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EXERCICIOS PENSAMENTO POLÍTICO

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PENSAMENTO POLÍTICO
1 – AULA
O QUE É CIÊNCIA POLÍTICA
Qual é a ciência política?
A ciência política é a disciplina que se dedica em estudar os sistemas, instituições, processos e fenômenos políticos em um determinado governo ou Estado.
Apesar de o Estatuto de Ciência da Ciência Política ser reconhecido apenas no século XIX, filósofos e pensadores escreveram obras marcantes sobre o Estado, o poder e a política, desde a antiguidade grega. A vida política e os fatos políticos sempre foram objeto de observação e reflexão por parte de filósofos, escritores e poetas em todos os tempos. Mas até o século XIX, não se considerava a política como um ramo do conhecimento científico e o estatuto de disciplina científica não era outorgado à Ciência Política. Neste sentido, podemos apontar como um dos pensadores políticos precursores da Ciência Política:
	Nicolau Maquiavel.
(FEI) A famosa frase atribuída a Luis XIV: "O Estado sou eu", define:
	o absolutismo;
Para Platão, a cidade perfeita (Callipolis) seria aquela governada:
	Por reis-filósofos, educados de acordo de tal forma que devem se distinguir dos demais habitantes pelas suas virtudes
Sobre a caracterização da Ciência Política, é correto afirmar que:
	a Política Comparada consiste em compreender elementos mais gerais da realidade políticas das sociedades através das comparações entre diversas realidades sócio-históricas.
A Grécia Antiga não conheceu um Estado centralizado. Organizou-se por meio de cidades-estados, denominadas de A pólis. A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA:
	Na pólis, não havia espaço para cultos, deuses e santuários, nem mesmo para consulta aos oráculos anteriormente à tomada de decisões.
O filósofo grego Aristóteles foi o criador do conceito moderno de Política. Para esse filosofo, política representava:
	A arte ou ciência de bem governar.
Ao tratarmos ciência política como uma disciplina científica devemos pressupor que:
	Adquire o estatuto de ciência somente no século XIX, mas suas origens remontam à antiguidade grega.
 Leia o seguinte texto: O Estado e o poder político, em vez de serem concebidos como obras contingentes, criadas pelos homens em resposta às necessidades resultantes de sua própria corrupção, são vistos por ele como incluídos no plano perfeito de Deus. São realidades que decorrem da agência criadora de Deus, como todo ser decorre do Ser em si e, como este é essencialmente bom e perfeito, as coisas criadas ganham sentido quando se contempla a excelência de toda a ordem da criação (¿E Deus viu que tudo era bom¿, Gênesis 1, 31) Com base no texto acima podemos afirma que este pensamento pertence:
	S. Tomas de Aquino	
¿Toda cidade [pólis], portanto, existe naturalmente,da mesma forma que as primeiras comunidades;aquela é o estágio final destas, pois a natureza de uma coisa é seu estágio final. (¿) Estas considerações deixam claro que a cidade é uma criação natural, e que o homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente,não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade.¿ (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. de Mário daGama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília,1997. p. 15.) De acordo com o texto de Aristóteles, é corretoafirmar que a pólis:
b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade.
Sobre a economia da Grécia Antiga é verdadeiro afirmar que:
O comércio marítimo foi uma das principais atividades econômicas da Grécia Antiga.	
Tal filósofo afirmou ser o homem um animal político por natureza e que necessita viver na cidade para alcançar seu fim último: a Felicidade. Trata-se de:
Aristóteles
A Cidade ideal para tal Platão seria aquela onde cada homem saberia sua função dentro da sociedade e teria consciência que era necessário desempenhá-la para que existisse uma vida organizada politicamente. Dito de outra forma, para que as atividades desempenhadas pelos homens suprissem suas necessidades, seria necessário existir uma perfeita divisão social do trabalho. Em qual das obras tratou tal questão? 
A República	
Podemos considerar como pais da ciência política os seguintes pensadores:
	Platão e Aristóteles
O método utilizado por Sócrates para a discussão ficou conhecido como ironia socrática. Assinale, abaixo, a opção que explica o que significava essa ironia.
	A ironia era o método pelo qual Sócrates fazendo perguntas durante suas conversas e conduzindo o interlocutor, com essas perguntas, a perceber o que estava certo e o que estava errado em seus argumentos.
Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder. Neste sentido, é correto afirmar que:
	A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia.
Uma calorosa discussão da ciência política gira em torno do seu objeto de estudo. Para alguns, esse objeto é o Estado, para outros, simplesmente o poder. A primeira alternativa restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia. Partindo dessa realidade, e refletindo acerca das finalidades e aplicações práticas dos conhecimentos decorrentes dos estudos realizados no campo da Ciência Política, quais afirmativas NÃO são verdadeiras: I - A Ciência Política é marcada pelo envolvimento freqüente de cientistas políticos no processo político. II - As teorias desenvolvidas pela Ciência Política normalmente servem de base para ação, opção e prática de outros profissionais. III - Segundo a legislação brasileira, não é permitido aos cientistas políticos se candidatarem a cargos eleitorais. IV - A Ciência Política não é utilizada por candidatos em eleições.
	As afirmativas III e IV não são verdadeiras.
A primeira classificação acerca das formas de governo foi elaborada por Aristóteles no seu livro A Política. Ele classifica as formas de governo em puras e impuras, conforme a autoridade exercida. Quando adota para esse tipo de classificação, Aristóteles utiliza como referência um pressuposto de ordem:
	Moral
Ciência Política é o estudo da política, dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura e dos processos de governos ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Sobre a relação da Ciência Política com as demais Ciências Sociais é correto afirmar:
	O fato social e a sociedade são objetos da sociologia e da Ciência Política
A classificação para as formas de governo, apresentada por Aristóteles em seu livro, Política, combina critérios morais e numéricos e divide as formas de governo em puras e impuras. São exemplos de formas puras:
	Monarquia, Aristocracia e Democracia
Quem eram os sofistas?
	Formavam um grupo de filósofos peregrinos que se instalou em Atenas ensinando retorica as pessoas em troca de pagamento.	
Complete a frase: A "invenção" da polis foi uma consequência direta da "descoberta" da racionalidade 
pelos gregos.
A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais, Santo Agostinho, bispo de Hipona (354 a 430) e Boécio (480 a 524), autores de "Confissões" e "Consolação da Filosofia", respectivamente. Mas a Filosofia que predominou na Idade Média foi a:
	Escolástica	
Ciência Política é o estudo da política: dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo ¿ ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Neste sentido é correto afirmar que:
	Os cientistas políticos podem estudar instituições como empresas, sindicatos, igrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão.	
Sobre a Ciência Política podemos afirmar que
	utiliza métodos de ciências empíricas, como a física e a biologia.
Apesar de o Estatuto de Ciência da Ciência Política ser reconhecido apenas no século XIX, filósofos e pensadoresescreveram obras marcantes sobre o Estado, o poder e a política, desde a antiguidade grega. A vida política e os fatos políticos sempre foram objeto de observação e reflexão por parte de filósofos, escritores e poetas em todos os tempos. Neste sentido, podemos identificar como pensadores políticos modernos os seguintes:
	John Locke e Rousseau
2- AULA
O PENSAMENTO DE NICOLAU MAQUIAVEL 
	
Sobre a concepção de Política em Maquiavel é correto afirmar: I - A política é mostrada como esfera autônoma da vida social. II - A política não é pensada a partir da ética nem da religião. III - A política é pensada no contexto da filosofia e da religião. IV - A política tem regras que dependem de considerações morais ou religiosas.
	As afirmativas I e II são corretas.
