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1 1 A Restrição Orçamentária 2 Objetivo Descrever o conjunto de possíveis cestas de bens que um consumidor poderia escolher. Analisar como este conjutno varia quando preços ou riqueza do consumidor variam. Cestas de consumo Existem vários tipos de bens (alimentos, roupas, eletrodomésticos, etc) Se supomos que existem L tipos de bens, uma cesta de consumo será representada por un vetor x = (x1, x2, , xL); onde xl 0 representa o número de unidades do bem l contidas na cesta x. Ex.: Suponha que queremos estudar o consumo semanal de arroz (bem 1), feijão (bem 2) e carne (bem 3) de um determinado indivíduo. As unidades de medida serão Kg. por semana. Carne degr 350 e 1Kg e Feijão degr 500 e 4Kg Arroz, degr 200 e 3Kg :de semanal consumo um representa )35.1,5.4,2.3( cesta a Então x Rafael Chervenski Riqueza disponível é diferente da riqueza total. É a disponível que determina a limitação da cesta de consumo. 2 3 Se p = (p1, p2, , pL) representa o vetor de preços unitários de cada um dos bens, então o gasto que a cesta x = (x1, x2, , xL) provoca é: L l llLL xpxpxpxppx 1 2211 ... Ex.: No exemplo anterior, se o preço do quilo de arroz é 2.5, o de feijão é 3.0 e o de carne é 4.5, então o gasto que a cesta x provoca é: 575.27)35.1,5.4,2.3)(5.4,0.3,5.2(px Se o consumidor tiver uma renda disponível para consumo semanal de 25 Reais, a cesta x não poderia ser comprada por ele. Já se a renda for 30Reais, a cesta x poderia ser aquirida. 4 Definição: Dados o vetor de preços unitários dos bens (p) e a riqueza monetária de um indivíduo (m), definimos a restrição orçamentária desse indivíduo como o conjunto de todas as cestas que ele pode comprar a esses preços e com essa renda disponível. Formalmente: }/),...,({),( iaOrçamentár Restrição 1 mpxxxxmpB L Observação: Ao longo da teoria do consumidor consideraremos que existem apenas dois tipos de bens. Isto será suficiente por duas razões: 1) Ao analisar o caso de dois bens, a extensão para mais bens é automática. Além disso, é mais fácil visualizar os gráficos com dois tipos de bens 2) As vezes podemos estar interessados apenas em um tipo de bem. O segundo bem poderia ser o gasto comprando os outros bens da economia. Rafael Chervenski O indivíduo não tem poder de barganha de p, que está dado e vale para todos. Mercado concorrencial. Rafael Chervenski Conjunto B é o conjunto das cestas tais que o custo da cesta é menor ou igual à riqueza do indivíduo. Rafael Chervenski Ex.: permite a análise do interesse em comprar carne bovina no DF, e a segunda variável representaria todo o resto das compras. 3 5 Restrição orçamentária com apenas dois tipos de bens }/),{(),,( 22112121 mxpxpxxmppB Primeiramente desenhamos a reta orçamentária: mxpxp 2211 Interseção com eixo horizontal X1: m / p1 Interseção com eixo vertical X2: m / p2 X1 X2 1/ pm 2/ pm Qualquer ponto sobre a reta orçamentária representa uma cesta que esgota a riqueza Qualquer ponto abaixo da reta orçamentária representa uma cesta que não esgota a riqueza A restrição orçamentária são todos os pontos que estão no triángulo mostrado. 6 A Taxa de Substituição Econômica Suponha que o indivíduo está consumindo a cesta (x1, x2), que está na reta orçamentária, e ele quer aumentar o seu consumo do bem 1 em uma unidade. Pergunta: Quantas unidades menos do bem 2 deverá deixar de consumir? X1 X2 1x 2x 1 t mxpxp 2211 :que Sabemos mtxpxp )()1( :lado outroPor 2211 2 1 21 222111 p pt mtppm mtpxppxp Definição: A Taxa de Substituição Econômica do bem 2 pelo bem 1 é: 2 1 1,2 p pTSE Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Para taxa de substituição econômica de bem 1 pelo bem 2, temos p2/p1. Rafael Chervenski Conceitos por trás da TSE: - TSE2,1=p1/p2 - Número de unidades de um bem que podem ser trocadas por outro - Matematicamente, é a inclinação da reta orçamentária. Rafael Chervenski Rafael Chervenski Caso aumente m, aumenta a fronteira da restrição orçamentária. Há o deslocamento do gráfico para a direita. Rafael Chervenski Se o preço p1 aumenta, o ponto de intersecção se desloca para a esquerda. A capacidade de compra diminui. Rafael Chervenski TSE 2,1 representa o número de unidades do bem 2 que podem ser substituídas por uma unidade do bem 1. 