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Fisiologia HumanaSDE0097 Quarta semanaSlide1 Prof. Brunno Macedo ObJETIVOS Sistema nervoso motor e autonômico. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase; Vias autonômicas; Estrutura da divisão simpática; Estrutura da divisão parassimpática; Neurotransmissores; Sistema nervoso somático. Ao final, o aluno deverá ser capaz de entender os aspectos morfofuncionais do sistema nervoso autônomo; Explicar os efeitos simpáticos e parassimpáticos nos diversos sistemas orgânicos e em que situações esses sistemas são demandados; Descrever a via somática quanto ao seu aspecto morfológico e funcional. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase O sistema nervoso autônomo (SNA) é responsável pelo controle dos órgãos viscerais e por consequência manutenção da homeostase. O SNA ajuda a controlar aspectos como: Pressão arterial; Motilidade e secreção gastrointestinal; Esvaziamento da bexiga; Sudorese, temperatura e muitas outras atividades; Frequência cardíaca e respiratória. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase O Sistema Nervoso Somático (SNS) estudado nas aulas anteriores está envolvido em processos que permitem interpretar estímulos vindos, principalmente, de fora do corpo e responder a esses estímulos através da contração muscular, por exemplo. Nessa aula, vamos ver que o SNA recebe estímulos vindos de dentro do organismo e emite resposta para os órgãos efetuadores. No SNS o indivíduo tem consciência dos processos, no SNA não. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase O SNA atua recebendo estímulos vindos de receptores específicos localizados dentro do corpo humano e emite resposta com um único objetivo, manter a homeostase. Da mesma forma que o SNS, o SNA possui estruturas localizadas dentro do encéfalo que respondem aos estímulos, as principais estruturas são: Hipotálamo, Ponte e Bulbo. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase O hipotálamo é a principal região do encéfalo responsável pelo controle autonômico; Se comunica com a hipófise a qual tem a propriedade de secretar hormônios que controlam diversos órgãos do corpo humano. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase Conforme como mostra a figura, o hipotálamo pode ser comunicar com a hipófise anterior através do sistema porta hipofisário; E com a hipófise posterior através dos neurônios hipotalâmicos. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase Conforme como mostra a figura, o hipotálamo pode ser comunicar com a hipófise anterior através do sistema porta hipofisário; E com a hipófise posterior através dos neurônios hipotalâmicos. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase A ponte e o bulbo estão envolvidos com o controle de processos respiratórios; O bulbo ainda está envolvido nos reflexos cardiovasculares. Ambas as estruturas atuam na transmissão de estímulos motores e sensoriais entre o córtex e partes periféricas do corpo. Sistema nervoso autônomo e manutenção da homeostase Em resposta às ordens (potenciais de ação), vindas dos órgãos citados temos a atuação dos órgãos efetuadores, segue alguns exemplos. Sistema endócrino – supra renal, pâncreas, tireoide e outras. Sistema cardiovascular – coração e vasos sanguíneos. Sistema respiratório – bronquíolos, músculos da respiração. Sistema urinário – controle de processos como filtração, reabsorção e secreção. Sistema digestório – controle da motilidade do músculo liso e liberação de enzimas digestórias. Vias autonômicas As vias autonômicas são eferentes e compostas por neurônios que podem ser classificados em SIMPÁTICO e PARASSIMPÁTICO; A via autonômica que interliga a parte do SNC ao órgão efetuador é composta por dois neurônios: O neurônio pré-ganglionar e O neurônio pós-ganglionar. Estrutura da divisão simpática O Sistema Nervoso Simpático (SNP) possui uma cadeia de gânglios paravertebrais que se comunicam entre si. O SNS tem uma disposição toracolombar; O SNS está relacionado a situações nas quais o organismo necessite desprender grande quantidade de energia Estrutura da divisão simpática Os principais gânglios do SNS são: Celiaco Hipogástrico Estrutura da divisão simpática O corpo celular de cada neurônio pré-ganglionar se localiza na corno intermediolateral da medula; Sua raiz passa pela raiz anterior para o nervo espinhal. Continua pelo ramo comunicante branco para um dos gânglios da cadeia simpática. Estrutura da divisão simpática No gânglio da cadeia simpática, pode fazer sinapse com um neurônio pós-ganglionar simpático; Ou pode seguir direto, sem sinapse, para o gânglio periférico, onde fará sinapse com um neurônio pós-ganglionar simpático; Ainda, no gânglio da cadeia simpática, pode subir ou descer para outro gânglio. Estrutura da divisão simpática Os neurônios pós-ganglionares tem sua origem nos gânglios da cadeia simpática ou nos gânglios periféricos e se dirigem ao órgão efetuador. A exceção a tudo que foi dito é o neurônio pós-ganglionar que se localiza dentro da medula da glândula suprarrenal. Estrutura da divisão simpática O SNS é responsável pelo reflexo de luta ou fuga. Estrutura da divisão parassimpática O Sistema Nervoso Parassimpático (SNP) possui bem menos gânglios que o SNS. Apresenta uma disposição craniossacral. Seus gânglios são: Ciliar; Esfíncter pupilar Submandibular e Ótico Neurotransmissores As fibras nervosas simpáticas secretam os neurotransmissores acetilcolina e norepinefrina; As vias nervosas parassimpáticas secretam exclusivamente acetilcolina. NEUROTRANSMISSORES Atuação da acetilcolina que pode se ligar a dois tipos de receptores: Muscarínicos Nicotínicos NEUROTRANSMISSORES Atuação da norepinefrina que pode ser ligar em receptores alfa e beta. Estrutura da divisão parassimpática O Sistema Nervoso Parassimpático (SNP) possui bem menos gânglios que o SNS. Apresenta uma disposição craniossacral. Seus gânglios são: Ciliar; Esfíncter pupilar Submandibular e Ótico Estrutura da divisão parassimpática O Sistema Nervoso Parassimpático (SNP) possui bem menos gânglios que o SNS. Apresenta uma disposição craniossacral. Seus gânglios são: Ciliar; Esfíncter pupilar Submandibular e Ótico Sistema nervoso somático O Sistema Nervoso Somático (SNS) está relacionado a processos conscientes. É composto por neurônios sensoriais (aferentes) e motores (eferentes). Nessa oportunidade iremos abordar a parte motora que se ocupa na contração dos músculos esqueléticos. Diferentemente das vias eferentes autonômicas, a via motora possui apenas um neurônio, ligando a medula espinal ao órgão efetuador, no caso uma músculo esquelético. Sistema nervoso somático A figura ao lado representa a atuação do sistema nervoso somático, desde a percepção de um estimulo até uma resposta muscular esquelética. Sistema nervoso somático Junção neuromuscular (placa motora) Sistema nervoso somático Arco reflexo, mostrando a via sensitiva, neurônio associativo (na medula) e neurônio motor promovendo a contração muscular. Bibliografia recomendada BERNE , Robert M. & LEVY, Matthew, N. Fisiologia. 6ª ed., RJ, Elsevier, 2009. GUYTON, A.C. & HALL,J.E. Fisiologia Médica.11ª ed., RJ, Elsevier, 2006. TORTORA, Gerard J & GRABOWSKI, Sandra R. Princípios de Anatomia e Fisiologia 9a ed., RJ, Guanabara Koogan, 2008. CARROLL, R.G.: Fisiologia.1a ed., RJ, Elsevier, 2007.
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