora certas pessoas os tenham confundido, eles estão tão distantes um do outro [...]. LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1978. 
Leia o texto acima e assinale a alternativa correta.
a) Para Locke, o estado de natureza é um estado de destruição, inimizade, enfim uma guerra “de todos os homens contra todos os homens”. 
b) Segundo Locke, o estado de natureza se confunde com o estado de guerra. 
c) Segundo Locke, para compreendermos o poder político, é necessário distinguir o estado de guerra do estado de natureza. 
d) Uma das semelhanças entre Locke e Hobbes está no fato de ambos utilizarem o conceito de estado de natureza exatamente com o mesmo significado.
5. “Para bem compreender o poder político e derivá-lo de sua origem, devemos considerar em que estado todos os homens se acham naturalmente, sendo este um estado de perfeita liberdade para ordenarlhes as ações e regular-lhes as suas posses e as pessoas conforme acharem conveniente, dentro dos limites da lei da natureza, sem pedir permissão ou depender da vontade de qualquer outro homem. [...] Estado também de igualdade, no qual é recíproco qualquer poder e jurisdição, ninguém tendo mais do que qualquer outro […]. Contudo, embora seja um estado de liberdade, não o é de licenciosidade; apesar de ter o homem naquele estado liberdade incontrolável de dispor da própria pessoa e posses, não tem a de destruir-se a si mesmo ou a qualquer criatura que esteja em sua posse, senão quando uso mais nobre do que a simples conservação o exija. O estado de natureza tem uma lei de natureza para governá-lo, que a todos obriga. [...] E para impedir a todos os homens que invadam os direitos dos outros e que mutuamente se molestem, e para que se observe a lei da natureza, que importa na paz e na preservação de toda a Humanidade, põe-se, naquele estado, a execução da lei da natureza nas mãos de todos os homens, mediante a qual qualquer um tem o direito de castigar os transgressores dessa lei em tal grau que lhe impeça a violação, pois a lei da natureza seria vã, como quaisquer outras leis que digam respeito ao homem neste mundo, se não houvesse alguém nesse estado de natureza que não tivesse poder para pôr em execução aquela lei e, por esse modo, preservasse o inocente e restringisse os ofensores.” (Locke)
 Considerando o texto citado, é correto afirmar, segundo a teoria política de Locke, que
a) o estado de natureza é um estado de perfeita concórdia e absoluta paz, tendo cada indivíduo poder ilimitado para realizar suas ações como bem lhe convier, sem nenhuma restrição de qualquer lei, seja ela natural ou civil. 
b) concebido como um estado de perfeita liberdade e de igualdade, o estado de natureza é um estado de absoluta licenciosidade, dado que, nele, o homem tem a liberdade incontrolável para dispor, a seu bel-prazer, de sua própria pessoa e de suas posses. 
c) pela ausência de um juiz imparcial, no estado de natureza todos têm igual direito de serem executores, a seu modo, da lei da natureza, o que o caracteriza como um estado de guerra generalizada e de violência permanente. 
d) no estado de natureza, pela ausência de um juiz imparcial, todos e qualquer um, julgando em causa própria, têm o “direito de castigar os transgressores” da lei da natureza, de modo que este estado seja de relativa paz, concórdia e harmonia entre todos. 
e) no estado de natureza, todos os homens permanentemente se agridem e transgridem os direitos civis dos outros.
6. Locke é um dos principais representantes do contratualismo clássico. Tem como ponto de partida de seu pensamento político o estado de natureza, de modo que, através do contrato (pacto) social, realiza-se a passagem para o Estado civil. Assinale a alternativa que não corresponde à concepção liberal de política de Locke.
a) O estado de natureza é um estado de guerra generalizada de todos contra todos. 
b) No estado de natureza, todos os homens são livres e iguais, tendo todos o direito à vida, à liberdade e à propriedade. 
c) O estado de natureza é um estado de relativa paz, por falta de um juiz imparcial que julgue os possíveis conflitos entre os indivíduos. 
d) O Estado civil tem sua origem e fundamento no pacto de consentimento unânime de indivíduos livres e iguais, sendo que na escolha da forma de governo segue-se o princípio da maioria. 
e) No centro do pensamento político de Locke se encontra a defesa dos direitos naturais inalienáveis do indivíduo à vida, à liberdade e à propriedade, que devem ser garantidos e protegidos pelo Estado civil.
