Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução à eletrônica em RF Prof. Fernando Rangel de Sousa Cláudio Leão Torres Stamp ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 2 Agenda • Visão geral da área • Um pouco de história do rádio • Aspectos tecnológicos • Aspectos de sistemas • Aspectos de circuitos • Posicionamento do estado da arte ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 3 Why learning RF? • Fast increasing number of applications, including some kind of wireless communication ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 4 WPANWPAN ((personperson centeredcentered)) h tt p :/ /w w w .c o m la b .h u t. fi /o p e tu s/ 4 2 1 0 /p re se n ta ti o n s/ 2 5 _ w p an .p d f WLANWLAN www.yourdictionary.com/computer/802-11 WMANWMAN http://engweb.info/courses/wdt/lecture04/WIMAX_Technology_r.html MobileMobile PhonePhone NetworNetwor kk 2G, 3G, 2G, 3G, 4G4G http://giladlotan.org/thesis/methodology.html SpaceSpace communicationcommunication WBANWBAN D e fe n s e D e fe n s e http://www.fmv.se/WmTemplates/page.aspx?id=2160 CarCar trackingtracking SelfSelf drivingdriving carscars h tt p :/ /w w w .n it ro b ah n .c o m /c o n ce p tz /s e lf- d ri vi n g- ca rs -i s- th at -t h e- fu tu re / RFIDRFID W ir e le s s s e n s o r W ir e le s s s e n s o r n e tw o r k s n e tw o r k s 6 0 G H z f o r 6 0 G H z f o r m u lt im id ia m u lt im id ia c o m m u n ic a ti o n s c o m m u n ic a ti o n s Associated market ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 5 The vision of a “Guru” (Jan Rabaey) http://bwrc.eecs.berkeley.edu/People/Faculty/jan/presentations/SwarmKeynote%20MSE11.pdf ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 6 Frequency allocation http://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp?numeroPublicacao=98580&assuntoPublicacao= Quadro%20de%20Atribui%E7%E3o%20&caminhoRel=Cidadao&filtro=1&documentoPath=radiofrequencia/qaff.pdf ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 7 RF spectrum ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 8 Service distribution ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 9 What changes in RF? • Wire and devices Conexões have the same physical dimension of the signal wavelength. • Parasitic effects are very important • Wire are modeled as transmission lines (distributed behavior) • Capacitors, resistors e indutors present resonant behavior ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 10 RF tradeoffs (chalenges) • Transmission of high data-rates, in narrow- bandwidth and noisy channels. • Transmit to longer distances using low power radios. ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 11 AM Broadcasting Source: Prof . Dutton’s notes ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 12 Cell phones Source: Prof . Dutton’s notes ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 13 RFID • Bateryless receiver Energy Information ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 14 Why modulate ? • Antenna size for efficiency a fraction of • Ex: f=1 kHz =c/f=3·108/103 =300 km !!! Modulation Modulation - process of varying a periodic waveform, in order to use that signal to convey a message ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 15 Why modulate? • Less sensible to interference • Electromagnetic wave propagation -> simpler, less lossy, less dispersive • Smaller and more directive antennas ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 16 Modulation • Representation of a modulated signal: • a(t) e θ(t) are function of time • a(t)-> modulates the amplitude of x(t) • θ(t) -> modulates the phase of x(t) )(cos)()( tttatx c ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 17 Frequency conversion OL RF fLO fRF fIF=fRF±fLO fRF f 0 fLO fRF- fLO fRF+fLO FI OL fI fLO fRF=fLO±fI fLO fLO+fI fLO-fI fI f 0 U P -C o n v e rs io n D O W N -C o n v e rs io n ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 18 Basic analog transceiver LNA LO1 LO2 IF RF LO2 LO1 IF PA f RF 0 f IF f 0 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 19 RF transceivers ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 20 Modern Integrated transceivers ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 21 WLAN transceiver http://www.maxim-ic.com/datasheet/index.mvp/id/5160 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 22 Agenda • Visão geral da área • Um pouco de história