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Amig@ eu tô me sentindo tão cansada! Profa Dra Bettina Monika Ruppelt MSc. Luis Armando Candido Tietboh Leonor Monteiro do Nascimentol Título: Amig@ eu tô me sentindo tão cansada! Sinais clínicos de doenças respiratórias Mecanismos da asma Mecanismos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Fisiopatologia e Farmacologia das Doenças Respiratórias Fitoterápicos empregados no tratamento de doenças respiratórias Echinacea angustifólia DC. Illicium verum Hook F. Justicia pectoralis Jacq. Malva sylvestris L. Mikania glomerata Sprengel Vernonia polyganthes Less. PLANO DE AULA 2 Sinais clínicos de doenças respiratórias Espirros Tosse Engasgos Corrimento nasal Respiração ruidosa Letargia Intolerância ao exercício Aumento ou diminuição da profundidade respiratória Aumento da frequencia respiratória Asma brônquica Dificuldade respiratória episódica, recorrente, causada por broncoconstrição devida à inflamação e hiper-reatividade das vias aéreas (Lullman et al, 2010) É uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias caracterizada pela ativação de mastócitos, infiltração de eosinófilos e linfócitos T auxiliares 2 (TH2) Asma brônquica Mecanismos celulares da asma. Uma miríada de células inflamatórias é recrutada e ativada nas vias respiratórias, onde liberam múltiplos mediadores inflamatórios, que também podem surgir de células estruturais. Esses mediadores levam à broncoconstrição, exsudação plasmática e edema, vasodilatação, hipersecreção de muco e ativação de nervos sensoriais. A inflamação crônica leva a alterações estruturais, incluindo fibrose subepitleial (espessamento da membrana basal), hipertrofia do músculo liso das vias respiratórias e hiperplasia, angiogênese e hiperplasia das células secretoras de muco. (Goodman & Gilman, 2012). Mecanismos da Asma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica: Pode se desenvolver pela lesão exógena crônica da mucosa bronquial sendo que o fumo é a sua causa mais frequente. Ocorre bronquite crônica com estreitamento das vias aéreas, destruição dos septos alveolares (enfisema), contração do leito vascular pulmonar (hipertensão pulmonar), sobrecarga do coração direito; dispnéia crescente. Tratamento difícil. Eliminar a causa: o fumo (Lullman et al, 2010). Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Mecanismos celulares na doença pulmonar obstrutiva crônica. Fumaça e cigarro e outros irritante ativam células epiteliais e macrófagos no pulmão para liberar mediadores que atraem células inflamatórias circulantes, como monócitos (que se diferenciam dos macrófagos dentro do pulmão), neutrófilos e linfócitos T (células TH1 e TC1). Fatores fibrinogênicos liberados das células epiteliais e macrófagos levam a fibrose das pequenas vias respiratórias. A liberação de proteases resulta na destruição da parede alveolar (enfisema) e hipersecreção de muco (bronquite crônica). (Goodman & Gilman, 2012). Mecanismos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Mecanismos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) Expectorantes Expectorantes reflexos Expectorantes mucolíticos Expectorantes inalantes Antitussígenos Broncodilatadores Agonistas β-adrenérgicos Metilxantinas Anticolinérgicos Anti-inflamatórios Anti-histamínicos Farmacologia das doenças respiratórias Terapia inalatória Mecanismos de ação de β2-agonistas Broncodilatação Células afetas pela teofilina Mecanismos dos anticolinérgicos na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC, COPD) Mecanismos dos corticosteroides na asma Efeito dos corticosteroides sobre células inflamatórias e estruturais nas vias respiratórias Mediadores inflamatórios envolvidos na asma e DPOC Componentes químicos Polissacarídeos Glicosídeos Monoterpenos Saponinas NOME