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UPE – MATA NORTE
CURSO DE GEOGRAFIA			4º PERÍODO 2015.2
HIDROGEOGRAFIA			 Prof. Dr. Jorge Araujo
EMENTA
Introdução aos estudos hidrogeográficos; A formação das águas continentais; A importância do clima na formação das águas; Os oceanos e mares; Geomorfologia Litorânea.
OBJETIVOS
Justificar o escoamento superficial e de superfície;
Analisar a dinâmica do escoamento fluvial;
Justificar a Geomorfologia fluvial;
Explicar a análise das bacias hidrográficas;
Fundamentar estudos oceânicos e marinhos;
Entender a Geomorfologia litorânea.
 
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Unidade 1
1.1 introdução estudos hidrogeog.	2.1 escoamento superficial
1.2 paisagem dos rios				2.2 bacias hidrográficas
1.3 hidrografia e Hidrologia		2.3 rios: como escoam?
1.4 ciclo hidrológico				2.4 cargas fluviais
1.5 hidrografia e o Clima			2.5 geoanálise da hidrografia
Unidade 2
3.1 O meio aquático 				4.1 águas subterrâneas
3.2 erosão em rochas				4.2 geomorfologia fluvial
3.3 vales, canais e plan de inundação 	4.3 geomorfologia costeira
3.4 redes de drenagem			4.4 as geleiras
3.5 deltas: as desembocaduras		4.5 direito em gerenc. Hídrico
Recursos Didáticos: o conteúdo programático será explanado dentre aulas expositivas, vídeos, análises de textos, mapas e aula externa de campo.
Metodologia:
O conteúdo programático da disciplina será trabalhado em diferentes formas: aulas expositivas dialogadas com utilização de material áudio visual, executados em grupos, seminários, análise e discussão de textos e trabalho de campo.
Avaliação: participativa e processual, frequência, verificação de atividades, seminários, resumos e relatórios de campo.
Bibliografia:
Básica:
BRAGA, José. (et all) Introdução à Engenharia Ambiental, São Paulo: 2ª ed. editora Pearson Prentice Hall, 2005.
BRAGA, Roberto. e CARVALHO, Pompeu. (org’s) Recursos Hídricos e Planejamento Urbano e Regional, Rio Claro: Laboratório de Planejamento Municipal – Deplan, UNESP – IGCE, 2003.
CUNHA, Sandra. e GUERRA, Antônio. (org’s) Geomorfologia: Exercícios, Técnicas e Aplicações, 2ª ed. Rio de Janeiro: editora Brertrand Brasil, 2002.
DAWBOR, Ladislau. TAGNIN, Renato. (org’s) Administrando a Água como se Fosse importante: Gestão Ambiental e Sustentabilidade, São Paulo, editora SENAC, 2005
KRELL, Andréas. (org.) A Aplicação do Direito Ambiental no Estado Federativo, Rio de Janeiro: editora Lúmen Júris, 2005.
VITTE, Antônio. e GUERRA, Antônio. (org’s) Reflexões sobre a Geomorfologia Física no Brasil, Rio de Janeiro: editora Brertrand Brasil, 2004.
Secundária
ANDRADE, Manuel Correia de, O Desafio Ecológico, Utopia e Realidade, 
São Paulo: Hucitec, 1994.
SUASSUNA, João. Contribuição ao Estudo Hidrológico: do semi-árido nordestino, Recife: editora Massangana, 2000.
GUATTARI, Félix. As Três Ecologias, Campinas: Papirus, 1995.
MESSIAS, Arminda e COSTA, Marcos. Série Encontro das Águas nº 1, 2, 3, e 4, Recife: UNICAP, 2005 a 7.
REFLEXÃO FILOSÓFICA: A ÁGUA NOS ELEMENTOS DA NATUREZA (OS CORPOS DO PLANETA TERRA)
antroposofia aborda os corpos humanos: corpo físico mineral (terra–mundo) corpo etérico vegetal (água); corpo astral animal (ar); corpo espírito EU (fogo)
HIDROGRAFIA E HIDROLOGIA
HIDROGRAFIA – Parte da Geografia Física que estuda e classifica as águas do planeta Terra.
Tem como objetivo estudar, classificar, enumerar, normatizar e pesquisar a água em todas as suas formas ocorrentes em toda Terra.
Quais as razões para se estudar a Hidrografia?
