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Direito Civil - Plano de Aula 11
Luiz Henrique Pedroza – Mat. 201502561158
 
Caso concreto 
Maria Sofia Silva, analfabeta, recebeu, pelo IDHAB, um imóvel situado na quadra 46, conjunto I, lote 24, do Novo Assentamento, Brazilândia, Distrito Federal. Ainda sem planos para o imóvel, Maria Sofia aceitou proposta de Cecílio Monteiro, que trabalha com corretagem de imóveis e pretendia alugar dela um cômodo que se localizava na parte posterior do lote, à frente do cômodo onde morava Maria Sofia, com o objetivo de transferir para aquele cômodo, um bar que tinha nas proximidades. Cecílio, então, providenciou os documentos e entregou o contrato já redigido a Maria Sofia, que, por não saber ler, apenas assinou o seu nome.
Poucos meses depois, uma terceira pessoa, Celita Ribeiro foi até o lote de Maria Sofia a fim de comprá-lo, pois havia recebido proposta de Cecílio. Maria Sofia afirmou, com espanto, que o imóvel era seu e que não estava à venda, e que, além do mais, estava alugado para Cecílio.
Celita, advogada, conversou novamente com Cecílio e pediu para ver o título de propriedade do imóvel, ocasião em que descobriu que, na realidade, Maria Sofia havia assinado um contrato de cessão de direitos e uma procuração, transferindo para Cecílio todos os direitos sobre o referido imóvel.
Diante desta situação e, com base no Código Civil, analise JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE a possibilidade de anulação do negócio celebrado entre Maria Sofia e Cecílio.
Trata-se de hipótese de dolo praticada por Cecílio (art. 145, CC). Maria Sofia foi induzida ardilosamente a erro por Cecílio e, por isso, a vontade encontra-se viciada. Deve ainda identificar que o analfabetismo não é hipótese de incapacidade, de maneira que o analfabetismo em si não anula o ato. O negócio, porém, pode ser anulado por conta do dolo.
Questão de múltipla escolha 01
(Procurador Autárquico - MANAUSPREV/2015) O negócio jurídico praticado sob coação:
é nulo, podendo ser invalidado, a pedido da parte prejudicada, no prazo decadencial de 4 anos, contado da celebração do negócio.
deve ser interpretado tendo em conta o que, na mesma circunstância, teria feito o homem médio.
é anulável, convalidando-se com o decurso do tempo e podendo ser confirmado pela vontade das partes.
é nulo, não se convalidando com o decurso do tempo nem podendo ser confirmado pela vontade das partes.
equipara-se aos praticados sob temor reverencial.
Questão de múltipla escola 02
Sobre o erro, assinale a alternativa correta conforme o Código Civil:
O negócio jurídico eivado de erro substancial é nulo de pleno direito.
O erro de direito não pode ser considerado erro substancial porquanto o conhecimento pleno da legislação é acessível a pequena parcela da população.
O falso motivo também vicia a declaração de vontade em qualquer hipótese.
A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. 
O erro de cálculo é erro substancial.

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