Dinâmica da Terra e geologia do RS e BRA

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A Dinâmica da Terra e a
Geologia do BR e do RS
�Escudos Cristalinos
�Bacias Sedimentares
�Dobramentos Modernos (?)
Estruturas Geológicas
Geologia do Brasil
Escudos Cristalinos
São blocos imensos de rochas antigas. 
São constituídos por rochas cristalinas 
(magmático-plutônicas), formadas em eras pré-
cambrianas, ou por rochas metamórficas
(material sedimentar) do Paleozóico, são 
resistentes, estáveis, porém bastante 
desgastadas.
Estruturas Geológicas
Formação dos
Escudos
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menti/tempo_geologico.html&h=308&w=250&sz=19&tbnid=TQnvMpJubaMJ:&tbnh=110&tbnw=90&start=6&prev=/images%3Fq%3Dtempo%2Bgeol%25C3%25B
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TEMPO GEOLÓGICO
Cenozóico
Mesozóico
Paleozóico
Pré-Cambriano
Formação dos
Escudos
Escudos Cristalinos
Correspondem a 36% da área territorial.
Dividem-se em três grandes porções: 
� Escudo das Guianas, 
� Escudo Brasil-Central e 
� Escudo Atlântico.
As principais Jazidas minerais (Ferro, ouro, manganês, etc.) são
encontradas nos escudos.
Estruturas Geológicas
Escudos
Escudo das Guianas
Escudo Brasil-Central
Escudo Atlântico.
EVENTOS GEOLÓGICOS NO BRASIL
Crátons
Bacias sedimentares
Formação antiga ou recente, decorrentes do desgaste de 
outras estruturas, principalmente os escudos cristalinos. As 
mais antigas (Palezóica e Mesozóica) formam planaltos 
sedimentares. As de origem Cenozóica formam planícies 
fluviais ou litorâneas.
Corresponde a 64% do território, constituindo grandes 
bacias como a Amazônica, a do Parnaíba e a do Paraná e 
outras pequenas bacias.
Estruturas Geológicas
Formação das
Bacias 
Sedimentares
Bacia Amazônica
Bacia do Paraná
São depressões relativas, preenchidas por detritos ou sedimentos de 
áreas próximas. Este processo se deu nas eras Paleozóica, Mesozóica e 
Cenozóica, contudo ainda ocorrem nos dias atuais. Associam-se à 
presença de petróleo, carvão, xisto e gás natural.
Bacias sedimentares
Corresponde a 64% do 
território nacional, 
constituindo grandes bacias 
como a Amazônica, a do 
Parnaíba e a do Paraná e 
outras pequenas bacias.
Escudos Cristalinos
Bacias Sedimentares
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Geologia do 
Brasil
Dobramentos Modernos
Originaram-se do entrechoque de placas, principalmente na 
Cenozóica, concentram os vulcões e terremotos. 
Apresentam também as maiores elevações da superfície 
terrestre. 
Os dobramentos resultam de forças laterais ou horizontais 
ocorridas em uma estrutura sedimentar que forma as 
cordilheiras. 
As falhas resultam de forças, pressões verticais ou 
inclinadas, provocando o desnivelamento das rochas 
resistentes.
Estruturas Geológicas
Cordilheira dos Andes
São estruturas formadas por rochas magmáticas e 
sedimentares pouco resistentes; foram afetadas 
por forças tectônicas durante o Terciário 
provocando o enrugamento e originando as 
cadeias montanhosas ou cordilheiras. 
Em regiões como os Andes, as Montanhas 
Rochosas, os Alpes, o Atlas e o Himalaia, são 
freqüentes os terremotos e as atividades 
vulcânicas.
Um pouco sobre 
Geologia do Brasil
O Brasil está totalmente contido na 
Plataforma Sul-Americana, cujo 
embasamento de evolução geológica é muito 
complexo
Ga = Giga –ano- mil milhões de anos (109)
Evolução das Formações Geológicas
EVENTOS GEOLÓGICOS NO BRASIL
Cretáceo Inferior
(140-120 milhões de anos)
No Período Cretáceo Inferior (140-120 
milhões de anos) o Supercontinente Gonduana
começou a se fragmentar, separando 
definitivamente a América do Sul, a África, a 
Antártida, a Índia e a Austrália. 
A separação do continente sul-americano 
do continente africano fez surgir entre estes o 
oceano Atlântico. Deste modo, o limite oriental
do nosso país como visto atualmente começou a 
ser formado apenas nesse período de tempo
relativamente recente do ponto de vista geológico.