7. Um dos aspectos mais importantes da filosofia política de John Locke é sua defesa do direito à propriedade, que ele considerava ser algo inerente à natureza humana, uma vez que o corpo é nossa primeira propriedade. De acordo com esta perspectiva, o Estado deve
a) permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades. 
b) garantir que todos os seus cidadãos, sem exceção, tenham alguma propriedade. 
c) garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens. 
d) fazer comque a propriedade seja comum a todos os cidadãos.
8. Para Locke, o estado de natureza é um estado de liberdade e de igualdade. LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Tradução de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 83. 
Com base nos conhecimentos sobre a filosofia política de Locke, assinale a alternativa correta.
a) No estado de natureza, a liberdade dos homens consiste num poder de tudo dispor a partir da força e da argúcia. 
b) Os homens são iguais, pois todos têm o mesmo medo de morte violenta em mãos alheias. 
c) A liberdade dos homens determina que o estado de natureza é um estado de guerra de todos contra todos. 
d) A liberdade no estado de natureza não consiste em permissividade, pois ela é limitada pelo direito natural. 
e) Nunca houve na história um estado de natureza, sendo este apenas uma hipótese lógica.
9. Atente para o seguinte trecho de um artigo de jornal: “Segundo o coordenador do Setor de Ciências Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon, os direitos humanos estão sendo alvo de uma onda conservadora que trata a expressão como algo politizado. — ‘Existe hoje uma tendência a enxergar direitos humanos como algo ideológico, o que é um equívoco. Os direitos humanos não são algo da esquerda ou da direita. São de todos, independentemente de onde você nasceu ou da sua classe social. É importante enfatizar isso para frear essa onda conservadora’ — ressalta Eon, que sugere um remédio para o problema: — ‘Precisamos promover uma cultura de direitos humanos’”. Disponível em: O Globo. https://oglobo.globo.com/sociedade/os-direitos-humanosnao- sao-da-esquerda-ou-da-direita-saode-todos-23088573. 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 1948. Já a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi aprovada durante a primeira fase da Revolução Francesa, pela Assembleia Nacional Constituinte. No que diz respeito à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, é correto afirmar que
a) apesar de ser um documento revolucionário moderno, tem suas premissas filosóficas no pensamento político de Aristóteles. 
b) é de inspiração hobbesiana, tendo seus primórdios nos inícios do Estado moderno. 
c) é de inspiração iluminista e liberal, sob influência de grandes pensadores do século XVIII, tais como Locke e Rousseau. 
d) é de inspiração marxista, no influxo dos grandes movimentos grevistas e reivindicatórios que aconteceram na França durante o século XIX.
10. Leia o texto a seguir. Por conseguinte, todo homem, ao consentir com outros em formar um único corpo político sob um governo único, assume a obrigação, perante todos os membros dessa sociedade, de submeter-se à determinação da maioria e acatar a decisão desta. Do contrário, esse pacto original, pelo qual ele, juntamente com outros, se incorpora a uma sociedade, não teria nenhum significado e não seria pacto algum, caso ele fosse deixado livre e sob nenhum outro vínculo além dos que tinha antes no estado de natureza. LOCKE, J. Dois tratados sobre o governo. Trad. Julio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 470. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de John Locke, assinale a alternativa correta.
a) O ser humano deve superar o estado de natureza fundando a sociedade civil e o Estado, cedendo seus direitos em prol da paz social. 
b) Os indivíduos, no estado de natureza, são juízes de si mesmos, fundam o Estado para garantir segurança e direitos individuais por meio das leis. 
c) O poder do Estado deve ser absoluto para a garantia dos direitos naturais da humanidade, como a vida, a liberdade e a propriedade. 
d) O pacto ou contrato social é o garantidor das liberdades e direitos, sendo o poder legislativo o menos importante, já que é possível sua revogação por aqueles que participam do poder executivo. 
e) O ser humano se realiza como um ser possuidor de bens, sendo sua posse o que garante tolerância religiosa, livre-iniciativa econômica e liberdade individual.
