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MICROONDAS Prof. Thiago Salazar Referência bibliográfica AGNE, J. E., Eletrotermoterapia – Teoria e Prática, Santa Maria: Pallotti, Editora Orium Editora & Comunicação, 2004 Introdução: Espectro Eletromagnético Equação de Planck Microondas • Emprego teraupêutico: – Comprimento de onda de 12 cm – Frequência de 2.450 MHz alimentação controle alta tensão válvula Magnétron Aplicador Produção de Microondas Dispositivo eletrônico = válvula especial magnétron Propriedade de criar uma campo eletromagnético Radiações eletromagnéticas Microondas λ = 12 cm f = 2.450 MHz - + - + + Rotação Movimentação - + - + Deformação Interação com a Matéria (I) Interação com a Matéria (II) Rotação Lei de Lambert-Beer I(x) = I0 . e -µx Absorção por Diferentes Tecidos • Quanto maior for o conteúdo de água no tecido, maior a absorção (músculos) • Nos tecidos com escasso conteúdo de água, ocorre deformação das moléculas apolares (gordura subcutânea) Gordura > 2 cm > Dosimetria (I) • A dose administrada depende dos seguintes fatores: – Potência de emissão do aparelho – Distância do refletor com a superfície – Tempo de duração do tratamento Dosimetria (II) • Medida subjetiva: sensação térmica do paciente • Existem algumas escalas de percepção térmica do paciente Escala (I) • Falta de percepção térmica – aquecimento cutâneo apenas abaixo do umbral da percepção térmica • Leve aquecimento – percepção térmica apenas notável • Sensação de calor agradável – perfeitamente tolerável • Quente – sensação pouco agradável, irritante Escala (II): Delpizzo & Joyner • I = Baixa = não há sensação térmica • II = Media = sensação térmica tênue • III = Alta = percepção de calor moderada, agradável e perfeitamente tolerável – Escala mais moderada, permitindo o controle e manutenção do calor da área durante todo o tempo de exposição Regra Básica da Dosificação • Quanto mais agudo seja um processo, tanto mais moderada deve ser a dose • Aplicações em tempos breves (3 a 10 minutos), no mesmo dia • Quanto mais crônico, mais intensa a dose • Aplicações em tempos mais prolongados (15 a 20 minutos) em dias alternados, 2 a 3 x por semana CUIDADOS! • Antes de iniciar o tratamento, o paciente deve retirar objetos metálicos, moedas, chaves, etc. Há risco de arco voltaico • Aparelhos eletrônicos como smartphones e relógios digitais podem sofrer danos • Evitar partes úmidas, secando a pele antes do tratamento • Partes do corpo com endoprótese não são recomendadas a se submeterem ao tratamento • Proibido uso de macas ou cadeiras metálicas • Uso de protetores na região ocular e dos testículos Indicações • Analgesia • Relaxamento muscular • Aumento do fluxo sanguíneo e metabolismo • Aumento das propriedades viscoelásticas de músculos, tendões, ligamentos • Mastite • Anexite • Otite media crônica Contra-Indicações • Tumores malignos • Marcapassos • Gestantes • Coração, lesões hemorrágicas, isquêmicas • Transtornos mentais ou coma • Crianças Termoterapia • O médico, físico e inventor francês, D’Arsonval (1851-1940) construiu um aparelho para aquecer o interior do corpo, por indução eletromagnética. O paciente era posicionado no interior de um solenóide e recebia corrente alternada de alta frequência. Ideia de D’Arsonval Termoterapia • Uso do calor: – Artrite – Sinovites – Tendinites – Estiramentos – Contusões musculares – Processos inflamatórios • Uso prejudicial: –Obstruções arteriais –Gravidez –Anestesias Fontes de Calor • Química • Mecânica • Elétrica • Magnética Classificação das Fontes Caloríficas • Fontes radiantes (Ex. IF). • Fontes condutoras (Ex. criocauterização). • Fontes conversivas (Ex. ultrassom – ondas mecânicas ou diatermia – por ondas eletromagnéticas). • Fontes convectivas (Ex. saunas). 26 Reações Fisiológicas • Ação tissular do calor (aumenta fluxo sanguíneo, eliminação de catabólitos, migração de macrófagos para área infeccionada). • Ação sistêmica (promove perda de sais. PERIGO: pacientes que apresentam doenças pulmonares ou cardiocirculatórias). Efeitos maléficos do calor • Queimaduras • Intermação e insolação • Câimbras musculares, tetania, náusea, vômitos • Anoxia e tromboses 28 Fluxo de Calor Φ = - k . S . G T1 T2 Φ T1 > T2 k- constante de condutividade térmica da barra. S- área da barra. G- gradiente de condutividade térmica da barra. Fluxo de calor D T1 T2 H= k.S.T.G D H- taxa de transferência de calor (cal/s) k- constante de condutividade térmica do corpo S- área de secção transversa do corpo (m2) T- intervalo de tempo G- diferença entre as temperaturas T1 e T2 D- comprimento do corpo • área de superfície do bebê: • bebê: 3 m2/4 kg = 0,75 m2/kg • Adulto: 15 m2/70 kg = 0,21 m2/kg CORRELAÇÃO CLÍNICA – 4x maior • Agasalhar bem! • Pré-maturo • Perigo! Anestésicos Área de Superfície x Massa
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