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Aula 01- xx - Digitada - Direito Civil II CCJ0013

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito Civil II: Profa. Isabela Chagas
AULAS DIGITADAS
CREVELINO PEREIRA FRANÇA FILHO
CAMPOS DOS GOYTACAZES, 2013.
�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito Civil II – CCJ0013
Profa. Isabela Chagas – isabela.chagas@estacio.br
Crevelino Pereira França Filho – crevelino.filho@hotmail.com – cel: (22) 9955-1836
04/02/2013 - AULA 00
APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA
OBRIGAÇÕES
Não há como exercer Direito sem um pleno domínio do assunto. Aprendizado obrigatório.
Compromisso entre pelo menos duas pessoas, de fazer, de dar ou de não fazer.
Ocorre no âmbito do Direito Comum quando uma das partes não está satisfeita com o negócio realizado.
OBRIGAÇÕES ESPECIAIS
Direito Trabalhista, Direito do Consumidor e Direito de Família.
Dever Jurídico/Obrigação cumpridos gera satisfação, o que não ocorre em face da Irresponsabilidade Civil nos inadimplementos das obrigações, que geram prejuízos (perdas e danos) e a indenização e a reparação.
A inadimplência gera o direito de ação (Petição). 
Para o devedor o bem de família é impenhorável, já para o fiador inexiste esta restrição.
TIPOS DE OBRIGAÇÕES
Obrigação de Fazer – Prestar o serviço.
Obrigação de Dar (entregar) – Exige a qualidade de proprietário ou representante legal para que ocorra.
Obrigação de Não Fazer - Imposição ou cláusula restritiva.
PARTES DA OBRIGAÇÃO
Parte Principal - Prestação – Entrega do bem, produto ou serviço ao comprador.
Parte Secundária – Contraprestação – Pagamento do devido pela efetiva entrega do bem, produto ou serviço ao comprador.
FONTES DO DIREITO OBRIGACIONAL
CONTRATO: Inadimplemento das contraprestações.
LEI: PA, IPTU, IRPJ.
ATO ILÍCITO: Abalroamento, Morte.
ATO UNILATERAL: Promessa de Recompensa a pessoa indeterminada.
BIBLIOGRAFIA
STOLZE, Pablo Stolze. Direito Civil II (Obrigações);
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil II (Obrigações e Responsabilidades)
TARTUCE, Flavio. Direito Civil II. (Obrigações).
11/02/2013 – não houve AULA
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito Civil II – CCJ0013
Profa. Isabela Chagas – isabela.chagas@estacio.br
Crevelino Pereira França Filho – crevelino.filho@hotmail.com – cel: (22) 9955-3618
18/02/2013 - AULA 01
200 artigos. 2 aulas por dia. 
Artigo 233. 
As pessoas só se obrigam umas com as outras. 27 espécies de obrigações.
A obrigação que o professor assume com os alunos é a espécie obrigação de fazer.
As obrigações são feitas para serem cumpridas e se não cumpridas se extinguem; prescrição e decadência.
Contrato de Trabalho, encerramento do contrato, dispensa sem justa causa, por contingência de despesas;
Dispensa com justa causa: insubordinação a ordem direta, desrespeito à hierarquia gera a possibilidade de dispensa, acatados os direitos trabalhistas inerentes ao contrato de trabalho, que se desrespeitados podem ser reivindicados no prazo de até dois anos (prescrição e decadência),
Toda obrigação contraída gera uma obrigação a ser cumprida no tempo estabelecido pela lei.
Obrigações trabalhistas, 
Penhora Lei 8009 (Impenhorabilidade do bem de família), exceto em caso de dívidas contraídas pelo próprio bem. Melhor satisfação para as ações propostas em juízo.
Ações cíveis dependem da coercibilidade da penhora e da prisão.
Existe só uma possibilidade de prisão por dívida: alimentos.
As obrigações surgem envolvendo as pessoas que devem observar as regras prescritas em lei, ver art. 205 e 206, prazos para ação de reparação.
Veículos – 2 anos;
Cheques – 6 meses para ação de execução, dever de pagar sob pena de penhora.
Qualquer obrigação é suplantada pela fome, doença, 
Qualquer negócio realizado sem garantia: renda, condições financeiras ou econômicas.
Não tenho obrigação de contratar com ninguém, mas se contratar obrigações com alguém, deve haver observância às regras prescritas em lei.
Acidentes com veículos geram uma sanção penal e uma reparação cível, sob forma de indenização financeira.
Certas situações são evitáveis, pois são voluntárias, o que não acontece no ato involuntário.
CONCEITO DE OBRIGAÇÃO
Obrigação é um dever jurídico.
É o vínculo jurídico que une duas ou mais pessoas, sendo uma delas devedora e outra credora. A devedora com a obrigação de dar, fazer ou não fazer alguma coisa em favor do credor. Sendo esta prestação de caráter patrimonial.
Convites sociais, religiosos e culturais geram somente o dever conforme os atos cotidianos.
Deveres Jurídicos estão previstos na lei, pela qual sujeitam aqueles que deixam de cumpri-los às sanções.
ELEMENTOS DAS OBRIGAÇÕES
1 – Sujeitos (Elemento Subjetivo):
Credor: Accipiens – direitos maiores e obrigações menores
Devedor: Solvens – direitos menores e obrigações maiores
2 – Prestação (Elemento Objetivo): Objeto imediato
3 – Vínculo Jurídico: Contrato
O Devedor não deve apenas dinheiro, ao pagar deve receber o comprovante da quitação do devido.
Ao assumir o compromisso de dar aulas, o agente se torna devedor da obrigação de fazer. Aquele que não cumpre sua obrigação se torna inadimplente.
O devedor é aquele que se compromete a fazer, dar ou não dar coisa ou serviço determinado.
As Obrigações são via de mão dupla, pois todo devedor também é credor, por exemplo: Uma empresa contratada para efetuar a limpeza de determinado local se torna devedora do contrato a ser prestado, cuja contraprestação, ou seja, o pagamento deve se efetuado pelo credor do serviço contratado. Caso o credor do serviço deixe de pagar, se torna devedor do serviço prestado.
O núcleo de uma obrigação não diz respeito ao pagamento em dinheiro, mas a entrega do bem, produto ou serviço. Caso não haja a entrega no prazo, a empresa vendedora se torna inadimplente da obrigação de entregar, ou seja, devedora.
Em caso de oferta de venda, caso se torne efetiva a venda, deve haver um contrato de compra e venda com as especificações do bem, prazos de entrega e condições de pagamento que até podem ser verbais, mas preferivelmente devem ser escritos para servir de prova.
Sofrimento decorrente de mal físico, psicológico, moral decorrentes da inadimplência geram uma compensação ou indenização em dinheiro, com vistas ao pagamento de médicos, psicólogos etc.
Direito de ação, credor ou devedor, possuem. O Poder Judiciário Cível é inerte, cabe à parte prejudicada propor a ação em juízo, diferentemente da ação penal pública.
As regras de convivência da própria pessoa não geram obrigações, não existindo inadimplência caso sejam descumpridas.
O contrato nupcial gera obrigações
FONTES DO DIREITO OBRIGACIONAL
CONTRATO: Inadimplemento das contraprestações. Manifestação da vontade das partes. Vontade Livre.
LEI: PA, IPTU, IRPJ.
ATO ILÍCITO: Abalroamento, Morte.
ATO UNILATERAL: Promessa de Recompensa a pessoa indeterminada, Gestão de Negócios, 
NEGÓCIO JURÍDICO: CONTRATO:
Sujeitos:
Devedor do Bem ou Serviço: Locador ou Proprietário, Prestador de Serviço etc.
Credor do Imóvel ou serviço: Locatário ou Inquilino, Contratante do Serviço etc.
Prestação: (Objeto):
Bem ou Serviço.
Vínculo Jurídico: (Obrigação de Fazer, Dar ou não Fazer):
Contrato de Locação de Imóveis, Contrato de Prestação de Serviço, Contrato de Empréstimo etc.
Valor Mensal do Aluguel;
Data do Pagamento;
Data de Início da entrega do Imóvel;
Garantia: Fiador: Garante o pagamento do Credor.
Código de Defesa do Consumidor;
Prazo de arrependimento para produtos comprados sem contato direto com o produto (via internet, telefone etc...) 7 dias a contar da entrega do produto.
PRINCÍPIOS
Pacta Sunt Servant, fragmentado pelo CC/2002, novos princípios: Boa Fé (Sinceridade, Transparência), Vícios que anulam o contrato (Dolo, Coação...), Função Social do Contrato (Plano de Saúde com vícios ou cláusulas abusivas).Res Perito Domino, a coisa sempre se perde para o devedor, houver adiantamento ou sinal, este deverá ser restituído ao credor do bem perdido.