Os teóricos do absolutismo, geralmente, ou teciam suas perspectivas com base em experiências e conflitos vividos no interior de determinadas monarquias ou legitimavam o poder real por meio de uma análise comparativa entre as diferentes formas de governo já experimentadas. Nesse sentido, Nicolau Maquiavel escreveu seu livro mais famoso, O príncipe, dedicado a:
	Lorenzo de Médici, estadista florentino.
Os elementos básicos definidores do método maquiavélico, é correto afirmar a respeito do método maquiavélico que:
	O Empirismo consiste em "Procurar a verdade efetiva das coisas."
Maquiavel faleceu sem ver realizados os ideais pelos quais lutou durante toda a vida. A carreira pessoal nos negócios públicos tinha sido interrompida com o retorno dos Médici e, quando estes deixaram o poder, os cidadãos esqueceram-se dele, "um homem que a fortuna tinha feito capaz de discorrer apenas sobre assuntos de Estado". Dentre os méritos de Maquiavel na construção de um pensamento político científico, destaca-se:
	partir da análise histórica para teoria.
Para o devido entendimento das concepções de Maquiavel faz-se necessário observar o período em que viveu esse filósofo. De acordo com suas concepções marque a única alternativa que NÃO se enquadra:
	O líder sempre deve acolher o que determina a maioria da população
Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado). Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao:
	afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.
A obra "O Príncipe" de Maquiavel (1513) tornou-se uma obra referencial para a Ciência Política devido
	ao rompimento a tudo que significava tradição (teologia, moral, ética);	
Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o !estado de natureza" descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Considere as afirmações: I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista. II. Dois dos grandes teóricos sobre o "estado de natureza", Hobbes e Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse "estado" é o medo. III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade. Está(ão) correta(s)
	apenas I.
Hobbes foi um contratualista, ou seja, um daqueles filósofos que entre o século XVI e o XVII afirmaram que a origem da sociedade e/ou Estado está num contrato.
	Hobbes acreditava os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização ¿ que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras do convívio social e da subordinação política.
(Pedro II 2008) As expressões "guerra de todos contra todos" e "insociável sociabilidade" originam-se respectivamente destes filósofos e pretendem descrever os seguintes estados de coisas:	
Hobbes, comentando sobre as relações entre seres humanos que vivem sem o Estado, e Kant, qualificando as relações entre os indivíduos humanos obrigados a viver em sociedade.
Hobbes foi um contratualista, ou seja, um daqueles filósofos que entre o século XVI e o XVII afirmaram que a origem da sociedade e/ou Estado está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização ¿ 
O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente de outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levam ao assassinato e ao roubo. MAQUIAVEL, N. O Príncipe, São Paulo: Martin Claret, 2009. No século XVI, Maquiavel escreveu "O Príncipe", reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na
conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe
A obra de Maquiavel é toda fundamentada em sua própria experiência, seja com os livros dos grandes escritores que o antecederam, seja nos anos como segundo chanceler, ou até mesmo em relação à sua capacidade de olhar de fora e analisar o complicado governo do qual terminou fazendo parte. Marque a opção que NÃO está de acordo com o pensamento de Maquiavel:
	Para Maquiavel, a natureza humana é marcada pela gratidão, sinceridade, bravura e solidariedade do lucro que produz o consenso e a ordem.
Nicolau Maquiavel foi um importante pensador político moderno. A análise de Maquiavel sobre a política se fundamentava no método empírico. Segundo este pensador, o método empírico depende de uma filosofia da história baseada no princípio de que o fenômeno histórico não é linear, mas constituído por ciclos. Isso significa dizer que para Maquiavel:
	a observação dos fatos passados é essencial para o estudo do presente.
São elementos básicos definidores do método de Maquiavel, EXCETO:	
Liberalismo	
Em O Príncipe, Maquiavel (1469-1527) formulou ideias e conceitos que firmaram a sua reputação de o fundador da Ciência Política moderna. Dentre elas, pode-se citar os aspectos relacionados às ações políticas dos governantes e à dominação das massas. Para ele, a política deveria ser compreendida pelo governante como uma esfera independente dos pressupostos religiosos que até então a impregnavam. Ao propor a autonomia da política (esfera da vida pública e da ação dos dirigentes políticos) sobre a ética (esfera da vida privada e da conduta moral dos indivíduos), é legítimo afirmar que Maquiavel não deixou, entretanto, de reconhecer e valorizar a religião como uma importante dimensão da vida em sociedade. Segundo Maquiavel, a religião dos súditos deveria ser objeto de análise atenta por parte do governante. Sobre a relação entre política e religião, de acordo com Maquiavel, é correto afirmar:
	A religião dos súditos é sempre um instrumento útil nas mãos do Príncipe, o qual deve aparentar ser virtuoso em matéria religiosa.
Com base em nossas aulas e nos materiais estudados sobre o pensamento de Maquiavel acerca da relação entre poder e moral, é correto afirmar.
Na reflexão política de Maquiavel, o fim que deve orientar as ações de um Príncipe é a ordem e a manutenção do poder.
"A escolha dos ministros por parte de um príncipe não é coisa de pouca importância: os ministros serão bons ou maus, de acordo com a prudência que o príncipe demonstrar. A primeira impressão que se tem de umgovernante e da sua inteligência, é dada pelos homens que o cercam. Quando estes são eficientes e fiéis, pode-se sempre considerar o príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade e manter fidelidade. Mas quando a situação é oposta, pode-se sempre dele fazer mau juízo, porque seu primeiro erro terá sido cometido ao escolher os assessores". (MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad. de Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004. p. 136.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre Maquiavel, é correto afirmar:
Um príncipe e seu governo são avaliados também pela escolha dos ministros.
"Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se." MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991. A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas. Maquiavel define o homem como um ser
	guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
Para Maquiavel, o Princípe deve governar com:
	SAbedoria
Maquiavel sugere duas respostas à Anarquia:
	Principado e República
"Os fins justificam os meios". É um pensamento de 		
Maquiavel
A grande preocupação de Maquiavel em todas as suas obras é com o (a):
	Estado
Maquiavel é considerado pai da Ciência Politica moderna, por que:
	Passa a analisar a politica de forma realista e concreta buscando a realidade como ela é não de uma forma idealizada
Tal autor deu como exemplo os Romanos e os Espartanos, quando disse que "quando são conquistados Estados que se habituaram a governar-se por leis próprias e em liberdade, por três modos se pode conservar a posse: primeiro - arruiná-los; segundo - ir morar neles; terceiro - deixar que vivam com suas leis, arrecadando um tributo e criando um governo de poucos, que se mantenham amigos nesse governo, tendo sido formado por alquile príncipe, sabe que não sobreviverá sem a sua amizade e poder, e, evidentemente, tudo fará para conservá-lo. Por meio de seus próprios cidadãos, com maior facilidade se conservará o governo de uma cidade acostumada. à liberdade, do que de outra qualquer maneira." Estamos nos referindo a:
	Maquiavel
Maquiavel é considerado um importante pensador político moderno. Sua principal obra é O Príncipe, que, segundo alguns, é destinado à reabilitação dos aristocratas, já que a obra era nada mais que um manual da política. O grande mérito da abordagem de Maquiavel sobre a política pode ser traduzida:
		Maquiavel rompe com a tradição humanista baseada no abstrato.