CIENTÍFICO Echinacea angustifolia DC. SINONÍMIA • Echinacea purpurea (L.) Moench • Echinacea pallida (Nutt.) Nutt. NOME COMUM Equinácea Echinacea angustifolia ORIGEM: Estados Unidos BOTÂNICA: Planta herbácea, perene e com pêlos. Folhas estreitas, oblongas a lanceformes, com 3 nervuras ao longo do comprimento; com longos pecíolos; capítulos únicos, com longos pedúnculos apresentando flores do raio inclinadas, tipo pétalas, de cor rosa púrpurea ou branca, com 3 a 5 cm de comprimento e um grupo central de flores do disco de cor laranja-amarronzado )(Reader´s Digest). Echinacea angustifolia INDICAÇÃO: • indicado na profilaxia e tratamento complementar de infecções: gripe, resfriado comum, faringite, rinite e sinusite. • Indicado para melhorar o sistema imunológico, tratamento e prevenção de infecções respiratórias, prevenção e combate a gripe e resfriado. Echinacea angustifolia FITOQUÍMICA • Alcaloides pirrolizidínicos saturados • Amidas: equinaceína • Carboidratos: inulina • Glicosídeos: equinacosídeo (0,5 – 1,0%) • Terpenóides: lactonas sesquiterpênicas Echinacea angustifolia EFEITOS FARMACOLÓGICOS • Imunoestimulante • Anti-inflamatória Echinacea angustifolia INDICAÇÕES Imunoestimulante Anti-inflamatória PARTE UTILIZADA Rizoma e raiz Echinacea angustifolia MECANISMO DA AÇÃO IMUNOESTIMULANTE: • Animais: intensificação da fagocitose, estimulação de fator necrose tumoral em macrófagos e linfócitos humanos. Leve indução de proliferação de linfócitos B. Echinacea angustifolia FÓRMULA DE PREPARO E MODO DE USAR Decocção Raíz, 1g / 150mL (10 min), 3x ao dia. Extrato seco Dose (500mg-1g/dia). Padronizado com 4 a 5% e equinacósido Tintura Raíz, 1:5 v/v etanol 50%. 2-6mL/dia Echinacea angustifolia Lista de medicamentos de registro simplificado Echinacea angustifolia Nomenclatura botânica Echinacea purpurea Moench Nome popular Equinácea Parte usada Raízes Padronização/Marcador Fenóis totais expressos em ácido caftárico, ácido chicórico, ácido clorogênico e equinacosídeo Derivado de droga vegetal Extratos Indicações/Ações terapêuticas Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário Dose Diária 13 a 36 mg de fenóis totais expressos em ácido caftárico, ácido chicórico, ácido clorogênico e equinacosídeo Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sob prescrição médica Prescrições Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Echinacea angustifolia 1 g de raízes secas para 150 mL de água Tomar 150 mL do decocto, após 10 min de preparo, três vezes ao dia. Data: Assinatura: Echinacea angustifolia Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Echinacea angustifolia Extrato seco da raiz padronizado com 4 a 5% de equinosídeo Tomar uma dose de 500mg-1g por dia. Data: Assinatura: Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Echinacea angustifolia Tintura da raiz (1:5) em etanol 50% Tomar 2-6mL por dia. Data: Assinatura: Echinacea angustifolia NOME CIENTÍFICO Illicium verum Hook F. SINONÍMIA Illicium san-ki Perr. NOME COMUM Anis-estrelado Illicium verum ORIGEM: Sul da China e Norte do Vietnã. CULTIVADO: China, Indonésia, Japão e Filipinas. BOTÂNICA: Fruto composto do tipo polifolículo, lenhosos, pardo escuro. Illicium verum FITOQUÍMICA Illicium verum Óleo essencial: • Trans-anetol (80-90%), • Cis-anetol, • α-terpineol, • Limoneno, • α-pineno, • α-terpineno • Outros. Taninos, Saponinas. EFEITOS FARMACOLÓGICOS • Carminativa, • Antiespasmódica, • Estrutura semelhante as Catecolaminas (efeito simpaticomimético). • Óleoessencial: promove atividade secretora das células da mucosa bronquial (expectorante). Illicium verum Anetol INDICAÇÕES Expectorante e carminativo PARTE UTILIZADA Frutos secos Illicium verum FÓRMULA DE PREPARO ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO Illicium verum Componentes Quantidade frutos secos 