EVENTOS GEOLÓGICOS NO BRASIL
Cretáceo Inferior
Eras Períodos I n í c i o
Duração
(horas)em anos 24 Horas
Cenozóica
Quaternário 1.800.000 23:59:25 0:00:35
Terciário 65.000.000 23:39:12 0:20:13
Mesozóica
Cretáceo 146.000.000 23:13:17 0:25:55
Jurássico 208.000.000 22:53:26 0:19:50
Triássico 245.000.000 22:41:36 0:11:50
Permiano 286.000.000 22:28:29 0:13:07
Carbonífero 360.000.000 22:04:48 0:23:41
Devoniano 410.000.000 21:48:48 0:16:00
Siluriano 440.000.000 21:39:12 0:09:36
Ordoviciano 505.000.000 21:18:24 0:20:48
544.000.000 21:05:55 0:12:29
2.500.000.000 10:40:00 10:25:55
3.800.000.000 3:44:00 6:56:00
Proterozóica
Arqueana ou Arqueozóica
Hadeana ou azoica 4.500.000.000 0:00:00 3:44:00
Escala Geológica de Tempo
(com conversão para 24 horas)
Paleozóica
Cambriano
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3gico%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D
TEMPO GEOLÓGICO
Cenozóico
Mesozóico
Paleozóico
Pré-Cambriano
Proterozóico
Arqueano
Com a ruptura, imensas fraturas surgiram, falhas tectônicas mais antigas 
foram reativadas, grandes áreas foram cobertas por lavas, outras subsidiram e 
começaram a receber sedimentos provenientes da erosão dos blocos soerguidos.
EVENTOS VULCÂNICOS NO BRASIL
Eventos Vulcânicos do Cretáceo Inferior
Diagrama da posição tectônica dos platôs 
basálticos como o da Serra Geral. Observe-
se que não se desenvolvem cones centrais, 
como por exemplo no vulcanismo andino, 
mas grandes lagos de lava que se espalham 
a partir de um sistema de fraturamento como, 
no caso da Bacia do Paraná, o representado 
pelos arcos de Ponta Grossa e São Gabriel 
Um magmatismo basáltico de grande proporção afetou todas as bacias 
sedimentares brasileiras e de países vizinhos (inclusive na África), sendo 
considerado um dos maiores eventos vulcânicos já ocorrido na Terra.
EVENTOS VULCÂNICOS NO BRASIL
Eventos Vulcânicos do Cretáceo Inferior
A Bacia do Paraná inclui 
parte dos Estados do Rio 
Grande do Sul, Santa 
Catarina, Paraná, São 
Paulo e Mato Grosso, 
além de parte do Uruguai, 
Argentina e Paraguai na 
América do Sul e da 
Namíbia na África.
EVENTOS VULCÂNICOS NO BRASIL
Eventos Vulcânicos do Cretáceo Inferior
Bacia do Paraná: a extrusão de lava de 
composição basáltica emergiram de fraturas 
profundas e se empilharam sucessivamente 
formando uma espessura de até 1.700 metros
na parte central da bacia (média em torno de 
800 metros) e afetando uma área de mais de 
1.200.000 km2.
Dados radiométricos identificam um intervalo da ordem de 10 milhões 
de anos para o magmatismo na Bacia do Paraná, com idades entre 138 e 128 
milhões de anos, decrescentes de noroeste para sudeste. Esses estudos 
apontam, ainda, variações da ordem de 1 milhão de anos da base até o topo da 
pilha em vários perfis da bacia.
O magmatismo da Bacia do Paraná é exuberantemente exposto nos 
estados do sul do Brasil, principalmente no Parque Nacional dos Aparados da 
Serra, no litoral de Torres (RS), nas magníficas cataratas de Iguaçú (PR) e nas 
diversas estradas que percorrem as escarpas da serra gaúcha e catarinense.