do rádio • Aspectos tecnológicos • Aspectos de sistemas • Aspectos de circuitos • Posicionamento do estado da arte ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 23 Before Marconi (1) • (1820-1870) Oerstedt, Ampere, Faraday, Maxwell developed the theoretical basis for the radio revolution. – Oerstedt: flowing currents induce magnetic fields – Ampere: mutual forces between current carrying conductors – Faraday: Magnetism could be transformed in electricity – Maxwell : Unified the concepts – Olivier Heaviside: Compacted the original 20 Maxwell equations in 4, as we know them today • Schwab, A.J.; Fischer, P.; , "Maxwell, Hertz, and German radio-wave history," Proceedings of the IEEE , vol.86, no.7, pp.1312-1318, Jul 1998, doi: 10.1109/5.681365 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 24 Before Marconi (2) • Hertz (1857-1894): Demonstrated the Maxwell predictions. • Schwab, A.J.; Fischer, P.; , "Maxwell, Hertz, and German radio-wave history," Proceedings of the IEEE , vol.86, no.7, pp.1312-1318, Jul 1998, doi: 10.1109/5.681365 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 25 Marconi experiments ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 26 Birth of Radio • First tranmission at Villa Griffone (Italy), in 1885. • Transmission across the Atlantic Ocean, in 1901. • In 1896, Marconi was awarded the British patent 12039: “Improvements in transmitting electrical impulses and signals and in apparatus therefore”, for radio • The famous 7777 ("four-seven's“) patent “Improvementsin apparatus for wireless telegraphy” was issued to Marconi's Wireless Telegraph Company on April 26, 1901. • Corazza, G.C.; , "Marconi's history [radiocommunication]," Proceedings of the IEEE , vol.86, no.7, pp.1307-1311, Jul 1998 doi: 10.1109/5.681364 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 27 Patent 7777 • The 1904 U.S. version of the 7777 patent, US patent No. 763,772, was found to be invalid in a celebrated 1943 Supreme Court decision. There are some that claim this decision affirmed Nikolai Tesla as the inventor of radio http://www.sparkmuseum.com/RADIOS.HTM http://www.marconicalling.com/museum/html/objects/ephemera/objects-i=651.001-t=2- n=0.html ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 28 Landell de Moura • Brazilian pioneer on the wireless voice transmission (1900). • Brazilian patent N. 3279 issued in March 9, 1901. • "Wireless Telegraph“ US patent N.775.846, Nov 22, 1904. • "Wireless Telephone“ US patent N.775.337, Nov 22, 1904. ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 29 J.C. Bose • The galena detector (1904) Sengupta, D.L.; Sarkar, T.K.; Sen, D.; , "Centennial of the semiconductor diode detector," Proceedings of the IEEE , vol.86, no.1, pp.235-243, Jan 1998 doi: 10.1109/5.658775 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 30 E. H. Armstrong • Regenerative receiver (1912) • Superheterodyn e receiver (1919) • FM Radio (1935) Brittain, J.E.; , "Electrical engineering Hall of Fame-Edwin H. Armstrong," Proceedings of the IEEE , vol.92, no.3, pp. 575- 578, Mar 2004, doi: 10.1109/JPROC.2003.823150 Armstrong, E.H.; , "Some recent developments in the audion receiver," Proceedings of the IEEE , vol.51, no.8, pp. 1083- 1097, Aug. 1963 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 31 Agenda • Visão geral da área • Um pouco de história do rádio • Aspectos tecnológicos • Aspectos de sistemas • Aspectos de circuitos • Posicionamento do estado da arte System level notions Mobile network cells Blockers The receiver’s hard task S in al d e in te re ss e In te rf er ên ci a In te rf er ên ci a Banda de recepção Frequência (Hz) D S P ( W /H z) P is o de r uí do In te rf er ên ci a fo ra d a fa ix a Si Ni S0 N0 Circuito RF GSM Power Mask ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 37 Unidades para sinais RF mW1 log10 wattdBm P P ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 38 Why modulate ? Modulation 1 -Antenna size for efficiency a fraction of Ex: f=1 kHz =c/f=3·108/103 =300 km !!! Modulation - process of varying a periodic waveform, in order to use that signal to convey a message ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 39 Why modulate? • Less sensible to interference • Electromagnetic wave propagation -> simpler, less lossy, less dispersive • Smaller and more directive antennas ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 40 