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SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - Parte 2

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SEGURANÇA DO TRABALHO
e
FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO
PLT 623 a 660
CIPA
• Art. 163. Será obrigatória a constituição de
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA), de conformidade com instruções
expedidas pelo Ministério do trabalho, nos
estabelecimentos ou locais de obra nelasestabelecimentos ou locais de obra nelas
especificadas.
• Parágrafo único. O Ministério do trabalho
regulamentará as atribuições, a composição e
o funcionamento das CIPAs.
• Art. 164. Cada CIPA será composta de representantes da
empresa e dos empregados, de acordo com os critérios
que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata
o parágrafo único anterior.
• § 1º Os representantes dos empregadores, titulares e
suplentes, serão por ele designados.
• § 2º Os representantes dos empregados, titulares e
suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto do qual
participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.
• § 3º O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a• § 3º O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a
duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.
• § 4º O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao
membro suplente que, durante o seu mandato, tenha
participado de menos da metade do número de reuniões
da CIPA.
• § 5º O empregador designará, anualmente, dentre os seus
representantes, o Presidente da CIPA e os empregados
elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.
• Art. 165. Os titulares da representação dos
empregados nas CIPAs não poderão sofrer
despendida arbitrária, entendendo-se como
tal a que não se fundar em motivo disciplinar,
técnico, econômico ou financeiro
• Parágrafo único. Ocorrendo a despedida,
caberá ao empregador, em caso decaberá ao empregador, em caso de
reclamação à justiça do Trabalho, comprovar a
existência de qualquer dos motivos
mencionados neste artigo, sob pena de ser
condenado a reintegrar o empregado.
EPI
• Art. 166. A empresa é abrigada a fornecer aos
empregados gratuitamente, equipamento de
proteção individual adequado ao risco e em
prefeito estado de conservação e
funcionamento sempre que as medidas de
ordem geral não ofereçam completa proteçãoordem geral não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos
empregados.
• Art. 167. O equipamento de proteção só poderá
ser posto à venda ou utilizado com a indicação
do Certificado de Aprovação do Ministério do
Trabalho.
EDIFICAÇÕES
• Art. 170. As edificações deverão obedecer aos
requisitos técnicos que garantem perfeita segurança
aos que neles trabalhem.
• Art. 171. Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo,
3 (três) metros de pé-direito, assim considerada a
altura livre do piso ao teto.altura livre do piso ao teto.
• Parágrafo único. Poderá ser reduzida esse mínimo
desde que atendidas as condições de iluminação e
conforto térmico compatíveis com a natureza do
trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do
órgão competente em matéria de segurança e
medicina do trabalho.
• Art. 172. Os pisos dos locais de trabalho não deverão
apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a
movimentação de materiais.
• Art. 173. As aberturas nos pisos e paredes serão
protegidas de forma que impeçam a queda de
pessoas ou de objetos.
• Art. 174. As paredes, escadas rampas de acesso,
passarelas, pisos corredores, coberturas e passagens
dos locais de trabalho deverão obedecer às condições
de segurança e higiene do trabalhado estabelecidas
pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito
estado de conservação e limpeza.
•
ILUMINAÇÃO
• Art. 175. Em casos os locais de trabalhos deverá haver
iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada
à natureza da atividade.
• § 1º A iluminação deverá ser uniformemente• § 1º A iluminação deverá ser uniformemente
distribuída, geral e difusa, a fim de evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e
contrastes excessivos.
• § 2º O Ministério do trabalho estabelecerá os níveis
mínimos de iluminamento a serem observados.
CONFORTO TÉRMICO
• Art. 176. Os locais de Trabalhos deverão ter ventilação
natural, compatível com o serviço realizado.
• Parágrafo único. A ventilação artificial será obrigatória
sempre que natural não preenche as condições de conforto
térmico.
• Art. 177. Se as condições de ambiente se tornam
desconfortáveis, em virtude de instalações geradores dedesconfortáveis, em virtude de instalações geradores de
frios ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta
adequada para o trabalho em tais condições ou de capelas,
anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos
similares, de forma que os empregados fiquem protegidos
contra as radiações térmicas.
