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3 Aplicações terapeuticas das principais plantas medicinais

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Plantas Medicinais 
e Fitoterapia
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Gisele Damian Antônio Gouveia
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais;
• Plantas Cicatrizantes para Pele e Mucosa;
• Plantas para Problemas Gastrointestinais;
• Plantas para Tratamento da Dor; 
• Plantas e Saúde Mental;
• Plantas para Circulação e Diurético;
• Plantas Medicinais para Problemas Respiratórios;
• Plantas Medicinais para Sintomas do Climatério;
• Considerações Finais.
Fonte: iStock/Getty Im
ages
Objetivos
• Conhecer aplicações terapêuticas de algumas das principais plantas medicinais e 
fitoterápicas para o cuidado em saúde.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o 
último momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Aplicações Terapêuticas das 
Principais Plantas Medicinais
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Contextualização
Espera-se dos profissionais de Saúde, estratégias que proporcionem espaço de 
orientação, sensibilização, discussão de casos para analisar as singularidades e os 
componentes subjetivos associados às queixas e necessidades de cada usuário e, assim, 
escolher a melhor opção terapêutica, seja fitoterápica ou de síntese.
Sexta-feira. A semana está finalizando tranquila para a enfermeira da Cidade 
de Flores do Campo, quem conseguiu fechar o Programa de Fitoterapia com 
o prefeito para ofertar plantas medicinais e fitoterápicos para complementar o 
tratamento de agravos respiratórios, circulatórios, afecções de pele e mucosa, 
gastrointestinais, transtornos emocionais, problemas renais e geniturinários, 
climatérios, entre outros. 
– Prefeito, iniciaremos a qualificação de nossos profissionais em Fitoterapia, 
aplicando a Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos 
(PNPMF) em nosso município? – diz a enfermeira.
– Secretária, vamos em frente! – diz o prefeito.
– Eu levantei as plantas medicinais locais mais usadas pela população e as 
estou estudando. Aqui, em nossa região, existem várias espécies popularmente 
chamadas de aloe vera, calêndula, camomila, tansagem e malva. São plantas 
ricas em flavonoides que possuem ação cicatrizante e anti-inflamatória – diz a 
enfermeira.
– Hum, interessante. Vou atender uma senhora para reavaliar uma 
queimadura. Iniciaremos o estudo pelas plantas cicatrizantes e anti-inflamatórias 
– diz o médico.
– Sim. Boa ideia! Anotarei como pauta da nossa reunião!
– Atendi uma pessoa obesa, com dispepsias e constipação. Por isso, 
conversei com a nutricionista para estudar algumas plantas para problemas 
gastrointestinais e obesidade – diz o médico. 
– Eu tenho um paciente de 53 anos de idade, marceneiro, com dores 
crônicas nos membros inferiores. Discuti o caso com o médico, pois preciso de 
auxílio para o seu manejo – diz o fisioterapeuta.
– Existem várias práticas integrativas para dor crônica: intervenções 
comportamentais, psicoterapia, técnicas de relaxamento, acupuntura, 
auriculoterapia e fitoterapia – diz a enfermeira.
6
7
– Podíamos estudar as plantas medicinais e os fitoterápicos para o tratamento 
de dor musculoesquelética. Há medicamentos fitoterápicos incluídos na versão 
2017 da Relação Nacional de Medicamentos (Rename) – diz a farmacêutica. 
– Doutor, sua paciente chegou – bate na porta a recepcionista para avisá-lo. 
– Doutor, passei por umas coisas esquisitas esta semana! – relata a mulher 
de 38 anos de idade.
A paciente diz que não poderia explicar melhor o que aconteceu e chamou 
o marido que a acompanhava na consulta; este disse que se tratava de irritação, 
insônia e ansiedade.
– Entendi. Orientarei o uso de algumas plantas medicinais para você tratar o 
seu transtorno emocional – respondeu o médico.
Na reunião da semana seguinte, foi discutido o caso desta paciente: J.G.C., 
mulher, etnia branca, 69 anos de idade, pressão arterial = 120/80 Hg, relata 
edema nas pernas e varizes, que apareceram de repente; ultimamente tem 
sentido cansaço regularmente. Faz uso de plantas medicinais para ansiedade. 
Durante a consulta, começou a tossir, expectorando escarro. 
A enfermeira expôs ao grupo algumas plantas que podem ser utilizadas para 
o edema de membros inferiores e expectorantes.
– A Fitoterapia é amplamente utilizada pela nossa população, para auxiliar no 
emagrecimento, dispepsias, constipação, diarreia, cicatrização, edemas, climatério, 
circulação, tosse, entre outros agravos de saúde. Vamos estudá-las? – pergunta a 
enfermeira. 
O convite da enfermeira do Município de Flores do Campo é para você 
também; aceite-o para conhecer a aplicação da Fitoterapia com recurso 
terapêutico.
Paremos por aqui a nossa história para nos perguntarmos: Quais plantas 
podem ser utilizadas na prática clínica?
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UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Aplicações Terapêuticas das Principais 
Plantas Medicinais
Há muitas plantas medicinais citadas pela medicina popular como recursos 
terapêuticos. O Formulário nacional de fitoterápicos (BRASIL, 2011) e o Memento 
terapêutico fitoterápico (BRASIL, 2017) apresentam formulações fitoterápicas para 
serem empregadas no tratamento de diferentes agravos de saúde.
Assim, as plantas medicinais selecionadas para esta Unidade possuem evidências 
científicas pautadas em estudos fitoquímicos – in vitro e in vivo –, etnofarmacológicos 
– tradição de uso popular – e estudos clínicos.
Plantas Cicatrizantes para Pele e Mucosa
Aloe vera (L.) Burm. f., família Xanthorrhoeaceae – babosa:
Figura 1
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: polissacarídeos, saponinas, antraquinona;
• Parte usada: mucilagem das folhas frescas; 
• Indicação terapêutica: queimaduras de primeiro e segundo graus, hemorroida e 
afecções do couro cabeludo, como cicatrizante;
• Via de administração: tópico – adulto e infantil;
• Aplicação terapêutica: gel hidroalcoólico ou pomada de extrato glicólico de 
babosa de 10% – aplicar nas áreas afetadas de uma a três vezes ao dia;
• Efeitos adversos: dermatite de contato e o uso interno de nefrotóxicas. 
Além da Aloe vera (L.) Burm. f., existe a 
espécie chamada de Aloe arborescens 
Mill – babosa-de-árvore.
Consulte o site Tropicos e conheça a Aloe arborescens Mill em: https://goo.gl/aMM9Gd.
