Buscar

Macroeconomia - 2015.2

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
 MACROECONOMIA
ADMINISTRAÇÃO– PROFESSOR JOSÉ ALBERTO MACHADO
 
2014 
*
*
MACROECONOMIA E MICROECONOMIA
“A TEORIA ECONÔMICA É DIVIDIDA EM DOIS RAMOS BÁSICOS QUE NÃO SE EXCLUEM, MAS PELO CONTRÁRIO, SE COMPLEMENTAM.”
 
 MACROECONOMIA – ESTUDA OS AGENTES ECONÔMICOS EM SEU CONJUNTO. TEM POR OBJETIVO PRINCIPAL DETERMINAR OS FATORES QUE INTERFEREM NO NÍVEL TOTAL DA RENDA E DO PRODUTO DE UMA ECONOMIA.
 MICROECONOMIA – ESTUDA OS AGENTES ECONÔMICOS INDIVIDUALMENTE, COMO: CONSUMIDOR E RENDA.
*
*
MACROECONOMIA
É a parte da teoria econômica que estuda os agentes econômicos em seu conjunto. Tem como objetivo principal determinar os fatores que interferem no nível total da renda e do produto de uma economia. É o estudo dos agregados econômicos tais como: Renda, produtos nacionais, investimentos, poupança, e consumos agregados, nível geral de preços, desemprego, estoque de moeda e taxa de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio.
*
*
O PAPEL DA MACROECONOMIA
A macroeconomia tem por objetivo fundamental analisar como são determinadas as variáveis econômicas de maneira agregada. Está interessada em saber se o nível de atividades tem crescido ou diminuído, por exemplo, de forma agregada. A macroeconomia faz agregações absolutas, pois reúne todos os tipos de bens produzidos, e não apenas um setor como a microeconomia, como por exemplo, uma série de tipos de automóveis produzidos.
Se considerarmos uma economia fechada, ou seja, uma economia que não mantém relações com outros países, a Macroeconomia a observa como se ela fosse constituída por quatro mercados: o mercado de bens e serviços; o mercado de trabalho; o mercado monetário e de títulos; e o mercado cambial.
*
*
TAREFA - PESQUISA
História e Escolas do pensamento Econômico
Escola Clássica – Adam Smith – Autor do Livro: Riqueza das Noções (1776)
Formulação da Economia Política. Suprir o Estado com uma renda suficiente para os serviços públicos. 
Economia Marxiana – descende da economia Clássica – Obra De Karl Marx. (1818 a 1883) O Capital.Teoria do valor- trabalho e exploração do trabalho pelo capital. (1867)
Escola Neoclássica - Formou-se entre 1870 e 1910 – Sistematizou a Demanda e a Oferta como determinantes para o conjunto de preços e a quantidades transacionadas em um equilíbrio de mercado. Valor da Utilidade. Teoria de oferta e demanda, Utilidade Marginal, Custos de Produção. Privilegiou a microeconomia/ economia de mercados - Alfred Marshall (Inglês) – 1842 a 1924.
Economia Keynesiana – deriva de John Maynard Keynes – (Inglês 1883 a 1946)-Livro: A teoria Geral do Emprego, do juro e da Moeda (1936) – que deu início a Macroeconomia como um campo de estudo distinto. O livro foca a Renda Nacional.
*
*
O MODELO CLÁSSICO (OU NEOCLÁSSICO – Defende a liberdade de mercado)
Modelo clássico: Formou-se entre 1870 e 1910 - Oferta gera a demanda – Liberalismo Econômico – Economia regulada naturalmente. Escola Marginalista. Se desenvolve no início do Séc. XX, a economia estava em expansão.
Mão Invisível
Flexibilidade de preços (e salários)
Acreditava que a economia estava no pleno emprego
Filosofia do liberalismo econômico: o mercado sozinho, sem (ou com pouca) intervenção do governo (ou Estado), levaria ao pleno emprego da economia.
Oferta cria, gera a sua própria demanda: visão microeconômica
 OBS: CONTRIBUIÇÃO: Adam Smith (Escocês) e Alfred Marshall (Inglês)
*
*
O MODELO KEYNESIANO
Surge por meio do livro “Teoria do Emprego, do Juro e da Moeda”, por John Keynes (inglês), publicado em 1936. Seus princípios (básicos): Modelo Keynesiano: demanda gera a oferta – Ajustes Macroeconômicos
Incorpora uma ação mais efetiva do Estado na economia
Nível geral de preços se mantém constante
Salários rígidos
Demanda cria a sua própria oferta.
A economia está com desemprego dos fatores de produção.
O governo tem de intervir na economia. Ex. Redução do IPI.
Geração de políticas para gerar demandas.
*
*
METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
Alto nível de emprego;
Estabilidade de preços;
Distribuição de renda socialmente justa;
Crescimento econômico.
*
*
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
Política Fiscal
Política Monetária
Política Cambial – Hoje no Brasil o Câmbio é Flutuante
Política de Rendas – Controle de preços e salários
 OBS.: Combate, controle e término Inflação se houver.
*
*
POLÍTICAS
Política Fiscal – Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispões para arrecadação de tributos (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos).
Política Monetária – Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros.
*
*
POLÍTICAS
Política Cambial e Comercial – Refere-se ao controle do governo sobre a taxa de (câmbio fixo, flutuante, etc.). A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivo às exportações e/ou estímulo/desestímulo às importações, sejam fiscais, creditícios, seja estabelecimento de cotas, etc.
*
*
POLÍTICAS
Política de Rendas(controle de preços e salários)
 