A Pena, ou seja, a indenização será imputada a quem tiver culpa ou der causa a falta do dever de cuidado.
A ação dentro da normalidade, dentro do dever de cuidado, se deverá abstrair a culpa, o que em caso contrário, com dolo, haverá a necessidade de reparação. A diferença entre dolo e culpa resulta em maior ou menor valor financeiro da indenização.
Também deverão ser observadas as excludentes de ilicitude do ato jurídico.
Comodato: empréstimo de bem jurídico sem contraprestação financeira.
Prestação da venda de uma casa é a própria casa.
Prestação da venda de um carro é o próprio veículo.
Prestação
TIPOS DE OBRIGAÇÕES (Modalidades)
Obrigação de Fazer – Prestar o serviço.
Obrigação de Dar (entregar coisa certa ou incerta) – Exige o preenchimento de determinados requisitos pelos sujeitos do negócio jurídico: Exige a qualidade de proprietário ou representante legal para que ocorra, capacidade plena entre os sujeitos.
Obrigação de Não Fazer - Imposição ou cláusula restritiva (Conduta Negativa desde que esteja dentro dos limites do razoável e não invada a privacidade alheia: por exemplo: em um contrato de locação, por ocasião da devolução do imóvel, este não poderá ser pintado de preto ou vermelho).
Direito Obrigacional também é conhecido por Direito Pessoal, tanto para pessoas físicas ou jurídicas.
Já o Direito Real diz respeito a relação entre pessoas e objetos, como no caso do direito de propriedade. No aluguel de objeto móvel, o locador possui o direito real de propriedade e o locatário o direito real de posse ou uso.
Ver as justificativas para inadimplemento:
A Lei estabelece que você deva pagar impostos (Obrigação de dar dinheiro ao governo – IPTU).
Leis que estabelecem como crime determinadas condutas são obrigações de não fazer.
A maior questão das Obrigações é o patrimônio, pois todos possuem direito de ação, mas tramitar e obter sentença favorável que condene determinado cidadão a pagar indenização por prejuízo causado só resulta em reparação efetiva quando este possui patrimônio financeiro ou econômico.
Um bom negócio só é realizado quando os sujeitos possuem condições de cumprir com as obrigações arcadas. Realizar um negócio com um mal credor pode ser azar, mas escolher um garantidor sem condições de cumprir com as obrigações já é burrice.
ATO UNILATERAL
Atos praticados por uma única pessoa que no primeiro momento decorrem da vontade deliberada desta pessoa, podem num segundo momento gerar restituição financeira decorrentes da gestão de negócios de valores empregados na manutenção de emergência de criança abandonada em interior de ônibus ou de pessoa falecida no interior de avião, ambos em viagem se realizando.
Ver acima o caso de promessa de recompensa em caso de documentos perdidos.
O segundo sujeito será indeterminado até que possa aparecer o credor do prêmio prometido pelo devedor ou o responsável pela criança ou parentes do morto.
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito Civil II – CCJ0013
Profa. Isabela Chagas – isabela.chagas@estacio.br
Crevelino Pereira França Filho – crevelino.filho@hotmail.com – cel: (22) 9955-3618
25/02/2013 - AULA 02
DIREITOS DAS OBRIGAÇÕES = DIREITO PESSOAL
1. ELEMENTOS
Sujeitos: Accipiens: Credor e Solvens: Devedor (Direitos e Deveres)
Prestação: Dar, Fazer e Não fazer com carácter patrimonial. (Entregar Bem, Prestar serviço...).
Vínculo Jurídico: o Contrato
2. FONTES: Límpidas, transparente, legais, constitucionais, sempre será necessário a apuração da culpa.
Contrato, Lei, Ato Ilícito e Ato Unilateral.
2.1 N. J. – Contrato: ver contrato de adesão: submissão às regras estabelecidas pelas financeiras. Passível a revisão contratual. Inadimplemento ocorre quando há o descumprimento da obrigação, seja na data, valor, local.
2.2 Lei: 
2.3 Ato Ilícito: Formação sem vontade pré-estabelecida: Culpa (culposo – excludentes de ilicitude – culpa exclusiva da vítima) igual ao inadimplemento que não deveria ser realizado. Se houver Dolo, haverá alteração dos valores a serem reparados (Perdas e Danos). Basta apenas a culpa: falta do dever de cuidado.
Quando se pratica o ato ilícito, surge a responsabilidade civil, no qual será apurada a culpa.
2.4 Ato Unilateral: nasce da declaração de vontade de uma das partes, se tornando exigível ao chegar ao conhecimento a quem foi direcionada.
Promessa de recompensa. Arts 854 a 860 CC.
Gestão de negócios. Art. 861 a 875 CC.
Pagamento Indevido. Arts 876 a 883 CC
Enriquecimento sem causa. Arts. 884 a 886 CC.
Inadimplente: 
O domínio das relações de crédito está a cargo do credor, que pode alterar o acordado, que deverá informar por notificação, ou mesmo exonerar a prestação; o mesmo não acontece com o devedor.
3. CONCEITO:
É o vínculo jurídico que une duas ou mais pessoas, sendo uma delas devedora e outra credora. A devedora com a obrigação de dar, fazer ou não fazer alguma coisa em favor do credor. Sendo esta prestação de caráter patrimonial.
4. DIFERENÇAS
RESPONSABILIDADE (Haftung): Art. 927 CC – Obrigação de Indenizar - Dever Jurídico secundário. É a consequência do inadimplemento da obrigação. Responsabilidade Civil. Sem acordo extrajudicial, levará ao processo judicial, buscando a reparação patrimonial. Tal ou qual prejuízo causado por quem não cumpriu as obrigações acordadas. A eficácia da ação civil depende do devedor possuir condições financeiras ou patrimoniais, levando a satisfação jurídica.
Responsabilidade Civil: Subjetiva: Art. 927 Caput. Apura o elemento culpa de todo agente: contrato com cirurgião plástico, artista, no qual deverá ser comprovada a culpa. 
Requisitos para Responsabilidade: Ação ou Omissão, Nexo Causal e Dano / Resultado.
Responsabilidade Civil: Objetiva: Art. 927 parágrafo único. Art. 932 CC. Apura a responsabilidade civil daqueles que comandam: Pais que respondem pelos filhos menores de idade, Patrão que responde por empregados.
Requisitos para Responsabilidade: Ação ou Omissão, Nexo Causal e Dano / Resultado.
Fiador: 3ª Pessoa que garante o devedor dentro de contrato: (dinheiro) 
Avalista: 3ª Pessoa que garante título de crédito extrajudicial: (Cheque, Nota Promissária, Duplicata). Sempre por amizade. Estas pessoas devem ter força de crédito para pagar, seja financeiro ou patrimonial, inclusive com bem de família, possuem responsabilidade desde o início do negócio, embora o dever jurídico primário seja do devedor e serão acionadas somente em caso de inadimplemento deste.
OBRIGAÇÃO (Schuld): Dever Jurídico primário ou originário. As pessoas que assumem uma obrigação estão ligadas pelo vínculo jurídico determinando a prestação. Basta não querer participar para se eximir.
Que poderá ser cumprido ao longo do tempo enquanto responsabilidade genérica, mas ao ocorrer o inadimplemento, surge a responsabilidade civil.
SUJEIÇÃO: Art. 579 CC. Comodato. Sujeitando alguém a sua vontade. Direito Potestativo. Imposição de um direito que contratado deve ser cumprido. Objetos infungíveis (Insubstituíveis)
5. DIREITOS REAIS E OBRIGACIONAIS
Direito Obrigacional: Direito Pessoal – Inter partes (Cheque) Ação personalíssima entre credor e devedor ou fiador/avalista. Exercido num tempo estabelecido pela lei – Prescrição.
Direito Reais: Art. 1225 CC. Direito de Propriedade – Erga Omnes: vincula uma pessoa a determinada coisa. Sobrepõe-se a direitos particulares. Posse – aluguel. Atemporal. Não prescreve. Habitação, usufruto, uso, usufruto, servidões etc
6 . FIGURAS HÍBRIDAS
OBRIGAÇÃO PROPTER REM (Própria da coisa). Dar, Pagar, 
A união de direito obrigacional e direito real. A importância maior que tem a coisa garantia real que pela Hipoteca fica facilitada a retomada do imóvel. Vincula pessoas a pessoas e pessoas a coisa.