8
9
Calendula officinalis L., Asteraceae – calêndula, margarida-dourada, maravilha:
Figura 2
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: óleo essencial, saponinas, flavonoides – hipeosídeos, 
antrocianinas; 
• Parte usada: capítulos florais secos;
• Indicações terapêuticas: dermatite de fralda, fissura mamária, queimaduras de 
segundo e terceiro graus, acne, cavidade oral como anti-inflamatório e cicatrizante;
• Via de administração: tópico – acima de dois anos de idade;
• Aplicação terapêutica:
 » Infusão: de 1 a 2 g das flores secas em 150 mL de água fervente. Fazer 
compressas, bochechos ou gargarejos três vezes por dia;» Tintura 10%: realizar bochechos ou gargarejos com 25 mL de tintura diluída em 
100 mL de água;
 » Gel, creme ou pomada com extrato glicólico de calêndula 10%: aplicar na 
área afetada três vezes ao dia, por cinco a dez dias;
 » Efeitos adversos: reações alérgicas; 
 » Contraindicações: uso interno – ação espermicida, antifertilizante e uterotônico. 
Chamomilla recutita L., Rauschert, família Asteraceae – camomila:
Figura 3
Fonte: tropicos.org
9
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
• Grupos de princípio-ativo: flavonoides, cumarina, óleo essencial, apigenina-7-
glicosídeo e derivados bisabolônicos calculados como levomenol;
• Parte usada: capítulos florais;
• Indicações terapêuticas: 
 » Uso externo: para desconforto de dentição em bebês, gengiva, eczemas, 
queimaduras de segundo e terceiro graus, dermatite de fralda, brotoejas, acne – 
como anti-inflamatório; 
 » Uso interno: antiespasmódico intestinal, ansiolítico e sedativo leve, dispep-
sias funcionais.
• Vias de administração: oral e tópico – acima de doze anos de idade;
• Aplicações terapêuticas:
 » Infuso: 
 Uso interno: 3 g de inflorescências secas em 150 mL de água fervente. Tomar 
uma xícara com a substância de duas a três vezes ao dia; 
 Uso externo: de 6 a 9 g de inflorescências secas em 150 mL de água fervente 
para bochechos e/ou gargarejos, três vezes ao dia, ou de 30 a 100 g de droga vegetal 
em 1000 mL de água para preparar compressas.
 » Cápsula e comprimido de extrato seco – equivalente entre 4 e 24 mg de 
apigenina-7-glicosídeo: uma cápsula duas vezes ao dia;
 » Spray de camomila 10% ou gel oral base: aplicar dois jatos seis vezes ao dia 
– até oito vezes por dia; 
 » Tintura 10%: administrar de 1 a 4 mL três vezes ao dia, ou de 0,2 a 2 mL em 
dose única diluída em 100 mL de água – uso tópico; 
 » Creme, loção, pomada de extrato glicólico camomila 10%: aplicar sobre 
a área afetada. 
• Efeitos adversos: reações alérgicas, dermatites de contato; 
• Contraindicações: gestantes, hipersensibilidade; 
• Interações medicamentosas: anticoagulantes orais, estatinas, contraceptivos 
orais, radioterapia.
Malva sylvestris L., família Malvaceae – malva:
Figura 4
Fonte: tropicos.org
10
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• Principais classes químicas: mucilagem (10-20%), flavonoides – antocianinas –, 
vitamina C, complexo B, taninos e minerais; 
• Partes usadas: folha e flores;
• Indicações:
 » Uso externo: afecções bucais, garganta, pele como anti-inflamatório e antisséptico.
 » Uso interno: expectorante pelo emprego das flores Malva sylvestris L.
• Vias de administração: oral e tópico – adulto;
• Aplicações terapêuticas:
 » Infusão: 
 Uso interno: 2 g de flores secas em 150 mL de água fervente;
 Uso externo: 6 g de folhas e flores secas em 150 mL de água fervente. Após 
higienização, aplicar o infuso com o auxílio de algodão sobre o local afetado, três vezes 
ao dia, ou fazer bochechos ou gargarejos três vezes ao dia. Pode ser usado também na 
forma de banho localizado. 
 » Enxaguatório bucal de tintura de malva 5%: 10 mL em 75 mL de água para 
gargarejos e bochechos, até quatro vezes ao dia. A duração da administração é até 
o desaparecimento dos sintomas, sem contraindicações ao tratamento prolongado.
• Efeitos adversos: reações alérgicas ocasionais. Em caso de superdosagem, pode 
ocorrer o aparecimento de náuseas, excitação nervosa e insônia. Em doses elevadas 
é purgativo; 
• Contraindicação: uso interno, no primeiro trimestre da gestação; 
• Interação medicamentosa: pode alterar a absorção de medicamentos. 
Há outras espécies de malva: malva-comum – 
Malva parviflora L. – e malva-cheirosa – Pelargonium 
graveolens L’Hér. Nessas duas espécies o uso é, 
exclusivamente, externo para aplicação tópica, ou 
em bochechos por, no máximo, uma semana..
Consulte o site Tropicos e conheça a diferença entre Malva parviflora L. – 
Disponível em: https://goo.gl/UaMCMo – e Pelargonium graveolens L’Hér – 
Disponível em: https://goo.gl/bENGTj.
Quais outras plantas com ação cicatrizante e anti-inflamatória existem na sua cidade? 
Acesse o Protocolo de medicamentos fitoterápicos em enfermagem de Betim, MG, 
Disponível em: https://goo.gl/D9vgGt e conheça diferentes fórmulas fitoterápicas para o 
tratamento de feridas. 
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UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Plantas para Problemas Gastrointestinais
Você pode levantar as plantas mais utilizadas para problemas gastrointestinais para – a 
partir daí – discutir com os seus colegas de trabalho as principais evidências científicas. 
Isto dará mais segurança para você e seus colegas conversarem com os usuários sobre 
o emprego adequado de plantas medicinais. Ademais, veremos algumas plantas com 
indicação para dispepsia, constipação e diarreia. 
Cynara scolymus L., família Asteracea – alcachofra:
Figura 5
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: saponinas, óleo essencial, flavonoides, derivados de 
ácido cafeoilquínico – ácido clorogênico; 
• Partes usadas: folhas;
• Indicações terapêuticas: colagogo e coleréticoco. Tratamento de dispepsia 
funcional e de hipercolesterolemia leve a moderada, antiflatulento e diurético. 
