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Resumão Termofototerapia

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ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
 Eletroterapia (eletricidade) 
 Termoterapia (calor/frio) 
 Fototerapia (luz) 
São recursos físicos disponíveis na natureza e 
utilizados para o tratamento de certas 
patologias. 
✓ A eletroterapia começou a ser utilizada com 
os peixes elétricos para produzir efeito 
analgésico a partir da eletricidade. 
 
✓ A termoterapia é o tratamento a partir da 
mudança de temperatura, podendo ser 
positiva (calor) ou negativa (frio). 
 
✓ A fototerapia consiste no tratamento a 
partir da luz/radiações eletromagnéticas 
visíveis ou não. 
 
EQUIPAMENTOS DA FOTOTERAPIA 
1. Infraververmelho: pouco utilizado, pois, seu 
efeito terapêutico é pequeno/superficial). 
 
 
2. Ultrassom terapêutico: ondas sonoras em 
uma faixa de frequência acima da 
capacidade auditiva do ser humano –> 
ondas mecânicas que produzem efeito 
terapêutico devido ao calor (agitação) das 
moléculas. 
 
 
3. Ondas curtas: emite radiação 
eletromagnética, por isso, precisa de certo 
cuidado para uso. É necessário manter a 
distância de 4 a 6m (recomenda-se o uso da 
Gaiola de Faraday), outros aparelhos 
elétricos e até mesmo eletrônicos (celular, 
relógio...) e/ou instrumentos de metal 
(adornos, marca-passo...) do paciente devem 
ser retirados do local. 
 
4. Laser terapêutico: pode ser pontual ou de 
tamanho maior (abrangendo maior área); 
recomenda-se o uso de óculos protetor para 
os olhos. 
 
 
Quando usar calor e quando usar frio? 
 
Caso clínico 1: entorse de tornozelo agudo -> 
gelo (nas primeiras 24h/48h o gelo vai diminuir 
o processo inflamatório). 
https://www.1001fonts.com/love-instinct-demo-font.html
✓ se for um processo pós-operatório a 
recomendação do gelo é restrita, pois esse 
“diminui” o processo de cicatrização. 
Caso clínico 2: torcicolo agudo inespecífico 
(presença de espasmos musculares) -> compressa 
quente (o calor pode diminuir a tensão 
muscular, relaxando o músculo) ou gelo (faz 
uma sedação nervosa, diminuindo a condução 
nervosa que chega ao músculo). 
 
EFEITOS LOCAIS DO CALOR 
✓ Vasodilatação (aumento do calibre dos 
vasos sanguíneos) 
✓ Aumento da taxa metabólica celular 
✓ Aumento da liberação de leucócitos 
(ativando o sistema imunológico) 
✓ Aumento da permeabilidade capilar 
(sistema de permeabilidade da membrana 
plasmática) 
✓ Aumento da drenagem venosa e linfática 
✓ Redução dos resíduos metabólicos 
✓ Aumento da elasticidade dos tecidos 
superficiais e profundos (aumento do 
colágeno: tecido conjuntivo) 
✓ Analgesia e sedação nervosa 
✓ Redução do tônus muscular (estado de 
contração muscular dos músculos profundos 
relaxados geram maior flexibilidade) 
✓ Redução do espasmo muscular 
✓ Perspiração (pelo suor pode-se ocorrer a 
liberação de metabólitos nocivos ao corpo) 
EX: paciente pós retirada de gesso, para 
devolver a mobilidade necessita-se de 
alongamento e técnicas manuais e o calor é 
recomendado antes da fisioterapia para que o 
paciente esteja com os músculos relaxados e 
tenha maior ADM e menor dor. 
 
- Efeitos sistêmicos do calor (que atingem todo 
o corpo): aumento da temperatura corporal, da 
frequência cardíaca e respiratória e redução da 
pressão arterial. 
Indicações: 
• Quadros inflamatórios subagudos e crônicos 
• Redução da dor 
• Espasmo muscular 
• Ganho de ADM 
• Diminuição de hematomas 
• Redução de contraturas articulares 
Contraindicações: 
• Traumatismo agudo 
• Circulação insuficiente (trombose, varizes, 
problemas circulatórios -> calor faz a 
vasodilatação!) 
• Regulação térmica insuficiente 
• Áreas anestésicas (lesões no sistema nervoso, 
diabetes, falta de sensibilidade etc. -> 
necessita-se testar a sensibilidade tátil e 
térmica do paciente!) 
• Neoplasias (tumor maligno) -> o calor 
aumenta o metabolismo e pode-se ter o 
estímulo de metástases!) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os agentes de aquecimento superficial devem 
ser capazes de aumentar a temperatura da pele 
dentro de um limite de 40 a 45°C (se não 
chegar a essa temperatura não se tem o efeito 
terapêutico desejado), para que possam 
produzir efeitos terapêuticos. 
A transferência de calor para os tecidos 
subjacentes ocorre através da condução, mas os 
agentes de aquecimento superficial limitam-se 
a profundidades inferiores a 2 cm. 
 