Modulation • Representation of a modulated signal: • a(t) e θ(t) are function of time • a(t)-> modulates the amplitude of x(t) • θ(t) -> modulates the phase of x(t) )(cos)()( tttatx c ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 41 Frequency conversion OL RF fLO fRF fIF=fRF±fLO fRF f 0 fLO fRF- fLO fRF+fLO FI OL fI fLO fRF=fLO±fI fLO fLO+fI fLO-fI fI f 0 U P -C o n v e rs io n D O W N -C o n v e rs io n ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 42 Heterodyne receivers ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 43 Direct Conversion Receivers Notions about Technology Passive devices ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 46 Linhas de transmissão • As leis de Kirchhoff não se aplicam quando o comprimento de onda se aproxima das dimensões do circuito • Os valores de tensão e de corrente mudam em função da posição e do tempo ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 47 Linhas de transmissão • As leis de Kirchhoff voltam a ser aplicáveis se tomarmos um elemento diferencial do circuito • O modelo considera as perdas ôhmicas no condutor e no dielétrico ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 48 Componentes passivos em RF • Análise AC convencional – Resistência: Impedância independe da freqüência – Capacitor: X C = 1/C – Indutor: X L = L • Mas na realidade, um indutor pode se comportar como um capacitor (ou vice- versa) em função da freqüência de operação – Abram um capacitor eletrolítico e vejam sua construção interna ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 49 Condutor em HF 2r l RDC • Efeito pelicular (condutor cilíndrico) 2 r RL DC ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 50 Resistor R Cj LjZ p sR 1 1 • Modelo simples de um resistor em altas freqüências Ls Cp R Efeito pelicular Capacitância parasita ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 51 Resistores típicos ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 52 Capacitores • O capacitor mais comum é aquele formado por placas paralelas, em que : ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 53 Modelo de um Capacitor p ssC R Cj RLjZ 1 1 Ls C Rp Rs Perdas no dielétrico Resistência dos terminais Efeito pelicular ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 54 Escolha do capacitor • Em função da grande diversidade de capacitores disponíves, escolher aquele que se adequa à sua aplicação é um verdadeiro dilema. • Fatores a considerar: tamanho, perdas, tensão, tolerância, custo, construção. • O primeiro passo a guiar a escolha é determinar o tipo de dielétrico. ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 55 Dielétricos tipicamente encontrados • Ar • Vidro • Cerâmica • Mica • Filmes plásiticos • “Aluminio” • Tântalo ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 56 Fator de dissipação • Desconsiderando-se Ls e Rp, calculam-se o fatores de dissipação e de potência do capacitor por ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 57 Capacitor x temperatura ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 58 Construção dos capacitores • SMD • Axial • Radial • Integradoht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 59 Capacitor variável ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 60 Tabela comparativa entre tipos de capacitores ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 61 Indutor p s L Cj RLj Z 1 1 L Cp Rs ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 62 Tipos de indutores http://www.newark.com/pdfs/techarticles/vishay/Inductors101.pdf ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 63 Cálculo de indutores http://en.wikipedia.org/wiki/Inductor ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 64 Seção transversal de um processo CMOS Componentes Ativos ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 66 O transistor em RF • Viu-se que em altas frequências não se pode prever o comportamento de um capacitor apenas a partir de sua capacitância, assim como um indutor não se comporta como apenas uma indutância. Modelos mais complexos são necessários. • Acontece a mesma coisa com os transistores, cujos modelos devem prever a dependência do comportamento com a frequência. Modelo do transistor em RF ModeloModelo parapara baixasbaixas frequênciasfrequências ModeloModelo parapara baixasbaixas frequênciasfrequências ModeloModelo parapara altasaltas frequênciasfrequências ModeloModelo