O pensador florentino Nicolau Maquiavel propôs um modelo analítico para o estudo da ação política que representou um marco da Ciência Política. Esse modelo foi considerado inovador em relação ao pensamento medieval por conta de:
		Romper com a tradição humanista baseada no abstrato e pensar a realidade política em termos da prática humana concreta
"Todos os Estados, todos os domínios que exerceram e exercem poder sobre homens, foram e são, ou Repúblicas ou principados¿ (Maquiavel, O Príncipe, capítulo I). O trecho expõe a concepção de Maquiavel no que se refere à classificação das formas de governo. Segundo esse autor, as duas diferentes formas de governo são:
	República e Monarquia
O Príncipe é um manual para governantes que visam auxiliar um ¿novo príncipe¿ a manter o poder e o controle no seu Estado. Assim, Nicolau Maquiavel pode ser considerado o pai da Ciência Política Moderna. Dentre suas premissas, podemos destacar:
	o utilitarismo e método empírico.
"O maquiavelismo é uma interpretação de O Príncipe de Maquiavel, em particular interpretação segundo a qual a ação política, ou seja, a ação voltada para a conquista e conservação do Estado, é uma ação que não possui um fim próprio de utilidade e não deve ser julgada por meio de critérios diferentes dos de conveniência e oportunidade." (BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no pensamento de Emanuel Kant. Trad. de Alfredo Fait. 3.ed. Brasília: Editora da UNB, 1984. p. 14.). Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, para Maquiavel o poder político é:
	Independente da moral e da religião, devendo ser conduzido por critérios restritos ao âmbito político.
3 -AULA
HOBBES: O MEDO E A ESPERANÇA
A semelhança que existe entre os homens se constitui em rivalidade, pois cada um quer parecer superior em poder, inteligência e valor ao seu semelhante que, por sua vez, também deseja o mesmo. Como ambos têm um desejo em comum, duas de suas atitudes são a defesa e o ataque, onde cada qual espera receber o devido respeito que julga merecer, um causando dano ao outro. Neste sentido, podemos dizer que para Hobbes os homens orientam sua existência da seguinte forma:
	competição, desconfiança e glória
"O homem natural de Hobbes não é um selvagem. É o mesmo homem que vive em sociedade." Melhor dizendo, a natureza do homem não muda conforme o tempo, ou a história, ou a vida social. A natureza do homem é tal que, embora seja capaz de reconhecer em muitos outros maior inteligência, eloquência ou saber, dificilmente acredita que haja muitos tão sábios como ele próprio, pois vê sua sabedoria bem de perto e a dos outros a distância. Sobre o pensamento de Thomas Hobbes é correto dizer que:
	no estado de natureza hobbesiano, os homens são racionais e violentos.
Marque a alternativa que não se enquadra nas concepções de Thomas Hobbes no tocante à natureza humana:
	A convivência é pacífica visto que os objetivos dos homens são comuns	
Hobbes afirmava que no Estado de Natureza os homens viviam em constante perigo, pois quem possui mais bens materiais que os outros, sentia- se ameaçado da privação das suas conquistas: bens, liberdade, conforto, enquanto que o outro, o invasor, temia ser apanhado. Ele aponta três causas principais na natureza dos homens que os levariam à discórdia. São elas:
	Competição, desconfiança e glória.	
Thomas Hobbes (1588-1679) é o primeiro contratualista de uma tríade. Autor de Leviatã e Do Cidadão, Hobbes defende que o Estado se origina de um contrato social. Sobre o pensamento de Thomas Hobbes, está correto o que se lê abaixo, exceto:
O contrato social é um acordo natural entre os homens, que desejam associar-se em paz e harmonia, buscando o bem-estar de todos.
Hobbes foi um contratualista, ou seja, um daqueles filósofos que entre o século XVI e o XVII afirmaram que a origem da sociedade e/ou Estado está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização ¿ que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras do convívio social e da subordinação política. Segundo Thomas Hobbes:
	o homem é mau por natureza.
Porque as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103. Em relação ao papel do Estado, Hobbes considera que:
	Os homens são, por natureza, desiguais. Por isso, a criação do Estado deve servir como instrumento de realização da isonomia entre tais homens.
	A condição natural do homem é de guerra de todos contra todos. Resolver tal condição é possível apenas com um poder estatal pleno.
20) (adaptada Colégio Pedro II 2008) ¿O direito de natureza, a que os autores geralmente chamam jus naturale, é a liberdade que cada homem possui de usar seu próprio poder,da maneira que quiser, para a preservação de sua própria natureza, ou seja, de sua vida; e conseqüentemente de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim.¿ (HOBBES, T. Leviatã, São Paulo: Nova Cultural, [s.d.], p. 78). De fato, no âmbito do pensamento hobbesiano, o ¿estado de natureza¿, no qual vigora o ¿direito de natureza¿, é um estado de guerra. Essa guerra generalizada é intrínseca à própria natureza racional do homem e tem como suas principais causas:
	Competição/ Desconfiança/ Glória
Segundo Hobbes, a semelhança que existe entre os homens se constitui em rivalidade, pois cada um quer parecer superior em poder, inteligência e valor ao seu semelhante que, por sua vez, também deseja o mesmo. Como ambos têm um desejo em comum, duas de suas atitudes são a defesa e o ataque, onde cada qual espera receber o devido respeito que julga merecer, um causando dano ao outro. Desta forma, é correto dizer que:
	o estado deve estabelecer a ordem em detrimento da liberdade
Os filósofos contratualistas tinham concepções diferentes sobre o Estado de Natureza. Assinale, abaixo, a ideia do Estado de Natureza para Thomas Hobbes.
	No Estado de Natureza, os interesses egoístas predominam e o homem se torna um lobo para o outro homem.
Em o Leviatã, Hobbes parte do princípio de que os homens são egoístas e que o mundo não satisfaz todas as suas necessidades, defende por isso que, no estado natural, sem a existência da sociedade civil, há necessariamente competição entre os homens pela riqueza, segurança e glória. O que se segue a essa situação é denominada por Hobbes como:
	A guerra de todos contra todos
Hobbes foi um contratualista, ou seja, um daqueles filósofos que entre o século XVI e o XVII afirmaram que a origem da sociedade e/ou Estado está num contrato: os homens viveriam, naturalmente, sem poder e sem organização que somente surgiriam depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras do convívio social e da subordinação política. A respeito das contribuições teóricas deste pensador é correto afirmar que:
	o estado de natureza é um estado de medo e insegurança entre os homens.
¿O homem natural de Hobbes não é um selvagem. É o mesmo homem que vive em sociedade.¿ Melhor dizendo, a natureza do homem não muda conforme o tempo, ou a história, ou a vida social. A natureza do homem é tal que, embora seja capaz de reconhecer em muitos outros maior inteligência, eloquência ou saber, dificilmente acredita que haja muitos tão sábios como ele próprio, pois vê sua sabedoria bem de perto e a dos outros a distância. Para Hobbes, a relação Estado e sociedade se explica:
	pela subordinação da sociedade ao Estado.