Auxilia na prevenção de asteriosclerose e sintomas do intestino irritado;
• Via de administração: oral – acima de doze anos de idade;
• Aplicação terapêutica: infuso – 1 g de folhas secas em 150 mL de água. Tomar 
duas xícaras com a substância ao dia, antes das refeições;
• Formas farmacêuticas fitoterápicas: 
 » Solução oral ou tintura 20%: de 2,5 a 5,0 mL em 75 mL de água três vezes 
ao dia antes das principais refeições. Recomenda-se o seu uso cerca de trinta 
minutos antes das refeições; 
 » Cápsula de droga vegetal – equivalente entre 24 e 48 mg de derivados de ácido 
cafeoilquínico expressos em ácido clorogênico: duas cápsulas, de duas a quatro 
vezes ao dia, durante duas semanas.
Dose diária é expressa pela concentração/quantidade do marcador padronizado pela
Instrução Normativa (IN) n.º 2, de 13 de maio de 2014, da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa). A dosagem por cápsula é definida pelo fornecedor. 
12
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• Contraindicações: gestantes, nutrizes, doenças da vesícula biliar, hepatite grave, 
falência hepática e câncer hepático; 
• Interações medicamentosas: medicamentos metabolizados pelas CYP3A4, 
CYP2B6 e CYP2D6, anticoagulantes, cumarínicos e diuréticos.
Foeniculum vulgare Mil., família Apiaceae – funcho:
Figura 6
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: óleo essencial – anetol 90-95% –, proteínas, cumarinas, 
flavonoides, potássio, vitaminas A, B, C, E, ácido fólico;
• Partes usadas: frutos;
• Indicações: para alívio da dor em dismenorreia primária, síndrome pré-menstrual 
moderada e leve, tratamento de cólica infantil;
• Via de administração: oral – acima de dois anos de idade;
• Aplicação terapêutica:
 » Infusão: 10 g do fruto seco em 150 mL de água fervente. Tomar três vezes ao 
dia, por sete dias. Crianças abaixo de doze anos de idade, usar um quarto da dose 
do adulto;
 » Tintura 20% – acima de doze anos de idade: 50 gotas (2,5 mL) da tintura em 
75 mL de água, de uma a três vezes ao dia, por sete dias.
• Efeitos adversos: alergias de pele, asma, dermatite de contato;
• Contraindicação: gestantes;
• Interação medicamentosa: pode interagir com ciprofloxacina. 
A espécie Foeniculum vulgare, popularmente 
chamada de funcho, comumente é confundida 
como a Pimpinella anisum L. – erva-doce.
13
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Consulte o site Tropicos e conheça a diferença entre funcho – Disponível em: 
https://goo.gl/3W9vS9 – e Erva-Doce – Disponível em: https://goo.gl/Vbue2n.
Há evidências do uso do Foeniculum vulgare para tratamento de cólica infantil. A cólica é 
um problema significativo em crianças e gera infortúnios psicológicos, emocionais e físicos 
aos pais. O funcho tem mostrado efeitos na redução dos espasmos intestinais e aumento 
da motilidade intestinal delgada. Assim, o infuso e/ou fitoterápicousado por sete dias, 
poderia ser uma opção terapêutica segura, eficaz e de baixo custo para tratar a cólica 
infantil (SAVINO et al., 2005; ATTARHA; ROSBAHANI; YOUSSEFI, 2008).
Hamamelis virginiana L., família Hamamelidaceae – hamamélis:
Figura 7
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: taninos totais expressos em pirogalol, flavonoides, 
princípios amargos, óleos essenciais, saponinas; 
• Partes utilizadas: casca do caule e folhas;
• Indicação terapêutica: 
 » Uso interno: alívio sintomático de prurido e ardor associado à hemorroida;
 » Uso externo: hemorroidas externas, equimoses, varizes, eczemas e acne. 
• Vias de administração: oral e tópico – adulto;
• Aplicação terapêutica:
 » Decocção – casca: de 3 a 6 g da casca da hamamélis em 150 mL de água duas 
vezes ao dia, ou fazer banho de assento três vezes ao dia para hemorroidas;
 » Infusão – folhas: uma colher de sobremesa com a substância, duas vezes ao dia;
 » Tintura 10%: 10 mL de tintura diluída em 100 mL de água, aplicar três vezes ao dia; 
 » Pomada de extrato glicólico de hamamélis de 2 a 5%: aplicar a pomada três 
vezes ao dia no local afetado. Se possível, massagear de forma circular a parte 
lesionada até que a pomada tenha aderido totalmente à pele.
14
15
• Contraindicações: gravidez, lactação ou em crianças, gastrite, úlcera gastroduodenal.
Na estética, é utilizada como adstringente, 
esta que é caracterizada pela propriedade dos 
taninos em precipitar proteínas das células 
superficiais das mucosas e tecido
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss., M. aquifolium Mart., família Celastraceae 
– espinheira-santa:
Figura 8
Fonte: jbrj.gov.br
• Grupos de princípio-ativo: terpenos, flavonoides e taninos; 
• Parte utilizada: folhas coriáceas;
• Indicação terapêutica: protetor da mucosa gástrica, antiácido e antidispéptico; 
• Via de administração: oral – acima de doze anos de idade; 
• Aplicações terapêuticas:
 » Decocção: 3 g de folhas para 150 mL de água. Após a fervura, manter o 
recipiente fechado por dez minutos. Tomar de três a quatro vezes ao dia;
 » Cápsulas e comprimidos contendo extrato seco – equivalente entre 60 e 
90 mg de taninos totais expressos em pirogalol: uma cápsula de duas a três 
vezes ao dia.
• Contraindicação: gestantes e na amamentação – reduz o leite materno; 
• Efeitos adversos: náuseas, secura, gosto estranho na boca, tremor nas mãos, 
poliúria e aumento do apetite. 
Há diferentes espécies de espinheira-santa na América do Sul, tais como M. aquifolium 
Zollernia ilicifolia (Brongn.) Vog. (Fabaceae) e Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lauj. e Bper 
(Moraceae). Maytenus ilicifolia e M. aquifolium Mart. apresentam estudos de segurança 
e eficácia. Entretanto, o mesmo não se pode dizer da Zollernia ilicifolia, esta que tem 
glicosídios cianogênicos e efeito tóxico, mesmo que também possuam efeitos antiúlcera 
e analgésico. 
15
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Consulte o site Rede Flora – Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br – e conheça 
a diferença entre as espinheiras-santas Maytenus aquifolium Mart., Zollernia ilicifolia 
(Brongn.) Vog. e Sorocea bonplandii (Baill.) Burger, Lauj. & Bper. 