Efeitos sobre a ADM 
O calor pode ser visto como um coadjuvante 
para aumento da ADM (não isoladamente), em 
conjunto com técnicas de mobilização articular. 
Para os tecidos colagenosos como tendões, 
ligamentos e cicatrizes, são necessárias 
temperaturas entre 39 e 45°C. 
A chave para a terapia eficaz é aplicar o 
alongamento ou a mobilização das articulações 
enquanto o tecido está na faixa da 
temperatura alvo, em geral somente de 2 a 3 
minutos após a termoterapia. 
Aumento da circulação 
O aumento da temperatura produz a 
vasodilatação nos vasos superficiais. A dilatação 
ocorre também no membro contralateral e 
permite o aumento da perfusão do leito capilar 
alimentado pelas arteríolas. 
Redução da dor 
O calor faz o paciente se sentir bem pois relaxa 
e alivia a dor, pois, diminui a velocidade de 
condução do nervo periférico, inibe receptores 
do sistema nervoso e alteram a condução 
nervosa espinhal. 
 
 
 
 
✓ A termoterapia estimula os receptores 
cutâneos de temperatura -> controle das 
comportas da dor (“portão da dor”) 
EX: quando a pessoa sente dor, utilizamos o 
calor para interromper o caminho de 
informação da dor, o que faz a diminuição da 
dor para que chegue à informação somente do 
calor. 
Compressas quentes 
 
Banho de parafina (parafina derretida com 
óleo mineral -> utilizada para tratamento de 
mão e pés entre 48 e 52°C, de 7 a 12 vezes para 
formar uma “luva” que então é embrulhado 
com saco plástico e toalhas para manutenção 
do calor durante 15 a 20 minutos) 
 
Turbilhão (pode ser frio ou quente e faz a 
imersão do paciente ou parte de seu corpo para 
a redução da percepção da sensibilidade). 
 
Fluidoterapia (envolve a circulação de ar quente 
seco através de uma cabine dentro da qual a 
parte do corpo é inserida uma manga de nylon 
com a temperatura de 38 a 48°C por 20min) 
https://www.1001fonts.com/macy-tyler-demo-font.html
 
Infravermelho 
 
Forno de Bier 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O gelo realiza a transferência de energia 
térmica para fora dos tecidos causando efeitos 
fisiológicos similares ao do aquecimento, 
podendo ser local ou sistêmico. 
 Indicações: 
• Espasmos musculares 
• Dor decorrente de lesão 
• Redução de sangramento/edema 
• Traumatismo agudo 
• Prevenção de lesão hipóxica secundária 
• Controle de edema 
• Alívio da dor 
• Lesões atléticas (estágio agudo) 
 
Contraindicações: 
• Arteriosclerose 
• Doenças vascular periférica 
• Doença de Raynaud (vasoespasmo) 
• Crioglobulinemia 
• Hemoglobinúria (ruptura das hemácias) 
• Urticária 
• Elevação da PA 
• Não deve ser aplicado em áreas afetadas 
por alguma enfermidade vascular periférica 
• Aumento da rigidez mecânica do tecido 
colagenoso e articular 
 
A velocidade de remoção do calor depende: da 
área, profundidade, duração, intensidade e 
método de resfriamento. 
Efeitos fisiológicos locais do frio: diminuição do 
metabolismo celular e vasoconstrição. Como um 
mecanismo de defesa, ocorre a vasodilatação 
induzida pelo frio (VDIF) após algum tempo de 
vasoconstrição. Assim a pele assume uma cor 
vermelha mais brilhante em decorrência da 
presença de mais oxiemoglobina. 
O frio pode inibir os estímulos excitatórios 
dominantes que operam na região dos 
neurônios do corno anterior da medula 
espinhal e causam espasmo (contração 
involuntária, por exemplo, câimbra ou torcicolo) 
 
e espasticidade (contração constante, por 
exemplo, em pacientes neurológicos). 
✓ RISCOS: frio excessivo + bolhas/dor 
localizada + necrose/equimoses/úlceras 
(improvável). 
✓ CUIDADOS: doença cardíaca e pressão 
arterial+ sensibilidade cutânea (cabeça da 
fíbula) + aversão ao frio + área com 
suprimento circulatório comprometido ou 
sobre anestesia 
Método 
(Protection, Rest, ice, compression e elevation) 
 