Na região nordeste do Brasil, mais precisamente nos Estados do Ceará 
e Rio Grande do Norte, esse magmatismo é representado apenas por diques e 
soleiras de diabásio (Magmatismo Rio Ceará-Mirim) cortando rochas do 
embasamento cristalino
EVENTOS VULCÂNICOS NO BRASIL
Eventos Vulcânicos do Cretáceo Inferior
Geologia do RS
Províncias Províncias GeomorfológicasGeomorfológicas
Planalto
Depressão
Periférica
Escudo
Sulriograndense
Planície Costeira
ProvínciasProvíncias GeomorfológicasGeomorfológicas
Províncias Geomorfológicas e Regiões Fisiográficas do RS
Planície 
Costeira
Planalto
DepressãoPeriférica Escudo
Sulriograndense
CLASSIFICAÇÃO ESTRATIGRÁFICA DAS ROCHAS
A classificação estratigráfica das rochas na 
crosta terrestre tem por finalidade estabelecer uma 
subdivisão das mesmas, seja com base em caracteres 
litológicos, seja através das diferentes idades em que 
elas se constituíram.
Procura estabelecer a sucessão das formações 
rochosas, evidenciando assim a seqüência e a 
cronologia dos eventos que construíram e 
modificaram a Terra 
Estabelece as idades relativas
Formação Geológica:
É a unidade fundamental da classificação 
litoestratigráfica. Corresponde a um corpo de rocha
caracterizado por homogeneidade litológica, possível 
de ser mapeado em superfície. 
Ex. Formação Tupanciretã
Ex. Formação Serra Geral
Escudo 
Sulriograndense
Depressão
Periférica
Planalto
Rio
 do
 RastroSubgrupo
 Estrada
 NovaFormação
 IratiGrupo
 Guará
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CLASSIFICAÇÃO ESTRATIGRÁFICA DAS ROCHAS DO RS
Torres
Chamané de 
Basalto
Arenito 
Botucatu
Cânion do
Itaimbezinho
CLASSIFICAÇÃO ESTRATIGRÁFICA DAS ROCHAS DO RS
Serra Geral – derrames básicos
S e r r a G e r a
l – d e r r a m
e s á c i d o s
Depósitos atuais e subatuais *
Formação Itapuã
Formação Chuí
FORMAÇÃO GEOLÓGICA
Formação Graxaim
Formação Santa Tecla
Formação Tupanciretã *
Suíte Alcalina Passo da Capela
Formação Serra Geral *
Formação Botucatu *
Formação Rosário do Sul *
Formação Rio do Rastro
Subgrupo Estrada Nova
Formação Iratí
Formação Palermo
Formação Rio Bonito
Formação Rio do Sul
Formação Guaritas
Formação Santa Bárbara
Suíte Intrusiva Ramada
Suite Intrusiva Arroio dos Ladrões
Formação Acampamento Velho
Planalto
Planalto
Depressão
Depressão
Planície
Formação Mangueirão,
Suíte Intrusiva Tabuleiro
Formação Hilário
Formação Arroio dos Nobres
Sienito Piquiri
Suite Intrusiva Caçapava do Sul
Suite Intrusiva Valsungana
Quartzo Monazítico Campinas
Complexo Granítico Encruziliada do Sul,
Complexo Cerro da Árvore
Grupo Cerro dos Madeiras
Anortozito Capivarita
Complexo Canguçu
Formação Arroio das Ilhas
Complexo Vacacaí
Complexo Cambaí
Pré-Cambriano
Escudo Escudo SulriograndenseSulriograndense
• as rochas mais antigas, com idades que vão 
desde o cambriano até provavelmente o 
arqueano (embasamento cristalino);
• em relevos ondulados a forte ondulados de 40 m 
até mais de 400 m de altitude;
• área geologicamente muito complexa:
EscudoEscudo SulriograndenseSulriograndense
- recobertas por seqüências de rochas sedimentares 
(conglomerados, arenitos e siltitos) e vulcânicas ( riolitos, 
andesitos e tufos vulcânicos) do final do Paleozóico 
(Cambriano-Ordoviciano)
• área geologicamente muito complexa:
- Afloramentos de rochas ígneas Extrusivas, de composição 
principalmente granítica, algumas intimamente associadas a 
rochas metamórficas de alto grau como gnaisses (terrenos 
granito-gnáissicos)
- algumas faixas de rochas metamórficas diversas (xistos, filitos, 