Frangula purshiana (DC.), família Rhamnaceae – cáscara-sagrada:
Figura 9
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: glicosídeos antracênicos, antraquinona, derivados 
hidroxiantracênicos expressos em cascarosídeo A; 
• Parte utilizada: casca seca;
• Indicação terapêutica: constipação intestinal ocasional;
• Via de administração: oral – acima de dez anos de idade;
• Aplicação terapêutica:
 » Decocção: de 0,3 a 1 g da casca seca da planta em 150 mL de água. Tomar de 
meia a uma xícara com chá antes de dormir; 
 » Cápsula e comprimidos contendo droga ou extrato vegetal – equivalente entre 
20 e 30 mg de derivados hidroxiantracênicos expressos em cascarosídeo A: 
uma cápsula por dia. Não ultrapassar o uso contínuo de uma semana, devido ao 
risco de desequilíbrio eletrolítico.
• Efeitos adversos: câimbras, desconforto do trato gastrointestinal, espasmos 
abdominais, cólica e dor, fezes aquosas, hipocalemia, hipocalcemia, acidose 
metabólica, má absorção de nutrientes, perda de peso, albuminúria, hematúria;
• Contraindicações: refluxo, estenose, atonia, doenças inflamatórias do cólon, 
apendicite, desidratação grave, constipação intestinal crônica, pólipos, gestantes 
e lactantes, hipersensibilidade e alergia em menores de dez anos de idade, cólicas, 
hemorroidas, insuficiência hepática, renal e cardíaca ou quaisquer sintomas de 
distúrbios abdominais não diagnosticados, tais como dor, náuseas ou vômitos; 
• Interações medicamentosas: glicosídeos cardiotônicos, antiarrítmicos, diuréticos 
tiazídicos, adrenocorticosteroides.
16
17
Vernonia condensata (Baker) H. Rob., família Asteraceae – boldo-alumã:
Figura 10
Fonte: hortomedicinaldohu.ufsc.br 
• Grupos de princípio-ativo: saponinas, glicosídeos cardiotônicos – vernonia –, 
flavonoides, óleos essenciais, substâncias amargas, tripertenoides, cinarina;
• Partes utilizadas: folhas;
• Indicação: antidispéptico;
• Via de administração: oral – acima de doze anos de idade;
• Aplicação terapêutica:
 » Infusão: 3 g de folhas secas em 150 mL de água fervente. Tomar uma xícara com 
a substância três vezes ao dia antes das principais refeições; em caso de gases, 
usar após as refeições por, no máximo, duas semanas; 
 » Sumo: macerar meia folha em um copo com água fria por dez minutos – favorece 
a extração de princípios amargos. Coar e tomar três vezes ao dia. 
• Contraindicação: gravidez e lactação – pode haver pessoa sensível; 
• Efeitos adversos: alergia – suspender o uso. 
Há outras espécies conhecidas como boldo: Coleus barbatus (Andr.) Benth. – boldo-de-
jardim, boldão –; Plectranthus ornatus – boldinho, boldo-gambá – e Peumus boldus – 
boldo-do-chile. É importante fazer a diferenciação entre as espécies de boldo presentes 
nos jardins dos domicílios e o boldo industrializado: o boldo-do-chile ou boldo verdadeiro 
não é uma planta nativa do Brasil, sendo comercializada apenas em ervanários, farmácias 
ou supermercados. Já a Vernonia condensata é uma planta de sabor amargo, que apresenta 
um número maior de evidências científicas como analgésica, sedativa, antiulcerogênica, 
antimicrobiana, que facilita a digestão, sendo carminativa – por expulsar gases. 
Consulte o site Rede Flora – Disponível em: https://goo.gl/ydoasv – e conheça as 
diferenças entre os boldos Coleus barbatus (Andr.) Benth. (boldo-de-jardim) – 
Disponível em: https://goo.gl/2M1jht –, 
Plectranthus ornatus – boldinho, Disponível em: https://goo.gl/7fmrNN – e 
Peumus boldus – boldo-do-chile,Disponível em: https://goo.gl/d4rew6.
17
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Zingiber officinale Roscoe, família Zingiberaceae – gengibre:
Figura 11
Fonte: Wikimedia Commons
• Grupos de princípio-ativo: óleos essenciais, gingeróis – 6-gingerol, 8-gingerol, 
10-gingerol e 6-shogaol;
• Parte utilizada: rizoma;
• Indicações terapêuticas: náusea gravídica e pós-operatória – antiemético –, 
cinetose e antidispéptico. Expectorante utilizado em casos de gripe, resfriado e 
disfonia;
• Via de administração: oral – acima de doze anos de idade;
• Aplicação terapêutica:
 » Droga vegetal fresca ou seca, pulverizada – pó: de 1 a 2 g do rizoma em pó 
– equivalente a 8 a 16 mg de gingeróis na droga vegetal;
 » Decocção: 
Uso interno: de 0,5 a 1 g de rizoma picado em 150 mL de água. Ferver por 
sete minutos. Após a fervura, manter o recipiente fechado por cinco minutos. 
Tomar de duas a quatro vezes ao dia;
 Uso externo: fazer decocção de gengibre e aplicar compressas.
 » Tintura 20%: 50 gotas – ou 2,5 mL – da tintura diluída em 75 mL de água, de 
uma a três vezes ao dia, ou de 1,5 a 3,0 mL diariamente;
 » Cápsula e comprimido de droga vegetal – equivalente a 4 a 16 mg de 
gingeróis (para crianças acima de seis anos de idade) e de 16 a 32 mg de 
gingeróis (para adultos): uma cápsula deduas a quatro vezes ao dia;
 » Xarope: misturar o rizoma ralado com um xarope de mel.
• Contraindicações: casos de litíase biliar, gestantes, pacientes com cálculos biliares;
• Interação medicamentosa: anticoagulante. 
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19
Assista à Videoaula desta Unidade, pois lá saberá porque o tratamento da obesidade é 
complexo e multidisciplinar, sendo que pode incluir intervenções não medicamentosas e 
medicamentosas.
Assim, a Fitoterapia pode ser uma opção de tratamento da obesidade. Afinal, há estudos 
que avaliam outras plantas medicinais a esse tipo de tratamento, entre as quais, 
Centela asiatica L. Urban.; Ilex paraguariensis; Garcinia cambogia; Camellia sinensis; Ilex 
paraguariensis (MANENTI, 2010).
Quais plantas para emagrecer existem na sua cidade?
