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Aula 16 - Sus 20 anos (Evolução, Conquistas e Desafios)

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Profª M.e Camila Louise Baena Ferreira
Londrina, 2015.
SUS 20 anos: evolução, conquistas e desafios
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Se colocarmos juntas as citações que fazem referência, direta ou indireta, à vida econômica das pessoas e de suas famílias (desemprego, situação financeira, criação dos filhos, “futuro”...) vemos que essas se tornam as mais destacadas, atingindo cerca de 40% das respostas obtidas.
 * É importante observar que, na região Nordeste, a soma ponderada das referências específicas ao desemprego ultrapassa o número de citações de saúde (saúde - 24%, desemprego - 27% das citações). 
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Apenas 25% de todos os entrevistados declararam estar cobertos, na atualidade, por algum plano de saúde
(desses, 56% está vinculado a plano corporativo/ empresarial) 
 Na região Nordeste, esta proporção cai para 14% 
9% : moradores da zona rural (muitas vezes nem tem plano de saúde na cidade) 
* Sudeste: maior número de beneficiários de plano de saúde (33%)
 
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Cerca de 18% dos entrevistados “já tiveram um plano de saúde mas não têm mais”.
 principais motivos de abandono de planos de saúde: 
preço 
perdeu o emprego que proporcionava o plano.
57% não tem e nunca tiveram plano de saúde
apenas 2% têm renda familiar acima de 10 salários mínimos. 
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Depois de devidamente estimulados pelos entrevistadores, o percentual dos que souberam identificar o que é “SUS” cresceu para 88,5%.
 Entre os 35% que souberam dizer espontaneamente o que “SUS” significa, quase 22% não sabem que os serviços do SUS não são - não devem ser - pagos no ato do atendimento 
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Brasil: situa-se entre os países no mundo com ritmo mais acentuado de envelhecimento
Se manifesta nos serviços de saúde do país
O SUS tem função estratégica para a promoção do envelhecimento ativo.
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	O envelhecimento ativo é uma forma de amenizar o risco de doenças e agravos, uma vez que idosos ativos e saudáveis contribuem para a sociedade e consomem menos recursos.
 	 
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Entre os dois últimos censos brasileiros, a população idosa aumentou 2,5 vezes mais (36%) do que a mais jovem (14%). 
Os aumentos mais expressivos foram observados nas faixas etárias superiores 
Mais de 80 anos
62%
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Gastos com hospitalizações de idosos (2006) no SUS corresponderam a 26% do total de hospitalizações
	 proporção três vezes mais alta que os 8% de idosos que compunham a população brasileira nesse mesmo ano.
 
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Utilização dos dados do:
Sistema de Informações sobre Mortalidade 
Sistema de Informações Hospitalares 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Sistema Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 
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Resultados
Tendências positivas:
Diminuição da taxa geral de mortalidade e da mortalidade por doenças cerebrovasculares e Doença isquêmica do coração
- Discreta melhoria da autoavaliação da saúde e da capacidade funcional
Aumento do número de consultas médicas e do posto de saúde como referência para atendimento
- Redução das internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP): Insuficiência cardíaca congestiva, doenças de vias aéreas, doença cerebrovascular, gastroenterite, hipertensão e diabetes.
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Avaliação da saúde foi definida pela pergunta:
“De um modo geral, considera o seu próprio estado de saúde como bom, regular, ruim ou muito ruim?”
A capacidade funcional foi definida pelo relato do grau de dificuldade para realizar pelo menos uma entre três atividades da vida diária: 
alimentar-se
tomar banho 
ir ao banheiro. 
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Tendências Negativas
- Aumento da taxa de mortalidade por neoplasias e, entre estas, das
neoplasias malignas da traquéia, brônquios e pulmões entre homens e da mama entre as mulheres
 baixa prevalência na realização da mamografia entre usuárias do SUS com 60-69 anos 
- alta prevalência de fatores de risco modificáveis entre hipertensos
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Idosos residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal:
55,5% informaram ser hipertensos. 
8,5% eram fumantes
67,5% consumiam irregularmente frutas e hortaliças
20,6% consumiam carnes com excesso de gorduras
87,5% tinham atividade física insuficiente no lazer
 
62,4% apresentavam excesso de peso.
 
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	Tanto em 1998, quanto em 2003, a proporção de idosos que não haviam consultado um médico nos últimos 12 meses foi duas vezes maior entre usuários do SUS do que entre os beneficiários da medicina suplementar.
 
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Conclusão
A melhora dos indicadores das condições de saúde pode ser devida à atuação do SUS, a fatores externos ou a uma combinação desses. 
A melhora dos indicadores de usos de serviços de saúde deve-se provavelmente à atuação do SUS. 
melhora no uso de serviços de saúde entre idosos brasileiros 
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Os principais problemas de saúde infantil
Países desenvolvidos
Desigualdade de acesso
Consumo excessivo
Abuso de drogas
Redução da morbimortalidade por acidentes
Distúrbio do neurodesenvolvimento
Transtornos comportamentais
Doenças crônicas
Ausência de coesão familiar
Países em desenvolvimento
Pobreza
Assistência médica
Alta taxa de natalidade
Desnutrição
Infecção
Distúrbios de aprendizagem
Saneamento
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Biliografia
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde Brasil 2008: 20 anos de Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Brasília, DF: 2009.
BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A saúde na opinião dos brasileiros. Brasília, DF: 2003.
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