 Utilizados como política de combate a inflação. 
 Atuam sobre categoria própria de política econômica
*
*
INFLAÇÃO
*
*
INFLAÇÃO
*
*
QUESTÕES A CURTO PRAZO (conjunturais)
*
*
QUESTÕES A LONGO PRAZO (estruturais)
*
*
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Um país está melhorando seu nível de desenvolvimento econômico e social se, juntamente com o aumento da renda per capita, estiver também melhorando os indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia, etc.)
O crescimento de uma economia está relacionado ao aumento daquilo que ela é capaz de produzir. A preocupação com a necessidade de elevação do produto é explicada pelo fato de que, com o aumento populacional que se verifica a cada ano, as necessidades humanas se tornam cada vez maiores, mais sofisticadas e precisam ser satisfeitas.
Para que uma economia consiga obter crescimento econômico, terá que aumentar em quantidade e qualidade o seu estoque de fatores de produção, além de criar uma infraestrutura que seja capaz de absorver esse aumento de fatores. 
*
*
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O desenvolvimento econômico pressupõe a melhoria de vida da população como um todo. Esse ganho social precisará ser mais atuante nas camadas menos favorecidas da população. 
Assim, se as faixas mais pobres obtiverem uma taxa de melhora maior do que a dos mais ricos, a diferença entre elas diminuirá, configurando, dessa forma, uma melhor distribuição de renda, e esse deve ser o objetivo de uma política voltada para o social.
*
*
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
continuação
Para se atingir o tão desejado (e pouco obtido) desenvolvimento econômico, a economia  deverá promover medidas que impactem numa melhor distribuição de renda tais como a redução da mortalidade infantil e do analfabetis-mo, a pulverização do saneamento básico, a elevação no nível de renda per capita e tantos outros indicados em índices como o Índice de Desenvolvimento Humano(IDH).
Além disso, faz-se necessária a eliminação dos bolsões de pobreza absoluta (famílias que vivem em condições sub humanas)  e inserção social gradativa dos excluídos (mendigos, moradores de rua,  etc.).
*
*
DEMANDA AGREGADA
Demanda agregada (DA) significa a totalidade de bens e serviços (demanda total) que numa determinada economia os consumidores, as empresas e o Estado, estão dispostos a comprar, a um determinado nível de preço e em determinado momento.
Na economia de um país, a demanda agregada representa o gasto total com a compra de bens e serviços que serão adquiridos, para cada nível de preço. Está relacionada com o total da produção, PIB (Produto Interno Bruto) de um país quando os seus níveis de estoque são estáveis.
*
*
DEMANDA AGREGADA
A demanda agregada depende de alguns fatores como: política monetária e fiscal, da renda em poder
dos consumidores disponível para consumo, dos impostos a que estão sujeitos, dos gastos públicos efetuados pelo Estado, entre outros.
A curva de demanda agregada revela a quantidade de bens que os consumidores desejam comprar a cada nível de preço. Tem inclinação negativa devido aos efeitos da renda, da taxa de juros e da taxa de câmbio.
*
*
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO 
É uma medida de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional, em determinado período de tempo, avaliados a preços de mercado.
*
*
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO 
O PIB inclui somente produção corrente, verificada no período considerado, de bens e serviços.
Somente a produção de bens e serviços finais entra no PIB. Os bens intermediários( bens que são utilizados na produção de outros bens) não entram.
*
*
O PIB NÃO É UMA MEDIDA DE BEM ESTAR
O PIB não leva em conta o lazer.
Deixa de subtrair alguns custos do bem estar em relação à produção. 