parapara altasaltas frequênciasfrequências ModeloModelo parapara altasaltas frequênciasfrequências compactocompacto ModeloModelo parapara altasaltas frequênciasfrequências compactocompacto Efeitos do encapsulamento e terminais IndutânciaIndutância dos dos terminaisterminais é é relevanterelevante emem RFRF IndutânciaIndutância dos dos terminaisterminais é é relevanterelevante emem RFRF Obtendo o modelo a partir do datasheet Encontrando rπ e Cπ ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 71 Resumo de procedimentos para encontrar parâmetros do modelo • Defina o ponto de operação DC do transistor • Encontre o valor de gm • Encontre no datasheet o valor de hfe correspondente ao ponto de operação DC • Calcule rπ • Encontre no datasheet o valor de Cµ ou Cbc (capacitância da junção base-coletor) • Encontre no datasheet o valor da frequência de transição fT • Calcule Cπ • Estime rx a partir do valor da constante de tempo da junção base-coletor, encontrada no manual. Representação de circuitos por quadripolos lineares ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 73 Quadripolos lineares • Um quadripolo é um circuito com dois acessos (portas), cada um deles conectado por dois pólos. • Podem ser passivos ou ativos, lineares ou não-lineares, estáveis ou não-estáveis. • A relação entre entradas e saídas é totalmente descrita por uma matriz característica ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 74 Representação por matriz de impedâncias (parâmetros Z) • Na representação por parâmetros de impedância, o circuito é representado por uma matriz, cujos coeficientes têm unidades de impedância 2221 1211 ][ zz zz Z 01 1 11 2 I I V z 02 1 12 1 I I V z 01 2 21 2 I I V z 02 2 22 1 I I V z ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 75 Obtenção dos parâmetros Z • Alimenta-se um acesso do quadripolo com uma fonte de corrente • A outra porta é colocada na condição de circuito-aberto • Mede-se a tensão na porta associada ao parâmetro procurado 01 1 11 2 I I V z ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 76 Representação por matriz de admitâncias (parâmetros Y) • Na representação por parâmetros de admitância, o circuito é representado por uma matriz, cujos coeficientes têm unidades de admitância 2221 1211 ][ yy yy Y 01 1 11 2 V V I y 02 1 12 1 V V I y 01 2 21 2 V V I y 02 2 22 1 V V I y ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 77 Obtenção dos parâmetros Y • Alimenta-se um acesso do quadripolo com uma fonte de tensão • A outra porta é colocada na condição de circuito-aberto • Mede-se a tensão na porta associada ao parâmetro procurado 01 1 11 2 V V I y ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 78 Parâmetros S • A modelagem por parâmetros Z ou Y é i nconveniente em altas frequências pois se baseam em curto-circuitos e circuitos abertos. Estas impedâncias são críticas, pois estão associadas a coeficientes de reflexão elevados. • A modelagem por parâmetros S implica em adotar as ondas incidentes e refletidas nas portas de acesso ao quadripolo como variáveis de sinal. • Além disso, em vez de considerar curto-circuitos ou circuitos abertos, impõem-se terminações com impedância igual à impedância característica do sistema de medição. Z0 Z0 Obtenção da matriz S InterpretaçãoInterpretação dada matrizmatriz SS InterpretaçãoInterpretação dada matrizmatriz SS PORT TWO-PORT NETWORK a1 a2 Z0 Z0 b1 b2 ZS ZL Definição de ai e bi ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 81 Significado da matriz S • S 11 é o coeficiente de reflexão na entrada do quadripolo (quando não há reflexão na saída) • S 21 é o ganho de tensão do quadripolo (considerando as condições de adaptação) 0 0 01 1 11 2 ZZ ZZ a b S in in in a S VI a V V Z V Z V a b S 2 0,00 1 0 2 01 2 21 2 22 2 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 82 Reflexão nas portas • Se Z L ≠Z 0 , então Z0 Z0 L 2 S 1 Conversão entre matrizes Redes passivas Técnicas de circuito ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 85 Circuito RLC • A divisão entre altas e baixas freqüências acontece na ressonância • Na ressonância (ω 0 ), a parte reativa da impedância se cancela L C R I L Cj R Y 11 LC 1 0 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 86 Circuito RLC – Ressonância • A parte reativa da impedância se anula, mas as correntes individuais nos componentes são surpreendentemente grandes IRC X V I I L R X V I RIV