É a aplicação de gelo com o membro elevado em 
45° graus e com apoio (ou acima da linha 
média do coração). *indica-se a mobilização 
precoce orientada 
A forma mais comum de aplicação do gelo é a 
bolsa de gelo, porém as modalidades de frio 
incluem, massagem com gelo, imersões em 
banho de gelo, imersões em água gelada, 
compressas com gel gelado, sprays refrigerantes, 
equipamentos para compressa gelada e até 
compressas geladas “instantâneas”. 
-> maior área de contato, maior transferência 
de calor 
-> maior espessura (tecido adiposo), menor a 
transferência de calor. 
-> diminuição no fluxo sanguíneo 
(vasoconstrição) menor hemorragia, menos 
https://www.1001fonts.com/genoa-font.html
https://www.1001fonts.com/macy-tyler-demo-font.html
formação de edema e menor acúmulo de células 
inflamatórias que podem causar lesão 
secundária (melhor resultado da lesão!). 
Aplicação tópica e barreira isolante -> bolsa de 
gelo ou compressas de gel congeladas na área 
lesada, usando algum tipo de envoltório de 
compressão (bandagem ou plástico). As bolsas 
de gelo são feitas de gelo em cubo ou gelo 
triturado e podem ser armazenadas em 
depósitos não refrigerados (podendo ser 
aplicadas diretamente sobre a pele), já os gelos 
armazenados em congelador necessitam de uma 
proteção para não causar lesão de frio. 
A aplicação pode ser de 20 a 40 min, mas 
preferencialmente não ultrapassar 30 min. 
 
Imersão no gelo (15 a 20 min) 
 
Sprays refrigerantes
 
Criocinética 
É uma técnica que inclui alternância de séries 
de crioterapia e exercícios. Usada 
principalmente nas fases precoces de um 
programa de reabilitação, na tentativa de 
permitir que o exercício seja iniciado mais 
rápido do que seria possível, em função da dor e 
da inibição neuromuscular. 
 
E agora, frio ou calor? 
Fatores dependentes: 
1. Estágio da inflamação -> o frio é preferível 
durante a fase aguda e calor durante fase 
crônica da inflamação. 
 
2. Extensibilidade do colágeno -> quanto mais 
frio, mais o colágeno fica rígido. 
 
 
3. Espasmo muscular e espasticidade -> Tanto 
o calor quanto o frio podem diminuir o 
espasmo, mas, o frio tem um efeito mais 
duradouro. 
 
4. Área, conforto e preferência -> o frio pode 
ser intolerável para algumas pessoas, 
podendo gerar estresse e dor, nesse caso, 
seria melhor evitá-lo! 
 
 
5. Redução do edema/sangramento -> ocorre 
devido a vasoconstrição (feita pelo frio), que 
reduz a circulação e consequentemente 
reduz o extravasamento de líquido. 
*A circulação sanguínea é essencial para o 
processo de cura, por carregar as células do 
sistema imune, logo, a aplicação do gelo deve ser 
feita desde que não prejudique a cura! 
 
6. Redução da dor -> ocorre devido ao efeito 
direto do gelo sobre as terminações nervosas 
sensitivas, além disso, o frio pode ser usado 
como mecanismo de portão da dor (fator 
contra irritante). 
 
A diatermia consiste na aplicação de energia 
eletromagnética de alta frequência para 
produzir calor nos tecidos do corpo -> o calor é 
produzido pela resistência do tecido à passagem 
de energia. 
• A diatermia por ondas curtas pode ser 
contínua ou pulsada (produz menos calor). 
• As bandas de onda de radiofrequência é de 
27,12 MHz (previne a interferência). 
Efeitos Térmicos 
O aparelho ondas curtas aumenta o fluxo 
sanguíneo (devido a vasodilatação), assiste na 
resolução da inflamação, aumenta a 
extensibilidade, diminui a rigidez articular e 
alivia a dor/espasmos. 
Efeitos NÃO-térmicos (atérmico) 
O aparelho ondas curtas auxilia no aumento do 
metabolismo e consequentemente na 
regeneração (cicatrização dos tecidos 
profundos). 
INDICAÇÕES 
• Lesões Musculoesquéticas pós-agudas 
• Aumento do fluxo sanguíneo – vasodilatação 
• Aumento do metabolismo 
• Aumento da extensibilidade do colágeno 
• Melhora da ADM 
• Reabsorção de Hematoma e reparo tecidual 
• Diminuição da rigidez articular 
• Relaxamento muscular/contraturas 
articulares 
• Aumento do limiar da dor 
• Pontos-gatilhos 
 
Técnicas de colocação dos eletrodos: 
✓ Tecidos em série: resistores em série -> 
ação térmica mais superficial 
✓ Tecidos em paralelo: resistores em 
paralelo -> ação térmica mais profunda 
CONTRAPLANAR: eletrodos colocados em lados 
opostos do membro a ser tratada. 
 
 
COPLANAR: eletrodos colocados um ao lado do 
outro (no mesmo plano) -> ação menos 
profunda que a contraplanar! 
 
