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Mecanismos de Escape

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Imunologia - 22/10
Resposta Imunitária e Mecanismo de Escape
Agentes Infecto-Parasitários (vírus, bactérias, fungos, 
protozoários e helmintos)
Doença infecciosa
Pode:
- Não se desenvolver
- Se desenvolver incompletamente
- Se desenvolver completamente sem causar danos ou sofrer resistência 
- Se desenvolver com resistência sem causar danos
- Se desenvolver com resistência e causando danos
Agente infeccioso → invasão → período de incubação (sem manifestações) → período 
prodrômico (com sinais e sintomas inespecíficos) → período de estado (sinais e sintomas típicos) 
→ evolução 
Invasão: Epitélio → penetração → proliferação (resposta inata) → persistência do agente → 
escape
Evolução: 
- Cura 
- Cronificação → pode evoluir para cura ou óbito
- Óbito 
- Complicações → pode evoluir para óbito, cronificação ou cura
Mecanismos gerais da resposta imunitária
Resposta inata: Agente infeccioso → penetração no epitélio → proliferação → causar doença 
(ação direta do parasito) E/OU processo inflamatório agudo E/OU persistência do agente (escape)
Resposta adaptativa: Escape → doença (imunopatologia) E/OU sobrevivência do parasito E/OU 
processo inflamatório crônico que gera recuperação com memória imunitária E/OU adaptação do 
agente E/OU transmissão do agente
Mecanismos de evasão de defesa do hospedeiro
1- Criação de formas de resistência como: cistos, paredes bacterianas e cápsulas (que inibem o 
contato com o fagócito)
2- Variação antagônica contínua: mutação (gera epidemias repetitivas), recombinação (gera 
linhagens emergentes) ou variação genética (gera persistência do agente)
3- Aquisição de proteínas do hospedeiro
4- Mimetismo antigênico
5- Baixa imunogenicidade dos componentes essenciais
Mecanismos de escape da ação do complemento
1- Gera revestimentos que evitam a fixação de componentes do complemento
2- Degradação enzimática do complemento fixado por uma proteína na membrana.
3- Dificuldade de acesso aos receptores do complemento (proteínas que impedem o contato entre 
o macrófago e a célula)
4- Inibição de componentes do sistema complemento por formação de fragmento inativo 
5- Membrana resistente à inserção do complexo de ataque à membrana, impedindo a inserção do 
C8 e da geração do canal na membrana
6- Liberação do complexo de ataque à membrana pelo destaque de proteínas despistadoras
Mecanismos de escape da fagocitose
1- Inibição da migração dos fagócitos pela secreção de quimiorrepelentes 
2- Neutralização da opsonização pela produção da proteína A e G que se ligam as imunoglobinas 
3- Inibiçnao da formação do fagolisossomo 
4- Rotura dos lisossomos e autólise (toxinas → matam fagócitos)
5- Escape do fagossomo para o citoplasma, onde se dividem
6- Resistência aos ataques oxidativos que ocorrem dentro do fagolisossomo (inibição da explosão 
oxidativa e inativação das hidrolases) → parasitas resistem às enzimas lisossômicas e se dividem 
no fagolisossomo
7- Secreção de catalase que quebra o peróxido de hidrogênio
Mecanismos de escape da ação dos anticorpos
1- Clivagem na região da dobradiça
2- Distração imunológica: antígeno produz proteínas que se ligam ao anticorpo que é contra o 
antígeno → forma uma rede idiótipa → sem ação contra o antígeno.
3- Ativação policlonal inespecífica dos linfócitos B
4- Variação antigênica
5- Ativação do linfócito T supressor
Imunopatologia
- DANOS TECIDUAIS
Anafilaxia: é a resposta imunitária para helmintos, sendo mais alérgica que protetora. Tem 
elevadas concentrações de IgE, gera degranulação de mastócitos, urticária transitória e 
problemas respiratórios
- CITOTOXIDADE DEPENDENTE DE ANTICORPOS (ADCC)
- IMUNOCOMPLEXOS
- HIPERSENSIBILIDADE TARDIA
Formação de granulomas
- DOENÇAS AUTO-IMUNES
Têm semelhança molecular, exposição de antígenos ocultos e ativação policlonal
Lesões por Príons
Prion (PrP): sua patogenicidade provém da sua capacidade de corromper a integridade de 
moléculas normais.
Em sua forma causadora de doença em lâminas beta-pregueadas (PrPSc), promove a formação 
de agregados filamentosos que causam danos ao tecido neuronal.
Não é possível demonstrar resposta imune ao agente infeccioso e não se conhece o papel do 
sistema imune na defesa contra a infecção. Por isso, os príons têm excelência na evasão do 
sistema imunitário do hospedeiro.
Exemplos de doenças causadas por príons: 
- Doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD)
- Doença de Creutzfeldt-Jakob Atípica (vCJD)
- Síndrome de Gerstmann-Straüssler-Scheinker (GSS)
- Insônia Familiar Fatal (FFI)
- Kuru
Mecanismos de lesão de célula pelos vírus
Lesão mediada por célula T: Vírus se conecta com seu receptor → entrada pela membrana da 
TCD4 → replicação do genoma viral e síntese de RNAm → síntese de proteína viral → proteína 
viral →
- Sínteses reduzidas do DNA, RNA e proteínas das células do hospedeiro
- Desordem metabólica
- Transformação neoplásica
- Fusão celular
- Morte celular / necrose / apoptose
- Antígenos virais → TCD8 reconhece
- Brotamento de vírus → perda da integridade da membrana
- Inclusões virais
Receptores Virais e Células-Alvo 
HIV: receptor CD4 das células TCD4 auxiliares
EBV: receptor CR2 ou CD21 da célula B
Vírus Influenza A: receptor glicoforina A de várias células
Rinovírus: receptor ICAM-1 ou CD54 de várias células
Poliovírus: receptor das superfamílias das imunoglobulinas dos neurônios
Vírus do Sarampo e da Herpes Humano 6: receptor CD46 de várias células
Vírus Rábico: receptor acetilcolina nicotínico dos neurônios
Replicação Viral e Mecanismos de Resposta Imune
Quando o vírus domina a produção da célula, começa a produção de interferon alfa e beta → 
ativam mecanismos antivirais + aumentam expressão de moléculas do MHC + ativam macrófagos 
+ promovem quimiotaxia + ativam NK
IgA secretora + IgG → bloqueiam ligação do vírus às células do hospedeiro
IgG + IgM + IgA → bloqueiam a fusão do envelope viral com a membrana plasmática 
IgG + IgM → aumentam a fagocitose
IgM → aglutina as partículas virais
Complemento ativado por IgG e IgM → medeia a opsonização pelo C3b e a lise das partículas 
enfelpadas pelo MAC
Interferon gama → é secretado pelas células Th ou Tc → atividade antiviral direta
Linfócitos T citotóxicos → matam as célula próprias infectadas pelo vírus
Células NK e macrófagos → matam células infectadas por vírus pela ADCC
Eventos após infecção viral:
Células dendríticas, macrófagos e linfócito TCD4 levam o virus identificado inteiro para órgãos 
linfáticos secundários. As células dendríticas são as primeiras a ser infectadas.
A apoptose é mais útil do que a lise, pois na apoptose há a quebra do genoma do vírus, e na lise 
da célula infectada há a liberação de vírus.
HIV 
Viremia: síndrome retroviral aguda com disseminação da infecção por todo o corpo. Anticorpos 
anti-HIV reconhecem o vírus.
Resposta imune: TCD8 com TCR e CTL HIV específico faz o controle parcial da infecção viral → 
reposição celular + mecanismos de escape → latência clínica
Infecção pelo HIV:
Células infectadas podem ser mortas por células TCD8+ p120 específicas.
AIDS/SIDA: TCD4 com infecção latente + TCD4 com brotamentos de nível reduzido + outras 
infecções microbianas → replicação viral intensa e lise das células TDC4 → destruição do tecido 
linfóide pela depleção das células TCD4 (a renovação de células TCD4 não consegue 
acompanhar as perdas) → imunossupressão profunda → infecções oportunistas + neoplasias 
secundárias + manifestações neurológicas
A meia vida das células TCD4 infectadas na circulação é menor que 2 dias.
Com a variação do HIV, a cadeia variável da imunoglobina tem que mudar sempre para identificar 
vírus diferentes.
Mecanismos de evasão dos vírus de origem da diversidade do HIV-1
Transcrição reversa = mutação
1. A transcrição reversa não possui atividade de reparo de DNA
2. Tem alta taxa de mutação 
3. Muitos vírus com genomas diferentes gerados por dia
4. Recombinação
5. Rápida replicaçãoVariação antigênica no Vírus Influenza A
Há constantes mutações na hemaglutinina e neuraminidase → deriva antigênica e substituição 
antigênica.
Deriva antigênica: variação antigênica provocada devido à baixa fidelidade na replicação.
Substituição antigênica: vírus característico de animais é transmitido ao ser humano, 
recombina-se e, ao se replicar no ser humano, carreia proteína do vírus animal.
Mecanismos de Patogenicidade de Bactérias e 
Resposta à Infecção
1- Toxicidade sem invasão (penetração)
2- Invasão (penetração) sem toxicidade
3- Invasão auxiliada pela toxicidade 
Tuberculose
M. tuberculosis → macrófago alveolar → MHC classe II apresentado para a célula TCD4 → 
citocinas Th1 
→ IFN-gama → ativa macrófago formando vesículas ácidas → TCD8 faz a lise independente de 
Fas e dependente de grânulos que destroem as micobactérias.
→ hipersensibilidade tardia → formação de granuloma e infiltração mononuclear → necrose 
caseosa → célula TCD4 e TCD8 lisam macrófagos por mecanismo dependente de Fas, sem 
destruir as micobactérias 
Tipos de interação da micobactérias com o macrófago 
Receptores de Fc e Toll-Like: estimulam as defesas
Receptores de complemento e de manose: promovem a sobrevivência da micobactéria
O TNF-alfa controla o granuloma por regular localmente a concentração de quimiocinas para o 
recrutamento de células, prevenindo a reativação da tuberculose. Se neutralizar TNF-alfa, pode 
resultar em reativação fatal da doença.
Expulsão de Nematódeos Intestinais
Nematódeo no lume intestinal → libera antígenos solúveis → chegam ao nódulo linfático → célula 
APC apresenta antígeno para TDC4 → Th2 → IL-3 e IL-4 → ativa linfócito B → plasmócito como 
IgE 
Mastócito sensibilizado + IgE → citocinas → liberação de mediadores do mastócito → chegam ao 
nematódeo → linfócito T no capilar sanguíneo o reconhece → estimulação da proliferação das 
células caliciformes → expulsão
Helmintos
Como evadem as defesas do hospedeiro:
1. TNF-alfa do hospedeiro → estimula a produção de ovos pelos vermes adultos 
2. Resistência à destruição do sistema complemento → molécula de superfície semelhante ao 
DAF que limita a reação do complemento.
3. Inibe a ligação de C2 a C4b.
4. Promovem a aceleração do decaimento → dissociação de C2a a partir de C4b.
5. Mimetismo antigênico → adquire uma camada superficial de antígenos do hospedeiro, sendo 
que esse não os distingue dos seus próprios antígenos. Também pode adquirir moléculas do 
MHC.
Se escondem do sistema imune 
- Formam cistos protetores
- Formam nódulos colagenosos
- Dependente da localização

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