SOBREVEVÊNCIA DO PLANETA;
PRIMEIRAS FORMAS DE VIDA SURGIRAM NAS ÁGUA;
EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS AO GUARDAR ÁGUA EM
SEUS ORGANISMOS;
ORIGINARAM-SE AS FORMAS TERRESTRES;
ÁGUA COMO SOLVENTE UNIVERSAL;
FUNDAMENTAL A SOBREVIVÊNCIA DO HOMEM;
60 A 70% DO NOSSO PESO CORPORAL;
REGULA NOSSA TEMPERATURA INTERNA;
ESSENCIAL A TODAS AS FUNÇÕES ORGÂNICAS.
Qual a abrangência dos estudos da hidrografia?
	Oceanos e Mares: 1.380.000.000km³ 97% do planeta
	Águas continentais: 38.000.000km³ 2,7% do planeta
Hidrografia do Mundo: As maiores Bacias hidrográficas; Os maiores oceanos; Maiores rios; Maiores lagos.
Hidrografia é a ciência que descreve as características físicas e as condições da água na superfície terrestre, principalmente s massas d’água para navegação.
HIDROLOGIA – é a ciência que estuda a ocorrência, distribuição e movimentação da água no planta Terra. Relaciona com a ocorrência primária da água na Terra (a ciência da água).
NOS REMETE A SINÔNIMOS
Aplicações da hidrologia: hidrologia aplicada; engenharias hidráulica, sanitária, agrícola, de recursos hídricos (denominado de engenharia hidrológica).
Histórico: ciência relativamente jovem, séc. XX para grandes obras hidráulicas.
Primeiras notícias:
No Egito Antigo: a barragem Sadd-el-Kafara no rio Nilo, em alvenaria e pedra, com 100m de extensão, 10 de altura, 3000 a.C
Na Grécia: Platão, Aristóteles (384-322 a.C.) e Tales de Mileto detinham a ideia de que as águas advinham de grandes reservatórios subterrâneos inesgotáveis a grandes profundidades.
Na Roma da época de Cristo Marcus Vitruvius, admitiu: as chuvas que caem nas altas montanhas infiltram e formam os rios.
No século XVII Leonardo da Vinci e Bernard Palissy explicam que a salinidade dos oceanos advém da dissolução dos continentes pelos rios e chuvas e nos mares são depositados e ficam.
No século XVIII Pierre Perralt mede em três anos as chuvas da bacia do rio Sena e comprova os aumentos fluviais relacionados as chuvas, como também estuda o fenômeno da evaporação que grandes volumes d’água são liberadas na atmosfera, criando assim a hidrologia conceitualmente científica.
Nos séculos XIX e XX, associados ao processo de desenvolvimento há o destaque dos EUA na modernização da hidrologia e hidráulica.
Na Europa destaque para o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Lisboa, o Institute of Hidraulic Engineering (IHE) de Delf Holanda, o Wallingford Experimental Station (WES) Inglaterra, o Laboratoire National de Hydraulique (LNH) França, dentre outros.
No Brasil deste Maurício de Nassau possuiu ações hidrológicas e alguns dos mais respeitados hidrólogos do mundo como Saturnino de Brito e Hildebrando Góis, dentre outros.
Diversas organizações foram criadas como:
ABRH-Associação Brasileira de Recursos Hídricos
ABID-Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem
DNOS-Departamenteo Nacional de Obras de Saneamento
DNOCS-Depart. Nac. de Obras Contra as Secas
DNAEE-Depart. Nac. de Águas e Energia Elétrica
CPRM-Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
ELETROBRÁS e as companhias de Energia Elétrica como Chesf, Furnas Eletrosul, Eletronorte Itaipu Binacional.
CAMPO DA HIDROLOGIA
A utilização dos recursos hídricos requer: concepção, projeto, construção e operação para o domínio e utilização das águas
Os problemas interessam aos: economistas, cientistas políticos, geólogos, geógrafos, biólogos, agrônomos, engenheiros mecânicos, elétricos, cartográficos, florestais, químicos, aos técnicos em Hidrologia (Hidrotécnicos) nos âmbitos sociais e naturais.
Campos de Atuação: Gerenciamento de Bacias; Inventário energético; Navegação; Irrigação; Geração de Energia; Drenagem; Abastecimento de água; Controle de cheias, Controle de poluição, Controle de erosão, Recreação, Piscicultura, Reservatórios, Previsão hidrológica, Barragem, engenharias Sanitária, Ambiental e Hidráulica.
HIDROGRAFIA – HIDROLOGIA ABRANGÊNCIAS:
OCEANOS, MARES, RIOS, LAGOS, GOLFOS E BAÍAS, BACIAS HIDROGRÁFICAS, CATARATAS, ESTUÁRIOS, ETC.
Descreva para a próxima aula: Quais as utilizações humanas da Hidrografia e da Hidrologia?