"Com isto se torna manifesto que, durante o tempo em que os homens vivem sem um poder comum capaz de os manter a todos em respeito, eles se encontram naquela condição que se chama guerra; e uma guerra que é de todos os homens contra todos os homens. [...] E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar segurança a ninguém. Portanto, apesar das leis da natureza (que cada um respeita quando tem vontade de respeitá-las e quando pode fazê-lo com segurança), se não for instituído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar apenas em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos". Hobbes Considerando o texto citado e o pensamento político de Hobbes, seguem as afirmativas abaixo: I. A situação dos homens, sem um poder comum que os mantenha em respeito, é de anarquia, geradora de insegurança, angústia e medo, pois os interesses egoísticos são predominantes, e o homem é lobo para o homem. II. As consequências desse estado de guerra generalizada são as de que, no estado de natureza, não há lugar para a indústria, para a agricultura nem navegação, e há prejuízo para a ciência e para o conforto dos homens. III. O medo da morte violenta e o desejo de paz com segurança levam os indivíduos a estabelecerem entre si um pacto de submissão para a instituição do estado civil, abdicando de seus direitos naturais em favor do soberano, cujo poder é limitado e revogável por causa do direito à resistência que tem vigência no estado civil assim instituído. IV. Apesar das leis da natureza, por não haver um poder comum que mantenha a todos em respeito, garantindo a paz e a segurança, o estado de natureza é um estado de permanente temor e perigo da morte violenta, e "a vida do homem é solitária, pobre, sórdida, embrutecida e curta". V. O poder soberano instituído mediante o pacto de submissão é um poder limitado, restrito e revogável, pois no estado civil permanecem em vigor os direitos naturais à vida, à liberdade e à propriedade, bem como o direito à resistência ao poder soberano. Das afirmativas feitas acima
	as afirmação III e V estão incorreta
4 - AULA
OS CONTRATUALISTAS LOCKE E ROUSSEAU
Obra mais importante de Locke no campo da ciência política, Os Dois tratados, escritos provavelmente em 1679-80, só foram publicados na Inglaterra em 1690, após o triunfo da Revolução Gloriosa. Segundo o pensamento de Locke, a relação Estado e sociedade se explica a partir:
	o consentimento como única fonte de poder político legítimo.
Rousseau desenvolve no seu livro O Contrato Social, publicado pela primeira vez em 1762 a idéia que no processo de legitimação do pacto social, o fundamental é a condição de igualdade das partes contratantes. Para Rousseau, o governo:
	Deve se submeter ao poder soberano do povo
"O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político." (Jean-Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. 28,36.) No trecho apresentado, o autor
	todas as alternativas anteriores estão corretas.
	argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram-se associados em estado de igualdade política.
Qual filósofo foi considerado o fundador do empirismo, doutrina segundo a qual todo o conhecimento deriva da experiência, e conhecido pela teoria da tabula rasa do conhecimento, desenvolvida no "Ensaio sobre o entendimento humano"?
	John Locke
Muitos filósofos discutiram o Estado e a sociedade. Alguns deles ficaram conhecidos como "contratualistas". Assinale, abaixo, a melhor opção que define o contratualismo.
	Ideia de alguns filósofos iluministas que defendiam a formação de uma sociedade civil através de um contrato ou pacto social.
O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo. ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999. A visão de Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o texto, diz que
	o homem civil é formado a partir do desvio de sua própria natureza.
Assinale, a seguir, a opção que contém os nomes de dois filósofos contratualistas:
	John Locke e Jean-Jacques Rousseau.
Assinale, abaixo, o nome do filosofo que defende fortemente a ideia da propriedade privada.
	John Locke.	
Sobre o pensamento de Locke em relação à sua concepção de Estado é corretoafirmar que:
	Os homens nasceram livres, iguais e dotados de direitos inalienáveis, como o direito à vida e á propriedade.
O contratualismo é uma escola de pensamento a partir da qual várias interpretações sobre a natureza humana e o surgimento das sociedades civis foram concebidas. Para os contratualistas, o ser humano:
	vivia em um estado de natureza anterior às organizações sociais ou políticas que temos hoje.
Para Rousseau, antes de mais nada, impõe-se definir o governo, o corpo administrativo do Estado, como funcionário do soberano, como um órgão limitado pelo poder do povo e não como um corpo autônomo ou então como o próprio poder máximo, confundindo-se nesse caso com o soberano. Neste sentido, para Rousseau, a relação Estado e Sociedade se explica:
pela subordinação do Estado à sociedade.
O liberalismo é uma doutrina iluminista que surge para:
	Combater a intervenção do Estado na economia e na vida dos cidadãos.	
As principais obras de Rousseau, Contrato social e do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, constituem uma unidade temática importante, e os demais escritos, de certa maneira, aprofundam e explicitam as questões abordadas nessas duas obras. O principal tema da obra de Rousseau é:
	A trajetória do homem, da sua condição de liberdade no estado de natureza, até o surgimento da propriedade, com todos os inconvenientes que dai surgiram.
(Pedro II 2008) Para Rousseau, a liberdade pode ser definida como um princípio:	
segundo o qual o que o homem pode fazer corresponde às forças que lhe dá a natureza.
A teoria da tabula rasa é uma crítica à doutrina das ideias inatas, formulada por Platão e retomada por Descartes, segundo a qual, determinadas ideias, princípios e noções são inerentes ao conhecimento humano e existem independentemente da experiência. Qual dos filósofos contratualistas elaborou essa teoria?
	John Locke
Dentre as afirmações de John Locke assinale a única que NÃO se aplica:
	Os homens viviam originalmente num estágio de embate, disputas e guerras inerentes ao estado de natureza
Assinale a alternativa INCORRETA. Segundo John Locke (1632-1704), são proprietários
	Todos os homens, já que a primeira coisa que o homem possui é o seu próprio corpo; assim,todo homem é proprietário de si mesmo e de suas capacidades.
John Locke (1632-1704) é considerado, na História da Filosofia, como o fundador do liberalismo político.Segundo este filósofo inglês, o Estado surge através de um contrato entre os indivíduos e deve ter como função básica
	promover a harmonia entre os grupos rivais,preservando os interesses do bem comum.
Sobre a filosofia de John Locke assinale a única alternativa que NÃO se enquadra:
	A forma de governo deve ser uma monarquia temperada, com a separação dos poderes entre o executivo, o legislativo e o judiciário, mas o judiciário tem a primazia sobre os outros poderes
	
5- AULA 
MONTESQUIEU: SOCIEDADE E PODER
Em relação às posições e ideais defendidos pelos iluministas é possivel afirmar que são verdadeiras as opções: I - Defesa do regime absolutista, valorização do Mercantilismo; aumento do poder político dos membros da Igreja Católica. II - Substituição do misticismo e crenças pela ciência; antropocentrismo; críticas ao Absolutismo. III - Aumento do poder das metrópoles sobre as colônias; criação de sistema de eleições diretas para escolher os reis.
	A afirmativa II é verdadeira, as afirmativas I e III são falsas.
Compreender as razões da decadência das monarquias, os conflitos intensos que minaram sua estabilidade, e os mecanismos que garantiram sua estabilidade foi um dos objetivos do filósofo, que foi capaz de romper com a tradicional submissão da política à teologia. Estamos falando de:
	Montesquieu
No CAPÍTULO I de O Espírito das Leis, Montesquieu define a natureza das três diversas espécies de governos: o REPUBLICANO, o MONÁRQUICO e o DESPÓTICO. O governo REPUBLICANO é caracterizado por ser:
	aquele no qual o povo em seu conjunto, ou apenas uma parte do povo, possui o poder soberano	
Principal referencia na teoria da tripartição de poderes, ele acreditava que com a separação dos poderes se garantiria a liberdade evitando assim a concentração de poder. Segundo este autor, quando o executivo e jurídico estão unidos em um só poder existe o perigo da elaboração de leis tirânicas para serem executadas de forma tirânica. O autor desta teoria é:
	Montesquieu
As análises minuciosas de Montesquieu sobre as ¿leis relativas à natureza do governo¿ deixam claro que se trata de relações intrínsecas de poder e a forma como esse poder se distribui na sociedade. O princípio de governo é o cerne dos questionamentos de Montesquieu. Para Montesquieu são três os princípios, cada um correspondendo, em tese, a um tipo de governo.
O princípio da monarquia é a honra, da república é a virtude e do despotismo é o medo
Montesquieu apresenta seu conceito de lei no início de sua obra fundamental. Definindo lei como "relações necessárias que derivam da natureza das coisas", Montesquieu estabelece uma ponte com as ciências empíricas, e particularmente com a física newtoniana. Isso significa que para Montesquieu:
	
	É possível encontrar uniformidades, constâncias na variação dos comportamentos e formas de organizar os homens, assim como é possível encontrá-las nas relações entre os corpos físicos.