Plantas para Tratamento da Dor
Arnica montana L., família Asteraceae – arnica:
Figura 12
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: mucilagem, cumarinas, flavonoides, terpenoides, óleos 
essenciais, princípios amargos, lactonas sesquiterpênicas totais expressas em tiglato 
de diidrohelenalina.
O princípio tóxico da arnica é a helenalina, 
contraindicando-a para uso oral.
• Partes utilizadas: flores;
• Indicações terapêuticas: equimoses, hematomas e contusões, anti-inflamatório;
• Via de administração: tópico – adulto e infantil;
19
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
• Aplicação terapêutica:
 » Infusão: 3 g de flores secas em 150 mL de água fervente. Aplicar na forma de 
compressa, de duas a três vezes ao dia;
 » Tintura 20%: 50 gotas – ou 2,5 mL – da tintura diluída em 75 mL de água; 
aplicar no local três vezes ao dia;
 » Gel, loção ou pomada de arnica de 2 a 10%: aplicar na pele até três vezes ao dia 
para dor. Não utilizar por um período superior a sete dias, pois o uso prolongado 
pode provocar dermatites de contato e formação de vesículas e eczemas. 
A dose diária de Arnica montana L. – arnica – tintura e formas farmacêuticas semissólidas 
é de 0,16 a 0,20 mg de lactonas sesquiterpênicas totais expressas em tiglato de 
diidrohelenalina por grama ou 0,08 mg de lactonas sesquiterpênicas totais expressas em 
tiglato de diidrohelenalina por mL (BRASIL, 2017). 
• Contraindicações: lesões abertas. É tóxica quando usada internamente. Sua 
ingestão pode causar náusea, vômito, dor no estômago, cólica abdominal, agitação, 
convulsão, tontura, diarreia, tremores e até morte; 
• Efeitos adversos: o uso prolongado pode causar eczema e dermatite edematosa 
com formação de pústula. 
A Arnica montana L. só pode ser utilizada via oral em diluições homeopáticas. Não 
é encontrada nos jardins brasileiros, apenas em forma de fitoterápicos. As espécies 
vegetais encontradas nos domicílios brasileiros e chamadas popularmente de arnica 
são: Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass – cravinho/arnica da praia –, Calea uniflora Less. – 
arnica da praia, encontrada na região de Imbituba, SC –, Senecio oleosus Velloz. e Senecio 
conyzifolius Baker – arnica da serra –, Solidago chilensis Meyen – arnica erva-lanceta –, 
Chaptalia nutans (L.) Polak – arnica língua-de-vaca –, Pluchea sagittalis – quitoco, arnicon 
– e Sphagneticola trilobata (L.) Pruski – arnica wedelia ou insulina vegetal. Tais espécies 
não devem ser utilizadas por via oral, pois podem causar gastrenterites e distúrbios 
cardiovasculares. 
Consulte o site do Horto Didático do Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina, 
Disponível em: https://goo.gl/GuwWQZ, e conheça as diferentes espécies de arnicas a fim 
de evitar confusão com a Arnica montana no momento de sua orientação ou prescrição. 
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Cordia verbenacea DC., família Boraginaceae – erva-baleeira, caramona:
Figura 13
Fonte: tropicos.org
• Sinonímia: Varronia curassavica Jack;
• Grupos de princípio-ativo: óleos essenciais, flavonoides;
• Partes usadas: folhas;
• Indicação terapêutica: anti-inflamatório em dores associadas a músculos e tendões;
• Via de administração: tópico – acima de doze anos de idade;
• Aplicação terapêutica:
 » Infusão: 3 g de folhas secas para 150 mL de água fervente. Aplicar compressa 
na região afetada, três vezes ao dia;
 » Pomada de extrato hidroalcoólico de erva-baleeira 10%: aplicar nas áreas 
afetadas, de uma a três vezes ao dia; 
 » Spray de Cordia verbenácea – óleo essencial – 5 mg: aplicar nas áreas 
afetadas, de uma a três vezes ao dia. 
• Efeitos adversos: aumento da diurese e melhora de sintomas gastrintestinais;
• Contraindicação: gestantes – não há estudos. 
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UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Rosmarinus officinalis L., família Lamiaceae – alecrim-da-horta:
Figura 14
Fonte: tropicos.org
• Sinonímias: Salvia rosmarinus (L.) Schleid;
• Grupos de princípio-ativo: óleo essencial – cânfora 15 a 25% e alfa pineno até 
25% –, flavonoides, taninos, diterpenos, ácido rosmarínico; 
• Partes utilizadas: folhas e flores;
• Indicações: anti-inflamatório, antioxidante, estimulante da circulação sanguínea, 
analgésico, antiedematogênico; 
• Via de administração: tópico – adulto;
• Aplicações terapêuticas:
 » Fusão: de 3 a 6 g das folhas secas em 150 mL de água fervente. Aplicar 
compressas no local afetado duas vezes ao dia, ou 50 g das folhas secas em 1 L 
de água fervente para banho de imersão; 
 » Tintura 20% ou álcoolatura: 10 mL diluídos em 75 mL de água. Aplicar 
compressas no local afetado duas vezes ao dia;
 » Cataplasma de alecrim com argila verde: Misturar 2 colheres com argila verde 
com 20 mL de infuso de alecrim até formar uma pasta de consistência semilíquida. 
Aplicar sobre a pele no local da dor, por uma hora, duas vezes por semana, por 
três meses.
• Efeitos adversos: o uso oral pode acarretar risco de gastroenterites, nefrite;
• Contraindicações: gravidez, problemas de próstata, epilepsia, doenças agudas de 
pele de causas desconhecidas, doenças febris e infecciosas;
• Interações medicamentosas: diuréticos, laxantes e hipotensores. 
Uncaria tomentosa (Willd. ex Roem. & Schult.), família Rubiaceae – unha-
-de-gato:
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Uncaria Tomentosa: https://goo.gl/PFw66b 
• Grupos de princípio-ativo: flavonoides, saponinas, alcaloides oxindólicos 
pentaclíclicos; 
• Partes utilizadas: cascas;
• Indicações terapêuticas: osteoartrite de joelho e artrite reumatoide ativa como 
anti-inflamatório;
• Via de administração: oral – adulto;
• Aplicações terapêuticas:
 » Decocção: 0,5 g de casca em 150 mL de água fervente. Tomar uma vez ao dia;
 » Extrato fluido: de 2,5 a 5 mL, de uma a duas vezes ao dia;
 » Cápsulas ou comprimidos de extrato seco ou droga vegetal – 0,9 mg de 
alcaloides oxindólicos pentaclíclicos: uma cápsula, de duas a três vezes ao dia 
por, no máximo, oito semanas. 
