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Desamparo aprendido O desamparo aprendido é definido como a dificuldade de aprendizagem apresentada por indivíduos que tiveram experiência prévia com estímulos incontroláveis. Desamparo aprendido Inicialmente o desamparo aprendido foi chamado de “interferência” que é dificuldade de aprender uma relação operante, decorrente da exposição prévia a eventos aversivos incontroláveis. Desamparo aprendido O termo interferência foi substituído pelo termo "desamparo aprendido" (learned helplessness). O desamparo aprendido vem sendo utilizado por diferentes pesquisadores para explicar o modelo animal de depressão. O desamparo aprendido tem também sido associado a traumas, uso de substância e processos depressivos. Desamparo aprendido Pense na seguinte situação de laboratório: a) ratos que levavam choques, mas podiam evitá-los pressionando uma barra E b) ratos que levavam choques inevitáveis. Os ratos do grupo "a" provavelmente responderão mais a novas situações de aprendizagem. Já os do grupo "b" provavelmente "ficarão na deles", sem sequer tentar. Desemparo aprendido Nome mais científico desse fenômeno seria o de "efeito de história de incontrolabilidade", pois é fruto de um histórico que ensinou que o ambiente é incontrolável. (Logo, para que tentar?). Ao longo de repetidas tentativas frustradas de tudo (esportes, relacionamentos, etc) a pessoa aprendeu que nem adianta tentar Desamparo aprendido O desamparo aprendido está intimamente relacionado a quadros de depressão. Não pode ser visto como único fator. P.e., o desamparo aprendido não determina isolamento social, necessariamente Consequências Os objetivos deixam de ser alcançados Sem estímulo as chances de obter suas conquistas vão ficando escassas e como este é um processo que se auto alimenta (quanto menos se consegue, menos se tenta e quanto menos se tenta, menos se consegue). Se há a certeza de que nada vai dar certo, isso significa que nem vale a pena tentar e aí temos início a um padrão que invariavelmente bloqueia o sucesso de qualquer pessoa. Consequências - Todas as expectativas tornam-se negativas Numa tentativa de evitar a frustração causada pelo que considera um “fracasso”, a pessoa utiliza como defesa manter uma expectativa negativa. Sabemos que o foco da nossa atenção é algo muito poderoso dentro de qualquer processo, imagine quando sua percepção volta-se para os possíveis riscos e erros. Consequências A auto confiança diminui Quando se tem uma expectativa negativa e uma falta de estímulo aos objetivos é natural que uma série de habilidades importantes fiquem de lado. Sem exercitar o poder de decisão, a habilidade de responder às questões que se apresentam e as vitórias conquistadas frente aos desafios é muito difícil manter um nível razoável de auto confiança Consequências A desesperança se manifesta Depois temos a manifestação de um sentimento muito doloroso e capaz das devastações mais profundas para uma alma. A sensação de desesperança é capaz de manter uma pessoa em casa sem a menor vontade de ir à vida. Tudo parece que vai desmoronar e é necessário um esforço gigante para conseguir dar andamento ao dia. Nesta fase, é saudável buscar a ajuda de um psicoterapeuta para acompanhamento e superação do estado. Consequências A depressão começa a se instalar A pessoa perde a alegria de viver e todo sentido pela vida. Além dos aspectos físicos como queda de cabelo, dor no corpo, alteração do sono e intestino entre outros sintomas, o aspecto emocional se manifesta através do sentimento de culpa, de pensamentos negativos constantes e do descaso com a vida entre outros. Nesta fase é imprescindível e fundamental o acompanhamento e muitas vezes um auxílio médico, resgatando a pessoa desse estado de dor profunda e que quando não tratado devidamente acaba resultando em situações muito críticas.
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