 
LONDITUDIONAL: um eletrodo na porção 
proximal do segmento a ser tratado e outro da 
porção distal. 
 
https://www.1001fonts.com/macy-tyler-demo-font.html
OBS: as placas não podem se 
encostar -> indica-se pelo menos 
4cm de distância! 
OBS 2: não se pode fazer um 
“sanduíche” de eletrodos -> só 
aquece superficialmente. 
 
- Colocação de eletrodos capacitivos 
Eletrodo indutivo: materiais mais rígidos em 
forma de tambor com contato direto e maior 
efetividade em tecidos mais profundos. 
 
 
- Aplicação de OC 
Os eletrodos flexíveis são folhas metálicas 
chatas cobertas com uma camada espessa de 
borracha colocados embaixo ou em torno da 
parte do corpo que requer tratamento. 
Os eletrodos de disco são metálicos chatos, 
arredondados e envolvidos por uma cobertura 
plástica, são colocados perto da parte do corpo 
que precisa de tratamento. O campo de OC é 
gerado entre as 2 placas. 
• Quanto menor o eletrodo, mais concentrado 
é o campo eletromagnético -> o eletrodo 
pode ser pequeno, médio ou grande. 
• A distância entre a pele e o eletrodo é de 2 
a 4 cm 
• O eletrodo deve estar paralelo à pele 
 
DOSE -> DOSE = INTENSIDADE x tempo 
Para condições agudas, usar menor dose e para 
condições crônicas, doses +altas. 
• Low e Reed (2000) sugerem 5 níveis de dose 
de OC, indo do imperceptível ao 
aquecimento tolerável. 
• Delpizzo e Joyner dividem as doses OC em 
alta, média e baixa (efeito fisiológico sem 
efeito térmico) 
O modo contínuo pode ser aplicado por 15 a 25 
min e o modo pulsado pode ser de 20 a 30 min. 
 
RISCOS E CONTRAINDICAÇÕES 
• Insuficiência cardíaca/marca passo 
• Sensação térmica comprometida 
• Tuberculose/trombose/tumor 
• Paciente piréxico (febre) 
• Áreas da pele afetadas por radioterapia 
• Sobre epífises de crescimento (usar a 
mínima dose ou evitar o uso) 
• Pacientes que não cooperam (EX: distúrbios 
de movimento, incapacidade mental ou 
idade) 
• Áreas hemorrágicas (mulheres que estejam 
em período menstrual devem ser alertadas 
que pode ocorrer um aumento temporário 
no sangramento se a pelve for irradiada) 
• Tecido isquêmico 
 
Para o atendimento... 
O operador deve examinar a sensibilidade 
térmica e dolorosa do paciente e verificar se 
não há nenhuma contraindicação, além disso, 
assegurar que não tenha nenhum objeto 
metálico, pele seca e sem roupa no local. O 
operador deve permanecer pelo menos 0,5m 
distante dos eletrodos e dos cabos. 
O aparelho deve ter os cabos conectados 
corretamente e não cruzados. O suporte do 
paciente (maca/cadeira) não pode ser metálico 
e devem ser mantidos pelo menos 3m distantes 
do aplicador e dos cabos. 
PRÁTICA 
1. Verificar se a intensidade está zerada antes 
de ligar o aparelho 
2. Ligar o aparelho 
3. Resetar o aparelho 
4. Escolher o tempo 
Modo contínuo = 15 a 25 min 
Modo pulsado = 20 a 30 min 
5. Ajustar frequência 
Alta frequência = caso agudo -> gera analgesia 
Baixa frequência = casos crônico -> gera 
regeneração tecidual 
Modo contínuo -> casos crônicos 
6. Ajustar sintonia (tentar chegar ao 100%) 
7. Ajustar a intensidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A diatermia (aquecimento) 
por micro-ondas é profunda, 
mas não tanto quanto as 
ondas curtas e o ultrassom. 
Usa de radiações 
eletromagnéticasque se 
estende de ondas de 
frequência de 300MHz até 
300 GHz. 
A especificação de operação 
varia pelos diversos países, no 
Brasil a frequência utilizada 
é de 2450MHz, com ondas de 12,24cm chegando 
até 3cm de profundidade da pele. 
Os reguladores básicos dos equipamentos são: 
intensidade, tempo e forma. A ondas do 
aparelho podem ser contínuas ou pulsadas e a 
transmissão é por vibração iônica e rotação de 
dipolos. 
Ondas Curtas ou Micro-ondas? 
Se a área for extensa e profunda, é melhor o 
ONDAS CURTAS, mas se for uma área localizada 
(menor/mais superficial) é melhor usar o 
MICRO-ONDAS. 
 