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CICLO HIDROLÓGICO: FLUXOS E RESERVATÓRIOS
A água adquire várias formas, em estados líquidoe sólido é mais comum observar, enquanto que no estado gasoso, armazenado na atmosfera é mais difícil, devido à forma do vapor.
Também é difícil observar a água subterrânea, que é uma massa de água armazenada sob a superfície terrestre.
Cada lugar de armazenar água constitui-se um reservatório.
Os principais reservatórios naturais da Terra são os oceanos, mares, geleiras, aquíferos, os lagos, os rios a atmosfera e a biosfera.
Reservatório ganha água pelo influxo e perde pelo defluxo.
Água salgada 		95,96%
Água doce			 4,04% :
Geleiras polar		 2,97
Água subterrânea	 1,05%
Lagos e rios		 0,009%
Atmosfera 		 0,001%
Biosfera			 0,0001%		fonte: Hall, 1996.
O ciclo hidrológico: um componente do sistema Terra.
A água circula entre os diversos reservatórios.
Causando o movimento cíclico da água.
Este movimento ocorre segundo alguns fatores:
Estados da matéria aquática (liquido, sólido e gasoso)
Temperatura da superfície da Terra
Infiltração no continente
Evaporação
Escoamento superficial nos continentes
Correntes oceânicas
Evaporação: do oceano para atmosfera e ao continente.
Escoamento superficial: das chuvas para rios e oceano.
Desenho do Ciclo Hidrológico (no quadro)
UPE (TEXTO 2) – TRANSPARÊNCIA 3
HIDROLOGIA E O CLIMA
Em vários aspectos práticos a hidrologia local é mais importante que a hidrologia global.
A hidrologia local é a quantidade de água existente em uma determinada região e como é sua fluidez de um reservatório para outro.
O fator que exerce maior influência na hidrologia local é o CLIMA que inclui a temperatura e as precipitações.
Estes elementos são consequências dos fatores do clima.
PRINCIPAIS FATORES DO CLIMA:
LATITUDE – posição do continente no globo terrestre
DISPOSIÇÃO DO RELEVO – altitude
E CORRENTES OCEÂNICAS – quentes e frias
Nas regiões quentes as chuvas são frequentes o ano todo, assim, o estoque de água superficial e subterrânea é abundante.
Em regiões áridas e semiáridas quentes chove em menor quantidade e a água é um recurso inestimável.
Nos climas frios, a água disponível oriunda do degelo da neve e das geleiras.
As MONÇÕES (períodos de chuvas intensas no verão úmido quente e inverno seco e frio) existentes em algumas partes do planeta.
O clima e a geologia locais influenciam a quantidade de água que circula de um reservatório para outro.
UMIDADE, PRECIPITAÇÃO E PAISAGEM
Muitas diferenças climáticas relacionam-se com a temperatura atmosférica e com a disponibilidade de vapor d’água.
A UMIDADE RELATIVA é a quantidade de vapor d’água dispersa na atmosfera, expressa como uma percentagem da quantidade total de água que o ar poderia suportar numa dada temperatura.
O ar quente carrega muito mais vapor d’água que o ar frio.
Quando o ar quente não-saturado, com uma determinada umidade relativa esfria o suficiente, ele torna-se supersaturado e parte do vapor se condensa com gotas d’água formando as nuvens.
A maioria das chuvas precipita-se em regiões úmidas e quentes ao longo do equador, onde o ar e as águas superficiais também são quentes. Resultando em grande umidade devido à alta evaporação, quando esta alta umidade é levada ao continente pelos ventos, e atinge altitudes ascendentes, a umidade condensa-se e precipita-se no ambiente denominado de Barlavento.
No Sotavento a montanha apresenta uma Sombra Pluvial, que consiste em uma área de baixa precipitação nas encostas de declive no sentido do vento ocasionando ambientes semiáridos e áridos.
Enquanto os climas polares tendem a ser muito seco. Os oceanos polares e o ar são frios, apresentando mínima evaporação. Já os climas temperados estão entre os extremos tropical e polar, que apresentam chuvas e temperaturas moderadas.
As Secas, períodos de meses ou anos em que a precipitação é muito mais baixa que o normal, podem ocorrer em todos os climas. À medida que a população humana cresce, a demanda por reservatórios também aumenta, e a ocorrência de seca pode reduzir o já precário abastecimento de água.
Desenho da Sombra Pluvial (no quadro)
ESCOAMENTO SUPERFICIAL
O escoamento superficial divide-se em dois períodos, do baixo escoamento e alto escoamento.
Os principais rios transportam grande parte do escoamento superficial do mundo.