11. (UNICAMP SP/2015) A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato.
(John Locke, Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p.13.) O empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte,
a) afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência.
b) é uma forma de ceticismo, pois nega que os conhecimentos possam ser obtidos.
c) aproxima-se do modelo científico cartesiano, ao negar a existência de ideias inatas.
d) defende que as ideias estão presentes na razão desde o nascimento.
12. (UEG GO/2009) Um dos aspectos mais importantes da filosofia política de John Locke é sua defesa do direito à propriedade, que ele considerava ser algo inerente à natureza humana, uma vez que o corpo é nossa primeira propriedade. De acordo com esta perspectiva, o Estado deve
a) permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades.
b) garantir que todos os seus cidadãos, sem exceção, tenham alguma propriedade.
c) garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens.
d) fazer com que a propriedade seja comum a todos os cidadãos.
13. (Mackenzie SP/2006) John Locke (1632-1704) é um dos fundadores do empirismo. Atualmente, é pouco lido. Muito ganharíamos, entretanto, se nos ocupássemos novamente dos tratados sobre o governo civil, com a carta sobre a tolerância e, particularmente, com o ensaio sobre o entendimento humano.
Assinale a alternativa que apresenta um fragmento do seu pensamento.
a) O direito de propriedade é a base da liberdade humana porque todo homem tem uma propriedade que é sua própria pessoa. O governo existe para proteger esse direito.
b) Há uma busca de equilíbrio entre a autoridade do poder e a liberdade do cidadão. Para que ninguém possa abusar da autoridade, é preciso que, pela disposição das coisas, o poder detenha o poder. Daí a separação entre poderes legislativo, executivo e judiciário.
c) A organização do mundo e sua finalidade interna só se explicam pela existência de um Criador inteligente: Este mundo me espanta e não posso imaginar / Que este relógio exista e não tenha relojoeiro.
d) Deve haver exaltação da razão e da dúvida: Existe, porém, uma coisa de que não posso duvidar, mesmo que o demônio queira sempre me enganar. Mesmo que tudo o que penso seja falso, resta a certeza de que eu penso. Nenhum objeto de pensamento resiste à dúvida, mas o próprio ato de duvidar é indubitável.
e) O regime democrático deve ser aquele que tem a aptidão de manter vigentes os termos do pacto social, bem como os dispositivos garantidores da liberdade político-contratual. O povo inglês pensa ser livre, mas engana-se grandemente; só o é durante a eleição dos membros do parlamento: assim que estes são eleitos, é escravo; nada é.
14. (FMJ SP/2007) Um dos mais importantes teóricos da revolução burguesa ocorrida na Inglaterra durante o século XVII, o filósofo John Locke, defendeu ideias que serviram de base ao pensamento iluminista e influenciaram movimentos contra o Antigo Regime na Europa. Na visão do autor, a função básica do Estado deveria ser
a) controlar as ações dos homens, punindo todos aqueles que agissem contrariamente às leis.
b) regulamentar as relações humanas, eliminando os conflitos causados por interesses divergentes.
c) dirigir os seres humanos em suas escolhas, evitando disputas por questões sociais ou econômicas.
d) manter a estabilidade da organização social, definindo as obrigações e privilégios de cada camada.
e) proteger os direitos naturais do indivíduo, garantindo o respeito a eles por toda a sociedade.
15.O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano:
a) era como uma tábula rasa, pois nascia completamente desprovido de qualquer tipo de ideia ou consciência.
b) vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje.
c) era um animal desprovido de qualquer tipo de capacidade de relaçãosocial.
d) era o único ser vivo do planeta capaz de manter relações sociais.
6. (UNESP SP/2007) Sendo os homens, conforme (...) dissemos, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder de outrem sem dar consentimento.
(John Locke, Segundo tratado sobre o governo.)
O patrimônio do pobre reside na força e destreza de suas mãos, sendo que impedi-lo de utilizar essa força e essa destreza da maneira que ele considerar adequada, desde que não lese o próximo, constitui uma violação pura e simples dessa propriedade sagrada.
(Adam Smith, A riqueza das nações.)