Até Montesquieu, a noção de lei compreendia três dimensões essencialmente ligadas à ideia de lei de Deus. As leis exprimiam uma certa ordem natural, resultante da vontade de Deus. Elas exprimiam também um dever, à medida em que a ordem das coisas estava direcionada para uma finalidade divina. Finalmente, as leis tinham uma conotação de expressão da autoridade. As leis eram, simultaneamente:
	Mutáveis (porque entendiam que a natureza humana é extremamente mutável)
O Iluminismo: I - Foi um movimento popular que criticava o absolutismo e defendia um governo comandado pela Igreja Católica. II - Foi um movimento filosófico e educacional ocorrido na Europa do século XVII, que pregava a universalização do ensino (escola para todos). III - Foi um movimento cultural ocorrido na Europa do século XVIII que defendia a razão e combatia o regime absolutista.
A afirmativa III é verdadeira, as afirmativas I e II são falsas.
A preocupação central de Montesquieu foi a de compreender as razões da decadência das monarquias, os conflitos intensos que minaram sua estabilidade, e também os mecanismos que garantiram, por tantos séculos, sua estabilidade. Montesquieu identifica essa estabilidade na noção de:
	Moderação.
O princípio de governo é a paixão que o move, é o modo de funcionamento dos governos, ou seja, como o poder é exercido. São três os princípios, cada um correspondendo em tese a cada tipo de governo: monarquia, república e despotismo. Assinale a opção que apresenta de maneira correta o princípio do governo republicano:
O princípio da república é a virtude.
O princípio de governo é a paixão que o move, é o modo de funcionamento dos governos, ou seja, como o poder é exercido. São três os princípios, cada um correspondendo, em tese, a um tipo de governo. Em tese porque, segundo Montesquieu, ele não afirma que "toda república é virtuosa, mas sim que deveria sê-lo" para poder ser estável. Assim, é correto afirmar que:
	o princípio do despotismo é o medo.
O Espírito das Leis, o mais importante livro de ------------------------- publicado em 1748, é produto de um pensamento elaborado na primeira metade do século XVIII, obra de um pensador, único na sua época, que considerava os problemas políticos em si mesmos, sem ideias pré-concebidas sobre o espírito e a natureza.
Montesquieu
O movimento conhecido como Iluminismo surgiu na França, no século XVII, e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade. Um dos mais iportante filósofos do iluminismo foi o político e escritor francês Charles de Montesquieu. Assinalea opção com a principal obra de Montesquieu, onde ele apresenta sua concepção de Estado, suas idéias sobre as formas de governo e da autoridade política.
O movimento conhecido como Iluminismo surgiu na França, no século XVII, e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade. Um dos mais iportante filósofos do iluminismo foi o político e escritor francês Charles de Montesquieu. Assinale a opção com a principal obra de Montesquieu, onde ele apresenta sua concepção de Estado, suas idéias sobre as formas de governo e da autoridade política.
	O Espírito das Leis
	
6 -AULA
MARX: POLÍTICA E REVOLUÇÃO
Por ter uma finalidade em si mesmo, o processo produtivo aliena o trabalhador. Sobre a afirmativa assinale a alternativa Exceto:
	O estado cria inúmeros aparatos para manter a estrutura da produção e mecanismos de proteção à classe dominada.
"Em certo nível de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que é disso apenas uma expressão jurídica, com as relações de propriedade, no interior das quais elas haviam se movimentado até então. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações convertem-se em entraves das mesmas. Surge uma época de revolução social. " Marx
Para Marx, a "ditadura do proletariado" é caracterizada pela tomada, por parte do Estado, de todos os instrumentos de produção na mão da burguesia. Para ela a maior consequência da ditadura do proletariado seria:
	A extinção das classes e do Estado
O jovem Marx começa seus estudos em Direito, Filosofia e História, tratando também de efetuar uma revisão crítica da teoria dialética hegeliana ¿ a qual, diga-se de passagem, foi de grande influência para as suas formulações teóricas, ainda que seja "pelo avesso", como muitos gostam de colocar. A respeito da teoria política marxista, é correto afirmar que:
	a dimensão material da existência humana determina a sua dimensão imaterial
Karl Marx afirma que na sociedade capitalista o Estado tem como objetivos principais: I - Organizar e justificar a dominação da burguesia sobre o proletariado. II - Promover a ordem social e o progresso econômico. III - Favorecer os negócios da classe dominante. IV - Defender a nação contra os inimigos externos.
	I e III estão certas
Conforme Weffort , Marx pensava que a revolução estaria para além da mera ideologia, do mero posicionamento político. E revolução, em Marx, seria inevitável porque as análises teórico-crítica e metodológica o levam a esta conclusão. A noção de revolução está associada aos conceitos de emancipação política e emancipação social na obra de Marx. Em relação a esses conceitos é correto afirmar:
	A emancipação política está associada à burguesia e a emancipação social ao proletariado
"Se quisermos debater o advento de um mundo novo, no século XXI, é da crítica a esses fundamentos que devemos partir. A crítica à consciência histórica da burguesia européia deve começar por inserir essa consciência na história. Marx propôs-se fazer isso. Mostrou que o motor da expansão européia não estava na Razão ou na liberdade, considerados como conceitos abstratos, mas em outro lugar: estava no desenvolvimento pleno, pela primeira vez, das potencialidades e das contradições da forma-mercadoria. Ela esteve presente, é verdade, na grande maioria das sociedades, mas sempre de maneira marginal e limitada. A sociedade burguesa a libertou, transformando-a em princípio organizador da vida social." (Benjamin,C. Marx e a transformação social.)
Para Karl Marx a sociedade humana é fruto de um processo constante de transformações sociais. Assinale a alternativa que, para Marx, mostra o motivo que impulsiona esse processo de transformações sociais no capitalismo.
Pela luta de classes entre burguesia e proletariado.
"O Marxismo é o conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais baseadas na concepção materialista e dialética da História, interpreta a vida social conforme a dinâmica da base produtiva das sociedades e das lutas de classes daí conseqüentes". Marx sofreu a influência de qual filósofo?
Hegel
"A doutrina materialista de que os seres humanos são produtos das circunstâncias e da educação, [de que] seres humanos transformados são, portanto, produtos de outras circunstâncias e de uma educação mudada, esquece que as circunstâncias são transformadas precisamente pelos seres humanos e que o educador tem ele próprio de ser educado. Ela acaba, por isso, necessariamente, por separar a sociedade em duas partes, uma das quais fica elevada acima da sociedade (por exemplo, em Robert Owen). A coincidência do mudar das circunstâncias e da atividade humana só pode ser tomada e racionalmente entendida como práxis revolucionante." (MARX, Teses sobre Feuerbach) Marque a opção onde está assinalada a principal influência teórica para as formulações de Marx:
	A Dialética de Hegel
Marque a alternativa que não revela o pensamento de Karl Marx:
	A emancipação política está associada ao proletariado e a emancipação social à burguesia.
Nos anos 60 e 70 há um movimento de renovação na profissão, que se expressa em termos tanto da reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. O Serviço Social se laiciza e passa a incorporar nos seus quadros segmentos dos setores subalternizados da sociedade. Estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos "de esquerda", sobretudo do sindicalismo combativo e classista que se revigora nesse contexto. O texto acima, retirado da home page do CRESS-RJ, expressa a hegemonia de um modelo teórico no Serviço Social, a partir dos anos 70, que está relacionado às ideias de qual autor?
Ao materialismo de Marx
Segundo Karl Marx e Friedrich Engels
O Estado é a forma na qual os indivíduos de uma classe dominante fazem valer seus interesses comuns.