Ex. A produção de eletricidade causa chuva ácida e consequentemente polui as águas, mas nós calculamos apenas a produção de eletricidade no PIB, não subtraímos a perda econômica com a poluição.
O PIB é uma medida útil do nível global de atividade econômica, não do bem estar.
*
*
CÁLCULO DO PIB
 PIB= C+ I + G+ (X-M) Sendo que: C representa o consumo privado I é a totalidade de investimentos realizada no período G equivale aos gastos do governo X é o volume de exportações M é o volume de importações
*
*
PNB – PRODUTO NACIONAL BRUTO
Produto nacional bruto que inclui as rendas dos residentes e das firmas domesticas auferidas no exterior.
*
*
RENDA NACIONAL
É a soma de todas as rendas dos fatores produtivos obtidas na produção de bens e serviços, contabilizadas em determinado período de tempo.
*
*
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
ENVOLVE A ATUAÇÃO DO GOVERNO SOBRE A CAPACIDADE DE PRODUTIVA (OFERTA AGREGADA) E DESPESAS PLANEJADAS (DEMANDA AGREGADA), COM O OBJETIVO DE PERMITIR QUE A ECONOMIA OPERE A:
PLENO EMPREGO,
 BAIXAS TAXAS DE INFLAÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA JUSTA.
*
*
CONTABILIDADE SOCIAL
É UM MÉTODO DE MENSURAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA REALIZADA DURANTE UM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO. 
Pressupostos: 
As contas procuram medir a produção corrente;
As contas referem – se a um fluxo de um ano;
A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de medida ( padrão para agregação de bens e serviços fisicamente diferentes) e instrumento de trocas.
*
*
CONTABILIDADE SOCIAL
Segundo Rossetti (1995:18), Contabilidade Social é uma técnica de registro e de mensuração de um conjunto interligado de grandezas e de variáveis definidas pela Ciência Econômica. E, com efeito, uma forma especial de estatístisca econômica, de natureza contábil, que se propõe a apresentar valores que expressam os montantes das transações econômicas verificadas em determinada economia nacional.
*
*
CONTABILIDADE SOCIAL
Pressupostos básicos:
As contas procuram medir a produção corrente;
As contas referem-se a um fluxo, normalmente de um ano;
A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de medida e instrumento de trocas.
*
*
PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOS “FLUXO CIRCULAR DE RENDA”
O objetivo do estudo da Macroeconomia é a formação e a distribuição de produto e renda gerados pela atividade econômica. É o chamado Fluxo circular de Renda.
*
*
ECONOMIA A DOIS SETORES SEM FORMAÇÃO DE CAPITAL
Nessa economia simplificada, supõe-se que os únicos agentes são as empresas (que produzem bens e serviços) e as famílias (que auferem rendimentos pela prestação de serviços). Toda as decisões partem das famílias. As empresas, que são de propriedade de seus acionistas (que pertencem ao setor família) são abstrações jurídicas, representando o local onde se organiza a produção – Fluxo – estacionado – Não existe formação de capital.
*
*
ECONOMIA A DOIS SETORES COM FORMAÇÃO DE CAPITAL
As famílias consomem;
As empresas produzem bens que são consumidos pelas famílias (bens de consumo)
Entretanto surgem os conceitos de Poupança (S) 
 e Investimento (I)
*
*
CONCEITOS
Poupança (S) é a parcela da RN não consumida no período, isto é da renda gerada (salários, juros, aluguéis e lucros). 
 Sendo: S = RN – C (C = Consumo Agregado)
Investimento (I) O produto Nacional é composto por dois tipos de bens. Sendo: I = PN – C (C = Consumo Agregado)
 a) Bens de Consumo – consumidos como um fim em si mesmo.
 b) Bens de Investimento – não são consumidos, fazendo parte da produção, e têm
 como objetivo aumentar a riqueza da nação, isto é, sua capacidade produtiva.
*
*
CONCEITOS continuação
Investimento é o gasto em bens que representam aumento da capacidade produzida da economia, isto é, da capacidade de gerar rendas futuras; é também chamado de Taxa de Acumulação de Capital;