Condomínio: Art. 1314 CC: pessoas mais pessoas e coisas. Vizinhança:Art. 1277 CC.
Ambulatória: diz respeito ao passado e ao presente, seguindo o objeto.
Caracterizam-se, assim, as obrigações propter rem pela origem e transmissibilidade automática.
Se o direito de que se origina é transmitido, a obrigação o segue, seja qual for o título translativo. A transmissão ocorre automaticamente, isto é, sem ser necessária a intenção específica do transmitente. Por sua vez, o adquirente do direito real não pode recusar-se a assumi-la.
Ônus reais: Penhora: Gravame que consta no registro de imóveis: garantia real que recai sobre o bem móvel ou imóvel, penhoráveis, a disposição do Juízo. 
7 . FONTES DAS OBRIGAÇÕES
FONTE IMEDIATA (Primária): Lei - 
FONTE MEDIATA (Secundária): Contrato Legal, ato unilateral.
FONTES DA OBRIGAÇÃO NO DIREITO ROMANO
Contrato (Contrato)
Quase contrato (Ato Unilateral)
Delito (Dolo)
Quase delito (Culpa)
Lei
Lex Poetelia Papiria: Marco, 426 a.C. Antes dessa lei, quem descumpria com uma obrigação pagava com a própria vida. A partir desta lei, houve uma mudança de paradigma, responder com patrimônio.
Desta maneira, o patrimônio se torna importante, pois que não tem patrimônio, acaba por fazer valer:
Devo não nego, pago quando puder, pois a prisão só em caso de alimentos devidos.
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito Civil II – CCJ0013
Profa. Isabela Chagas – isabela.chagas@estacio.br
Crevelino Pereira França Filho – crevelino.filho@hotmail.com – cel: (22) 9955-3618
04/03/2013 - AULA 03
O Art. 398 do CC. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou. 
Art. 186: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Mora: retardamento do credor ou do devedor no cumprimento de uma obrigação judicial
Inadimplemento absoluto, como no caso de buffet contratado para determinada festa em horário combinado para a entrega de certa quantidade de salgados, que é entregue duas horas depois. Neste caso a prestação só tem valor eficaz se entregue na hora marcada. O atraso é uma inadimplência que gera danos materiais e danos morais.
Carro comprado por empresa para cumprir determinada tarefa, que não é entregue pela concessionária. Vestido de noiva não entregue por estilista em data marcada.
8. ELEMENTOS
CLASSIFICAÇÃOS DAS OBRIGAÇÕES
8.1 QUANTO AO VÍNCULO OBRIGACIONAL
a) Obrigação Moral: Aquela que existe na consciência de alguém. Não existindo sanção pelo inadimplemento. Mas uma vez formalizada, não admite que seja desfeita. Obrigação Doutrinária, sem dispositivo no Código Civil Brasileiro.
b) Obrigação Natural: Art. 814 e art. 882 CC: Aquela em que ocorre inexigibilidade decorrente de atividade ilícita ou de dívida prescrita. Se cumprida, após prescrição, não cabe ação de repetição de indébito (devolução e valores pagos indevidamente).
A dívida ou débito existe, mas torna inexigível diante da prescrição ou se decorrente de jogos não regulamentados.
Dívida Prescrita ou Jogos Não regulamentados.
Débito = Dívida => Existe
Responsabilidade Civil => Deixou de existir => Prescrição => Inexigibilidade.
- Prêmio não pago em jogo de azar ou atividade ilícita ou contravenção: Obrigação inexigível decorrente de ato ilícito.
Art. 814. As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se pode recobrar a quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, ou se o perdente é menor ou interdito.
- Dívida prescrita pela emissão de Cheque ou título de crédito: Obrigação inexigível decorrente da prescrição da dívida até seis meses.
Ação de Execução: mesma praça: apresentação em 30 dias
Ação de Cobrança: em até dois anos e seis meses.
Ação Trabalhista: prescrição após dois anos da demissão.
Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.
c) Obrigação Civil: Aquela que existe formalmente nos critérios previstos na Lei Civil e poderá ser exigida pelo credor no tempo prescrito. Se não houver prazo diferenciado, vale o maior prazo igual a dez anos conforme art. 206 e incisos.
Mandado de segurança: 120 dias corridos prazo decadencial
8.2 QUANTO AO OBJETO
a) Obrigação de Dar: Entregar: 
- Obrigação de dar coisa certa: art. 233 CC: aquilo determinado, individualizado, único e infungível.
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. Cabe apuração da culpa no ato de perecimento do bem, para o ensejo danos materiais e morais.
- Obrigação de dar coisa incerta art. 243 CC: aquilo que se pauta pelo gênero e pela quantidade, ou seja, de um bem fungível (bem passível de ser substituído por outra coisa de mesma espécie, qualidade, quantidade e valor).
Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente.
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
b) Obrigação de Fazer: Prestar um serviço: Positiva: Deve ser feita a diferenciação do prestador de serviço: fungível (qualquer substituto) ou infungível (intuito personae). Deve haver cautela ao se exigir do prestador a cumprir a obrigação, pois diante do inadimplemento, será melhor resolver pela indenização.
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível.
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
c) Obrigação de Não Fazer: Negativa: abstenção = deixar de fazer. Ressarcimento ou reparação por perdas e danos em caso de execução ou inadimplemento.
8.3 QUANTO A LIQUIDEZ
a) Obrigação Líquida: Dever R$5.000,00: Valor determinado
b) Obrigação Ilíquida: Dever valor indeterminado até a apuração do débito. Reparação decorrente de um abalroamento de veículos. Dívida incerta até a apuração do valor.
8.4 QUANTO A ESTRUTURA
a) Obrigação Simples: Aquela composta de um credor, um devedor e uma prestação. Venda de um bem a pessoa determinada
b) Obrigação Complexa: Aquela composta por mais de um credor ou devedor ou prestações.
8.5 QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO
a) Obrigação Simples: Aquela executada em apenas um ato.
b) Obrigação Cumulativa: (Conjunção e). Aquela executada em mais de um ato. 
c) Obrigação Alternativa: (Conjunção ou). Aquela que pode ser executado no lugar de outra, com direito de escolha. Não se pode admitir prestação fracionada.
d) Obrigação com Prestação Facultativa: Diferenciada, pois caso o bem não esteja disponível no termo, existe a possibilidade de facultar a prestação simples prevista no contrato (cláusula especial de substituição), uma obrigação acessória. Não existe escolha do credor.
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11/03/2013 - AULA 04
8.6 QUANTO AO TEMPO
a) Obrigação Instantânea: Pagamento único: Aquela que é cumpridaimediatamente. Ato determinado que devesse ser cumprido de imediato. Cumprida num ato único e de forma breve. Art. 233, CC: Dar (entregar), Fazer (Prestar Serviço), Não fazer. Modalidade Doutrinária. O caso da realização de uma cirurgia de emergência. Ou empréstimo com pagamento único de valores. 
b) Obrigação Periódica ou de trato sucessivo: Pagamento fracionado: Tratamento médico preventivo e empréstimo com pagamento parcelado.
c) Obrigação de execução Diferida: Prestação diferenciada: Determinado ato de trato único, com modalidade de prestação de um ato, com subdivisão do procedimento de fazer diferida, ou seja, subdividida. Tratamento estético com butox que necessite de aplicações consecutivas para melhor eficiência estética. Show de final de ano por determinado artista.
8.7 QUANTO AOS ELEMENTOS ACIDENTAIS
a) Obrigação Pura / Simples: Aquela que deve ser cumprida sem nenhuma exigência, a não ser a de entregar a coisa certa. Sem condições.
b) Obrigação Condicional: Aquela que é ligada a um evento ou coisa futura e incerta. O agente receberá determinada doação quando passar no exame da ordem.
c) Obrigação a Termo: Aquela que é ligada a um evento ou coisa futura e certa. Tempo definido e certo. O agente receberá determinada doação se fizer determinada ação e data certa.
8.8 QUANTO A PLURALIDADE DOS SUJEITOS
a) Obrigação Fracionária: Número de pessoas: Aquela que pode ser dividida em partes iguais pelo número de agentes. Caso haja divisão diferenciada, seja para credores ou devedores, deve o contrato especificar tal diferenciação. Empréstimo bancário de determinado valor por duas pessoas que se obrigam a pagar 50%.
b) Obrigação Conjunta: Não outra solução: Aquela em que deve haver um conjunto de vontade para entregar um bem indivisível. A prestação é o bem íntegro indivisível. Não servindo o cumprimento da obrigação pelo valor em dinheiro. Touro reprodutor ou veículo pertencente a dois sócios que deve ser entregue a um só credor.
c) Obrigação Solidária: Aquela que existe ou porque a lei determina ou porque as partes assim determinaram. Empréstimo de determinado valor com cláusula expressa de solidariedade, pelo qual os devedores se obrigam pelo valor integral do valor tomado. Independe de o objeto ser divisível ou não. Existe a necessidade da existência de mais de um devedor ou credor.