A partir da leitura dos textos, é correto afirmar que
a) John Locke defende a democracia, isto é, a igualdade política entre os homens, ao passo que Adam Smith privilegia o trabalho, portanto a desigualdade.
b) John Locke funda sua teoria política liberal na defesa da propriedade privada, em sintonia com a defesa da livre iniciativa proposta por Adam Smith.
c) o consentimento para evitar o poder centralizado do rei, em John Locke, choca-se com a necessidade de intervenção econômica, segundo Adam Smith.
d) a monarquia absolutista é a base da teoria política de John Locke, enquanto o Estado não intervencionista é o suporte da teoria econômica de Adam Smith.
e) para John Locke, o consentimento é garantido pela divisão dos poderes harmonizando-se com a defesa da propriedade coletiva de Adam Smith.
16. (PUC RS/2011) Considere o texto abaixo, do filósofo John Locke (1623- 1704), extraído da obra Sobre o Governo Civil.
“Se o homem em estado de natureza está tão livre quanto se disse, se é senhor absoluto de sua pessoa e bens (...), sem estar sujeito a quem quer que seja, por que abandonará sua liberdade? Por que (...) se sujeitará ao domínio e controle de algum outro poder? Ao que é evidente responder que, embora em estado de natureza tenha esse direito, o seu gozo é muito incerto (...), a fruição da propriedade que tem nesse estado é muito arriscada e muito insegura; e não é sem razão que procura e está disposto a formar com outros uma sociedade (...) para a preservação mútua de suas vidas, liberdades e bens, a que chamo pelo nome geral de – propriedade”.
Apud FENTON, Edwin. 32 problemas na história universal. São Paulo: Edart, 1974, p. 90-1.
Considerado um dos fundadores do pensamento liberal, Locke, no texto, examina os motivos que levam os indivíduos a saírem do “estado de natureza”, fundando a chamada “sociedade política” (o Estado).
O conceito de propriedade está no centro desses motivos, sendo esta considerada como
a) uma concessão parcial da sociedade política aos indivíduos.
b) uma prerrogativa que nasce com o estabelecimento da sociedade política.
c) o fundamento moral para o exercício do poder absoluto do Estado.
d) o fruto material da exploração do homem pelo homem.
e) um direito natural a ser protegido pela sociedade política.
17. (UFPR/2013) Considere o excerto abaixo, escrito pelo filósofo John Locke em 1689:
Ninguém pode impor-se a si mesmo ou aos outros, quer como obediente súdito de seu príncipe, quer como sincero venerador de Deus: considero isso necessário sobretudo para distinguir entre as funções do governo civil e da religião, e para demarcar as verdadeiras fronteiras entre a Igreja e a comunidade. Se isso não for feito, não se pode pôr um fim às controvérsias entre os que realmente têm, ou pretendem ter, um profundo interesse pela salvação das almas, de um lado, e, de outro, pela segurança da comunidade.
(LOCKE, John. Carta acerca da tolerância. São Paulo: Abril Cultural, 1973, col. Os Pensadores, vol. XVIII, p. 11.)
Sobre a relação desse pensamento de Locke com o contexto político e religioso da Europa do século XVII, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
(__) John Locke defende a separação entre poder político e poder espiritual como base para o estabelecimento de novas comunidades religiosas na Europa ocidental, em referência às novas ações da Inquisição nos reinos católicos.
(__) John Locke defende a tolerância religiosa e a separação entre a religião e o poder político civil como bases para a convivência pacífica entre os povos de religiões diferentes, em referência às guerras entre católicos e protestantes nos reinos europeus.
(__) John Locke defende a separação entre Igreja e Estado no contexto das perseguições empreendidas pelos puritanos na Inglaterra, após saírem vitoriosos da Revolução Gloriosa.
(__) John Locke defende a tolerância religiosa como condição primordial para a convivência entre diferentes religiões que nasciam na Europa no século XVII e que eram perseguidas pela Igreja Católica, como o espiritismo kardecista.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – F – V – F.
b) F – V – F – F.
c) V – F – F – F.
d) F – F – F – V.
e) V – F – F – V.
18. (UNCISAL AL/2015) “Sempre considerei as ações dos homens como as melhores intérpretes dos seus pensamentos.”