quartzitos, mármores, anfibolitos, gnaisses, etc)
EscudoEscudo SulriograndenseSulriograndense
• rochas ígneas intrusivas→ granitos a sienitos
• rochas metamórficas → ardósia, filitos, micaxistos,
gnaisses, migmatitos, mármores, quartzitos
• sedimentos antigos → arenitos, arenitos 
conglomeráticos e conglomerados
• derrames → riolitos, dacitos e andesitos
Faz parte da grande 
bacia sedimentar 
conhecida como bacia 
do Paraná, que se 
estende até o norte do 
estado de São Paulo e 
sul do Mato Grosso do 
Sul (sedimentação 
gondwânica –
supercontinente 
Gondwana) 
Depressão PerifDepressão Periféérica rica 
• rochas sedimentares que 
se apresentam circundando o 
Escudo Sulriograndense
Depressão PerifDepressão Periféérica rica 
Relevos ondulados a suave ondulados (coxilhas) e 
altitudes médias entre 40 e 100 m
sills, lacólitos, 
diques e chaminés 
de diabásio
Depressão PerifDepressão Periféérica rica 
Predomínio de rochas sedimentares
Depressão PerifDepressão Periféérica rica 
Depressão PerifDepressão Perifééricarica –– Tipos de rochasTipos de rochas
Grupo Itararé: conglomerados do tipo tilito, arenitos 
e siltitos do tipo varvito
- Ambiente continental (deposição glacial) 
- Ambiente costeiro
Formação Palermo: siltitos
Formação Rio Bonito: arenitos, siltitos e carvão
• Permiano (280Ma)
• Permiano 280MA
- Ambiente marinho de águas rasas 
Formação Irati: folhelhos com lentes calcárias
Estrada Nova: folhelhos e arenitos muito finos
- Ambiente costeiro
Formação Rio do Rasto: siltitos e arenitos
Depressão PerifDepressão Perifééricarica –– Tipos de rochasTipos de rochas
• Triássico 245MA
- Ambiente fluvial
Formação Rosário do Sul: arenitos, siltitos e argilitos
• Jurássico 210MA
- Ambiente eólico
Formação Botucatu: arenitos eólicos
Sedimentos recentes → predominantemente fluviais
• Quaternário
Depressão PerifDepressão Perifééricarica –– Tipos de rochasTipos de rochas
Formação Rosário do Sul: arenitos, siltitos e argilitos
Formação Rosário do Sul: arenitos, siltitos e argilitos
Formação Rosário do Sul: arenitos, siltitos e argilitos
Chaminés de basalto: Estrada Rosário do Sul a Livramento
Chaminés de basalto: Estrada Rosário do Sul a Livramento
PlanaltoPlanalto • Sucessão de derrames de rochas vulcânicas
• interrompeu a sedimentação da 
Bacia do Paraná, tendo sua 
origem conexão com abertura 
do Oceano Atlântico e 
separação do supercontinente
Gondwana
• Jurássico-Cretáceo (135MA)
Planalto Planalto -- RelevoRelevo
relevo tendendo a tabular, muito 
escavado em alguns pontos 
formando escarpas e vales 
profundos (zona da serra)
altitudes de até 1000 m (campos de 
cima da serra), gradualmente caindo 
até menos de 100 m na porção oeste 
do estado ( zona da campanha)
PlanaltoPlanalto
sucessão de derrames de 
rochas vulcânicas
Planalto Planalto –– Tipos de RochasTipos de Rochas
• Rochas ígneas extrusivas
Sucessão de derrames de rochas vulcânicas 
Derrames de lavas → basaltos e riolitos-dacitos
• Rochas Sedimentares (Arenitos)
Base dos derrames, 
Entre derrames (intertrap) e 
Cobrindo os basaltos (mais recentes)
Basaltos
Riólitos - Dacitos
Arenito 
Botucatú
• Os primeiros derrames apresentam 
composição basáltica e os últimos composição 
riolítica, com termos intermediários de 
composição dacítica.
• Na porção nordeste do estado se encontram os derrames basálticos 
nas cotas mais baixas, formando as bases e encostas dos morros, e 
os derrames riolíticos nas cotas mais altas, geralmente acima de 
700-800 m.