As micro-ondas podem ser absorvidas, 
transmitidas, sofrer refração (quando a onda 
encontra uma barreira e acaba mudando de 
direção, o que consequentemente altera seu 
comprimento de onda) ou sofrer reflexão 
(quando a onda encontra uma barreira e é 
refletida, mas isso depende do tipo de barreira 
- Ex: interface periósteo osso (no corpo 
humano) faz a reflexão – assim, a onda volta 
pelo mesmo caminho que veio. 
A propagação das micro-ondas é determinada 
pela frequência da energia e pelo comprimento 
de onda -> penetração das micro-ondas é 
inversamente proporcional ao comprimento de 
 
onda (vale lembrar que essa relação pode ser 
alterada devido a composição do tecido). 
A penetração ocorre em tecidos com baixa 
condutividade elétrica, mas a absorção ocorre 
em tecidos de alta condutividade (vasos 
sanguíneos, músculos, pele úmida, órgãos 
internos e olhos). 
Obs: Uma camada de gordura subcutânea mais 
espessa do que 20 mm pode ser aquecida ainda 
mais do que um músculo subjacente ou osso, pois 
a energia é fortemente impedida devido a 
reflexão. 
 
LEIS DAS RADIAÇÕES POR MICRO-ONDAS 
A antena de emissão é sempre colocada a uma 
distância fixa curta (2 a 6cm) da parte a ser 
tratada; 
As micro-ondas obedecem a lei do quadrado 
inverso da distância (“A intensidade da 
radiação que incide sobre a unidade da área de 
superfície do corpo é inversamente proporcional 
ao quadrado da distância entre a fonte de 
energia e a superfície.”) -> A antena deve ficar 
perto do corpo, mas deve-se tomar cuidado pois 
pequenas alterações resultam em grandes 
mudanças na potência. 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DAS MICROONDAS 
✓ Efeito analgésico (tira dor); 
✓ Anti-inflamatório (não recomendado na 
fase aguda); 
✓ Aumento da extensibilidade dos tecidos 
colagenosos; 
✓ Redução da rigidez articular. 
 
 
 
https://www.1001fonts.com/macy-tyler-demo-font.html
RISCOS 
• Queimaduras -> inabilidade dos tecidos de 
dissipar calor, tratamento sobre áreas com 
metal.... 
• Exacerbação de sintomas -> inflamação, 
infecção, áreas de aumento de tensão dos 
fluídos como bursite, edema e efusão 
sinovial, condições hemorrágicas 
(menstruação é pouco afetada) e doença 
cardíaca grave. 
• Insuficiência cardíaca devida a choque 
elétrico ou marca-passo 
• Alastramento de patologias -> tumor ou 
infecção 
• Início da gestação 
 
Para o atendimento... 
Deve-se retirar objetos metálicos, pois podem 
funcionar como antena; a sensibilidade do 
paciente deve ser normal à dor e temperatura 
na pele (testar); o Fisioterapeuta deve-se 
manter a 2m de distância ou usar a gaiola de 
Faraday. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É a forma de energia mecânica que consiste de 
vibrações de alta frequência (ondas variam de 
20.000 a 20.000.000 de ciclos por segundos). A 
frequência média para diagnóstico de imagem 
varia de 5 a 20 MHz e para terapia de 0,7 a 3 
MHz. 
A vibração gerada pelo ultrassom aciona as 
partículas do meio, produzindo ondas por 
compressão e descompressão, o que chamamos 
de efeito piezelétrico. 
 
TIPOS DE ONDAS DO ULTRASSOM 
✓ Longitudinais (ou compressional) 
Velocidade e aceleração na mesma direção da 
propagação da onda, acontece em meios 
líquidos nãos viscosos. 
✓ Transversais 
As partículas estão perpendiculares a 
propagação da onda e ocorre e sólidos. 
✓ Estacionárias 
As ondas são refletidas por uma interface entre 
meio com impedância acústica diferentes (Ex: 
tecido mole e osso ou ar), 
Obs: ondas estacionárias podem produzir danos 
as células devido a um estresse/calor 
excessivo/força mecânica excessiva na região que 
está sendo aplicada. Por isso o ultrassom deve 
ser aplicado com movimentos lentos! Caso use a 
técnica estacionária, aplicar somente o 
ultrassom pulsado. 
 