John Locke
A frase de John Locke nos remete ao Iluminismo e seus objetivos nos diversos âmbitos que formam a vida em sociedade. Sobre ideário iluminista, é correto afirmar que
a) seu caráter popular afastou os intelectuais e aproximou a pequena burguesia da nobreza togada.
b) o intelectualismo se tornou um obstáculo à expansão do iluminismo, fato que minimizou sua influência nas revoluções burguesas.
c) Adam Smith dissocia a liberdade econômica da liberdade política, fazendo prevalecer esta última em detrimento da primeira.
d) a razão apresenta um poder emancipador capaz de tirar o homem da menoridade e libertá-lo da opressão política e dos resquícios das trevas medievais.
e) o projeto iluminista não se opunha totalmente ao mercantilismo nem ao absolutismo já que preserva em grande parte as instituições do Antigo Regime.
19. (Fac. Cultura Inglesa SP/2014) O grande objetivo da entrada do homem em sociedade consiste na fruição da propriedade em paz e em segurança e, sendo o grande instrumento e meio disto as leis estabelecidas nessa sociedade, a primeira lei positiva e fundamental de todas as comunidades consiste em estabelecer o poder legislativo. Esse poder legislativo não é somente o poder supremo da comunidade, mas é sagrado e inalterável nas mãos em que a comunidade uma vez o colocou; nem pode qualquer édito, de quem quer que seja, ter a força e a obrigação da lei se não tiver sanção do legislativo escolhido e nomeado pelo público; porque, sem isto, a lei não teria o consentimento da sociedade sobre a qual ninguém tem o poder de fazer leis senão por seu próprio consentimento e pela autoridade dela recebida.
(John Locke. Segundo tratado sobre o governo, 1963. Adaptado.)
O filósofo inglês John Locke publicou o Segundo tratado sobre o governo em 1690. Um dos argumentos do livro, resumido no excerto transcrito, foi essencial para que transformações políticas ocorressem na Europa e na América, porque
a) denunciou a exploração econômica dos trabalhadores industriais.
b) sustentou que a propriedade particular das terras provocava lutas sociais.
c) demonstrou que a democracia seria possível apenas em pequenos grupos sociais.
d) elaborou, por oposição aos Estados absolutistas, a teoria do governo representativo.
e) considerou a paz social, garantida pelo rei, como a condição da felicidade humana.
20.(UEL/2020) Leia o texto a seguir.
Tendo o homem nascido com um direito à liberdade perfeita e em pleno gozo de todos os direitos e privilégios da lei da natureza, da mesma forma que qualquer outro homem ou grupo de homens no mundo; tem ele por natureza o poder não apenas de preservar sua propriedade – ou seja, sua vida, sua liberdade, seus bens – contra as depredações e intentos de outros homens, como também de julgar e punir as violações dessa lei por outros. […] Sempre que qualquer número de homens se reúne em uma sociedade de modo que cada um renuncie ao poder executivo da lei da natureza e o confie ao público, então, e somente então, haverá uma sociedade política ou civil.
Adaptado de LOCKE, J. Segundo Tratado sobre o Governo: ensaioreferente à verdadeira origem, extensão e objetivo do governo civil.
§§ 87- 88. In: LOCKE, John. Dois Tratados sobre o Governo. Tradução de Júlio Fischer. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Com base na leitura do texto, discorra sobre como Locke fundamenta a formação da sociedade política.
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21. A qual corrente filosófica pertenceu John Locke?
(A) Empirismo.
(B) Metafísica.
(C) Estoicismo.
(D) Existencialismo.
(E) Teoria crítica.
22.Considerado por muitos o pensador que inaugura a democracia liberal, John Locke não é o autor da seguinte proposição:
(A)O que caracteriza um homem enquanto indivíduo e o torna distinto e independente de todos os outros é a sua liberdade natural.
(B) Cada homem nasce com um duplo direito: o direito à liberdade de sua pessoa e o direito à propriedade dos seus bens.
(C) Tanto a sociabilidade quanto a sociedade resultam de uma obrigação inscrita na natureza humana, que o homem tem o poder de aceitar ou não, conforme julgue racional ou não.
