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06MitoEdipo(1)

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Édipo
extraído de http://www.algosobre.com.br/mitologia/edipo.html
Filho de Laio e de Jocasta, herdeiro da maldição que assolava os Labdácias, foi
abandonado ao nascer no Monte Citerão, já que Apolo havia predito a seu pai que se ele
gerasse um filho, este o mataria. O criado, encarregado de executar essa missão
perfurou-lhe os pés com um gancho de forma a poder suspender o menino numa árvore.
Isso explica o fato pelo qual, ao ser encontrado por alguns pastores, foi chamado Édipo,
que em grego significa “pés inchados”. Foi levado ao rei de Corinto, Pólibo, que, por não
ter filhos, embora fosse casado com a rainha Peribéia,o adotou. Em certa ocasião, o
jovem participava de um banquete, quando um coríntio referiu-se indiscretamente ao
jovem como filho postiço. Intrigado, Édipo resolveu consultar o oráculo de Delfos para
saber sua real origem. Além de não obter uma resposta precisa, o jovem se defrontou
com uma revelação aterrorizante. 
A resposta que Édipo recebeu é que, não somente mataria seu pai, mas
desposaria sua própria mãe, gerando uma raça maldita. No intuito de evitar uma tragédia,
desesperado resolveu fugir de Corinto, deixando para trás Pólibo e Peribéia, quem de fato
acreditava serem seus pais verdadeiros. À caminho da Fócida, onde os caminhos de
Cáulis e Tebas se bifurcam, o pobre rapaz se deparou com Laio e sua escolta, composta
por quatro pessoas além do rei: o arauto, um cocheiro e mais dois escravos. Este, cheio
de impáfia, ordenou-lhe que desse passagem ao rei de Tebas. Como Édipo se recusasse
sequer a alterar o passo, teve um de seus cavalos executados pelo rei. Ignorando a
verdadeira identidade do rei, Édipo com o auxílio de sua arma, a bengala que o amparava
no caminhar, e com grande violência, matou a golpes Laio.
Chegando à Tebas, deparou com a Esfinge, monstro que vinha assolando a cidade
há tempos. Descendente de uma família de monstros, sua mãe, Equidna, corpo de mulher
e cauda de serpente que devorava todos os viajantes que dela se aproximassem. Ortro
uniu-se a própria mãe, e dessa forma, tornou-se ao mesmo tempo pai e irmão da Esfinge.
Esta havia sido enviada por Hera à cidade de Tebas para punir o
rei Laio, responsável pelo suicídio de Crísipo, filho de Pélops.
Misto de vários animais, a Esfinge tinha a cabeça e o busto de
mulher, as patas de leão, o corpo de cão, cauda de dragão e
asas como as das Hárpias. 
Instalada à entrada da cidade, mais precisamente no Monte
Ficeu, propunha aos forasteiros que ali chegavam um enigma de
grande complexidade e de difícil resolução. Os que não fossem
capazes de decifrá-lo eram sumariamente eliminados, pois a
criatura além de matar, devorava sua vítima. O monstro já havia
feito muitas vítimas e os habitantes estavam alarmados quando
Édipo, buscando exílio, chegou à Tebas. Ao enfrentá-la, foi
recebido com a seguinte pergunta: “Qual é o animal que pela
manhã tem quatro pés, ao meio dia dois e à tarde três?” Édipo
sem dificuldade respondeu que este animal era o homem, que na
infância engatinha, depois passa a caminhar com os dois pés e na velhice, com o peso
dos anos, necessita de uma bengala, ou seja, de uma terceira perna para se sustentar.
Como já estava previsto pelo destino que no dia que alguém lograsse decifrar seu enigma
a Esfinge morreria, esta, precipitou-se do alto de um precipício e morreu espatifada contra
os rochedos. 
Aclamado pela população agradecida, tornou-se rei, e, por conseguinte, recebeu
também a mão da rainha Jocasta em casamento. Em outras palavras, Édipo cumpriu a
segunda e última parte da profecia, pois ao casar-se com a rainha, desposava na
verdade, sua própria mãe. Quatro filhos foram gerados desta união: Etéocles, Polinice,
 
Edipo e a Esfinge
Antígona e Ismena. O rei de Tebas reinou durante anos tranqüilamente até o dia em que a
população local começou a ser assolada por uma peste. O oráculo, novamente
consultado, declarou que para cessar a epidemia, se fazia necessário encontrar o
assassino de Laio e baní-lo definitivamente de Tebas. Tirésias, o grande vidente cego,
trazido até a corte revelou a verdade sobre o crime e esclareceu a identidade e a história
de Édipo. Jocasta, humilhada e sem poder suportar a vergonha, suicidou-se. Édipo, ao
lado do corpo de sua mãe, vazou seus olhos. Expulso da cidade por Etéocles e Polinice,
partiu para o exílio acompanhado por Antígona que o guiou até a Ática, onde foi acolhido
por Teseu . 
Tempos depois, seus filhos e Creonte, irmão de Jocasta, tentaram convencê-lo de
regressar à Tebas, pois um oráculo havia predito que onde estivesse localizada sua
tumba, os deuses dedicariam especial proteção. Inútil, porque Édipo, recusou-se
terminantemente a realizar-lhes o desejo e viveu seus últimos dias em Colona, localidade
situada próximo à Atenas. Foi por esse motivo que a cidade sempre logrou sair vitoriosa
nas disputas contra Tebas.

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