• Art. 178. As condições de conforto térmico dos locais de
trabalho devem ser mantidas dentro dos limites fixados pelo
Ministério do trabalho.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
• Art. 179. O Ministério do trabalho disporá sobre as
condições de segurança e as medidas especiais a serem
observadas relativamente a instalações elétricas, em
qualquer das fases de produção, transmissão,
distribuição ou consumo de energia.
• Art. 180. Somente profissional qualificado poderá• Art. 180. Somente profissional qualificado poderá
instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações
elétricas.
• Art. 181. Os que trabalhar em serviços de eletricidade
ou instalações elétricas devem ser familiarizados com
os métodos de socorro a acidentados por choque
elétrico.
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANUSEIO DE 
MATERIAIS
• Art. 182. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas
sobre:
• I - as precauções de segurança na movimentação de
materiais nos locais de trabalho, os equipamentos a serem
obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que
estão sujeitas a operação e a manutenção desses
equipamentos, inclusive exigência de pessoal habilitado;equipamentos, inclusive exigência de pessoal habilitado;
• II - as exigências similares relativas ao manuseio e à
armazenagem de materiais, inclusive quanto às condições de
segurança e higiene relativa aos recipientes e locais de
armazenagem e os equipamentos de proteção individual;
• III - a obrigatoriedade de indicação de carga máxima
permitida nos equipamentos de transporte, dos avisos de
proibição de fumar e de advertência quanto à natureza
perigosa ou nociva à saúde das substâncias em
movimentação ou em depósito, bem como das
recomendações de primeiros socorros e de atendimento
médico e símbolo de perigo, segundo padronização
internacional, nos rótulos dos materiais ou substâncias
armazenados ou transportados.
• Parágrafo único. As disposições relativas ao transporte de
materiais aplicam-se, também, no que couber, ao
transporte de pessoa nos locais de trabalho.
• Art. 183. As pessoas que trabalharem na movimentação de
materiais deverão estar familiarizadas com os métodos
racionais de levantamento de cargas.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
• Art. 184. As máquinas e os equipamentos deverão ser
dotados de dispositivos de partida e parada e outros
que se fizerem necessários para a prevenção de
acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco
de acionamento acidental.
• Parágrafo único. É proibida a fabricação, a
importação, a venda, a locação e o uso de máquinas eimportação, a venda, a locação e o uso de máquinas e
equipamentos que não atendam ao disposto neste
artigo.
• Art. 185. Os reparos, limpeza e ajustes somente
poderão ser executados com as máquinas paradas,
salvo se o movimento for indispensável à realização do
ajuste.
CALDEIRAS, FORNOS E RECIPIENTES 
SOB PRESSSÃO
• Art. 187. As caldeiras, equipamentos e recipientes em
geral que operam sob pressão deverão dispor de
válvulas e outros dispositivos de segurança, que
evitem seja ultrapassada a pressão interna de trabalho
compatível com a sua resistência.• Parágrafo único. O Ministério do Trabalho expedirá• Parágrafo único. O Ministério do Trabalho expedirá
normas complementares quanto à segurança das
caldeiras, fornos e recipientes sob pressão,
especialmente quanto ao revestimento interno, à
localização, à ventilação dos locais e outros meios de
eliminação de gases ou vapores prejudiciais à saúde, e
demais instalações ou equipamentos necessários à
execução segura das tarefas de cada empregado.
• Art. 188. As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções
de segurança, por engenheiro ou empresa especializada, inscritos, no
Ministério do Trabalho, de conformidade com as instruções que, para
esse fim, forem expedidas.
• § 1º Toda caldeira será acompanhada de "prontuário", com
documentação original do fabricante, abrangendo, no mínimo:
especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados
durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a
pressão máxima de trabalho permitida (PMTP), esta última indicada,
em local visível, na própria caldeira.
• § 2º O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e
apresentar, quando exigido pela autoridade competente, o Registro de
Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as indicações
das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras
ocorrências.
• § 3º Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob
pressão deverão ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional
competente em matéria de segurança do trabalho.
PREVENÇÃO DA FADIGA
• Art. 198. É de 60 (sessenta) quilogramas o peso
máximo que um empregado pode remover
individualmente, ressalvadas as disposições
especiais relativas ao trabalho do menor e da
mulher.