Os contratos de bancos, financeiras e congêneres, porque o contrato é de adesão (pré-pronto), podendo ser considerado nulo porque a parte contratante não manifestou sua vontade. A cláusula de solidariedade existente obriga ao devedor o pagamento do total da obrigação.
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores. • Vide art. 114 (renúncia) do CC.
Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
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8.9 QUANTO AO CONTEÚDO (ligadas a obrigação de fazer)
Obrigação de fazer depende do devedor para a realização da obrigação. Sendo fungível (qualquer um) ou infungível (intuito personae) a prestação.
a) Obrigação de Meio: Todos os meios possíveis para resolver ou minimizar o problema. Cuidado, conhecimento, regra de conduta a ser seguida. Médico contratado para cuidar da saúde de determinado agente, não o obriga a alcançar determinado resultados. O profissional médico não pode ser obrigado a resultados. Não podendo incorrer em erro médico ou imperícia. Advocacia é uma profissão que tem obrigação de meio.
b) Obrigação de Resultado: Aquela em que o agente tem que alcançar o resultado possível e, além disso, a satisfação do cliente. Engenheiro contratado para a construção de prédio de 20 andares. O resultado predeterminado é previsível. Cirurgia estética de correção facial com previsão de resultado.
c) Obrigação de Garantia: Aquela que diz respeito a uma prestação de serviço, onde o prestador tem a obrigação de alcançar um resultado com a presença de um garantidor. Agente contratado como segurança, assume a obrigação de proteção, não devendo ser o primeiro a fugir diante de um ataque. Policial, salva-vidas, bombeiro, vigia, guarda-noturno não pode fugir do compromisso de garantia, dentro de determinada razoabilidade.
8.10 QUANTO AO OBJETO
a) Obrigação Divisível: Aquela em que o objeto pode partido ou fracionado, mantendo-se sua qualidade e utilidade. Dinheiro pode ser fracionado conforme a obrigação estabelecida de pagamento em dez vezes, ou de cumprimento instantâneo. O dinheiro que é divisível pode ser transformado em indivisível diante de condição de pagamento em única cota.
b) Obrigação Indivisível: Aquela em que o objeto não pode ser fracionado, e caso ocorra, torna o objeto inútil.
A importância da análise de indivisibilidade só aflora em caso da entrega de objeto indivisível a dois credores diferentes. Art. 257, CC.
Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores
8.11 OBRIGAÇÕES RECIPROCAMENTE CONSIDERADAS
a) Obrigação Principal: Aquela que se não existir não vigora. Contrato de locação.
b) Obrigação Acessória: Aquela que acompanha a principal. Fiança. 
A fiança e a multa só aparecem em caso de inadimplemento da obrigação principal.
Conteúdo principal e conteúdo acessório. Contrato com cláusulas de fiança, multa, juros acessórias viciadas e que ensejam a sua nulidade. A nulidade das cláusulas acessórias não acarreta a nulidade integral do contrato. O acessório pode ser excluído do principal. O principal sendo nulo, o acessório também não terá validade.
8.12 OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR art. 927, CC
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
• Vide arts. 934 e 942 a 954 do CC. • Reparação de dano moral decorrente de calúnia, difamação ou injúria, vide art. 243 da Lei n. 4.737, de 15-7-1965 (CE). 	• Vide Súmulas 37, 43, 221, 227, 246 e 403 do STJ.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
• Vide arts. 5.º, V e X, e 37, § 6.º, da CF.
9. OBRIGAÇÃO DE DAR / ENTREGAR
S => 	D => Proprietário
	C => Adquirente
Tradição => Transferência
9.1. Observação de regras:
Perecimento => Perda Total (Roubo). 
Deterioração => Perda Parcial (Colisão).
Não querer entregar. Ação de obrigação de entrega. Vide art. 621, CPC.
9.2 Apurando o inadimplemento antes da tradição.
a) Perda Sem Culpa => Não há Perdas e Danos => Resolve a obrigação. Art. 234, 1ª parte, CC. Se houver sinal, este deverá ser devolvido.
b) Perda Com Culpa => Sanção => Equivalente + Perdas e danos => Obrigação de Indenizar Art. 234, 2ª parte, CC; ainda que não tenha havido sinal.
c) Deterioração Sem Culpa => Não há Perdas e Danos => Aceitar prestação no estado com abatimento do preço ou Resolver a obrigação => quo ante: estado inicial. Art. 235, CC.
d) Deterioração Com Culpa => Sanção => Aceitar a coisa Exigir Equivalente + Perdas e danos => Obrigação de Indenizar Art. 236, CC; ainda que não tenha havido sinal.
Res perito domino. A coisa se perde para o dono. 
Para Danos Materiais, a culpa deverá ser provada documentalmente, com recibos e contratos, o valor da prestação, os danos emergentes e lucros cessantes.
ParaDanos Morais, a culpa deverá ser provada documentalmente, com estado de saúde alterado desde a perda.
9.3 Após a tradição poderá ser apurada a existência de má-fé.
Melhoramentos e acrescidos não faz parte do principal: benfeitorias necessárias => aumento de preço ou resolver a obrigação => enriquecimento sem causa.
Art. 1792, CC. O patrimônio do falecido responde pelas dívidas dele. Sucessores de falecido resolveram o negócio devolvendo valores havidos como sinal ou abrindo inventário para que o juiz autorize a transferência do bem.
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados.
• Vide arts. 836 e 1.997 do CC. • CPC, art. 597.
Art. 1997, CC.
• Vide arts. 1.017 a 1.021 do CPC.
Art. 1.997. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube.
• Vide arts. 276, 836, 1.700 e 1.792 do CC.
• Transmissão de obrigação alimentar: Vide art. 23 da Lei n. 6.515, de 26-12-1977, e art. 1.700 deste Código.
• A cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em inventário (art. 29 da Lei n. 6.830, de 22-9-1980).
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito Civil II – CCJ0013
Profa. Isabela Chagas – isabela.chagas@estacio.br
Crevelino Pereira França Filho – crevelino.filho@hotmail.com – cel: (22) 9955-3618
18/03/2013 - AULA 05
10. Das Obrigações de Dar Coisa Certa – arts. 233/237, CC. 
Infungível, Determinado, Caracterizado e Individualizado – art. 313, CC – art. 621, CPC.
O proprietário é o devedor
				
Art. 233. A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso.
• Vide arts. 92 a 95 do CC. • Vide arts. 461-A, 621 e 628 do CPC. 
Art. 234. Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; / se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.
• Vide arts. 125, 239, 248, 250, 256, 389, 402 a 407, 444, 458, 492, caput, 509, 611 e 1.267 do CC.
Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.
• Vide art. 240 do CC.
Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.
• Vide arts. 389 e 402 a 405 do CC.
Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.
• Vide art. 1.267, caput e parágrafo único, do CC.
Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.
• Vide arts. 1.214 a 1.216 do CC.
11. Das Obrigações de Restituir – arts. 238/242, CC
Devolver – Aquele que somente tem o domínio de algo tem a obrigação de devolver.
Infungível, determinado, individualizado.
Fungível, indeterminado, genérico.
Objetos emprestados são os que têm que ser devolvidos: entrega secundária, na qual a entrega primária foi realizada no momento do empréstimo.
O proprietário não tem obrigação de devolver nada.
Com relação ao objeto, as obrigações podem ser gratuitas ou onerosas.
Em caso de perda parcial ou deterioração sem culpa, moralmente, o mais correto é que se faça a devolução da prestação com os devidos reparos.
S => Devedor = Possuidor
 => Credor = Proprietário: aquele que tem direito de ter de volta.
Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
• Vide arts. 241, 502 e 1.267 do CC.
Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.
• Vide arts. 402 a 405 do CC.
Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.
• Vide arts. 402 a 405 do CC.
Art. 241. Se, no caso do art. 238, sobrevier melhoramento ou acréscimo à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização.
Art. 242. Se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o caso se regulará pelas normas deste Código atinentes às benfeitorias realizadas pelo possuidor de boa-fé ou de má-fé.
• Vide arts. 96 e 1.219 a 1.222 do CC.
Parágrafo único. Quanto aos frutos percebidos, observar-se-á, do mesmo modo, o disposto neste Código, acerca do possuidor de boa-fé ou de má-fé.