• Efeito adverso: risco de hemorragia;
• Interações medicamentosas: inibe citocromo P450, protease, warfarina, teofi-
lina, estrogênios e gengibre. Potencializa anticoagulantes, antiplaquetários, aspi-
rina e clopidogrel;
• Contraindicações: gestantes, lactantes, crianças, autoimunes ou em terapia de 
imunossupressão, na espera de receber transplantes de órgãos ou em enxertos de pele. 
Quais outras plantas usadas para tratamento da dor existem na sua cidade?
Plantas e Saúde Mental
Melissa officinalis L., família Lamiaceae – erva-cidreira, melissa:
Figura 15
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: óleos essenciais – citranelal, citral –, taninos, glicosíde-
os, flavonoides, substâncias amargas, ácido rosmarínico;
23
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
• Partes utilizadas: folhas e ramos;
• Indicações terapêuticas: ansiolítico, sedativo leve, antiespasmódico, carminativo;
• Via de administração: oral – acima de doze anos de idade;
• Aplicações terapêuticas:
 » Infusão: de 1 a 4 g de folhas secas em 150 mL de água fervente. Tomar de duas 
a três vezes ao dia;
 » Cápsula e comprimidos de extrato seco – de 60 a 180 mg de ácidos hidroxici-
nâmicos expressos em ácido rosmarínico. Tomar uma cápsula duas vezes ao dia.
• Contraindicações: hipotireoidismoe hipotensão arterial; 
• Interações medicamentosas: hipnóticos, sedativos e antidepressivos.
A Melissa officinalis cultivada no Brasil não floresce. Existem várias outras plantas 
conhecidas como melissas, vejamos: Lippia citrodora – cidró –; Lippia alba (Mil) N. E. Br. 
ex Britton & P. Wilson – salva/erva-cidreira (redução da pressão arterial por efeito direto 
sobre o músculo liso vascular, levando à vasodilatação –; Cymbopogon citratus (DC) Stapf 
– capim-limão –; Nepeta sp. – erva-dos-gatos –; Aloysia triphyla Royle – erva-luísa –; 
Hedyosmum brasilienses – cidreira-de-árvore –; Elionurus muticus – capim-cidreira-fino. 
Consulte o site do Horto Didático do Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina, 
disponível em: <http://www.hortomedicinaldohu.ufsc.br/sobreohorto.php>, e conheça os 
diferentes tipos de erva-cidreira.
Passiflora edulis Sims., família Passifloraceae – maracujá:
Figura 16 - P. alata Curtis
Fonte: tropicos.org
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Figura 17 - P. edulis Sims
Fonte: tropicos.org
Figura 18 - Passi� ora incarnata L.
Fonte: tropicos.org
• Grupos de princípio-ativo: fitoesteróis, heterosídeos cianogênicos, alcaloides 
indólicos, flavonoides, cumarinas;
• Partes utilizadas: folhas;
• Indicações terapêuticas: ansiolítico e sedativo leve, efeito anti-hipertensivo, 
antioxidante;
• Via de administração: oral – acima de doze anos de idade;
• Aplicações terapêuticas:
 » Suco: um copo com suco de três a cinco vezes ao dia;
 » Cápsula de droga vegetal – equivale a 30 a 120 mg de flavonoides totais 
expressos em vitexina: uma cápsula, de uma a quatro vezes ao dia;
 » Tintura 20%: de 0,5 a 2,0 mL, três vezes ao dia.
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UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
• Efeitos adversos: asma, rinite, sonolência excessiva;
• Contraindicações: gestantes, lactantes e pessoas que dirigem veículos ou operam 
máquinas, já que a habilidade e atenção podem ficar reduzidas, alcoolistas, diabéticos; 
• Interações medicamentosas: antidepressivos, sedativos, anticoagulantes, inibidirda 
monoamino oxidase.
Valeriana officinalis L., família Valerianaceae – valeriana:
Figura 19
Fonte: Wikimedia Commons
• Grupos de princípio-ativo: monoterpenos, sesquiterpenos, epóxi-iridoides, 
valepotriatos, ácidos sesquiterpênicos expressos em ácido valerênico;
• Parte utilizada: raiz;
• Indicações terapêuticas: sedativo moderado, hipnótico e no tratamento de 
distúrbios do sono associados à ansiedade; 
• Via de administração: oral – acima de doze anos de idade;
• Aplicações terapêuticas:
 » Cápsulas e comprimidos de droga vegetal ou extrato seco – equivalem de 
1 a 7,5 mg de ácidos sesquiterpênicos expressos em ácido valerênico: uma 
cápsula, de uma a três vezes ao dia, preferencialmente de uso diurno durante duas 
a quatro semanas. É um fitoterápico, de modo que pode ser usado somente sob 
prescrição médica.
A Melissa oficinalis 80 mg pode ser 
associada à Valeriana oficinalis 120 mg 
para auxiliar na síndrome de abstinência, 
quadros de ansiedade e insônia.
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 » Tintura 20%: de 1 a 3 mL diluídos em 75 mL, de uma a três vezes ao dia como 
sedativo. Para distúrbios de sono, deve-se usar dose única antes de dormir.
A dose diária de Valeriana officinalis L. – 
valeriana – em cápsulas, comprimidos, 
ou tintura deve ser de 1 a 7,5 mg de 
ácidos sesquiterpênicos expressos em 
ácido valerênico (BRASIL, 2014). 
• Efeitos adversos: tontura, desconforto gastrointestinal, alergia de contato, cefa-
leia, midríase;
• Interações medicamentosas: potencializa barbitúricos, anestésicos, benzodiazepí-
nicos e outros depressores do Sistema Nervoso Central (SNC); 
• Contraindicações: gestantes, lactantes e em crianças menores de três anos de idade.
Consulte sobre as interações medicamentosas e contraindicações no site do Observatório 
Interação Planta Medicamento (OIPM), disponível em: <http://www.oipm.uc.pt/home>.
Quais são as outras plantas usadas para insônia, depressão e ansiedade no seu município?