• Na parte oeste do estado predominam as rochas basálticas
• Na parte oeste do estado ocorrem afloramentos de arenitos
Planalto Planalto –– Tipos de RochasTipos de Rochas
Planalto Planalto –– Rochas Sedimentares (Arenitos) - Cobrindo os basaltos
EROSÃO – Arenitos da região o Planalto
Município de Santa Bárbara do Sul
Formação Tupanciretã
EROSÃO – Arenitos da região o Planalto
Município de Santa Bárbara do Sul
EROSÃO – Arenitos da região o Planalto
Município de Santa Bárbara do Sul
Formação Tupanciretã
Planalto Planalto –– Rochas Sedimentares (Arenitos) - Bases dos derrames
Estrada Livramento - Quaraí
Formação Botucatu
Formação Serra Geral
Formação Botucatu: arenitos eólicos
Estrada Livramento - Quaraí
Formação Botucatu: arenitos eólicos
Estrada Livramento - Quaraí
Formação Botucatu: arenitos eólicos
Estrada Livramento - Quaraí
Formação Botucatu: arenitos eólicos
Estrada Livramento - Quaraí
Formação Botucatu: arenitos eólicos
Estrada Livramento - Quaraí
Formação Botucatu: arenitos eólicos
Estrada Livramento - Quaraí
Formação Botucatu: arenitos eólicos
Estrada Livramento - Quaraí
Formação Botucatu: arenitos eólicos. Estrada Livramento - Quaraí
Formação Serra Geral
Fácies Chapecó ( ch ): rocha intermediária a félsica, matriz microfanerítica a vitrofírica, 
com fenocristais deplagioclásio associados a piroxênio (augita-pigeonita );
Fácies Paranapanema/Pitanga (p):basalto granular fino a médio, mesocrático, com 
horizontes vesiculares preenchidos por quartzo:(ametista), zeolita, seladonita e carbonato
PlanaltoPlanalto
PlanaltoPlanalto
PlanaltoPlanalto
PlanaltoPlanalto
Planície CosteiraPlanície Costeira
• cobertura de sedimentos recentes → areia fina + lentes
de argila e siltes
• sedimentos antigos → argilitos, arenitos, calcários e
diatomitos
Planície CosteiraPlanície Costeira
• sua sedimentação é de ambiente costeiro sob influência 
de eventos de transgressão e regressão marinhas, que 
formaram ambientes praiais, com lagunas e cordões 
arenosos, e marinho de águas rasas 
• cotas baixas (menos de 40 m de altitude)
• sedimentos inconsolidados (areias, siltes e argilas) do 
período Quaternário
Aparados da Serra: uma aula de geologia
Há cerca de 190 milhões de anos, aquele que futuramente seria o território do Rio Grande do 
Sul estava sofrendo profundas modificações. Primeiro, foram os derrames de lavas basálticas, que 
saíam, em grande quantidade, das falhas que se formaram em diversos pontos do sul do atual Brasil. 
Esses sucessivos derrames deram origem ao Planalto Meridional do Brasil, com uma extensão total de 
um milhão de quilômetros quadrados. Fazem parte desse planalto cerca de 50% do território gaúcho
Nesta época, ou em um período pouco posterior, uma outra mudança de proporções também 
fenomenais começava a ocorrer. O imenso continente de Gonduana, que abrangia as áreas que se 
tornariam a América e a África começou a "rachar", e o mar foi penetrando aos poucos pela rachadura, 
dando, assim, origem ao Oceano Atlântico e aos novos continentes da América e África.
Tudo isto, é claro, ocorria muito lentamente, mas envolvia movimentos tectônicos de força 
descomunal, provocando novos falhamentos no então nascente continente da América. De um desses 
falhamentos surgiram os Aparados da Serra (com sua maior área no atual município de Cambará do Sul).
Comparando grosseiramente, foi como se alguém cortasse um bolo e um dos pedaços 
caíssem no chão. O pedaço que não caiu no chão foi o dos Aparados, o que caiu ficou debaixo do atual 
oceano. Mas ainda podemos ver algumas "migalhas" desse pedaço nos rochedos da Guarita, em Torres 
(principal e mais bonita praia, no litoral norte do Estado), e na Ilha dos Lobos, que fica defronte a Torres.
Uma vez cortado o bolo, a erosão e o tempo foram realizando seu trabalho lento e, como 
resultado desse conjunto de fatores, chegou-se à paisagem atual dos Aparados, com seus ecossistemas 
específicos e sua feição única.
No cânion do Itaimbezinho, pode-se observar facilmente as camadas de lavas 
basálticas. Uma porção de rocha, seguida por corte horizontal onde se forma 
uma vegetação rala e assim sucessivamente. Cada corte com vegetação 
corresponde a uma área que esteve na superfície por um período até ser 
enterrada por um derrame de lava. Isto aconteceu quando o continente de 
Golduana, formado pelos continente americano e africano, começou a se 
separar, dando origem ao Oceano Atlântico, América e Africa, na era 
mezozóica, entre 190 e 130 milhões de anos atrás.
Serra do Rio do Rastro - SC
Serra do Rio do Rastro - SC
Serra do Rio do Rastro - SC
Aqüífero Guaraní