Investimento é o gasto em bens produzidos, que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro, ou seja. Ex.: Máquinas e equipamentos, imóveis ( Bens de Capital), variação de estoques (produtos acabados e intermediários).
*
*
ECONOMIA A TRÊS SETORES: SETOR PÚBLICO
O setor Público refere-se às três esferas de governo: União, Estados e Município e inclui as transações realizadas pelos res pectivos Tesouros. Não inclui as operações do Banco Central (depósitos, empréstimos) e mesmo a taxa de juros e a taxa de câmbio, que são consideradas à parte, dentro do Sistema Monetário.
*
*
ECONOMIA A TRÊS SETORES: SETOR PÚBLICO
*
*
ECONOMIA A QUATRO SETORES: SETOR EXTERNO
Variáveis relativas a uma economia “Aberta” para o mundo.
 Exportações (X) – São as compras dos estrangeiros, de nossos bens e serviços; ou seja os gastos do setor externo com nossas empresas;
 Importações (M) – São nossas compras, com bens do exterior, o quanto gastamos com o resto do mundo. Parte da renda gerada nos país que “Vaza” para fora.
*
*
RECEITA FISCAL DO GOVERNO
A arrecadação fiscal do governo constitui-se das seguinte receitas:
Impostos indiretos – incidem sobre bens e serviços. Exemplos: ICMS, IPI ...
Impostos diretos - incidem sobre as pessoas (físicas e jurídicas). Exemplo: Imposto de Renda, IPTU;
Contribuições à Previdência Social - encargos trabalhistas recolhidos de empregados e empregadores;
Outras receitas do governo – taxas ( por exemplo, pedágios), multas, aluguéis etc. 
*
*
GASTOS DO GOVERNO
Nas contas Nacionais, são considerados três tipos de gastos governamentais:
Gastos com ministérios, secretarias e autarquias, cuja receita provem de dotações orçamentárias, são gastos do governo propriamente ditos, que aparecem na Contas Nacionais.
 Ex.: Bens públicos, como justiça, segurança, diplomacia, planejamentos – Não têm preço de venda, o produto gerado pelo governo é medido por suas despesas correntes ou de custeio ( salários, compras de materiais) para manutenção da máquina administrativa e despesas de capital (aquisições de equipamentos, construção de estradas, hospitais, escolas, prisões).
*
*
GASTOS DO GOVERNO
2. Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: como suas receitas provêm da venda de bens e serviços no mercado, atuando como empresas privadas , são consideradas, nas Contas Nacionais, dentro do setor de Produção (junto com as empresas privadas). Exemplo: Cesp, Petrobrás, etc. Isso porque as Contas Nacionais consideram o tipo de atividade econômica, e não a propriedade da empresa.
*
*
GASTOS DO GOVERNO
3. Gastos com transferências e subsídios: considerados nas Contas Nacionais como transferências. Representam apenas uma transferência financeira do setor de público ao setor privados, não tendo correspondência com a renda corrente (não são uma remuneração ao a fator de produção). São os pagamentos a aposentados,
a ex pracinhas, bolsas de estudos às famílias, além de subsídios ao setor privado, com objetivo de baratear o preço de algum produto básico (trigo, leite) ao consumidor.
*
*
FLUXO CIRCULAR DA RENDA
*
*
O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
MOEDA: CONCEITOS E FUNÇÕES.
Pode ser definida como objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços.
FUNÇÕES DA MOEDA:
Meio ou Instrumento de Troca
Unidade de Medida ou Unidade de Troca
Reserva de Valor
*
*
O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
*
*
OFERTA DE MOEDA
Conceitos e Composição dos Meios de Pagamentos.
A oferta de moeda é sinônimo de MEIOS DE PAGAMENTO, que é definido como o estoque de moeda disponível para uso da coletividade (setor privado não bancário) a qualquer momento.
2. Objetiva-se com esse conceito medir a Liquidez, ou seja, as necessidades do setor produtivo privado (excetuando-se o bancário), para satisfazer as suas transações com bens e serviços
*
*
OFERTA DE MOEDA (continuação)
O saldo dos meios de pagamento é composto pelo saldo da moeda em poder do público (PP), mais o saldo dos depósitos a vista (DV):
 