Plantas para Circulação e Diurético
Aesculus hyppocastanum L., família Sapindaceae – castanha-da-índia:
Figura 20
Fonte: tropicos.org
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UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
• Grupos de princípio-ativo: cumarinas, flavonoide, saponina, glicosídeos triterpêni-
cos – escina anidra;
• Parte utilizada: semente;
• Indicações: insuficiência venosa crônica, fragilidade capilar e edema de mem-
bros inferiores;
• Vias de administração: oral e tópico – acima de doze anos de idade;
• Aplicações terapêuticas:
 » Cápsula e comprimidos de extrato seco – equivalem de 32 a 120 mg de 
glicosídeos triterpênicos expressos em escina anidra: uma cápsula duas ou 
três vezes ao dia;
 » Creme, gel ou pomada de castanha-da-índia 2 a 6% – extrato seco 
padronizado contendo 2% de escina: aplicar uma porção na pele e massagear 
suavemente até a absorção completa, duas a três vezes ao dia. Não deve ser 
aplicado sobre feridas e cortes. 
• Efeitos adversos: náusea, prurido, desconforto gástrico, refluxo. Se ingerido em 
altas doses pode causar vômito, diarreia, fraqueza, espasmos musculares, dilatação 
da pupila, falta de coordenação e distúrbios da visão, consciência, dano renal; 
• Contraindicações: pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a escina, 
insuficiência renal ou hepática; 
• Interações medicamentosas: anticoagulantes orais. 
Equisetum arvense L. e E.hyemale EU. família equisetaceae – cavalinha:
 
Figuras 21 e 22 - Equisetum arvense L. e Equisetum hyemale L. 
Fonte: tropicos.org
• Principais classes químicas: terpenos, cumarinas, alcaloides, mucilagens, 
minerais, flavonoides, saponinas;
• Partes utilizadas: folhas e partes aéreas;
• Indicação: diurético;
• Via de administração: oral – adulto;
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• Aplicações terapêuticas:
 » Infusão: de 2 a 3 g em 250 mL de água fervente;
 » Cápsulas e comprimidos de extrato seco: de 200 a 250 mg/dia; droga vegetal 
rasurada 570 mg/dia dividida em três ou quatro doses diárias. Utilizar de duas a 
quatro semanas; 
 » Tintura 20%: em solução hidroalcóolica a 96%: 30 a 40 gotas/dia; em solução 
hidroalcóolica 31,5%: 20 gotas/dia. 
• Efeitos adversos: bloqueio atrioventricular transitório, distúrbios gastrointestinais, 
reações alérgicas;
• Interação medicamentosa: inibe a enzima CYP1A2.
Assista à Videoaula desta Unidade, pois lá saberá porque a hipertensão, um dos males 
mais prevalentes no mundo, é uma doença crônica caracterizada pela pressão sanguínea 
elevada e vários fatores de risco. Devido à alta prevalência das doenças cardíacas, a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) tem incentivado a criação de políticas públicas que 
estimulem o uso de plantas medicinais e produtos naturais, tais como Allium sativum L. 
– alho –, Passiflora sp. – maracujá –, Cymbopogon citratus (DC.) Stapf. – capim-limão –, 
Lippia alba (Mill.) N. E. Br. ex Britton & P. Wilson – melissa, erva-cidreira. 
Plantas Medicinais para 
Problemas Respiratórios 
Mikania glomerata Spreng, Mikania laevigata Schultz Bip e Mikania 
involucrata Hook. & Arn, família Asteraceae – guaco:
Figura 23 - Mikania glomerata Spreng
Fonte: tropicos.org
29
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Figura 24 - Mikania laevigata Schultz Bip
Fonte: hortomedicinaldohu.ufsc.br 
Figura 25 - Mikania involucrata Hook. & Arn
Fonte: hortomedicinaldohu.ufsc.br
• Principais classes químicas: óleos essenciais, flavonoides, saponinas, tani-
nos, cumarina;
A espécie Mikania laevigata apresenta 
maior teor de cumarina quando cultivada a 
pleno sol e usada as folhas frescas. 
• Indicações terapêuticas: gripe, resfriado, bronquites alérgica e infecciosa – 
como expectorante;
• Via de administração: oral – acima de dois anos de idade;
• Aplicações terapêuticas:
 » Infusão: preparar em uma colher de sopa com a substância e despejar em uma 
xícara com água, três vezes ao dia; 
 » Xarope de extrato hidroalcoólico de Mikania glomerata 0,5 mL a 5 mL. 
– equivalem de 0,5 mg a 5 mg de cumarina: administrar 5 mL, viaoral, 
três vezes ao dia, de oito em oito horas, por sete dias e, em casos crônicos, 
por duas semanas.
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31
Pode ser associada a poejo, alfavaca 
anisada, malvariço ou mil-em-ramas como 
expectorante..
• Interação medicamentosa: anticoagulantes, pois as cumarinas podem potencializar 
seus efeitos e antagonizar o da vitamina K; 
• Contraindicações: não utilizar em caso de tratamento com anti-inflamatórios não 
esteroides, gestantes, hepatopatas; 
• Efeitos adversos: pode provocar vômito e diarreia. Deve-se evitar o uso prolongado 
pelo risco de hemorragia – até cem dias –, em suspeita de dengue.
Echinacea purpúrea (L.) Moench, família Asteracea – equinácea:
Figura 26
Fonte: tropicos.org
• Principais classes químicas: fenilpropanoides, polissacarídeos, sesquiterpenos, 
ácidos caftárico e chicórico;
• Parte utilizada: raiz;
• Indicações: preventivo e coadjuvante no tratamento dos sintomas de resfriados;
• Via de administração: oral – acima de dois anos de idade;
• Aplicações terapêuticas – cápsulas e comprimidos de extrato seco ou droga ve-
getal (de 13 a 36 mg da soma dos ácidos caftárico e chicórico): uma cápsula três 
vezes ao dia – extrato seco – ou uma cápsula duas vezes ao dia – droga vegetal. Não 
utilizar por mais de oito semanas sucessivas. Fitoterápico com prescrição médica;
• Efeitos adversos: febre, distúrbios gastrointestinais, quadros asmáticos, dermatite 
atópica, urticária, síndrome de Stevens Johnson, brocoespasmo;
• Contraindicações: desordens autoimunes, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 
(Aids), tuberculose; 
• Interação medicamentosa: Citocromo (CYP).
31
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Releia a situação-problema exposta no início deste Material teórico, reflita, pesquise e 
conheça, então, fitoterápicos que podem ser orientados para mulheres com sintomas 
do climatério. 