(Prova e Gabarito - Professor de Filosofia - Estado de Sergipe - FUNCAB - 2012) O materialismo histórico e dialético é o método científico criado por Karl Marx e Friedrich Engels para interpretar a história da humanidade. Está de acordo com esse método a afirmação de que:
	a "consciência" do homem corresponde, em última instância, a certas fases de desenvolvimento das forças produtivas.	
Desde que há capitalistas e obreiros no mundo, não apareceu livro de tão grande importância para os obreiros como este. As relações entre o Capital e o Trabalho, eixo em torno do qual rota todo o nosso sistema social do tempo presente são cá, pola primeira vez, desenvolvidos cientificamente, com uma profundidade e com uma clareza só possíveis para um alemão. Por mais preciosos que sejam e ficarão como tais os escritos dum Owen, dum Saint-Simon, dum Fourier, foi reservado a um alemão alçar-se à altura desde a que se pudesse enxergar com claridade e panoramicamente o domínio inteiro das relações sociais modernas, de igual modo que aparecem aos olhos do espectador, situado no mais alto cimo, os sítios montanhosos menos altos. (ENGELS, 1868). O trecho acima é parte do prefácio preparado por Friedrich Engels para aquela que é considerada a principal obra de Karl Marx, e que teve seu primeiro volume escrito em 1867. Está obra se intitula:
	O Capital
7- AULA
OS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO ESTADO E AS FOR...
A Oposição e separação entre os poderes, sem relação de subordinação entre eles, é uma ideia inspirada na obra de qual filósofo? Par ele, um dos princípios do governo presidencial é a independência dos Poderes.
	Montesquieu
O conceito de soberania nacional é necessário para o entendimento do fenômeno estatal, visto que não há Estado perfeito sem soberania. Uma das alternativas abaixo trata de outro conceito diferente da soberania nacional, assinale-o.
	A soberania nacional é divisível, visto que os estados coexistem pacificamente na comunidade internacional.
Sobre os conceitosde estado de natureza e Estado definidos pelos autores Thomas Hobbes, Jean Jacques Rousseau e John Locke, assinale a alternativa correta.
	Para Locke, no estado de natureza, os homens têm direitos fundamentais. Para que sejam mais bem garantidos, transferem, por contrato, a um poder soberano o direito de defesa e punição. A missão do Estado consiste em proteger os direitos naturais do indivíduo.
A forma de governo adotada por um Estado não deve ser confundida com a forma de Estado nem com seu sistema de governo. Dentre as opções a seguir, assinale aquelas que correspondem a formas de Estado: I - Unitário. II - Presidencialista. III - Federal. IV - Parlamentarista.
	I e III estão certas
Sobre o Estado Moderno não podemos dizer que:
	A soberania dos Estados deixou de existir com o advento do fenômeno da globalização.
Em relação ao Estado e a partir do pensamento de John Locke, assinale a alternativa correta.
	Para Locke, direitos naturais pressupõem que os indivíduos, atingindo determinado estágio social, convencionam um governo ao qual cedem determinados poderes de forma alguma absolutos: o poder conferido ao governo é, na realidade, o de executar a lei natural.
O homem nasceu livre e em toda parte se encontra sob ferros. Acredita-se de tal modo senhor dos outros que não deixa de ser mais escravo que eles.[...] A ordem social é um direito sagrado que serve de base para todos os outros. Esse direito, contudo, não vem da natureza; está, pois, fundado sobre convenções. O autor deste pensamento sobre os fundamentos da sociedade é:
Jean-Jacques Rousseau
Os Estados modernos são constituídos por três elementos fundamentais, e são essenciais e suficientes, porque, faltando um deles, não pode existir Estado. Partindo dessa referência conceitual, marque a que NÃO está correta:
	O elemento físico, território, não é indispensável para a configuração do Estado
Das definições de governo abaixo relacionadas marque a que é ofertada por Jean Jacques Rousseau:
	É um corpo intermediário, estabelecido entre os vassalos e o soberano para possibilitar a recíproca correspondência, encarregado da execução das leis e da manutenção da liberdade, tanto civil como política
Aristóteles adota uma classificação dupla. A primeira divide as formas de governo em puras e impuras, conforme a autoridade exercida. A base dessa classificação é:
	moral ou política
Sobre os elementos constitutivos do Estado, pode-se afirmar que:
	O conceito de soberania, imprescindível para a compreensão do Estado hoje, surge apenas na modernidade.
O território é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade da sua origem jurídica. Porém, podemos ter a existência de um Estado sem território. A nação, como realidade sociológica, pode subsistir sem território próprio, sem se constituir em Estado. O território, como elemento constitutivo do Estado, representa-se como uma grandeza de três diferentes dimensões. São elas:
O solo, o subsolo e o mar territorial
O Estado Moderno baseia-se na autoridade (poder centralizado), no povo (direitos e deveres uniformes) e ....
no território definido.
8- AULA
DEMOCRACIA E SOCIEDADE CIVIL
"Democracia no seu conceito clássico é o governo do povo pelo povo, o regime político em que o poder reside na massa de indivíduos e é por eles exercido, diretamente ou através de representantes eleitos".Sobre a democracia não está correto afirmar que:
	A pequena extensão territorial e pequeno contingente populacional dos gregos foi importante para a imposição da democracia representativa.
A mais antiga e célebre concepção das formas de governo foi a concebida por Aristóteles. Em seu livro "Política" ele expõe a base e o critério que adotou. Segundo a tradição Aristotélica a sociedade civil é colocada como espaço privilegiado da ação política. Aristóteles trata a sociedade civil como:
	Estado
O conceito de Sociedade civil nasce com a Revolução Industrial e no rompimento com o pensamento absolutista. O sentido dado ao termo sociedade civil só pode ser entendido em relação ao contexto histórico em que ele é formulado. Por que?
Porque a sua compreensão está atrelada à dicotomia sociedade civil e Estado.
A sociedade civil pode ser entendida como uma esfera anti-estatal, independente do Estado. Nesse caso, é vista como um espaço das possíveis modificação das relações de dominação, local onde diferentes grupos lutam pela emancipação do poder político. Tal ideia aparece principalmente e de forma latente no pensamento de:
	Marx e Hegel
Segundo a doutrina jusnaturalista de Thomas Hobbes, antes do Estado predomina o "Estado de Natureza" onde coexistem várias formas de associação que os indivíduos formaram entre si para a satisfação dos seus mais diversos interesses. No Estado de natureza predomina a competição, e o homem egoísta é o principal sujeito. Na visão de Hobbes a sociedade civil aparece como uma entidade:
	Pré-estatal
O conceito atual de democracia está em "movimento" e acompanha a revisão de valores e conceitos próprios da pós-modernidade. Porém, há um alternativa que não está adequada às características da democracia, assinale-a:
	Estimula a participação de grupos sociais, desde que as questões sejam concebidas previamente pelo estado
A democracia clássica é organizada sob a referência da filosofia política da Revolução Francesa e apresenta as seguintes características:
	individualista, considerando o governo como titular dos direitos
A democracia praticada na antiga Grécia foi caracterizada pela reunião dos cidadãos em assembléias para a discussão e resolução dos problemas e dos assuntos mais importantes do governo da cidade. Várias condições permitiam a forma de governo do povo pelo povo nos Estados gregos: pequena extensão territorial, pequeno número de cidadãos, poucos assuntos e de caráter geral, o cidadão grego vivia do trabalho do escravo e possuía tempo disponível para a participação política Por essas características podemos dizer que na Grécia antiga era praticada a:
Democracia direta
O conceito de sociedade civil e de Estado foi submetido à intensa crítica por Marx e Engels, no século XIX, que demonstram as razões históricas do surgimento de Estados e analisam o caso específico do Estado burguês e capitalista. Desmantelando a noção de 'pacto', demonstram como o Estado corresponde à necessidade de classes sociais dominantes para assegurar a reprodução de sua dominação. Assim, explicam a forma real do Estado, a sua aparência e, ainda, os discursos ideológicos ou as apologias do existente. Para Marx e Engels:
	O Estado é uma esfera a favor das classes dominantes desde seus primórdios.