3 g água q.s.p. 150 mL Preparar por infusão MODO DE USAR Illicium verum • Uso interno. • Acima de 12 anos: tomar 150 mL do decocto, após 10 minutos do preparo, três a quatro vezes ao dia. ADVERTÊNCIAS Illicium verum O uso pode ocasionar reações de hipersensibilidade: • cutânea, • respiratória e • gastrintestinal. Prescrições Acima de 12 anos Illicium verum Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Illicium verum 3 g de frutos secos para 150 mL de água Tomar 150 mL do decocto, 10 min após o preparo, três a quatro vezes ao dia. Data: Assinatura: Apresentações comerciais Illicium verum NOME CIENTÍFICO Justicia pectoralis Jacq. SINONÍMIA • Dianthera pectoralis (Jacq.) J.F. Gmel., • Ecbolium pectorale (Jacq.) Kuntze e • Justicia stuebelii Lindau. NOME COMUM Chambá, chachambá e trevo-cumaru, “anador”. Justicia pectoralis ORIGEM: Planta nativa da América tropical CULTIVADA: Cuba BOTÂNICA: Justicia pectoralis FITOQUÍMICA • Flavonoides, • Alcaloides indólicos, • Cumarinas. Justicia pectoralis Swertisina EFEITOS FARMACOLÓGICOS • Depressor do SNC, • Anti-inflamatório, • Espasmolítica e relaxante sobre músculo liso. Justicia pectoralis Swertisina INDICAÇÕES Expectorante PARTE UTILIZADA Partes aéreas secas Justicia pectoralis FÓRMULA DE PREPARO ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO Componentes Quantidade partes aéreas secas 5 g água q.s.p. 150 mL Preparar por infusão Justicia pectoralis MODO DE USAR • Uso interno. • Três a sete anos: tomar 35 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. • Acima de sete a 12 anos: tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. • Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. • Maiores de 70 anos: tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. Justicia pectoralis ADVERTÊNCIAS Não deve ser utilizado em pessoas com distúrbios de coagulação e em caso de tratamento com anticoagulantes e analgésicos. Justicia pectoralis Prescrições Três a sete anos Acima de 7 a 12 anos Justicia pectoralis Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Justicia pectoralis 5 g de partes aéreas secas para 150 mL de água Tomar 35 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. Data: Assinatura: Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Justicia pectoralis 5 g de partes aéreas secas para 150 mL de água Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. Data: Assinatura: Prescrições Acima de 12 anos Maiores de 70 anos Justicia pectoralis Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Justicia pectoralis 5 g de partes aéreas secas para 150 mL de água Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Justicia pectoralis 5 g de partes aéreas secas para 150 mL de água Tomar 75 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. Justicia pectoralis NOME CIENTÍFICO Malva sylvestris L. SINONÍMIA Malva grossheimii Iljin. NOME COMUM Malva Malva sylvestris ORIGEM: Europa, Ásia e África. É utilizada desde a antiguidade BOTÂNICA: Planta herbácea anual, dispersa no continente europeu. “suave e emoliente” Malva sylvestris FITOQUÍMICA • Mucilagens • Ácido graxo – Ácido oleico, palmítico, esteárico • Flavonoides • Antraquinonas • antocianosídeos Malva sylvestris EFEITOS FARMACOLÓGICOS •Expectorante •Hipoglicemiante •Laxante Malva sylvestris INDICAÇÕES Uso interno: expectorante. Uso externo: anti-inflamatório e antisséptico da cavidade oral. PARTE UTILIZADA Folhas e flores secas Malva sylvestris FÓRMULA DE PREPARO USO INTERNO USO EXTERNO Componentes Quantidade folhas e flores secas 2 g água q.s.p. 150 mL Malva sylvestris Componentes Quantidade folhas e flores secas 6 g água q.s.p. 150 mL MODO DE USAR • Uso interno. Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, quatro vezes ao dia. • Uso externo. Após higienização, aplicar o infuso com auxílio de algodão sobre o local afetado, três vezes ao dia. Fazer bochechos ou gargarejos três vezes ao dia. Malva sylvestris ADVERTÊNCIAS Em caso de aparecimento de reações alérgicas, suspender o uso imediatamente. Malva sylvestris Prescrições Uso interno Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Malva sylvestris 2 g de folhas e flores secas para 150 mL de água Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, quatro vezes ao dia. Data: Assinatura: Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Malva sylvestris 6 g de folhas e flores secas para 150 mL de água Após higienização, aplicar o infuso sobre o local afetado, 3X/dia. Fazer bochechos ou gargarejos 3X/ dia. Data: Assinatura: Malva sylvestris Uso externo Pelargonium sidóides Pelargonium sidóides Indicação: Tratamento dos sintomas de infecções agudas e crônicas do sistema respiratório Dosagem e modo de usar: • Adultos e crianças maiores de 12 anos, 30 gotas 3X/dia. • Crianças entre 6 e 12 anos, 20 gotas 3X/dia. • Crianças menores que 6 anos, 10 gotas 3X/dia Obs: o tratamento não deve exceder 3 semanas. Pelargonium sidóides NOME CIENTÍFICO Polygala senega L. SINONÍMIA Não consta NOME COMUM Polígala Polygala senega ORIGEM: América do Norte OCORRÊNCIA: Ampla distribuição. Plantas do gênero Polygala amplamente distribuídas no litoral brasileiro em zonas costeiras de solos arenosos, da Bahia ao Rio Grande do Sul. Resiste a temperaturas de até -5°C. Polygala senega FITOQUÍMICA • Saponinas sesquiterpênicas: Senegrinas • Óleo essencial: salicilato de metila Polygala senega EFEITOS FARMACOLÓGICOS •Expectorante •hipoglicemiante Polygala senega INDICAÇÕES Expectorante PARTE UTILIZADA Raízes secas Polygala senega FÓRMULA DE PREPARO ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO Componentes Quantidade raízes secas 4,5 g água q.s.p. 150 mL Preparar por infusão Polygala senega MODO DE USAR • Uso interno. • Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. Polygala senega ADVERTÊNCIAS Altas doses podem causar vômitos e diarreia. Polygala senega LISTA DE MEDICAMENTOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO Polygala senega Nomenclatura botânica Polygala senega L. Nome popular Polígala Parte usada Raízes Padronização/Marcador Saponinas triterpênicas Derivado de droga vegetal Extratos/tintura Indicações/Ações terapêuticasBronquite crônica, faringite Dose Diária 18 a 33 mg de saponinas triterpênicas Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Prescrições Acima de 12 anos Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Polygalasenega 4,5 g de raízes secas para 150 mL de água Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, duas a três vezes ao dia. Data: Assinatura: Polygala senega NOME CIENTÍFICO Mikania glomerata Sprengel SINONÍMIA – Mikania hederaefolia DC., – Mikania scansoria DC. e – Cacalia trilobata Vell. NOME COMUM Guaco ORIGEM: América do Sul DISTRIBUIÇÃO: Amplamente distribuído no Brasil. BOTÂNICA: Planta trepadeira arbustiva, lenhosa, sem gavinhas; caule cilíndrico e ramoso. Nasce nas matas e nos cerrados, adaptando-se ao cultivo. “ Erva-das-serpentes” USO POPULAR: • ANTÍDOTO ANTIOFÍDICO. • Utilizado como EXPECTORANTE pelos nativos do Paraguai e do sudeste brasileiro. FITOQUÍMICA • Cumarina • Óleo essencial • β-cariofileno • Germacreno • Flavonoides • saponinas EFEITOS FARMACOLÓGICOS • Broncodilatador • Espasmolítico • Analgésico • Anti-inflamatório • Antimicrobiana EFEITOS COLATERAIS • vômito • diarréia INDICAÇÕES Expectorante PARTE UTILIZADA Folhas secas FÓRMULA DE PREPARO ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO Componentes Quantidade folhas secas 3 g água q.s.p. 150 mL Preparar por infusão MODO DE USAR • Uso interno. • Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, duas vezes ao dia. ADVERTÊNCIAS Não utilizar em caso