 
- CAVITAÇÃO (vaporização de um líquido e que 
consiste na formação de bolhas de vapor pela 
redução da pressão durante seu movimento) 
O aumento e diminuição dessas bolhas é 
chamado de cavitação estável; caso colapsem 
(estouram), chamamos de cavitação transitória 
(pode prejudicar o paciente). 
A vibração em alta frequência do ultrassom 
deforma a estrutura molecular das substâncias 
não fortemente unidas. Pode reduzir espasmos, 
aumentar a ADM, quebrar depósitos de Calcio, 
mobilizar aderências e cicatrizes. 
- FREQUENCIA 
Quanto maior a frequência menor o 
comprimento de onda, melhor a colimação, 
maior temperatura, maior taxa de absorção e 
menor a profundidade de penetração (perda de 
energia). 
1Mhz = tecidos profundos 
3MHz = tecidos superficiais 
- MODO 
Contínuo -> tem efeitos térmicos, alteração de 
pressão, micro massagem e diatermia. 
Pulsado -> Tem frequência de 16, 48 e 100Hz 
com efeitos térmicos minimizados, alteração de 
pressão, micro massagem e efeitos não térmicos. 
Indicado quando o calor produz dor; houver 
necessidade de regeneração dos tecidos; 
processos inflamatórios. 
- CICLO DE TRABALHO 
Em alguns equipamentos pode ser mudado; o 
ciclo de trabalho (variação) é o tempo de 
duração de pulso/período x 100 -> Quanto 
menor o ciclo de trabalho, menor o calor 
produzido. Ex: 20% pulsado = 2mseg/10mseg x 
100 ou 2:8 
https://www.1001fonts.com/macy-tyler-demo-font.html
Se o calor produzir dor ou for uma condição 
aguda deve-se usar 5 ou 10% (o menor que 
tiver). Um ciclo de 20% é útil quando houver 
grande quantidade de reflexão do osso 
subcutâneo (como uma epicondilite). 
 
CARACTERÍSTICAS DO ULTRASSOM 
✓ Atenuação: a energia inicial do ultrassom 
não é totalmente absorvida pelos tecidos, 
por isso devemos saber em qual estrutura 
queremos chegar e seguir a tabela que 
mostra como a energia cai pela metade 
conforme passa por cada estrutura. 
 
 
✓ Absorção: US é bem absorvido por proteínas 
em tecido nervoso, ligamentos, cápsulas 
intra-articulares, tendões, proteínas nos 
músculos, hemoglobina. Não é bem absorvido 
por pele e gordura! 
 
✓ Reflexão: osso/periósteo; tecido/ar; cabeçote 
transdutor/ar; osso/tecido mole; Interfaces 
de tecidos conjuntivos 
 
EFEITOS FÍSICOS DO ULTRASSOM 
Efeitos não térmicos 
Agitação acústica - permite um movimento 
permanente do fluido podendo diminuir dor e 
espasmo e gerar atividade elétrica do tecido. 
Estes efeitos podem variar de um potencial de 
ação alterado até um bloqueio do nervo. O 
aumento do transporte de íon cálcio pode 
iniciar a degranulação dos mastócitos e a 
liberação de histamina (o que auxilia na 
cicatrização e remoção de coágulos), 
Mudanças biológicas – aumento da 
permeabilidade das membranas e do transporte 
de cálcio, liberação de histamina e agentes 
quimiotáxicos, aumenta a síntese de colágeno e 
de proteínas, aumenta a elasticidade dos 
tecidos e a atividade enzimática. 
 
EFEITOS TERAPÊUTICOS DO ULTRASSOM 
✓ Aumento do transporte de Ca+ 
✓ Síntese de proteínas/colágeno 
✓ Diminui atividade elétrica dos tecidos 
✓ Regenera/repara tecidos moles 
✓ Estímulo do calo ósseo 
✓ Aumento da circulação e das fibras nervosas 
aferentes 
✓ Diminuição de espasmos 
✓ Aumento de mobilidade articular 
✓ Resolução de processos inflamatórios 
crônicos (usado com propósito térmico) 
INDICAÇÕES: 
• Contusões, distensões, luxações ou fraturas 
• Artrite reumatoide 
• Epicondilite, bursite, tendinite 
• Transtornos circulatórios 
• Cicatrização e pontos gatilhos 
CONTRAINDICAÇÕES: 
• Placasepifisárias 
• Endopróteses (plástico da prótese pode 
aquecer) 
• Tumores 
• Inflação séptica (devido ao contato) 
• Tromboflebites e varizes 
• Diabetes melitus (devido a redução da taxa 
de glicose) 
Para o atendimento... 
É necessário o contato direto entre o cabeçote e 
o corpo do paciente, além disso, é necessário 
antes de começar limpar a pele do paciente e 
aplicar o gel, pomada ou emulsão (aconselhado 
não ter pelo). O cabeçote pode mover-se por 
movimentos curtos e circulares (para pontos 
gatilhos usamos a técnica estacionária). 
Obs: existe uma técnica de imersão onde a 
superfície do corpo a ser tratada fica embaixo 
d’água, indicada se a superfície for muito 
irregular. 
A intensidade se expressa em W/cm2, sendo 
2W/cm2 no modo contínuo e 3W/cm2 no modo 
pulsado. 
A área efetiva de radiação (ERA) não deve ser 
considerada como a área do cabeçote 
transdutor, por isso, deve-se olhar nas 
especificações do aparelho. 
Baixa intensidade <0,3W/cm2 
Intensidade média [0,3 a 1,2W/cm2] 
Alta intensidade = 1,2 a 2W/cm2 
A dose pode variar com a idade (jovens/adultos 
tem maior dose e idosos tem doses menores) e 
estágio da lesão (agudo, subagudo e crônico). 
Além disso deve-se respeitar a taxa metabólica 
de cada tecido, segue medidas que devem 
chegar em cada parte específica do corpo: 
• Nervos: 0,8 a 1,2 w/cm² 
• Músculos: 0,7 a 0,9 w/cm² 
• Capsulas: 0,5 a 0,7 w/cm² 
• Tendões: 0,4 a 0,7 w/cm² 
• Ligamentos: 0,3 a 0,6 w/cm² 
• Bursa: 0,3 a 0,5 w/cm² 
É valido lembrar que o raio se perde, por isso, 
deve-se levar em consideração o cálculo de 
atenuação (D/2). Segue medidas de atenuação 
que ocorrem em cada parte do corpo: 
 