Uma das principais releituras realizadas pelo moderno pensamento ocidental acerca do conceito de democracia diz respeito à queda do seu caráter individualista em comparação à sua acepção clássica. Hoje a cidadania não é mais vista pela perspectiva individualista por que:
	Reconhece a existência de grupos sociais a que o indivíduo pertence, estimula e protege essas associações.
Seguindo a trajetória traçada por Azambuja (2001), a origem da ideia que temos de democracia vem da Grécia antiga, com Aristóteles e sua classificação das formas de governo. No seu conceito clássico, é o governo do povo pelo povo, o regime político em que o poder reside na massa de indivíduos e é por eles exercido, diretamente, ou através de representantes eleitos. Porém, a democracia grega não era o que hoje denominamos democracia. Isso significa que:
	quando Aristóteles fala em povo, refere-se somente aos homens livres das cidades gregas.
O termo sociedade civil era entendido como o próprio Estado na tradição Grega e assim em outros momentos da história, a sociedade civil esteve ligada às outras formas de entendimento . Em qual das alternativas abaixo aparece nas reflexões de Gramsci?
	Esfera pós-estatal
Hoje a democracia não é mais individualista, a partir do momento em que reconhece a existência de grupos sociais a que o indivíduo pertence, estimula e protege essas associações, dando-lhes participação na formação do poder político. Sobre o conceitode democracia, em sua acepção contemporânea, marque a opção correta:
	Deve ser uma democracia que tenha sob sua orientação as dimensões da política e do social.
Quando Aristóteles fala em povo, ele se refere a quem?	
aos cidadãos
Segundo Bobbio, a sociedade civil é:
o lugar onde surgem e se desenvolvem os conflitos econômicos, ideológicos, religiosos e etc.
9- AULA
ESTADO E DEMOCRACIA NO BRASIL: A CONSTITUIÇÃO...
De acordo com o conceito de democracia, é correto afirmar que:
	a democracia participativa consiste na possibilidade do povo participar diretamente das decisões políticas importantes.
(adaptada Enade 2004) A clássica concepção de cidadania social considera direito do cidadão e dever do Estado o trabalho, a moradia, a educação, a saúde, a cultura e a segurança social, bem como a garantia pública de condições mínimas de vida para todos. Com base nessa concepção, conclui-se que os direitos sociais
São distintos dos direitos individuais, exigindo, à diferença destes, o compromisso social do Estado e a mediação de políticas públicas na satisfação de necessidades coletivas.
O Estado é uma sociedade politicamente organizada. São pessoas, cidadãos que vivem sob a mesma legislação e autoridade política. No Estado prevalece o:
	Bem-comum em detrimento dos interesses particulares.
Quando a Assistência Social ganhou o status de política pública?
Com a Constituição Federal de 1988
A constituição de 1988 contempla demandas reprimidas pela população ao longo de vários anos. Há um condicionante abaixo que não está relacionado as prerrogativas para a construção dessa nova constituição:
	Centralização do poder dos entes públicos.
O que são Políticas Sociais ou Públicas?
	São ações criadas pelo Estado para atender a uma demanda social, definidas em documentos legais e, normalmente com verba pública.
"Os reis franceses não convocaram os Estados Gerais durante quase duzentos anos. Mas, pressionado ao extremo, Luís XVI enfim os convocou, para se reunirem no Palácio de Versailles. A Assembleia dos Estados Gerais, assim convocada, transformou-se em Assembleia Nacional Constituinte, quando os representantes do terceiro estado - protestando contra a decisão do Rei de adiar as reuniões para melhor preparar as salas - passaram a reunir-se no salão do jogo da péla. Foram acompanhados dos rebeldes do clero e da nobreza. Todos se declararam representantes não mais de estamentos, mas de toda a nação francesa, movidos pelo propósito - e proclamando-se investidos do poder - de constituir uma nova França. Assim, os representantes da Nação francesa, reunidos em Assembleia nacional, se reconhecem em posse, por razão de seus mandatos, da encomenda especial de regenerar a Constituição do Estado. Em consequência e a tal título exercerão o Poder Constituinte." (Sergio R. de Barros. Noções sobre o poder constituinte.)
A teoria do poder constituinte foi elaborada no século XVIII, e tem suas bases na cultura política europeia. Assinale a opção onde aparece o nome do pensador responsável pela elaboração dessa teoria:
	Emmanuel J. Sieyès, pensador e revolucionário francês
Em relação as inovações consolidadas na Constituição de 1988, podemos dizer que somente uma alternativa está equivocada:
	O princípio da centralização político-administrativa tornou normas e regras centralizadoras determinando uma melhor distribuição de recursos e competências entre o poder central (União), poderes regionais (Estados e Distrito Federal) e locais (municípios).	
São diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público; regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre atores da sociedade e do Estado. Estamos assinalando o conceito de:
	Política Pública
Como ficou conhecida a Constituição de 1988?
Cidadã
A Assistência Social ganhou o status de Política Pública, dever do Estado e Direito do cidadão a partir de:
	1988
(Pref de Louveira 2007 - Vunesp) No Brasil, os direitos sociais foram formalmente consagrados na Constituição de 1988. Apesar disso, existem práticas sociais e políticas de cerceamento concreto desses mesmos direitos. Pode-se afirmar que
	a questão da cidadania no país representa um problema fundamental e sem solução para a garantia de acesso e direitos.
Uma das alternativas abaixo não corresponde ao poder constituinte, assinale-a:
	Centralizador de competências legislativas constitucionais
10- AULA
DEMOCRACIA NO BRASIL: LIMITES E DESAFIOS ATUA...
(Universidade Federal de São Paulo-COREMU -Residência Multiprofissional-2012) Art. 6º da Constituição Federal de 1988 dispõe sobre os direitos sociais e teve sua redação alterada pelas Emendas Constitucionais nº 26 e nº 64, respectivamente, nos anos de 2000 e 2010. Desde então, compõem o elenco dos direitos sociais:
		A educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados.
As mulheres tiveram seus direitos assegurados e ampliados na Constituição de 1988, diz respeito à elas, exceto:
		O reconhecimento de casamento entre pessoas do mesmo sexo
Remetendo-nos à Constituição de 1988 verificamos a atuação de dois princípios fundamentais para a transição para uma sociedade democrática. Os princípios basilares são:
Descentralização e participação
Em seu Art. 5º a Contituição Federal de 1988 afirma que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Essas garantias são dadas nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei III - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, inclusive a de caráter paramilitar
		As afirmações I e II são verdadeiras, a afirmação III é falsa
A Constituição federal é a lei maior de nosso país. O artigo 1º da Constituição Federal estabelece que a República Federativa do Brasil seja formada pela união indissolúvel dos:
		Estados e Municípios e do Distrito Federal.
A Constituição Cidadã traz um novo paradigma em relação à participação dos cidadãos e das cidadãs nos rumos da cidade, estado e país. Estamos falando da(o):
	a democracia participativa.
Constituição, lato sensu, é o ato de constituir, o modo pelo qual se constitui uma coisa, um ser vivo, um grupo de pessoas. Já em relação ao seu sentido jurídico, Constituição pode ser definida como a:
		Lei fundamental e suprema do Estado, produto do poder constituinte.