• Parágrafo único. Não está compreendida na
proibição deste artigo a remoção de material
• Parágrafo único. Não está compreendida na
proibição deste artigo a remoção de material
feita por impulsão ou tração de agentes sobre
trilhos, carro de mão ou quaisquer outros
aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do
Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos que
evitem sejam exigidos do empregado serviços
superiores às suas forças.
• Art. 199. Será obrigatória a colocação de
assentos que assegurem postura correta ao
trabalhador capazes de evitar posições
incômodas ou forçadas, sempre que a
execução da tarefa exija que trabalhe sentado.
• Parágrafo único. Quando o trabalho deva ser• Parágrafo único. Quando o trabalho deva ser
executado de pé, os empregados terão à sua
disposição assentos para serem utilizados nas
pausas que o serviço permitir.
FISCALIZAÇÃO DO TRABALHO
• Art. 626. Incumbe às autoridades competentes do Ministério do
Trabalho, ou àqueles que exerçam funções delegadas, a fiscalização
do fiel cumprimento das normas de proteção ao trabalho.
• Parágrafo único. Os fiscais do Instituto Nacional de Seguridade Social
e das entidades paraestatais em geral, dependente do Ministério do
trabalho, serão competente para a fiscalização a que se refere artigo,
na forma das instruções que forem expedidas pelo Ministro do
Trabalho.
• Art. 627. A fim de promover a instrução dos responsáveis no
cumprimento das leis de proteção do trabalho, a fiscalização deverá
observar o critério de dupla visita nos seguintes casos:
• a) quando ocorrer promulgação ou expedição de novas leis,
regulamentos ou instruções ministeriais, sendo que, com relação
exclusivamente a esses atos, será feita apenas a instrução dos
responsáveis;
• b) em se realizar a primeira inspeção dos estabelecimentos ou dos
locais de trabalho, recentemente inaugurados ou empreendidos.
• Art. 627-A. Poderá ser instaurado procedimento
especial para a ação fiscal, objetivando a orientação
sobre o cumprimento das leis de proteção ao
trabalho, bem como a prevenção e o saneamento de
infrações à legislação mediante Termo de
Compromisso, na forma a ser disciplinada no
Regulamento da Inspeção do Trabalho.
• Art. 628. Salvo os dispostos nos arts. 627 e 627-A, a
toda verificação em que o Auditor-Fiscal do Trabalhotoda verificação em que o Auditor-Fiscal do Trabalho
concluir pela existência de violação de preceito legal
deve corresponder, sob pena de responsabilidade
administrativa, a lavratura de auto de infração.
• § 1º Ficam as empresas obrigadas a possuir o livro
intitulado "Inspeção do Trabalho", cujo modelo será
aprovado por portaria ministerial.
• § 2º Nesse livro, registrará o agente da inspeção sua visita
ao estabelecimento, declarando a data e a hora do início e
término da mesma, bem como o resultado da inspeção,
nele consignando, se for o caso, todas as irregularidades
verificadas e as exigências feitas, com os respectivos
prazos para seu atendimento, e, ainda, de modo legível, os
elementos de sua identificação funcional.
• § 3º Comprovada a má-fé do agente da inspeção, quanto à
omissão ou lançamento de qualquer elemento no livro,omissão ou lançamento de qualquer elemento no livro,
responderá ele por falta grave no cumprimento do dever,
ficando passível, desde logo, da pena de suspensão até 30
(trinta) dias, instaurando-se, obrigatoriamente, em caso de
reincidência, inquérito administrativo.
• § 4º A lavratura de autos contra empresas fictícias e de
endereços inexistentes, assim como apresentação de
falsos relatórios, constitui falta grave, punível na forma do
§3º.
• Art. 629. O auto de infração será lavrado em duplicata, nos termos
dos modelos e instruções expedidas, sendo uma via entregue ao
infrator, contra recibo, ou ao mesmo enviada, dentro de 10 (dez)
dias da lavratura, sob pena de responsabilidade, em registro
postal, com franquia e recibo de volta.
• § 1º O auto não terá o seu valor probante condicionado à
assinatura do infrator ou de testemunhas, e será lavrado no local
da inspeção, salvo havendo motivo justificado que será declarado
no próprio auto, quando então deverá ser salvo no prazo de 24
(vinte quatro) horas, sob pena de responsabilidade.