O modo do ultrassom pode ser pulsado em fases 
agudas (5% a 10%) e subagudas (20%) ou 
contínuo em fases crônicas (>20%; começa a ser 
térmico e na maioria dos aparelhos é 50%) 
O ultrassom em 100Hz tem ação anti-
inflamatória, analgésica e espasmolítica e entre 
16 e 48Hz tem ação regenerativa. 
O ultrassom de 1MHz atinge até 4,5 cm de 
profundidade e o de 3 MHz, até 2,5 cm (bem 
superficial), e isso deve ser levado em 
consideração no tratamento. 
O tempo de aplicação é calculado área de 
tratamento (cm²) dividida pelo ERA do 
equipamento. A duração máxima é cerca de 
15min. 
Tempo de aplicação = área de tratamento / ERA 
*Quanto menor a área, melhor distribuição 
energética! 
Prática: 
1. Deve-se olhar na tabelinha a taxa 
metabólica do tecido a ser analisado (nervo, 
músculo. Tendão...maior número, mais 
crônico e menor número mais agudo) -> Ex: 
em caso de tendinite crônico deve chegar 
0,7 w/cm² ao tendão. 
 
2. Deve-se “imaginar” o quanto de 
tecido/pele/gordura tem antes do alvo 
específico e realizar o cálculo da atenuação 
para cada um (regra de 3) -> Ex: 1,11 de pele 
atenua 50%, logo 0,2 de pele atenuará “x%”. 
 
 
3. Deve-se então chutar um valor para ser 
colocado na intensidade que quando sofrer 
as atenuações (anteriormente calculadas no 
item 2) chegará à intensidade basal 
esperada pelo tecido a ser tratado (visto no 
item 1) -> Ex: chute de 0,8 w/cm² menos 9% 
(que é o quanto atenua com a pele 
exemplificada no item 2). 
 
Para treinar: 
 
R: Deve chegar 0,7 w/cm² no tendão, antes do 
tendão temos a pele que atenua 9% e gordura 
que atenua 3%, então, podemos escolher a 
intensidade de 0,8J. 
 
R: Deve chegar 0,5 w/cm² na bursa, antes do 
tendão temos a pele que atenua 18%, gordura 
que atenua 3% e músculo que atenua 33%, 
então, podemos escolher a intensidade de 0,8J. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laserterapia de Baixa Potência foi descoberto 
por Albert Einstein, mas somente em 1960 com 
Theodore Maiman, que houve o primeiro disparo 
de luz laser nos EUA. 
- Usado na Medicina, na Odontologia, em 
exames diagnósticos e na Fisioterapia (onde 
usamos principalmente as propriedades não 
térmicas do laser). 
A energia luminosa são os fótons (que são 
“pacotes de energia”, e esses tem comprimentos 
de onda diferentes (gerando cores de feixes 
diferentes). 
Laser de baixa intensidade = <500mW 
Dosagem = <35J/cm² 
O laser pode funcionar como uma 
fotobiomodução (doses menores) ou 
fotobioinibição (doses maiores) para casos de 
inibição dos processos celulares. 
Devido a essa interação com as células, o laser 
interaje diretamente com as mitocondrias, 
aumentando a produção de ATP, síntese de 
DNA/RNA, fluxo linfático, proliferação de 
fibroblastos (síntese de colágeno), aumento 
metabólico, agiogênese e também 
regeneração/Anti-inflamatório. 
A radiação do laser tem 3 características: 
1. Monocromaticidade (determinado 
comprimento de onda tem cor única) 
2. Colimação (capacidade de não dispersar) 
3. Coerência (capacidade de manter as suas 
propriedades durante a aplicação) 
A interação do laser com o tecido pode ocorrer 
de duas formas: dispersão da luz incidente ou 
absorção da luz incidente por um cromóforo 
(célula que absorve a luz). 
 