Os milhões de pequenos e médios rios transportam cerca da metade do escoamento total do planeta e cerca de 70 grandes rios carregam a outra metade. Desta última parte o rio Amazonas transporta quase a metade, que é cerca de 10 vezes mais água que o Mississipi maior da América do Norte.
VAZÃO DE ALGUNS DOS MAIORES RIOS
RIO							VAZÃO (m³/s)
Amazonas, América 					175.000
La Plata, América 						 79.000
Congo, África						 39.000
Yangtze, Ásia						 21.800
Brahmaputra, Ásia						 19.800
Ganges, Ásia							 18.700
Mississipi, América					 17.500
As terras úmidas dos pântanos e banhados atuam como depósitos e armazenagem do escoamento superficial.
O escoamento superficial é também coletado e armazenado em lagos naturais e em reservatórios artificiais criados através do represamento dos rios, estes são grandes e absorvem influxos de curta duração das principais chuvas. Mantendo água ao longo do rio e para uso humano durante as estações secas.
Reservatórios suavizam os efeitos das variações sazonais ou anuais do escoamento superficial e regulariza a vazão da água a jusante, ajudando o controle das inundações, e a montante propicia criação de peixe, ao lazer e irrigação.
BACIA HIDROGRÁFICA
Foi reconhecida como unidade espacial na Geografia Física desde o fim dos anos 60 do século passado.
Entendida como célula básica de análise ambiental, a bacia hidrográfica permite conhecer e avaliar seus diversos componentes, processos e interações que nela ocorrem.
A visão sistêmica e integrada do ambiente.
Com a análise do estado dos componentes do sistema hidrológico (solo, água, ar, vegetação, etc.) e seus processos relacionados (infiltração, escoamento, erosão, assoreamento, inundação, contaminação etc.) pode-se avaliar o equilíbrio do sistema e sua qualidade ambiental.
Chorley em 1969 escreve um importante artigo sobre a bacia como unidade geomórfica fundamental vem resistir ao termo “microbacia”.
Microbacia ou Sub-bacia o que você compreendeu no texto: Bacia Hidrográfica e Qualidade Ambiental?
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Com relação à hidrografia observa-se que a América do Sul é muito rica, principalmente nas regiões centrais, consequência do predomínio de climas quentes e úmidos na maior parte do continente. Entre as bacias hidrográficas formam três vertentes:
A do Pacífico representada por pequenos rios que drenam
dos Andes;
Do Caribe representada pelo rio Orenoco na Venezuela;
E a do Atlântico, Bacias do Amazonas, São Francisco, e
Bacia do Prata.
As principais bacias hidrográficas são: Orenoco, Amazônia e Platina.
A primeira, em sua maior parte na Venezuela, tem como rio principal o Orenoco (2.061 km) importante em termos econômicos, para a navegação.
A Amazônica, maior bacia hidrográfica do planeta, tem como rio principal o Amazonas (7.100 km), o rio mais extenso e de maior volume d’água do mundo. Esse rio é importante tanto para a navegação quanto para a hidroeletricidade, uma vez que, nos altos cursos dos mais importantes afluentes, ocorrem acentuados declives, que possibilitam o aproveitamento energético.
A Platina, formada pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, destaca-se em termos econômicos, pelo grande aproveitamento do rio Paraná (4.000 km) em terras brasileiras, onde se situa Itaipu, ainda a maior usina hidrelétrica do planeta.
	A HIDROGRAFIA NO NORDESTE BRASILEIRO:
	Os regimes fluviais, INTERMITENTES E PERENES.
	A HIDROGRAFIA PERNAMBUCANA
	Duas vertentes: as vertentes do São Francisco e Atlântica:Vertente do São Francisco consiste nos rios que nascem na chapada do Araripe e serra da Baixa Verde, correndo para o sul onde Pernambuco é banhado pelo rio São Francisco; e os rios que correm para leste, estes nascem no planalto da Borborema e deságuam no Oceano Atlântico.
ATIVIDADE: IDENTIFICAR A HIDROGRAFIA DE PERNAMBUCO E SEUS ATRATIVOS ECONÔMICOS.
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UPE (TEXTO 3) – TRANSPARÊNCIA 4
UPE - ANÁLISE DE BACIAS HIDROGRÁFICAS
A drenagem possui função importante na geomorfologia e na análise da rede hidrográfica, pois os cursos d’água apresentam processos morfogenéticos dos mais ativos no esculpir da paisagem.
AS BACIAS E OS PADRÕES DE DRENAGEM
	Dependem da quantidade de água que chega aos rios
	Do tamanho da área da bacia
	Da precipitação total de seu regime e
	Das perdas pela infiltração e evaporação.
Classificação das bacias de drenagem segundo escoamento:
	Exorreica – escoamento contínuo até o oceano ou mar,
	Endorreica – drenagens internas em lagos, depressões,
	Arreicas – sem estrutura de drenagem, dunas, desertos,
	Criptorreica – subterrâneas, a drenagem surge em fontes,
Classificação dos Rios segundo inclinação das camadas geológicas, segundo (William Morris Davis):
Consequente – segue o declive da superfície,
Subsequente – segue estrutura de falha, fácil de erosão,
Obsequente – sentido inverso à inclinação da camada, geralmente desce de uma escarpa para rios subsequentes.
Ressequentes – sentido dos consequentes, nascem em níveis mais baixo no reverso da escarpa e deságuam no subsequente,
Insequentes – sentido variado, sem orientação geológica, em planícies (ambientes planos) ou com homogeneidade geológica.
Gráfico da Classificação dos Rios (desenho)
Padrões de Drenagem Sem Sentido Genético, Critério Geométrico.
Drenagem Dendrítica – ou arborescente sem ângulos retos,
Treliça – rios principais paralelos deságue de subsequentes,
Retangular – modificação da treliça influencia da diáclases,
Paralela – cursos paralelos uns aos outros,
Radial – configuração divergente de um ponto central:
	Centrífuga: rios divergem, vulcões, domus.
	Centrípeta: rios convergem, crateras, depressões.
Anelar – assemelha-se a anéis,
Desarranjada ou irregular – desorganizadas. (desenho anexo)
A ANÁLISE DE BACIAS HIDROGRÁFICAS começou a apresentar caráter a partir de 1945, com a publicação de trabalhos de Robert Horton. Estudos que permitiram efetuar abordagens quantitativas das bacias de drenagem e serviram de base para nova concepção metodológica que concebeu os índices para o estudo analítico em cinco formas: A Hierarquia Fluvial, Análise Areal, Análise Linear, Analise Hipsométrica e Análise Topológica.
1 - HIERARQUIA FLUVIAL
Classificação da área de drenagem no conjunto total da bacia hidrográfica. Onde para Horton, os canais de primeira ordem não possuem tributários, os de segunda ordem recebem os tributários de primeira ordem, os de terceira os de segunda e de primeira ordem, os de quarta ordem recebem de todas as ordens inferiores.
Para se estabelecer o rio principal utiliza-se as seguintes regras: segue-se a mesma direção montante da bifurcação a jusante, o maior ângulo na bifurcação é o afluente, em caso de mesmo ângulo, segue a ordem do maior em extensão. 	(ver figura A)
Outro sistema apresentado por Arthur Strahler em 1952, segue outra ordem em relação ao de Horton. Os menores tributários são os de primeira ordem, os de segunda ordem surgem na confluência de dois de primeira e só recebem afluentes de primeira, os de terceira ordem surgem da confluência de dois canais de segunda ordem ou de primeira, os de quarta ordem recebem de terceira e de ordens inferiores.				(ver figura B)
Enquanto Scheidegger, 1965 delimitou o método de ordenação dos canais uniformes, estabelece para os rios de primeira ordem o valor 2 que soma a cada valor atribuído.	(ver figura C)
Entre os anos 1966 e 1967 Shreve estabelece a magnitude de determinada bacia hidrográfica, para os rios externos aplica-se o valor 1, sendo o rio externo o que vai da nascente até a primeira confluência, seguindo sucessivamente.		(ver figura D)
Contudo a proposição apresentada por Strahler é a mais amplamente utilizada, pelo caráter descritivo e do relacionamento com as leis da composição da drenagem que ele apresenta.
2 - ANÁLISE LINEAR
São englobados os índices e relações a propósito da rede hidrográfica, cujas medições necessárias são efetuadas ao longo das linhas de escoamento.
3 - ANÁLISE REAL
São medições planimétricas, além de medições lineares, podendo incluir, área da bacia, comprimento da bacia, relação entre o comprimento do rio principal e a área da bacia, a forma da bacia (desenhar formas da bacia em círculo, retângulo e triângulo), densidade dos rios e densidade da drenagem, etc.
4 - ANÁLISE HIPSOMÉTRICA
Estuda as inter-relações existentes em determinada unidade horizontal em relação às faixas altitudinais. Indicando a proporção ocupada por determinada área da superfície em relação às variações altimétrica a partir da isoípsa base.
5 - ANÁLISE TOPOLÓGICA
Maneira como os canais se encontram conectados sem levar em conta qualquer medida de comprimento, área ou orientação. Esta forma de analisar é binária e matemática, onde o importante é a estrutura apresentada.

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