de tratamento com anti- inflamatórios não esteroides. A utilização pode interferir na coagulação sanguínea. Doses acima das recomendadas podem provocar vômitos e diarreia. FÓRMULA DE PREPARO (tintura) ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO Estabilizar o material vegetal submetendo à secagem em estufa a 40 °C por 48 horas e extrair por percolação conforme descrito em Informações Gerais em Generalidades (4). Componentes Quantidade folhas secas 20 g álcool 70 % p/p q.s.p. 100 mL EMBALAGEM Acondicionar em frasco de vidro âmbar bem fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz INDICAÇÃO Expectorante MODO DE USAR • Uso interno. • Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, duas vezes ao dia. ADVERTÊNCIAS Não utilizar em caso de tratamento com anti- inflamatórios não esteroides. A utilização pode interferir na coagulação sanguínea. Doses acima das recomendadas podem provocar vômitos e diarreia. FÓRMULA DE PREPARO (Xarope) Componentes Quantidade tintura de guaco 20% 10 mL xarope simples q.s.p. 100 mL Componentes Quantidade extrato fluido de guaco 5 mL xarope simples q.s.p. 100 mL ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO • Preparar a tintura ou o extrato fluido conforme descrito em Informações Gerais em Generalidades (4). Transferir a tintura 20% ou o extrato fluido para recipiente adequado. Solubilizar com o auxílio da formulação básica de xarope. Completar o volume e homogeneizar. • Nota: utilizar a formulação básica de xarope, fria, no preparo dessa formulação. EMBALAGEM Acondicionar em frasco de vidro âmbar bem fechado em local fresco, seco e ao abrigo da luz INDICAÇÃO Expectorante MODO DE USAR Uso interno. Crianças de três a sete anos: tomar 2,5 mL do xarope, duas vezes ao dia. Crianças de acima de sete a 12 anos: tomar 2,5 mL do xarope, três vezes ao dia. Acima de 12 anos: tomar 5 mL do xarope, três vezes ao dia. Agitar antes de usar. Nota: nos casos de afecções respiratórias agudas, recomenda-se o uso por sete dias consecutivos. Em casos crônicos, usar por duas semanas. ADVERTÊNCIAS Não usar em pessoas com Diabetes mellitus, gestantes, lactantes e crianças menores de dois anos. Não usar em caso de tratamento com anticoagulantes LISTA DE MEDICAMENTOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO Nomenclatura botânica Mikania glomerata Sprengl. Nome popular Guaco Parte usada Folhas Padronização/Marcador Cumarina Derivado de droga vegetal Extrato/tintura Indicações/Ações terapêuticas Expectorante, broncodilatador Dose Diária 0,5 a 5 mg de cumarina Via de Administração Oral Restrição de uso Venda sem prescrição médica Prescrições Acima de 12 anos Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Mikania glomerata 3 g de folhas secas para 150 mL de água tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, duas vezes ao dia. Data: Assinatura: Guaco Mikania glomerata Spreng NOME CIENTÍFICO Vernonia polyanthes Less SINONÍMIA • Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. Rob. NOME COMUM Assa-peixe Vernonia polyanthes ORIGEM: DISTRIBUIÇÃO: Planta silvestre comum nos CERRADOS DE MINAS GERAIS, SÃO PAULO, MATO GROSSO e GOIÁS. BOTÂNICA: Vernonia polyanthes FITOQUÍMICA •Alcaloides •Glicosídeos •Flavonoides •Óleos essenciais •Taninos •Cumarinas • saponinas Vernonia polyanthes EFEITOS FARMACOLÓGICOS –Bronquite –Expectorante Vernonia polyanthes INDICAÇÕES Expectorante PARTE UTILIZADA Folhas secas Vernonia polyanthes FÓRMULA DE PREPARO ORIENTAÇÕES PARA O PREPARO Componentes Quantidade folhas secas 3 g água q.s.p. 150 mL Preparar por infusão Vernonia polyanthes MODO DE USAR • Uso interno. • Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, uma vez ao dia. Vernonia polyanthes ADVERTÊNCIAS Não deve ser utilizada por gestantes e lactantes. Vernonia polyanthes Prescrições Acima de 12 anos Dr. XXX CRM/CRF/CRO/CRMV/CRN 000 Fulano de tal R. Das casas,333 Uso interno Vernonia polyanthes 3 g de folhas secas para 150 mL de água Tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, uma vez ao dia. Data: Assinatura: Vernonia polyanthes Relembrando... 