 M = PP + DV 
 
 Sendo: M – Meios de Pagamento.
 PP – Moeda em poder do público.
 DV – Depósitos a vista.
*
*
ECONOMIA E MERCADO
Moeda em Poder do Público: Todo o valor de papel-moeda que o público retém para realizar transações. 
Depósitos à Vista: Todo o valor de moeda-escritural disponível através de saldos em conta corrente aos quais se tem acesso através de emissão de um cheque. 
Oferta Monetária: ou oferta de moeda é definida como a quantidade de moeda disponível na economia. Dependendo de seu grau de liquidez, os conceitos de oferta monetária se dividem em: 
 
*
*
ECONOMIA E MERCADO
M1:Moeda em poder do público mais depósitos à vista. 
M2:M1 + depósitos em caderneta de poupança. 
M3:M2 + títulos da dívida pública federal, estadual e municipal, fundos do mercado monetário (CDI, CDB, Fundos DI). 
 
M4:M3 + depósitos a prazo e títulos privados (letras de câmbio e imobiliárias). 
M1 é considerado haver - monetário, enquanto os demais ativos (que rendem juros) são denominados de haveres não monetários ou quase-moeda. 
*
*
FUNDO DI
Fundos DI: são fundos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Têm o objetivo de acompanhar os juros de mercado. É um bom investimento, de baixo risco, especialmente quando há uma expectativa de que os juros subam. Investem no mínimo 95% em papéis pós-fixados de renda fixa, com rendimento próximo ao CDI e aplica pelo menos 80% em papéis da dívida federal ou papéis de empresas com baixo risco. 
*
*
HAVERES NÃO MONETÁRIOS OU QUASE MOEDA
Esses ativos que rendem juros são também chamados de haveres não monetários, ou quase moeda, sendo que M1 são chamados de haveres monetários.
*
*
“CRIAÇÃO” E “DESTRUIÇÃO” DE MOEDA
Ocorre criação ou destruição de moeda quando se altera o saldo dos meios de pagamento, no conceito M1 (moeda com o público + depósitos a vista ).
Corresponde a uma queda ou aumento da oferta de moeda disponível.
 Exemplo de casos: 
 1- Exportadores trocam dólares por reais no Banco Central: criação de moeda ( ou de meios de pagamento);
 2- Resgate de um empréstimo bancário: destruição de moeda;
 
 3- Empréstimo dos bancos ao setor privado: Criação de moeda.
*
*
OFERTA DE MOEDA PELO BANCO CENTRAL
O objetivo do Banco Central é regular a moeda e o crédito, em níveis compatíveis com o crescimento do produto, ou seja, manter a liquidez do sistema econômico.
As funções do Banco Central são:
Banco Emissor
Banco dos Bancos
Banco do governo
Banco depositário das reservas internacionais.
*
*
OFERTA DE MOEDA PELO BANCO CENTRAL
É responsável e tem o monopólio da emissão de moeda;
É o órgão em que os bancos depositam seus fundos (compulsório) e transferem fundos de um banco para outro – O Banco Central também empresta aos bancos ( o chamado REDESCONTO bancário);
É o canal que o governo tem para implementar a política monetária. Grande parte dos fundos do governo é depositada no Banco Central. De outra parte , quando o governo necessita de recursos, ele normalmente emite títulos (obrigações) e os vende ao público via Banco Central;
É os responsável pela defesa da moeda nacional, e da administração do câmbio e das reservas de divisas internacionais do país.
*
*
CONTROLE DAS EMISSÕES DE MOEDA
O Banco Central tem o monopólio da emissões e deve colocar em circulação o volume de notas e moedas metálicas necessárias ao bom desempenho da economia.
Esse poder de monopólio permite ao Banco Central auferir uma receita conhecida como Senhoriagem e Seignoriage, dada pela diferença entre o valor de face do dinheiro, pelo qual o BACEN coloca moeda no mercado monetário, e seu custo de impressão para o BACEN, que no caso da moeda fiduciária é desprezável.
*
*
INDICADORES MONETÁRIOS
*
*
RESERVAS OBRIGATÓRIAS (OU COMPULSÓRIOS)
*
*
TEORIA KEYNESIANA DA DEMANDA POR MOEDA 
Demanda por Transações
Demanda por Precaução
Demanda Especulativa
Vide Páginas 129 e 130 Apostila.
*
*
TEORIA KEYNESIANA DA DEMANDA POR MOEDA 
Demanda por Transações – A moeda é um meio de troca, e os indivíduos usam-na em transações - A moeda faz a ponte entre o recebimento da renda e os eventuais dispêndios.
Demanda por Precaução – Keynes acreditava que, além do dinheiro mantido para viabilizar as transações planejadas, fossem guardados saldos monetários adicionais para o uso em caso de dispêndios imprevistos.
Demanda Especulativa – Investimentos, em função das taxas de juros.
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais