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Giárdia resumo

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Giárdia 
Resumo ( resposta do roteiro )
Giárdia é um protozoário microscópio que parasita o intestino dos mamíferos , inclusive de seres humanos . Nos seres humanos, costuma parasitar o intestino delgado, principalmente em segmento de duodeno e jejuno.
Relembrando alguns conceitos: 
 TROFOZOÍTA (VEGETATIVA): É a forma que apresenta maior atividade metabólica, se locomovendo, nutrindo e reproduzindo, na dependência da espécie em questão pode ter nomenclatura própria (P.e. forma tripomastigota em T. cruzi).
b. CISTO: A forma vegetativa pode produzir uma membrana especial denominada de membrana cística, que possibilita a proteção em seu interior de formas parasitárias ou mesmo de suas organelas. Os cistos podem se localizar em tecidos ou serem formados e exportados do tecido para o interior de cavidades mucosas, onde se destaca a intestinal. Na maioria dos casos ocorre reprodução parasitária ou de suas organelas no interior dos cistos.
A Giárdia apresenta duas formas evolutivas: Cisto e trofozoíto.
O cisto possui forma elipsoides ou ovoides , 10 a 12 m de comprimento por 5 a 8 m de largura , apresentam de 2 a 4 núcleos.
Trofozoíto: O trofozoíto tem formato de pêra, com simetria bilateral. A face dorsal é lisa e convexa, enquanto a face ventral é côncava, apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa, que é conhecida por várias denominações: disco ventral, adesivo ou suctorial. No interior do trofozoíto, e localizados na sua parte frontal, são encontrados dois núcleos. O trofozoíto possui ainda quatro pares de flagelos.
O cisto é oval ou elipsóide e, quando corado, pode mostrar uma delicada membrana destacada do citoplasma. No seu interior encontram-se dois ou quatro núcleos
O disco ventral é uma estrutura complexa formada de microtúbulos e microfilamentos. O disco tem sido considerado uma importante estrutura para a adesão do parasito à mucosa, por 
Ciclo 
 
O mecanismo de infecção é passivo oral, por ingestão de cistos, veiculados principalmente por água, alimentos ou mesmo por contato oral com as mãos contaminadas pelos mesmos. O contato peri-anal oral pode em menor número de vezes, determinar esta infecção. Após a ingestão do cisto , o desencistamento e iniciado no meio acido do estomago e e complementado no duodeno e jejuno, onde ocorre a colonização do intestino delgado pelo trofozoíto. O s trofozoíto se multiplicam por divisão binaria longitudinal :após a nucleotimia (divisão do núcleo ) e duplicação das organelas , ocorre a plasmatomia (divisão do citoplasma) , resultando assim dois trofozoíto binucleados. O ciclo se completa pelo encistamento do parasita e sua eliminação para o exterior . Tal processo pode se inicar no baixo ílio , mas o ceco é considerado o principal sítio de incisticiamento .
Os mecanismos que garantem a adesão dos trofozoíto da Giárdia são:
Disco ventral que vai produzir uma espécie de cola alectina,
 Ação hidrodinâmica: propulsão dos flagelos e a força de sucção do disco ventral - processo físico de adesão.
Mecanismo de Patogenicidade:
A Giárdia causa alteração na arquitetura da mucosa com atrofia parcialmente ou totalmente as microvilosidades, causando assim infamação na mucosa intestinal .
Giardíase apresenta um espectro clínico diverso, que varia desde indivíduos assintomáticos até pacientes sintomáticos que podem apresentar um quadro de diarréia aguda e autolimitante, ou um quadro de diarréia persistente, com evidência de má-absorção e perda de peso, que muitas vezes não responde ao tratamento específico. Aparentemente, essa variabilidade é multifatorial, e tem sido atribuída a fatores associados ao parasito (cepa, número de cistos ingeridos) e ao hospedeiro (resposta imune, estado nutricional, pH do suco gástrico, associação com a microbita intestinal).
A maioria das infecções é assintomática e ocorre tanto em adultos quanto em crianças, que muitas vezes podem eliminar cistos nas fezes por um período de até seis meses (portadores assintomáticos).
Entre alguns pacientes que desenvolvem sintomas, a giardíase pode apresentar-se sob forma aguda. Geralmente, na primoinfecção, a ingestão de um elevado número de cistos é capaz de provocar diarréia do tipo aquosa, explosiva, de odor fétido, acompanhada de gases com distensão e dores abdominais. Muco e sangue aparecem raramente nas fezes. Essa forma aguda dura poucos dias e seus sintomas iniciais podem ser confundidos com aqueles das diarreias dos tipos viral e bacteriano. Essa forma é muito comum entre viajantes originários de áreas de baixa endemicidade que visitam áreas endêmicas.
Apesar de a infecção ser autolimitante na maioria dos indivíduos sadios, 30 a 50% podem desenvolver diarreia crônica acompanhada de esteatorreia, perda de peso e problemas de má-absorção. As principais complicações da giardíase crônica estão associadas à má absorção de gordura e de nutrientes, como vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K), vitamina B12, ferro, xilose e lactose. Essas deficiências nutricionais raramente produzem danos sérios nos adultos, contudo em crianças, podem ter efeitos graves. A Giárdia causa alteração na arquitetura da mucosa com atrofia parcialmente ou totalmente as microvilosidades, causando assim infamação na mucosa intestinal .

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