C C L L 0 0 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 87 Fator de qualidade • Q depende da carga do circuito ! dissipadamédiapotência armazenadaenergia Q ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 88 Q do circuito tanque (QL) 2 2 1 pktot CVE • Na ressonância, o pico de energia no capacitor ou indutor é igual a energia total armazenada na rede a q.q. instante • O circuito RLC torna-se um resistor • O Q do circuito tanque também pode ser identificado como Q do circuito com carga: Q L (loaded Q). R V P pk avg 2 2 1 RC R V CV Q pk pk 02 2 0 2 1 2 1 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 89 Outras faces de QL • Q L pode ser escrito de outras maneiras: L R Q 0 CL R Q ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 90 Q íntrinseco de um componente • Usando a definição do fator de qualidade, pode-se obter o fator de qualidade intrínseco de um indutor ou capacitor (Q U - Q unloaded) • Q U é uma figura de mérito relativa às perdas por dissipação do componente ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 91 Q íntrinseco de um indutor Ls Rs Rs Ls Q SL , Como o Q é a relação entre energias armazenada e dissipada, tem-se para o circuito série: ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 92 Q íntrinseco de um indutor (2) P P SL L R Q , Como o Q é a relação entre energias armazenada e dissipada, tem-se para o circuito paralelo: Rp Lp ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 93 Q íntrinseco de um capacitor ss SC RC Q 1 , Como o Q é a relação entre energias armazenada e dissipada, tem-se para o circuito série: ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 94 Q íntrinseco de um capacitor(2) PPPC RCQ , Como o Q é a relação entre energias armazenada e dissipada, tem-se para o circuito paralelo: ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 95 Transformação de impedâncias Ls Rs Zp Rp Lp Zs pp pp ssSP RLj RLj RLjZZ 0 0 0 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 96 Transformação de impedâncias 2 2 2 1 1 Q Q LL Q R R ps p S Carta de Smith ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 98 Origens • A carta de Smith foi originalmente concebida por volta de 1930 por Phillip Smith, engenheiro do Bell Labs. • Smith buscava um método fácil para resolver problemas relacionados à teoria de RF, que envolviam cálculos entediantes. ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 99 Uso da carta de Smith • Mesmo com o avanço das ferramentas EDA, a carta de Smith continua sendo bastante útil para representar impedâncias complexas. • Além disso, por ser um método gráfico, permite uma rápida compreensão do problema de adaptação de impedância, sem ser necessário recorrer à equações complicadas. ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 100 Construção da carta de Smith • A carta de Smith permite representar o coeficiente de reflexão em um porta. • No ábaco, é possível visualizar o mapeamento entre o coeficiente de reflexão e a impedância da porta normalizada em relação a uma impedância de referência. Carta de Smith 1 1 0 0 L L L L z z ZZ ZZ 00 Z X j Z R zL Construção da carta de Smith jXRZL jqp z z L L 1 1 jxr Z X j Z R zL 00 1 1 jxr jxr jqp 22 22 )1( 1 xr xr p 22)1( 2 xr x q 2 2 2 1 1 1 r q r r p 22 2 11 1 xx qp p rrp x 1 11 2 2 Demonstrar Demonstrar Construção da carta de Smith 2 2 2 1 1 1 r q r r p Construção da carta de Smith 22 2 11 1 xx qp ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 105 Carta de Smith básica ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 106 Observações sobre a carta de Smith • A carga que coincide com a impedância de referência localiza-se no centro da carta. • As cargas “aberto” e “curto-circuito” encontram-se sobre o eixo das abcissas, com ordenadas -1 e +1 respectivamente. • Todos os círculos se intersectam em um único ponto, na coordenada (0,1) • O círculo ZERO, onde não há resistência (R=0) é o maior entre todos • O círculo que corresponde a uma resistência infinita é reduzido a um ponto na coordenada (1,0) ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 107 Localização de impedâncias jXRZL 00 Z X j Z R zL jxrzL ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 108 Manipulação de impedâncias • Adicionar um capacitor em série com uma impedância implica em um deslocamento no sentido anti-horário, em torno de um círculo de resistência constante. • Adicionar um indutor em série com