• § 2º Lavrado o auto de infração, não poderá ele ser inutilizado,
nem sustado do curso do respectivo processo, devendo o agentenem sustado do curso do respectivo processo, devendo o agente
da inspeção apresentá-lo à autoridade competente, mesmo se
incidir em erro.
• § 3º O infrator terá, para apresentar defesa, o prazo de 10 (dez)
dias contados do recebimento do auto.
• § 4º O auto de infração será registrado com a indicação sumária de
seus elementos característicos, em livro próprio que deverá existir
em cada órgão fiscalizador, de modo a assegurar o controle do seu
processamento.
• Art. 630. Nenhum agente da inspeção poderá exercer as
atribuições do seu cargo sem exibir a carteira de identidade
fiscal, devidamente autenticada, fornecida pela autoridade
competente.
• § 1º É proibida a outorga de identidade fiscal a quem não esteja
autorizado, em razão do cargo ou função, a exercer ou praticar,
no âmbito da legislação trabalhista, atos de fiscalização.
• § 2º A credencial a que se refere este artigo deverá ser
devolvida para inutilização, sob as penas da lei, em casos de
provimento em outro cargo público, exoneração ou demissão,
bem como nos de licenciamento por prazo superior a 60bem como nos de licenciamento por prazo superior a 60
(sessenta) dias e de suspensão do exercício do cargo.
• § 3º O agente da inspeção terá livre aceso a todas as
dependências dos estabelecimentos sujeitos ao regime da
legislação trabalhista, sendo as empresas, por seus dirigentes,
ou prepostos, obrigadas a prestar-lhe os esclarecimentos
necessários ao desempenho de suas atribuições legais e a
exibir-lhe, quando exigidos, quaisquer documentos que digam
respeito ao fiel cumprimento das normas de proteção ao
trabalho.
• § 4º Os documentos sujeitos à inspeção deverão permanecer,
sob as penas da lei, nos locais de trabalho, somente se
admitido, por exceção, a critério da autoridade competente,seja
os mesmos apresentados em dia e hora previamente fixado pelo
agente da inspeção.
• § 5º No território do exercício de sua função, o agente da
inspeção gozará de passe livre nas empresas de transportes,
públicos ou privados, mediante a apresentação da carteira de
identidade fiscal.
• § 6º A inobservância do disposto nos § 3º, 4º e 5º configurará
resistência ou embaraço à fiscalização e justificará a lavratura
do respectivo auto de infração, cominada a multa de valor igual
a 15 (quinze) vezes o valor de referência regional até 150 (cento
e cinqüenta) vezes esse valor, levando-se em conta, além das
circunstâncias atenuantes ou agravantes, a situação econômico-
financeira do infrator e os meios a seu alcance para cumprir a
lei.
• § 7º Para o efeito do disposto no § 5º, a autoridade
competente divulgará, em janeiro e julho de cada ano, a
relação dos agentes da inspeção titulares da carteira de
identidade fiscal.
• § 8º As autoridades policiais, quando solicitadas, deverão
prestar aos agentes da inspeção a assistência de que
necessitarem para o fiel comprimento de suas atribuições
legais.
• Art. 631. Qualquer funcionário público federal, estadual ou
municipal, ou representante legal de associação sindical,
poderá comunicar à autoridade competente do Ministério
do Trabalho as infrações que verificar.
• Parágrafo único. De posse dessa comunicação, a autoridade
competente procederá desde logo às necessárias diligências,
lavrado os autos de que haja mister.
•
• Art. 632. Poderá o autuado requerer a audiência de
testemunhas e as diligências que lhe parecerem
necessárias à elucidação do processo, cabendo, porém, à
autoridade, julgar da necessidade de tais provas.
•
• Art. 633. Os prazos para defesa ou recurso poderão ser
prorrogados de acordo com o despacho expresso da
autoridade competente, quando o autuado residir em
localidade diversa daquela onde se acha essa autoridade.
• Art. 634. Na falta de disposição especial, a imposição das
multas incumbe às autoridades regionais competente em
matéria de trabalho, na forma estabelecida por esse Título.
• Parágrafo único. A aplicação da multa não eximirá o
infrator da responsabilidade em que incorrer por infração
das leis penais.

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