 
 
INDICAÇÕES: 
• Regeneração em feridas 
• Condições artríticas 
• Lesões em tecidos moles 
• Alívio da dor 
CONTRAINDICAÇÕES: 
• Proximidade com a retina 
• Focos bacterianos 
• Tumor, câncer ou malignidade 
• Gravidez, pacientes com arritmias, 
disfunções tireóideas, marca-passos, 
tratamentos com esteroides/fármacos 
fotossensibilizantes 
• Pacientes com barreiras como creme, suor 
etc. 
• Pacientes com distúrbios psicológicos 
(podem apresentar reações psicossomáticas) 
 
Obs1: seria bom usar óculos protetor 
Obs2: podem ocorrer efeitos colaterais como 
náusea, cefaleia ou sonolência (é raro e 
acontece normalmente quando a aplicação é 
>15min). 
 
Lei de Arndy-Schultz 
Para que um tecido consiga melhorar as suas 
funções ele precisa receber e captar uma 
quantidade de energia específica. Por isso, deve-
se tomar cuidado com a dose do laser! 
- Laser visível (tecidos de 2 a 4mm de 
profundidade): tecidos vermelhos e superficiais 
são absorvidos pela melanina e hemoglobina 
- Laser infravermelho (tecido de 20 a 40mm): 
tecidos brancos e profundos são absorvidos pela 
água. 
 
https://www.1001fonts.com/macy-tyler-demo-font.html
TIPOS DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA 
✓ Laser de Hélio-neônio (HeNe): faixa dos 
650nm (comprimento de onda), com luz 
visível e ação superficial. A potência varia de 
1 a 10mW. 
 
 
✓ Arsenieto de Gálio Alumínio (GaAlAs): faixa 
dos 830nm (comprimento de onda), com luz 
infravermelho e ação profunda. 
 
✓ Arsenieto de Gálio (AsGa): faixa dos 905nm 
(comprimento de onda), com luz 
infravermelho e ação profunda. 
 
 
PARÂMETROS 
✓ Potência (é fixa e invariável expressa em mW, 
mas pode ser escolhida em 10% ou 25% as 
vezes) 
✓ Energia (expressa em J, é calculada 
multiplicando a potência pelo tempo de 
irradiação) 
EX: um aparelho de 30mW (0,03W) aplicado por 
1min (60s) emitirá 1,8J. 
✓ Exposição (densidade de energia – expressa 
em J/cm2 é calculada dividindo a energia 
pelo tamanho da área da unidade de 
tratamento) 
✓ Modo Pulsado ou Contínuo 
✓ Dosagem 
Fase aguda = dose baixa (1 a 3J) 
Fase subaguda = dose média 
Fase crônica = dose alta (4 a 6J) 
 
✓ Técnicas de aplicação 
 
✓ Dosimetria (indica-se tratamento diário por 
2 semanas ou em dias alternados por ¾ 
semanas, além disso, a energia vai sendo 
reduzida e, 30% conforme a progressão da 
fase aguda para a resolução do processo 
inflamatório) 
Obs: a caneta (feixe) deve permanecer 
perpendicular ao tecido e os tendões devem ser 
mantidos relaxados para melhor absorção. 
 
PROFUNDIDADE DE PENETRAÇÃO 
Qualquer energia aplicada ao corpo pode ser 
absorvida, então sua absorção depende do tipo 
de energia absorvida. Por exemplo, o laser HeNe 
é absorvido superficialmente (primeiros 2 a 
5mm), mas ele também exerce efeito indireto 
até 8/10mm. 
AÇÃO E EFEITOS 
1. Efeitos primários ou diretos: efeito 
bioquímico, bioelétrico ou bioenergético 
2. Efeito secundário: estímulo a 
microcirculação e trófico celular. 
3. Efeito terapêutico: aumento do ATP,analgesia, anti-inflamatório, trofismo, 
pontos de acupuntura. 
 
DOSIMETRIA 
 
Fase aguda: doses baixas (01 a 03J) 
Fase crônica: 04 a 06J 
Recomenda-se o tratamento diário por 2 
semanas ou em dias alternados por 3/4 
semanas começando com a dose da tabela e 
reduzindo em 30% quando a inflamação aguda 
estiver sob controle. 
*O feixe deve permanecer sempre perpendicular 
ao tecido! 
 
 
 
Para o atendimento... 
Deve-se escolher a dose seguindo a tabela de 
Walt e então ligar o aparelho para escolher a 
energia para casos crônicos (4 a 6J) ou agudos 
(1 a 3J), após isso, posicionar a caneta no local 
a ser aplicado em 90° com a pele e ligar 
(“start”) na caneta. 
*Importante fazer uma “conchinha” com a mão 
em torno da luz para que nem o paciente nem o 
fisio fique olhando para o laser.

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