uma impedância implica em um deslocamento no sentido horário, em torno de um círculo de resistência constante. Manipulação de impedâncias Reunindo as cartas Z e Y ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 111 Agenda • Visão geral da área • Um pouco de história do rádio • Aspectos tecnológicos • Aspectos de sistemas • Aspectos de circuitos • Posicionamento do estado da arte Circuitos ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 113 Panorama geral • Ao se tornar “expert” em RF, você domina o projeto de diversos circuitos, entre eles: • LNA • Mixer • PLL • Osciladores • PA • … Noções de projeto de um oscilador básico Colpitts Sistema em malha fechada H(s) G(s) Vi(s) Vo(s) )()(1 )( )( )( sGsH sH sV sV i o Critério de Barkhausen )()(1 )( )( )( sGsH sH sV sV i o ( ) ( ) 1 H s G s 1 1 1 0 1 1 Se , ( ) ( ) 1 ( ) ( ) 180 s j H j G j H j G j H(s) G(s) Vi(s) Vo(s) Denominador se anula quando: ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 117 Condições de Barkhausen para oscilador LC com único transistor VDD C RP L VDD C RP L Realimentação na base: realimentação negativa Realimentação no emissor: realimentação positiva I B IA S I B IA S ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 118 Oscilador LC com realimentação de emissor Carga vista do emissor = 1/Gm Reduz drasticamente o Q do circuito tanque e conseqüentemente o ganho do circuito! Não oscila. VDD C RP L Q 1/Gm VDD C RP LQ 1/Gm Solução Transformador de impedância k/Gm I B IA S I B IA S ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 119 Oscilador LC com realimentação de emissor: implementações Transformador explícito VDD 1/Gm n:1 VDD 1/Gm Colpitts VDD 1/Gm Hartley I B IA S I B IA S I B IA S Oscilador Colpitts VDD RP L Q 1/Gm C1 C2 L C1 C2 1/Gm RP I B IA S ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 121 Oscilador Colpitts – Rede ressonante C1 C2 RP L 1/Gm C1 C2 RP L Gm/(C2ω0) 2 C1 C2/(C1+C2) RP L Gm/(C2ω0) 2 2 21 1 1 CC C G R m eq n RP L C1 C2/(C1+C2) RP|| Req L C1 C2/(C1+C2) L ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 122 Oscilador Colpitts – modelo C1 C2 VDD RP L Q 1/Gm Vin Vout C1 C2 RP L 1/ G m G m V in L Vout Vin Ceq Req L 2I B IA S si n ω t L Vout I B IA S ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 123 Oscilador Colpitts – equações de projeto C1 C2 VDD RP L Q 1/Gm Vin Vout Ceq Req L 2I B IA S si n ω t L Vout 1 2 1 2 eq CC C C C 2 1 ||eq P m R R n G 1 1 2 C n C C 1 eqLC in out V V n I B IA S ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 124 Oscilador Colpitts – equações de projeto C1 C2 VDD RP L Q 1/Gm Vin Vout Ceq Req L 2I B IA S si n ω t L Vout Na ressonância, Amplitude de oscilação é dependente da corrente de polarização e da resistência efetiva do circuito tanque!!! 2 1 2 2 || 2 (1 ) in out BIAS eq BIAS P m out BIAS P V V I R I R n n G V I R n I B IA S ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 125 Oscilador Colpitts – start-up C1 C2 VDD RP L Q 1/gm Vin Vout Ceq Req L g m V in si n ω t L Vout Ao ligar, o sinal de saída é muito pequeno, assim pode-se considerar a transcondutância para pequenos sinais Uma escolha razoável é garantir gm=5*gm,min 2 ,min2 1 || 1 ( ) in out m in eq m in P m m m P V V g V R g V R n n g g g R n n I B IA S “Technical skill is mastery of complexity while creativity is mastery of simplicity.” “Habilidade técnica é o domínio da complexidade, ao passo que criatividade é a mestria da simplicidade”. E. Christopher Zeeman ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 127 A master piece: the Colpitts oscillator • Complexity and simplicity What you should learn to start understanding it The Colpitts Oscillator ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 129 High-level abstraction ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 130 Linear system theory • The Barkausen criterium H(s) G(s) Vi(s) Vo(s) )()(1 )( )( )( sGsH sH sV sV i o 1 1 1 0 1 1 Se , ( ) ( ) 1 ( ) ( ) 180 s j H j G j H j G j Circuit-level abstraction VDD RP L Q 1/Gm C1 C2 L C1 C2 1/Gm RP I B IA S ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 132 Passive network analysis and Resonance C1 C2 RP L 1/Gm C1 C2 RP L Gm/(C2ω0) 2 C1 C2/(C1+C2) RP L Gm/(C2ω0) 2 2 21 1 1 CC C G R m eq n RP L C1 C2/(C1+C2) RP|| Req L C1 C2/(C1+C2) L ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 133 Electronic Circuit Analysis ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 134 