(Enade 2004) Uma das inovações da Constituição Federal vigente foi transformar o município em ente federado autônomo, com poderes para legislar sobre assuntos de interesse local, instituir e arrecadar tributos, organizar e prestar serviços públicos municipais. Esta inovação faz parte do desenho de um novo pacto federativo no Brasil, visando a:
	Descentralizar o poder historicamente concentrado na esfera federal.
"Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL." (Preâmbulo da Constituição Federal de 1988) A Constituição federal é a lei maior de nosso país. O artigo 1º da Constituição Federal estabelece que a República Federativa do Brasil seja formada pela união indissolúvel dos:
		Estados, Municípios e do Distrito Federal
(FCC) São fundamentos constitucionais expressos da República Federativa do Brasil:
	soberania; cidadania; dignidade da pessoa humana; valoressociais do trabalho e da livre iniciativa; pluralismo político.
O plebiscito e o referendo são formas de participação popular. Na Constituição Federal de 1988 esses dois institutos são compreendidos como:
	Democracia Direta
O Brasil passa por um momento especial na sua afirmação como Nação. A atual conjuntura é marcada pela consolidação dos mecanismos democráticos, pela forte presença na diplomacia do cenário político internacional, pelo crescimento e inclusão econômica e social. Além disto, atualmente presenciamos uma ampliação do debate público sobre a participação cidadã e a sua disseminação nos meios de comunicação, nos movimentos sociais, nas Universidades, entre as ONGs, no senso comum. Tendo como referência o cenário retratado, assinale a opção que melhor retrata o momento político brasileiro.
		A democracia brasileira hoje está organizada de tal forma que vivemos uma realidade favorável à participação da sociedade civil.
Sobre o Poder Constituinte Originário, é correto afirmar que:
	é o poder ilimitado de criar a ordem jurídica do Estado.
Conforme o artigo ---- da Constituição Federal: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição."
		6º
Folha de São Paulo online, 08/10/2012 - 03h08 Xico Sá: Rede acaba com voto secreto Além de ter sido colorido com o rosa-choque anti-Russomanno, o Facebook praticamente acabou com a velha máxima de que o voto é secreto. Como se fosse uma votação antecipada, a maioria dos usuários da rede social apertou o "confirma" em posts apaixonados. Foi-se o tempo em que você não sabia o candidato preferido da vizinha gostosa ou do austero e resguardado colega de firma. O "facevoto" escancarou geral. Somente as pessoas que têm alergia à política e profissionais como os jornalistas ainda evitam, de certa maneira, a exposição. A Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, estabelece no Art. 14 que a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto:
		direto e secreto, com valor igual para todos.
Entende-se por seguridade social:
	Conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social
(ENADE 2010) O processo de descentralização das políticas sociais públicas, com ênfase na sua municipalização, requer dos assistentes sociais (...) novas funções e competências. Os assistentes sociais estão sendo chamados a atuar na esfera da negociação, formulação e avaliação de políticas e do planejamento, gestão e monitoramento, inscritos em equipes multiprofissionais. Ampliam seu espaço ocupacional para atividades relacionadas ao controle social, à implantação e orientação de conselhos e políticas públicas, à capacitação de conselheiros, à elaboração de planos e projetos sociais, ao acompanhamento e avaliação de políticas, programas e projetos.IAMAMOTO. M. V. Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social. Curso de especialização em serviço social: direitos e competências profissionais.Brasília: CEFESS, UnB, 2009 (adaptado). Avalie se as afirmações a seguir estão de acordo com o perfil do assistente social na contemporaneidade. I. Localizar-se na linha de frente das relações entre população e instituição, sendo executor terminal de políticas sociais. II. Desenvolver capacidade de negociação, conhecimento e know-how na área de recursos humanos e relações no trabalho. III. Fazer leitura e análise dos orçamentos públicos, identificando seus alvos e compromissos, assim como os recursos disponíveis para projetar ações. IV. Decifrar as situações particulares com que se defronta o assistente social no seu trabalho, de modo a conectá-las aos processos sociais microscópicos que as geram e as modificam. É correto apenas o que se afirma em
	II e III.
(ENADE 2007) A Constituição Federal de 1988 introduziu conquistas inéditas no campo da proteção social. Dentre elas, destaca-se a criação de novas modalidades de exercício da democracia participativa no campo das políticas sociais - os Conselhos de Políticas e de Direitos na área de assistência, saúde, infância e juventude, entre outras. A concepção que melhor retrata o potencial destas novas modalidades na luta pela garantia de direitos é a que toma os Conselhos como instância/espaço de
	luta e confronto entre projetos societários antagônicos na disputa por hegemonia.
Assinale a alternativa equivocada no tocante à Constituição de 1988:
	Pode-se dizer o artigo 5° da Constituição diz respeito aos direitos sociais que devem ser respeitados, protegidos e garantidos a todos pelo Estado.
(CONCURSO ¿ ASSISTENTE SOCIAL- Santa Catarina) Assinale a alternativa que não corresponde a um dos objetivos da República Federativa do Brasil, conforme disposto na Constituição Federal:
	A dignidade da pessoa humana.
A origem do federalismo brasileiro na Constituição republicana de 1891 esteve relacionada à ideia de permitir maior descentralização e autonomia para as elites regionais, mantendo juntos membros que poderiam aspirar à existência como unidades político-territoriais independentes. A partir de então, aponta-se como um traço histórico do federalismo brasileiro a alternância entre períodos de centralização e descentralização, configurando um movimento pendular que estudos relacionam com os regimes autoritários ou com a ordem democrática. (VIANA e MACHADO, 2009) A Constituição Federal de 1988 transformou o município em ente federado autônomo. Esta inovação faz parte do desenho de um novo pacto federativo no Brasil, visando a:
	Descentralizar o poder historicamente concentrado na esfera federal.
A Constituição Federal de 1988 é um marco no processo de democratização da sociedade brasileira. Um importante avanço democrático presente em sua elaboração foi a possibilidade da sociedade, em seus diversos setores, contribuir por meio de propostas para a composição da Carta Magna. As propostas formuladas por cidadãos brasileiros seriam válidas desde que representadas por alguma entidade e que fosse conquistado um número mínimo de assinaturas na forma de abaixo- assinado. Esse número mínimo era de:
		30 mil assinaturas
Após o fim do Regime Militar, em todos os segmentos da sociedade, era unânime a necessidade de uma nova Carta, pois a anterior havia sido promulgada em 1967, em plena Ditadura Militar, além de ter sido modificada várias vezes com emendas arbitrarias. Desse desejo nasceu	
A Constituição Cidadã
(ENADE 2010) A partir da Constituição Federal de 1988, uma nova configuração social se apresenta no cenário brasileiro, sobretudo para as políticas públicas, as quais vêm garantir, de forma efetiva, direitos antes concedidos como benesses e que remetiam a população usuária à situação de dependência. Nesse sentido, a assistência social passa a ser regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS, 1993). Desde então, novos conceitos e novos modelos passaram a vigorar no Brasil, com a assertiva do direito de cidadania, com vistas a garantir o atendimento às necessidades básicas dos segmentos populacionais vulnerabilizados pela pobreza e pela exclusão social. Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmativas a seguir. I. A assistência social representa uma política pública, componente da seguridade social. II. A seguridade social compreende o conjunto de ações integradas de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade civil, destinadas a assegurar os direitos da população relativos à saúde, à previdência e à assistência social. III. A assistência social é parte integrante das ações que visam garantir direito de cidadania e igualdade de condições de vida a todos os brasileiros que dela necessitar. IV. O novo modelo da assistência social no Brasil integra ações de responsabilidade dos serviços públicos e privados para enfrentamento das situações de risco decorrentes da pobreza. É correto o que se afirma em:
	II, III e IV, apenas.

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