• Vide arts. 95 e 1.214 a 1.217 do CC.
10.1. Observação de regras: Porque o possuidor não devolveu o objeto.
Perecimento => Perda Total (Roubo). 
Deterioração => Perda Parcial (Colisão).
10.2 Apurando o inadimplemento antes da tradição.
a) Perda Sem Culpa => Não há Perdas e Danos => Resolve a obrigação. Art. 238, CC. Sem culpa não há sanção. Volta ao estado “quo ante”.
b) Perda Com Culpa => Sanção => Equivalente + Perdas e danos => Obrigação de Indenizar Art. 239, CC.
c) Deterioração Sem Culpa => Não há Perdas e Danos => Aceitar prestação no estado em que se ache, sem direito a indenização => quo ante: estado inicial. Art. 240, 1ª parte, CC.
d) Deterioração Com Culpa => Sanção => Aceitar a coisa ou Exigir Equivalente + Perdas e danos => Obrigação de Indenizar Art. 240, 2ª parte, CC; 
Res perito domino. A coisa se perde para o dono. 
Para Danos Materiais, a culpa deverá ser provada documentalmente, com recibos e contratos e o valor da prestação: os danos emergentes e lucros cessantes - Art. 402, CC.
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
• Vide art. 416 do CC. • Vide Súmulas 412 e 562 do STF.
Para Danos Morais, a culpa deverá ser provada documentalmente, com estado de saúde alterado desde a perda.
10.3 Melhoramentos e Acréscimos
a) Sem despesa do possuidor: Em benefício do credor = proprietário. Art. 241, CC.
b) Com despesa do possuidor: Restituição do credor ao possuidor. Art. 242, CC.
Benfeitorias necessárias: 
Benfeitorias úteis: sempre solicitar a autorização do proprietário.
Benfeitorias voluptuárias: sempre solicitar a autorização do proprietário.
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.
§ 1.º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.
§ 2.º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
§ 3.º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.
Enriquecimento sem causa: em caso de benfeitorias necessárias, deverão ser reembolsadas e caso não sejam, poderá haver retenção do bem.
12. DAS OBRIGAÇÕES DE DAR COISA INCERTA – arts. 243/246, CC
Fungíveis, incertos e indeterminados.
Caracterizada pelo gênero e pela quantidade.
É incerta até o momento da Escolha ou Concentração pelo Devedor = proprietário.
Em caso de exceção deverá haver escolha expressa no contrato.
A partir da escolha, a prestação se torna infungível e por extensão a obrigação se torna de dar a coisa certa.
Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
• Vide arts. 629 a 631, CPC.Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor.
• Vide art. 1.929, CC.
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente.
•• Vide arts. 233 a 242, CC.
Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
12.1 Espécies de coisa incerta (Doutrina).
- Gênero Ilimitado: sem outras características. 10 kg de arroz.
- Gênero Limitado: além do gênero e da quantidade, são acrescentadas outras características, mas ainda mantém a coisa incerta, tais como: 10 Kg de arroz marca Sepé da região sul.
12.3 Escolha de qualidades
O devedor deverá fazer uma escolha pela média, pois a lei não obriga que a coisa seja escolhida pela melhor qualidade, mas também não poderá ser a pior. A lei não diz que não pode ser as menos piores.
Deverá ser apurado o valor patrimonial médio. Em caso de prejuízo por causa da pior qualidade, haverá de ser apurada a culpa, para o eventual pagamento de perdas e danos.
Não há possibilidade de entregar ou receber objetos sem definição.
13. OBRIGAÇÃO DE FAZER – arts. 247 a 249, CC. – art. 632, CPC.
Apurar as Pessoas que se comprometeram a fazer coisa determinada ou necessária, na qual se exige que executem o contratado da melhor maneira possível. Conduta positiva.
Se o devedor não quiser prestar o serviço: ação de reparação de danos
13.1 Espécies de Obrigação de fazer.
Fungível: pode ser feito por qualquer pessoa.
Infungível: exige que seja feito por pessoa determinada. Intuito personae.
Meio: desvincula o profissional do resultado. Médico, advogado e professores, pois o resultado imprevisível, dependendo de muitos fatores externos.
Resultado: resultado previsível e perfeitamente possível de ser realizado. Construtor, engenheiro, Cirurgião plástico-estético.
Garantia: se submetem aos riscos da profissão, enquanto garantidores, mas não vinculados ao resultado. Segurança, Vigia-noturno, Bombeiro e Salva-vidas.
Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível.
Art. 248. Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.
• Vide arts. 402 a 405 e 881 do CC.
Art. 249. Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.
• Vide art. 389 do CC. • Sobre a execução das obrigações de fazer, vide arts. 632 a 638 do CPC.
Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.
14. OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER – arts. 250 a 251, CC. – art. 390, CC.
Apurar as Pessoas que se comprometeram a Não Fazer coisa determinada ou necessária, na qual se exige que deixem de executar o contratado ou prescrito pela lei. Conduta negativa.
Deixar de fazer = abstenção.
O contrato não pode ultrapassar os limites da legalidade, o que gera vícios no contrato, tornando-o passível de anulabilidade.
Será apurada a culpa, caso haja inadimplemento, para levantamento de perdas e danos.
Sem culpa: resolve.
Com culpa: desfazer, ou 
Art. 250. Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, sem culpa do devedor, se lhe torne impossível abster-se do ato, que se obrigou a não praticar.
• Vide arts. 642 e 643 do CPC.
Art. 251. Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado, perdas e danos.
• Vide arts. 389, 390, 402 a 405 e 881 do CC.
Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido.
Art. 390. Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster.
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25/03/2013 - AULA 06
15. OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA – complexa: art. 252, CC. (previsão legal).
Há a escolha entre duas prestações (ou), que cabem ao devedor pela lei ou ao credor conforme contrato.
S => devedor = proprietário
 => credor = adquirente
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
• Vide arts. 342, 1.933 e 1.934, parágrafo único, do CC. • Vide arts. 571 e 894 do CPC.
(Pela lei a escolha cabe ao devedor e ao credor pelo contrato).
§ 1.º Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra.
• Vide art. 314 do CC.
(Cada prestação tem a sua integralidade, a não ser que o credor a aceite).
§ 2.º Quando a obrigação for de prestações periódicas, a faculdade de opção poderá ser exercida em cada período.
(A cada prestação pode haver alternância entre os bens estipulados).
§ 3.º No caso de pluralidade de optantes, não havendo acordo unânime entre eles, decidirá o juiz, findo o prazo por este assinado para a deliberação.
(Quando houver mais de uma pessoa que possa escolher, mas não o faz, cabe ao juiz essa escolha).
§ 4.º Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.
(Vide nota anterior).
Hipóteses de escolha pelo devedor
Art. 253. Se uma das duas prestações não puder ser objeto de obrigação ou se tornada inexequível, subsistirá o débito quanto à outra. • Vide art. 104, II, do CC.
(O direito de escolha era do devedor, que no caso de perda de uma das prestações é obrigado a entregar o bem que ainda existe).
Art. 254. Se, por culpa do devedor, não se puder cumprir nenhuma das prestações, não competindo ao credor a escolha, ficará aquele obrigado a pagar o valor da que por último se impossibilitou, mais as perdas e danos que o caso determinar.
• Vide arts. 389 e 402 a 405 do CC.
(Se todas as prestações deixaram de existir, por culpa do devedor, este se obriga a pagar o valor da que se perdeu por ultimo, mais as perdas e danos, caso não se possa aferir qual se perdeu por último, caberá ao juiz a escolha).
Art. 255. Quando a escolha couber ao credor e uma das prestações tornar-se impossível por culpa do devedor, o credor terá direito de exigir a prestação subsistente ou o valor da outra, com perdas e danos; se, por culpa do devedor, ambas as prestações se tornarem inexequíveis, poderá o credor reclamar o valor de qualquer das duas, além da indenização por perdas e danos.
• Vide arts. 389 e 402 a 405 do CC.
Art. 256. Se todas as prestações se tornarem impossíveis sem culpa do devedor, extinguir-se-á a obrigação.
• Vide arts. 233 e 234 do CC.
Escolha: concentração: em regra feito pelo devedor.
É possível que a escolha caiba ao credor: pela Lei, pelo contrato.
Existem em obrigações de dar, fazer e não fazer.
Res perito domino.