104 Sinonímia Nomenclatura Popular Indicações Formulário de Fitoterápicos Farmacopeia Brasileira Echinacea purpurea Moench Equinácia Preventivo e coadjuvante na terapia de resfriados e infecções do trato respiratório e urinário Illicium verum Hook F. Anis-estrelado Expectorante e carminativo Justicia pectoralis Jacq. Chambá, Chachambá, trevo-cumaru Expectorante Malva sylvestris L. Malva Expectorante, antisséptico da cavidade oral Polygala senega L. Polígala Mikania glomerata L. Guaco Expectorante Mikania laevigata Schultz Bip. ex Baker Guaco Expectorante Vernonia polyanthes Less. Assa-peixe Bronquite, expectorante Uso popular Plantas que não estão no formulário *Uso tradicional; • Insuficiência de informação; • Registrar e comprovar o uso terapêutico; • Respaldar a atualização do formulário Alho Allium sativum L Alho Allium sativum L- Liliaceae Alho Allium sativum L Posologia: • Cápsula oleosa: 50 a 500mg • Tintura: 6 a 12mL. Alho Allium sativum L Abacaxi Ananas comosus Schult &Schult. F Abacaxi Ananas comosus Schult &Schult. F. - Bromeliaceae Parte usada: Polpa dos frutos. Composição química: Bromelina. Contém minerais como cobre e manganês. Ação: Antiviral e antibacteriano. Dissolve coagulos sanguíneos, reduz inflamações e acelera a cicatrização e a digestão. Abacaxi Ananas comosus Cravo-da-índia Syzygium aromaticum (L.) Merr. & Perry - Myrtaceae Ação: Analgésica, antisséptica, anti-histamínica e antiespasmódica. Parte usada: Botão de flor seca, folha e talo. Posologia: • Cravo: 120 a 300 mg • Óleo de cravo: 0,05 a 0,2 mL. Obs: em odontologia é aplicado sem diluição por meio de um tampão de algodão ensopado em óleo e aplicado na cavidade do dente. Cravo-da-índia Syzygium aromaticum (L.) Merr. & Perry Composição química: Óleos voláteis • Eugenol (80 a 90%); • Acetato de eugenil (2 a 27%); • β-cariofileno (5 a 12%);• Campesterol; • Sitosterol; • Estigmasterol • Vitaminas Cravo-da-índia Syzygium aromaticum (L.) Merr. & Perry Wasabia japonica Amoracia rusticana Buchinha do Norte Luffa operculata Raiz forte japonesa Gengibre Zingiber officinale Romã Punica granatum Bibliografia consultada AMARAL, A.C.F.; SIMÕES, E.V.; FERREIRA,J.L.P. Coletânea Científica de plantas de uso medicinal, Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2005. BARNES, J.; ANDERSON, L.A.; PHILIPSON, J. – Fitoterápicos. Artmed, Porto Alegre, BR. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira /Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasília: ANVISA, 2011. BRUNTON, L.L. As Bases Farmacológicas da Terapêutica de Goodman & Gilman. AMG Editora Ltda, 2012. CARCERES, A. Vedemécum Nacional de Plantas Medicinale, Guatemala: Editorial Universitária USAC, MSPAS 209. COLETTO, L.M.M. et al. Plantas medicinais nativas dos remanescentes florestais do Oeste do Paraná, Foz do Iguaçu: Itaipu Binacional, 2010. GUILBERT,B.; FERREIRA,J.L.P.; ALVES, L.F. Monografias de plantas medicinais brasileiras e aclimatadas. Sépia Editora e Gráfica Ltda., 3005 LEITE, J.P.V. – Fitoterapia: bases científicas e tecnológicas. Editora Atheneu, São Paulo, BR. LORENZI, H., MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas, 2ª. Edição, Instituto Plantarum, 2008. NEWALL, C. A.; ANDERSON, L.A.; PHILLIPSON, J. D. – Plantas Medicinais Guia para Profissional de Saúde, Editorial Premier, 2002. WILLIAMSON, E; DRIVER, S.; BAXTER, K. – Interações medicamentosas de Stockley: Plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. Artmed, Porto Alegre, BR. 117
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