Plantas Medicinais para 
Sintomas do Climatério
Actaea racemosa L., família Ranunculaceae – cimicifuga:
Figura 27
Fonte: tropicos.org
• Sinonímia: Cimicifuga racemosa (L.) Nutt;
• Principais classes químicas: alcaloides, taninos e ácidos fenólicos, glicosídeos 
triterpênicos expressos em 23-epi-26-desoxiacteína;
• Parte utilizada: raiz ou rizoma;
• Indicações: climatério, fogachos, transpiração excessiva, ansiedade;
• Via de administração: oral – adulto;
• Aplicações terapêuticas:
 » Infusão: de 1 a 2 g de raiz em 150 mL de água – tomar uma vez ao dia;
 » Tintura 10% – em etanol a 60%: de 0,4 a 2 mL ao dia;
 » Droga vegetal fresca ou seca, pulverizada: de 1 a 2 g de pó de raiz dividido por dia;
 » Cápsulas e comprimidos de extrato seco ou droga vegetal – equivalentes de 2 
a 7 mg de glicosídeos triterpênicos expressos em 23-epi-26-de-soxiacteína: 
uma cápsula duas vezes ao dia. Não deve ser utilizada por mais de seis meses. Por 
ser fitoterápico, só pode ser consumido sob prescrição médica.
• Efeitos adversos: desconforto gastrointestinal, erupção cutânea, cefaleia e tontura;
• Interações medicamentosas: ciclosporina, azatioprina, atorvastatina, metoprolol, 
propanolol, diltiazem, verapamil, analgésicos, anestésicos, gastrointestinais;
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• Precaução: não deve ser utilizado por mais de seis meses. 
Glycine max (L.) Merr. família Leguminosae – isoflavona-de-soja:
• Principais classes químicas: antrocianinas, isoflavonas, tocoferol, saponinas;
• Partes utilizadas: sementes;
• Indicações: climatério, fogachos, transpiração excessiva;
• Via de administração: oral – adulto;
• Aplicação terapêutica – cápsulas e comprimidos de extrato seco (equivalentes 
a 50 mg a 120 mg de isoflavonas totais): uma cápsula uma vez ao dia;
• Efeitos adversos: constipação, flatulência e náusea;
• Interações medicamentosas: contraceptivos, medicamentos de ação estrogênica, 
tamoxifeno, levotiroxina, genisteína, daidzeína, antibióticos.
Considerações Finais 
No decorrer desta Unidade vimos plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos 
pautados nas melhores evidências da prática clínica. Buscamos verificar exemplos de 
modos de preparo e uso, assim como as principais interações medicamentosas, os efeitos 
adversos e as diferentes espécies vegetais que podem ter diversos nomes populares, com 
a intenção de lhe ajudar no uso adequado das mesmas e evitar confusões e equívocos no 
momento da orientação ou indicação.
Ademais, vimos as plantas agrupadas por sistemas, de modo que você pôde perceber 
que há espécies vegetais que possuem mais de uma indicação. Assim, leia e releia este 
Material teórico e aprofunde cada vez mais o seu conhecimento sobre a Fitoterapia 
como recurso terapêutico ao cuidado em Saúde.
O trabalho com Fitoterapia é complementar ao cuidado e à promoção da saúde para 
a população, de modo que o trato com plantas medicinais favorece a troca de saberes e 
a prática de todos os envolvidos, não apenas do usuário, mas também do profissional, 
por meio da possibilidade de intervir de forma criativa e singular no cuidado de cada 
pessoa. Considere-se, então, sensibilizado(a), ao final deste estudo, a colocar em prática 
os conhecimentos aqui adquiridos.
33
UNIDADE 
Aplicações Terapêuticas das Principais Plantas Medicinais
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Centro de Informação Tecnológica
Plantas tóxicas e fungos.
https://goo.gl/xFdaj5
Observatório Interação Planta Medicamento (OIPM)
https://goo.gl/1vQoRK
 Leituras
Infarma: Ciências Farmacêuticas
ATALIBA, F. J. B. et al. Interações planta medicinal x medicamento convencional no 
tratamento da hipertensão arterial, v. 29, n. 2, 2017.
https://goo.gl/d3QiVJ
Manual de plantas medicinais utilizadas na cicatrização de feridas
BUENO, M. J. A. Pouso Alegre, MG: Univás, 2016.
https://goo.gl/zbU5Pv
Revista Saúde e Desenvolvimento
CARNEIRO, A. L. C.; COMARELLA. Principais interações entre plantas medicinais e 
medicamentos, v. 9, n. 5, p. 4-19, 2016.
https://goo.gl/CiSyMg
Protocolo municipal de fitoterapia da APL de Foz do Iguaçu/PR
FOZ DO IGUAÇU. Secretaria Municipal de Saúde, 2015.
https://goo.gl/kMcNtF
Protocolo de Fitoterapia de Londrina/PR
LONDRINA. Secretaria Municipal de Saúde, 2011.
https://goo.gl/YNyNZY
Farmácia Revista
MAIA, L. F. et al. Plantas medicinais e hipertensão, n. 24, p. 24-25, 2011.
https://goo.gl/An1MQu
ID On-Line Rev. Psic.
MEIRA, E. et al. O uso de fitoterápicos na redução e no tratamento de hipertensão 
arterial sistêmica, v. 11, n. 37, 2017.
https://goo.gl/3ZW4Un
34
35
Referências
ALONSO, J. Fitomedicina: curso para profissionais da área da saúde. São Paulo: 
Pharmabooks, 2008. p. 21-25.
_______. Tratado de fitofármacos y nutracéuticos. Rosario, Argentina: Corpus 
Libros, 2004. p. 370-373.
ATTARHA, M.; ROSBAHANI, N.; YOUSSEFI, P. Comparison of effect of fennel 
essence and gripe water syrup in infantile colic. Archives of Disease in Childhood, 
v. 93, p. 387, 2008. Disponível em: <http://adc.bmj.com/cgi/content/meeting_
abstract/93/2_MeetingAbstracts/pw387>. Acesso em: 28 mar. 2014.
BETIM. Secretaria Municipal de Saúde. Protocolos municipais de enfermagem 
de fitoterápicos de Betim, MG. 2011. Disponível em: <http://docslide.com.br/
documents/medicamentos-fitoterapicos-em-enfermagem.html>. Acesso em: 28 
mar. 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Memento 
terapêutico fitoterápico. Brasília, DF, 2016. Disponível em: <http://portal.anvisa.
gov.br/documents/33832/2909630/Memento+Fitoterapico/a80ec477-bb36-
4ae0-b1d2-e2461217e06b>. Acesso em: 28 mar. 2014.
________. Instrução Normativa n.º 2, de 12 de janeiro de 2015. Altera a Instrução 
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________. Formulário de fitoterápicos da farmacopeia brasileira. Brasília, DF, 
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Relação 
Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Brasília, DF, 2017. Disponível 
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_nacional_medicamentos_
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