Sinótico de Obrigação Alternativa => OU
	Escolha do:
	Prestação 1
	Prestação 2
	
	
	
	Devedor
	A
	B
	Art. 253
	xxx
	Existe o débito
	
	A
	B
	Art. 254
	Perda com culpa
	Valor do último
	Credor
	A
	B
	Art. 255 / 1ª parte
	Perda com culpa
	A ou valor B + perdas e danos 
	
	A
	B
	Art 255 / 2ª parte
	Perda com culpa
	Valor A ou valor B + perdas e danos
	
	
	
	Art. 256
	Perda sem culpa
	Extinção da obrigação
16. OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS – art. 87, CC. Art. 257, CC e art. 263, CC.
Natureza do Objeto: Divisibilidade
Obrigação Divisível
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionarsem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores.
• Vide art. 265 do CC.
Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos.
• Vide art. 271 do CC.
§ 1.º Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes iguais.
§ 2.º Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.
• Vide arts. 402 a 405 do CC
João (D10) + Maria (D10) => (C20) Carlos
Karla (D20) => (C10) Paulo + (C10) André
Natureza do Objeto: Indivisibilidade
Isabela (D R$35.000,00) => (C R$35.000,00) Banco {Prestação única = indivisível}.
Obrigação Indivisível
João (D Moto) e Maria (D Moto) = (C Moto) Carlos (Cada devedor é responsável pela prestação no seu todo. Um devedor cumpre e ingressa regressivamente em face do outro). Não é importante o valor do objeto. O culpado pelo inadimplemento será responsável pelo pagamento de perdas e danos.
Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.
Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.
Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.
• Vide art. 346, III, do CC.
Pluralidade de Credores
Karla (D Carro) => (C Carro) Paulo + (C Carro) André – Objeto Indivisível.
A liberação da obrigação ocorre pelos credores com a entrega da prestação aos dois conjuntamente ou unitariamente desde que este emita uma caução de ratificação dos credores. O credor que receber a prestação unitariamente pagará a cota parte que caiba a cada um dos outros credores.
Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:
I – a todos conjuntamente;
II – a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.
Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.
Art. 262. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente.
Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, compensação ou confusão.
• Vide arts. 840 a 850 (transação) do CC. • Vide arts. 360 a 367 (novação) do CC. • Vide arts. 368 a 380 (compensação) do CC.
• Vide arts. 381 a 384 (confusão) do CC.
Inadimplemento por culpa – indivisibilidade do principal => Perdas e Danos divisíveis
Art. 263. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. • Vide art. 271 do CC.
§ 1.º Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes iguais.
§ 2.º Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.
• Vide arts. 402 a 405 do CC.
Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
• Vide arts. 402 a 405 do CC
Sub-rogação: quando o fiador paga a dívida assumindo o lugar do credor.
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
• Vide art. 259, parágrafo único, do CC. • Vide art. 13, parágrafo único, da Lei n. 8.078, de 11-9-1990 (CDC).
I – do credor que paga a dívida do devedor comum;
• Vide arts. 304 e 1.478 do CC.
II – do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel.
• Vide arts. 1.479 e 1.481, § 4.º, do CC.
III – do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser obrigado, no todo ou em parte.
• Vide arts. 259, parágrafo único, 283, 304, 305 e 831 do CC. • Vide art. 728 do CCom.
Remitir => remissão => perdão => art. 385 CC: de forma escrita para segurança do devedor.
Quem delibera sobre o crédito é o credor.
17. OBRIGAÇÃO SOLIDÁRIA. Art. 264, CC. Complexa
Decorre: da vontade das partes e da Lei
Direito do credor de exigir o todo de cada um dos devedores, sendo a cota parte abatida do todo e cobrada regressivamente dos demais devedores, independente da natureza do objeto: divisibilidade ou indivisibilidade.
A solidariedade entre as partes: Cada credor solidário pode cobrar o todo e também pode remir o todo, desde que pague ao outro credor a cota parte correspondente.
Obrigação Indivisível: Natureza do Objeto: Todo
Obrigação Solidária: Natureza do Objeto: Todo
Ana (C Sol 50000) + João (C Sol 50000) = Marcio (D 50000)
Art. 264, CC: Devedor obrigado ao todo. Credor com direito ao todo.
Para haver solidariedade, deve existir mais de um credor ou mais de um devedor, paralelamente a um objeto indivisível.
Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.
• Vide arts. 149, 154, 256, 257, 271, 383, 388, 518, 585, 680, 756, 829, 914, § 1.º, 942 e parágrafo único, 1.012, 1.016, 1.052 a 1.056, § 2.º, 1.091, § 1.º, 1.146, 1.173, parágrafo único, 1.177, parágrafo único, 1.460, 1.644, 1.752, § 2.º, e 1.986 do CC.
• Sobre a solidariedade em matéria fiscal: vide arts. 124 e 125 da Lei n. 5.172, de 25-10-1966 (CTN).
• Vide arts. 77, III, e 509, parágrafo único, do CPC.
• Vide arts. 7.º, parágrafo único, 18, 19, 25, §§ 1.º e 2.º, 28, § 3.º, e 34 da Lei n. 8.078, de 11-9-1990 (CDC).
Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.
• Vide art. 257 do CC. • Vide Súmula 26 do STJ.
Art. 266. A obrigação solidária pode ser pura e simples para um dos cocredores ou codevedores, e condicional, ou a prazo, ou pagável em lugar diferente, para o outro.
17.1 Tipos de Solidariedade:
Solidariedade Ativa: art. 267, CC / art. 274, CC. Mais de um credor. Credores solidários. Titular de direito.
Art. 267. Cada um dos credores solidários tem direito a exigir do devedor o cumprimento da prestação por inteiro.
Art. 268. Enquanto alguns dos credores solidários não demandarem o devedor comum, a qualquer daqueles poderá este pagar.
Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.
Falecimento de credor solidário e seus herdeiros
Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível.
Art. 271. Convertendo-se a prestação em perdas e danos, subsiste, para todos os efeitos, a solidariedade.
• Vide arts. 402 a 405 do CC.
Credor remitente
Art. 272. O credor que tiver remitido a dívida ou recebido o pagamento responderá aos outros pela parte que lhes caiba.
• Vide art. 388 do CC.
Art. 273. A um dos credores solidários não pode o devedor opor as exceções pessoais oponíveis aos outros.
Julgamento de credores solidários
Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais (limitado); o julgamento favorável aproveita-lhes (extensível), a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve.
Solidariedade Passiva: art. 275, CC / art. 285, CC. Mais de um devedor. Devedores solidários. Titular de Dívida. Devedor obrigado ao todo, independente da natureza do objeto.
Art. 275. O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente,a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto.
• Vide art. 333, parágrafo único, do CC. • Vide arts. 77, III, e 509 do CPC. • Vide Súmula 26 do STJ.
Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.
• Vide art. 114 (renúncia) do CC.
Falecimento de devedor solidário e seus herdeiros
Art. 276. Se um dos devedores solidários falecer deixando herdeiros, nenhum destes será obrigado a pagar senão a quota que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for indivisível; mas todos reunidos serão considerados como um devedor solidário em relação aos demais devedores.
• Vide arts. 257 a 263 e 314 (obrigações divisíveis e indivisíveis), 1.792 e 1.821 (herdeiros, limite de encargos) e 1.997 (herança, pagamento de dívidas) do CC.
Pagamento parcial e remissão
Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.
• Vide arts. 257 e 385 a 388 (remissão das dívidas) do CC.
• Efeitos da solidariedade em matéria fiscal: vide art. 125 da Lei n. 5.172, de 25-10-1966 (CTN).
Clausulas onerantes
Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.
• Vide arts. 107, 109, 121 a 137, 212, 215 a 221, 224, 227 a 229 do CC.
Impossibilidade por culpa de um dos devedores solidários
Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas perdas e danos só responde o culpado.
• Vide arts. 402 a 405 (perdas e danos) do CC.
Juros de mora
Art. 280. Todos os devedores respondem pelos juros da mora, ainda que a ação tenha sido proposta somente contra um; mas o culpado responde aos outros pela obrigação acrescida. (Se não identificado o culpado, todos respondem).
• Vide arts. 394 a 401 (mora) e 406 e 407 (juros legais) do CC.
Exceções pessoais
Art. 281. O devedor demandado pode opor ao credor as exceções que lhe forem pessoais e as comuns a todos; não lhe aproveitando as exceções pessoais a outro codevedor.
• Vide arts. 171 a 177 do CC.
Renúncia da solidariedade (Se o devedor também for remido, não paga nada).
Art. 282. O credor pode renunciar à solidariedade em favor de um, de alguns ou de todos os devedores.
• Vide arts. 385 a 388 (remissão das dívidas) do CC. 
Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.
Insolvência de devedor solidário
Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos codevedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os codevedores.