4 7 Movimentos da reta orçamentária mxpxp 2211 :sejaou diminui, / interseção a então , Se I) 11 pmp X1 X2 11 11 '' p m p mpp 1p m 2p m '1p m Observações: 1) Se p1 diminui teremos que m / p1 aumenta, portanto o giro será no sentido antihorário. 2) Se p1 aumenta o consumidor tem menos cestas como opções de compra. Isto mostra a perda de poder aquisitivo que ocorre. 3) Se p1 aumenta, a TSE aumenta, indicando que a substituição de uma unidade do bem 1 pelo bem 2 terá que ser com mais unidades do bem 2 8 iaorçamentár reta da inclinação mesma a mantendo s,coordenada de origem da afastam se / e / sinterseçõe duas as então , Se II) 21 pmpmm X1 X2 1/ pm 2/ pm 1/' pm 2/' pm origem da afastando se nteparalelame disloca se iaorçamentár reta a então ' se Portanto, mm Observações: 1) Se a riqueza aumenta então aumentam as possibilidades de consumo do indivíduo. O poder aquisitivo dele aumenta. 2) Se a riqueza diminui então o movimento da reta orçamentária será ao contrário. 3) Se preços e renda são mutliplicados pelo mesmo fator, a restrição orçamentária fica inalterada Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski Rafael Chervenski 5 9 O Numerário Um tipo de bem é chamado numerário quando o preço dele é igual a 1. Através de uma transformação, sempre podemos considerar um dos bens como numerário. mxpxp 2211 :iaorçamentár reta seguinte a Considere :Ex, :sejaou numerário, como 2 bem o definindo estaremos por dividirmos Se 2p 2 21 2 1 p mxxp p Assim, o novo preço do bem 1 é a TSE do bem 2 pelo bem 1, isto é, o preço de uma unidade do bem 1 em unidades do bem 2. A nova riqueza será a riqueza do indivíduo em unidades do bem 2. Ex.: O preço de cada quilo de arroz é 2 Reais e de cada quilo de feijão é 3 Reais. A riqueza do indivíduo é 60 Reais. Colocar cada bem como numerário e a riqueza como numerário. 10 Racionamento, taxações e subsídios bem. desse unidades de mais consumidas ser podem não portanto e 1 bem do toracionamen existe que Suponha 1x A restrição orçamentária resulta: Bem 1 Bem 2 1/ pm 2/ pm 1x Obviamente, o racionamento reduz as possibilidades de consumo do indivíduo. Ex.: Escrever matematicamente a restrição orçamentária no caso de racionamento. Rafael Chervenski Em função do quilo de feijão: cada kg de arroz equivale a ⅔ de kg de feijão, e a riqueza equivale a 20 kg de feijão. Rafael Chervenski Em função do arroz: cada quilo de feijão equivale a 1,5 kg de arroz, e a riqueza equivale a 30 kg de arroz. Rafael Chervenski Em função da riqueza: um kg de arroz equivale a 1/30 da riqueza; um kg de feijão equivale a 1/20 da riqueza. 6 11 la-desenha e iaorçamentár restrição nova aEscrever . de acima 1 bem do comprada unidade cada por )monetárias (unidades u.m. de taxaçãouma existe que Suponha 1x t Solução: mxpxpxx 221111 é iaorçamentár reta a então Se mxpxxtpxpxx 221111111 ))(( é iaorçamentár reta a então Se 12211 )( :sejaou xtmxpxtp Bem 1 Bem 2 1/ pm 2/ pm )( )( 1 1 tp xtm1x 12 Tipos de impostos e subsídios Imposto ad-valorem:Taxa o valor total da compra de um bem :resulta iaorçamentár restrição a então ,%100 de valorem-ad imposto um tem1 bem o se exemplo,Por mxpxpmxpxpxp 2211221111 )1( Imposto sobre a quantidade: Taxa o número de unidades aquiridas de um bem :resulta iaorçamentár restrição a então aquirida, 1 bem do unidade cadapor u.m. de imposto um tem1 bem o se exemplo,Por t mxpxtpmxptxxp 221122111 )( Nomes e expressões análogas são obtidas para o caso de subsídios (lembrando que um subsídio é um imposto negativo) Ex: Desenhar as restrições orçamentárias para cada tipo de imposto/subsídio
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