Nonlinear electronics ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 135 Synthesis capability C1 C2 VDD RP L Q 1/Gm Vin Vout Ceq Req L 2I B IA S si n ω t L Vout 1 2 1 2 eq CC C C C 2 1 ||eq P m R R n G 1 1 2 C n C C 1 eqLC in out V V n I B IA S ENGINEERING INTUITION ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 137 Magic Presented at ISCAS 2012 ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 138 Agenda • Visão geral da área • Um pouco de história do rádio • Aspectos tecnológicos • Aspectos de sistemas • Aspectos de circuitos • Posicionamento do estado da arte Pesquisas em RF na UFSC WBAN ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 140 Grupo de Pesquisas em RF e Instrumentação sem fio • Linhas de Pesquisa – Circuitos de RF, RFIC, MMIC – Instrumentação sem fio – Biosensores – Bioeletrônica ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 141 Sensor de temperatura alimentado por RF ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 142 Sensor de temperatura alimentado por RF (2) • Arquitetura ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 143 Sensor de temperatura alimentado por RF (3) • Implementação em circuito integrado, tecnologia 180 nm. ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 144 Sensor de temperatura alimentado por RF (4) ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 145 VGA superregenerativo ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 146 VGA Superregenerativo • Princípio de operação ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 147 VGA Superregenerativo • Implementação em tecnologia integrada de 180 nm ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 148 Sensor de glicose implantado • Sensor ISFET (parceria com a UNICAMP e com DEF/UFSC) Epóxi Grafeno Au/Ti Azul da prússia / GOD Dióxido de silício Silício Circuito de leitura GND ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 149 Sensor de glicose implantado • Modelagem do ISFET e desenvolvimento de condicionador de sinais ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 150 Sensor de glicose implantado • Alimentação por RF ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 151 Sensor de glicose implantado • Otimização de eficiência ht tp :// rf ic .ufs c. br Introdução à eletrônica em RF 152 Colheita de energia • Para alimentar sistemas implantados, uma alternativa é o gradiente de temperatura entre corpo e ambiente ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 153 Oscilador alimentado por TEG • Circuito opera a partir de 20 mV, gerando um sinal senoidal de 100 kHz ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 154 Osciladores integrados • Opera a partir de 60 mV em 2 GHz. ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 155 Oscilador Hartley de ultra baixo consumo ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 156 Transceptor HBC ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 157 Antenas miniaturizadas • Antena baseada em ressonância de ordem ZERO ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 158 Amplificador de baixo ruído • LNA com reuso de corrente ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 159 Equipe • 6 doutorandos: Fabian, Maicon, Paulo, Arturo, Heron, Roddy • 5 mestrandos :Gustavo Carlyle, Ronaldo, Mateus, Fabrício • 5 alunos de IC: Kaleo, Luccas, Lucas, Luiza, Aron ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 160 Bibliography • John Rogers, Calvin Plett; “Radio Frequency Integrated Circuit Design”; 2nd edition, Artech House; Boston, 2010 • Chris Bowick, “RF Circuit design”, 2nd edition, Newnes, 2008. • B. Razavi, “RF Microelectronics”, Second Edition, Prentice Hall, 2011. • Thomas Lee; "The Design of CMOS Radio-Frequency Integrated Circuits", 2nd ed, Cambridge University Press, 2004. • Bosco Leung; “VLSI for Wireless Communication”, Prentice Hall, 2002. • R. Ludwig, P. Bretchko; “RF Circuit Design- Theory and applications”; Prentice Hall, 2000. • Donald O. Pederson, Kartikeya Mayaram, “Analog Integrated Circuits for Communication: Principles, Simulation and Design”, Springer, 2nd edition, 2007.. • Paul J. Nahin, “The Science of the Radio”, 2nd edition, Springer, 2001. • Thomas H. Lee, “ The Design of CMOS Radio-Frequency Integrated Circuits”, 2nd edition, Cambridge University Press, 2003. ht tp :// rf ic .u fs c. br Introdução à eletrônica em RF 161 Contato http://rfic.ufsc.br
Compartilhar