• Vide art. 346, III, do CC.
Art. 284. No caso de rateio entre os codevedores, contribuirão também os exonerados da solidariedade pelo credor, pela parte que na obrigação incumbia ao insolvente.
Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar. (terceiros interessados: fiadores e avalistas: garantem o cumprimento da dívida).
Solidariedade Mista: mais de um credor e mais de um devedor.
17.2 Observação
Remissão: Perdão de uma dívida. Pode acontecer em qualquer modalidade (Dar, Fazer, Não fazer).
Pode ser: Parcial ou Total.
Remir e Remitir. Atinge o valor. Para maior segurança, também deve ser renunciado. Não haverá transferência de valores para os outros devedores solidários.
Renúncia: Atinge o exercício do direito. Liberalidade sobre o exercício de um direito.
O renunciado deve só a cota parte, deixando de fazer parte da solidariedade. Herança, poderes, aval, fiança, etc.
Insolvência: patrimônio passivo maior que o patrimônio ativo. Interditado financeiramente e declarada judicialmente insolvente.
Falência: pessoa jurídica que os débitos se tornam maiores que os créditos = recuperação + falido: não existe financeiramente no mercado
Inadimplência: Descumprimento da obrigação.
18. Obrigação de Indenizar: art. 233 a 285
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Profa. Isabela Chagas – isabela.chagas@estacio.br
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01/04/2013 - AULA 07
Foi feita revisão de matéria e o assunto foi inserida na aula 06�
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08/04/2013 – PROVA - Nota 6,0
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15/04/2013 – AULA 08
OBRIGAÇÕES
	I
	II
	III
	IV
	NASCIMENTO 233
	TRANSMISSÃO 286
	EXTINÇÃO 304
	INADIMPLEMENTO 389
	Necessário
	Não necessário
	Necessário
	Não necessário
	Obrigação de Dar
Entregar o Bem
	Cessão de Crédito
	Pagamento
(entrega do bem) transitória
	Descumprimento da Obrigação 
	Obrigação de Fazer
Prestar o Serviço
	Cessão de Débito
	Decurso do tempo
(prescrição) (Não superior a dez anos art. 205)
	
	Obrigação de Não-Fazer
	
	
	
	
	
	
	
TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
CESSÃO DE CRÉDITO – art. 286, CC.
Transferência do Crédito: Observar a natureza da Obrigação.
Possibilidade de se substituir a pessoa do credor, sem possibilidade legal de se alterar o negócio.
Não é necessário autorização do cedido para a existência da cessão de crédito ao cessionário.
Caso o devedor não seja notificado e venha a efetuar o pagamento de boa fé ao credor originário que recebe
A obrigação é passível de ser transmitida?
PA, Indenização, benefícios previdenciários não são passíveis de transmissão, pois intuito personae.
Cedente: Credor originário. Possuidor do crédito que será substituído.
Cedido: Devedor. Notificado, comunicado ou avisado.
Cessionário: Credor Secundário. Recebedor do crédito cedido.
Credor pode transmitir o direito: Nota Promissória a vencer dada como parte de pagamento.
Devedor pode transmitir a responsabilidade
Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.
• Vide arts. 347, 348, 358, 497, 498 e 1.749, III, do CC.
• Cessão de crédito hipotecário: art. 16 do Decreto-lei n. 70, de 21-11-1966.
Art. 287, CC – Acessórios. Também são transmitidos. Os acessórios seguem o principal.
Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.
• Vide arts. 92 e 364 do CC.
Art. 288, CC – Instrumento Adequado. Boa fé.
Instrumento público para bens imóveis (Em cartório – com fé pública do tabelião); ou,
Instrumento particular para bens móveis ou dinheiro (Elaborado por qualquer um).
Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do § 1.º do art. 654.
• Vide art. 221 do CC.
• Vide arts. 127, I, e 129, n. 9.º, da Lei n. 6.015, de 31-12-1973 (LRP).
Art. 289, CC – Hipoteca. Qualquer movimentação com relação a imóveis deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 288. É ineficaz, em relação a terceiros, a transmissão de um crédito, se não celebrar-se medianteinstrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do § 1.º do art. 654.
• Vide art. 221 do CC.
• Vide arts. 127, I, e 129, n. 9.º, da Lei n. 6.015, de 31-12-1973 (LRP).
Art. 290, CC – Cessão sem efeito para devedor. Caso o devedor não seja notificado.
Art. 290. A cessão do crédito não tem eficácia em relação ao devedor, senão quando a este notificada; mas por notificado se tem o devedor que, em escrito público ou particular, se declarou ciente da cessão feita.
• Vide art. 377 do CC.
Art. 291, CC – Várias Cessões. Múltiplas e indeterminadas cessões que devem ser notificadas.
Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.
Art. 292, CC – Desobriga Devedor – Pagamento a credor Primitivo. Sem o conhecimento da cessão feita.
Art. 292. Fica desobrigado o devedor que, antes de ter conhecimento da cessão, paga ao credor primitivo, ou que, no caso de mais de uma cessão notificada, paga ao cessionário que lhe apresenta, com o título de cessão, o da obrigação cedida; quando o crédito constar de escritura pública, prevalecerá a prioridade da notificação.
Art. 293, CC – Atos Conservatórios do Cessionário. Atos necessários de conservação ou manutenção do imóvel, independentemente do conhecimento do devedor. Não há necessidade de se avisar o devedor, que não será onerado por eles. Mas deve ser notificado
Cedente cede o crédito de uso de determinado imóvel. Imóvel sido entregue ao cessionário
Art. 293. Independentemente do conhecimento da cessão pelo devedor, pode o cessionário exercer os atos conservatórios do direito cedido.
Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.
Art. 295, CC – Cessão Título Oneroso – Pro Soluto – REGRA => Cedente ainda que não se responsabilize. Credor originário.
Cheques advindos de condutas ilícitas, mesmo que transmitidos de forma gratuita, se houver
Cessão Onerosa: O cedente está vinculado.
Cessão Gratuita: O cedente está vinculado em caso de má fé
Cheque R$5000,00 com assinatura falsificada, cedido por R$4800,00
Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé. REGRA => Pro soluto.
Art. 296, CC – Exceção – Cláusula excepcionando que o cedente não se responsabiliza pela solvência da dívida – exclusão de responsabilidade.
Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor. Resolver a dívida.
Vide art. 297. Existência do crédito.
Art. 297, CC – Cedente responsável - Pro Solvendo => Exceção.
Cheque R$5000,00 sem fundos, cedido oneroso ou não. Responsabilidade do cedente junto com o devedor.
Art. 297. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança.
Art. 298, CC – Penhora. O crédito penhorado deixa de fazer parte do patrimônio do devedor. Por isso, não poderá ser cedido, tornando-se indisponível.
Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.
• Vide art. 312 do CC. • Vide art. 240 da Lei n. 6.015, de 31-12-1973 (registro da penhora).
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22/04/2013 – AULA 09 - Falta
29/04/2013 – AULA 09
TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES
1 - CESSÃO DE CRÉDITO (Substituição do Credor):
Crédito a vencer futuramente.
Para que seja considerada uma cessão de crédito, o cheque tem que ser nominal. O que não ocorre com cheques ao portador. Deve existir um contrato
Nota Promissória, cheque nominal ou duplicata podem ser cedidos
Os créditos referentes a aposentadoria, auxílio doença, pensão alimentícia, nome, não podem ser transferidos, haja vista o intuito personae.
Cessão Onerosa: Vantagem financeira.
Cessão Gratuita: Compara-se a Doação.
RESPONSABILIDADE DO CEDENTE
Pro Soluto: Art. 295 (Regra): O cedente é responsável pela existência do crédito transferido onerosamente ou se o crédito foi transferido gratuitamente, se houve má fé do cedente (Cheque ou nota promissória, falsificados ou com vício). Não é necessária cláusula contratual para tanto.
Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.
Pro Solvendo: Art. 296/297 (Exceção): O cedente é responsável pela existência do crédito transferido onerosamente e também pela solvência, conforme estipulado em contrato (Cheque sem fundos – inadimplemento do cedido/devedor). Maior vantagem para o cessionário.
Art. 296. Salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor. (Via de Regra) (A Exceção deve ser em contrato).
Art. 297. O cedente, responsável ao cessionário pela solvência do devedor, não responde por mais do que daquele recebeu, com os respectivos juros; mas tem de ressarcir-lhe as despesas da cessão e as que o cessionário houver feito com a cobrança.
Cedente: Credor primitivo
Cedido: ( Devedor ( Notificação para que pague ao Cessionário.