(D) Os direitos humanos são anteriores ao Estado, resultantes dos direitos naturais, portanto, devem obrigatoriamente ser respeitados por um Estado que pretenda ser legítimo. 
(E) Embora seja inadmissível qualquer governo arbitrário, é impossível romper o contrato, pois isso significaria retornar ao estado de natureza, onde só há caos, violência e insegurança.
23.Acerca do pensamento de Locke, assinale a opção correta.
(A) O poder político tem origem em Deus, por isso nada autoriza a rebelião dos homens contra o Estado, seja qual for a justificativa da sua revolta.
(B) No estado de natureza, ou na sociedade pré- estatal, reina a anarquia, a desordem, a vio- lência: há total liberdade e total terror.
(C) O contrato que dá origem à comunidade política é feito por homens racionais, livres e soberanos, e dá origem a um poder limitado, não arbitrário.
(D) A liberdade consiste em que cada homem dependa da vontade dos outros homens for- mando um contrato, que pode ser rompido por qualquer parte.
(E) No estado de natureza, o encarregado de velar pelo cumprimento da lei é o Estado, onde o governo é livremente eleito.
24. Estabeleça um diálogo sobre John Locke a respeito das temáticas abaixo:
> Poder político e tipo de governo.
> A constituição da sociedade civil.
> A natureza humana
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25.(UFU 1ª Fase Janeiro de 2004)John Locke justificou a existência do Estado com estas palavras:
“O motivo que leva os homens a entrarem em sociedade é a preservação da propriedade; e o objetivo para o qual escolhem e autorizam um poder legislativo é tornar possível a existência de leis e regras estabelecidas como guarda e proteção às propriedades de todos os membros da sociedade, a fim de limitar o poder e moderar o domínio de cada parte e de cada membro da comunidade; pois não se poderá nunca supor seja vontade da sociedade que o legislativo possua o poder de destruir o que todos intentam assegurar-se, entrando em sociedade e para
o que o povo se submeteu a legisladores por ele mesmo criado.”
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo. Trad. de E. Jacy Monteiro. 3 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 121. Coleção .Os Pensadores.
Análise as assertivas em conformidade com a citação acima. 
I- A propriedade privada é contratual, isto é, ela é subsequente ao nascimento do estado, que institui o direito à propriedade, distribuindo a cada um aquilo que era propriedade comunal no estado de natureza. II- A propriedade privada surge com o aparecimento da sociedade civil, a geradora do Estado, que é a instituição suprema que tem, inclusive, a prerrogativa de suprimir a propriedade em benefício da segurança do Estado. 
III- A propriedade privada é parte do estado natureza, pois o homem possui a propriedade de si mesmo e, com isso, tem direito de tornar como sua propriedade aquilo que está vinculado com seu trabalho. 
IV- A propriedade privada é anterior à sociedade civil, portanto, a propriedade antecedeu ao estado, cuja existência resultou do contrato social e teve a finalidade de preservar e proteger a propriedade privada de cada um.
A) III e IV
B) I e II
C) II e III
D) II e IV
26. Leia os textos a seguir.
“A única maneira de instituir um tal poder comum é conferir toda sua força e poder a um homem ou a uma assembleia de homens. É como se cada homem dissesse a cada homem: Cedo e transfiro meu direito de governar-me a mim mesmo a este homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isso, à multidão assim unida numa só pessoa se chama Estado.” (Adaptado de: HOBBES, T. Leviatã. Trad. de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Abril Cultural,1974. p.109. Coleção Os Pensadores.)
“O ponto de partida e a verdadeira constituição de qualquer sociedade política não é nada mais que o consentimento de um número qualquer de homens livres, cuja maioria é capaz de se unir e se incorporar em uma tal sociedade. Esta é a única origem possível de todos os governos legais do mundo.” (Adaptado de: LOCKE, J. Segundo tratado do governo civil: ensaio sobre a origem, os limites e os fins verdadeiros do governo civil. Trad. de Magda Lopes e Marisa Lobo da Costa. Petrópolis: Vozes, 1994. p.141. Coleção Os Pensadores.)
A partir da análise dos textos e dos conhecimentos sobre o jusnaturalismo e contratualismo no que se refere à instituição do Estado, explique as diferenças entre o contrato proposto por Hobbes e por Locke.
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