Cessionário: Credor secundário: 
2 - ASSUNÇÃO DA DÍVIDA
Art. 299/303, CC.
Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa. • Vide art. 311 do CC.
Art. 300. Salvo assentimento expresso do devedor primitivo, consideram-se extintas, a partir da assunção da dívida, as garantias especiais por ele originariamente dadas ao credor.
Art. 301. Se a substituição do devedor vier a ser anulada, restaura-se o débito, com todas as suas garantias, salvo as garantias prestadas por terceiros, exceto se este conhecia o vício que inquinava a obrigação.
Art. 302. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.
Art. 303. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, entender-se-á dado o assentimento. • Vide art. 1.479 do CC.
CESSÃO DE DÉBITO (Substituição do Devedor): 
Concordância do Credor: Consulta ao credor sobre a aceitação de substituição do devedor, podendo ser feita expressamente ou pelo silêncio, que assume dois modos, conforme a existência de garantia ou não do negócio jurídico.
SILÊNCIO É ENCARADO COMO FORMA DE MANIFESTAÇÃO DE VONTADE:
Em negócios sem garantia: O Silêncio significa Discordância: art. 299, parágrafo único, CC.
Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava.
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa. • Vide art. 311 do CC.
Em negócios com garantia: O Silêncio significa Concordância:art. 303, CC.
Vale. “Quem cala, consente”. 
Mais seguro, pois substitui a figura do devedor e também das garantias pessoais, que podem deixar de existir.
Art. 303. O adquirente de imóvel hipotecado pode tomar a seu cargo o pagamento do crédito garantido; se o credor, notificado, não impugnar em trinta dias a transferência do débito, entender-se-á dado o assentimento. • Vide art. 1.479 do CC.
Garantia Pessoal: Fiador e Avalista.
Garantia Real: Penhora, Hipoteca (Cartório de registro de imóveis), Anticrese (subjuga frutos da propriedade).
3 - CESSÃO DE CONTRATO (Sem previsão no código civil). União de cessão de crédito e débito.
Transferência da posição ativa e passiva de uma pessoa. Substabelecimento de locação.
Substabelecimento de representação: procuração outorgada a segundo que será transferida a terceiro. Transfere créditos e débitos relativos ao negócio.
O substabelecimento pode ser: com reserva (permanece com alguns poderes) e sem reserva (todos os poderes).
III - ADIMPLEMENTO E EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
Momento em que o devedor cumpre a obrigação a extinguindo.
PAGAMENTO - De Quem Deve Pagar – Cumprimento da Obrigação – Titularidade
Devedor = Solvens.
Interesse jurídico. Será obrigado a pagar em caso de inadimplemento do devedor.
TERCEIRO INTERESSADO (Quem é)
3º Interessado responde pelo todo e não pela parte. Cabendo ação regressiva da cota.
Fiador (Contrato).
Avalista (Título de crédito).
Sub-locatário (aluguel = empréstimo com contraprestação pecuniária => se houver previsão contratual).
Herdeiro: Previsão legal (Perecimento do devedor extingue o negócio somente em caso de intuito personae). 
Os sucessores respondem pelos ônus e bônus na cota do quinhão herdado. Art. 1798, CC.
Pode haver renúncia em favor de todos. Um herdeiro pode pagar a dívida total que é devida pelos outros herdeiros em caso de bens herdados. Art. 1997 e 1792, CC.
João (D) ( (C) Maria
Fiador (3º) Manoel = garantidor ( contrato. Art. 818, CC. Possível substituição.
Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo devedor, caso este não a cumpra.
Art. 304, CC
Art. 304. Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor.
• Vide arts. 334, 346, III, e 394 do CC.
Parágrafo único. Igual direito cabe ao terceiro não interessado, se o fizer em nome e à conta do devedor, salvo oposição deste.
SUB-ROGAÇÃO – Art. 346, CC – 3º interessado se coloca como credor, em face do pagamento da dívida, com todos os direitos.
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor:
• Vide art. 259, parágrafo único, do CC. • Vide art. 13, parágrafo único, da Lei n. 8.078, de 11-9-1990 (CDC).
I – do credor que paga a dívida do devedor comum;
• Vide arts. 304 e 1.478 do CC.
II – do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito sobre imóvel.
TERCEIRO NÃO INTERESSADO
Pessoa que não participou do negócio.
(Caso de namorado que paga dívida de namorada, de pai que paga dívida de filho maior).
Juridicamente não existe obrigação para a quitação das dívidas.
A dívida pode ser paga de duas formas:
Em nome do devedor: Não possui direito algum.
Em nome próprio: Possui o direito de reembolso: pedir de volta o valor atualizado, mais juros legais, levando-se em conta o decurso de prazo.
CONSIGNAÇÃO: art. 334, CC. Depósito para o caso de o credor não quiser receber a prestação. Depósito em consignação no juízo para evitar a letra fria da lei, o Despejo após três meses.
Devedor. 3º interessado em nome do devedor.
Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.
Se terceiro não interessado pagar, não haverá obrigação de reembolso, se o devedor tinha meios para pagar. Ilidir = pagar. Inimigo que quer pagar minha dívida.
Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.
• Vide arts. 346, III, 347, I, 871, 872 e 880 do CC.
Parágrafo único. Se pagar antes de vencida a dívida, só terá direito ao reembolso no vencimento.
Só o proprietário ou 3º com autorização, em instrumento público, pode transferir.
Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para ilidir a ação.
Art. 307. Só terá eficácia o pagamento que importar transmissão da propriedade, quando feito por quem possa alienar o objeto em que ele consistiu. 
Parágrafo único. Se se der em pagamento coisa fungível, não se poderá mais reclamar do credor que, de boa-fé, a recebeu e consumiu, ainda que o solvente não tivesse o direito de aliená-la. 
(Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade).
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito Civil II – CCJ0013
Profa. Isabela Chagas – isabela.chagas@estacio.br
Crevelino Pereira França Filho – crevelino.filho@hotmail.com – cel: (22) 9955-3618
06/05/2013 – AULA 10
1) DAQUELES A QUEM SE DEVE PAGAR - Art. 308/312, CC,
Quem tem que receber: Credor = Accipiens
CAPACIDADE
Para os casos de atos praticados
Seção II - Daqueles a Quem se Deve Pagar • Vide arts. 708 e s. do CPC.
Art. 308. O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. • Vide arts. 662, 673, 873 e 905, caput, do CC.
Credor Absolutamente incapaz (menor que 16 anos): ato nulo, sem validade. Ex-tunc (trás
Se o credor absolutamente incapaz recebe e o representante não reconhece o ato, só resta novo ato, ou seja, pagar novamente. O ato não produziu efeitos jurídicos, daí a necessidade de realização de novo ato válido.
Art. 310. Não vale o pagamento cientemente feito ao credor incapaz de quitar, se o devedor não provar que em benefício dele efetivamente reverteu. • Vide art. 181 do CC.
Credor Relativamente Incapaz (menor entre 16 e 18 anos): ato anulável, que terá que ser ratificado pelo representante. Ex-nunc (frente.
Se o credor relativamente incapaz recebe e o representante não reconhece o ato, só resta ao devedor provar que houve aproveitamento dele ou da família. Não há sentido jurídico, haja vista, enriquecimento sem causa.
2) REPRESENTANTES:
Representante Legal, Representante Convencional e Representante Judicial.
2.1) Representante Legal:
Representam o Absolutamente incapaz: Menor de 16 anos:
Assistem o Relativamente incapaz: menor entre 16 e 18 anos:
Pai: representante natural que consta na certidão de nascimento.
Mãe
Tutor: pessoa que ingressou em juízo e se tornou representante do menor sem pai ou mãe ou se tem, se encontra em local incerto e não sabido.
Curador: Os pais de menor inválido são os curadores naturais de portador de necessidades especiais (menor ou maior interditado). É nomeado e sempre deverá prestar contas.
2.2) Convencional: Convenção, acordo, contrato. Nomeado de forma amistosa na qualidade de Procurador, com cláusula expressa no mandato que tem o nome de procuração instituída por instrumento particular ou público: art. 653: contrato com o poder de “Receber e dar quitação”. Firma reconhecida.
Instrumento público: Procuração para outorga de poderes para compra e venda imobiliária. Benefício de INSS.
Art. 38, CPC – Poderes especiais: Acordar, Firmar compromissos, Receber e Dar Quitação, etc. Devem estar expressos, um a um, pois se faltantes, não terá validade.
2.3) Judicial: Aquele que é nomeado pelo juízo.
	Administrador: Pessoa nomeada para representar a empresa em recuperação.
	Inventariante: Pessoa nomeada para

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