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A Psicologia junto às Políticas Públicas em Situações de 
Emergências e Desastres 
A Psicologia tem um papel essencial nas 
políticas públicas voltadas para situações 
de emergências e desastres, pois atua 
diretamente no cuidado com a saúde 
mental das populações afetadas. Diante de 
eventos críticos como enchentes, 
deslizamentos, incêndios ou tragédias 
humanas, o sofrimento das vítimas vai 
além das perdas materiais, atingindo 
também o campo emocional e social. 
Nesse contexto, o psicólogo é responsável 
por oferecer acolhimento, promover a 
escuta qualificada e fortalecer os vínculos 
comunitários, contribuindo para o processo 
de resiliência e reorganização da vida. 
A atuação do profissional da Psicologia 
deve ocorrer de forma integrada às 
políticas públicas, especialmente dentro do 
Sistema Único de Saúde (SUS) e do 
Sistema Único de Assistência Social 
(SUAS), em parceria com a Defesa Civil e 
outras áreas. Essa atuação é dividida em 
três fases principais: a prevenção, que visa 
preparar a população e capacitar 
profissionais para agir diante de riscos; a 
resposta, que ocorre durante o desastre e 
envolve acolhimento e intervenção 
emergencial; e a reconstrução, que tem 
como foco o acompanhamento psicológico 
e o apoio na retomada da vida cotidiana. 
Além disso, é fundamental que o psicólogo 
esteja preparado tecnicamente e atue com 
ética e sensibilidade, respeitando os 
direitos humanos, a cultura local e as 
especificidades de cada grupo afetado. Em 
suma, a Psicologia em contextos de 
emergências e desastres se apresenta como 
uma prática de cuidado humanizado, 
contribuindo para a reconstrução 
emocional e social de indivíduos e 
comunidades em situações de extrema 
vulnerabilidade. 
● Importância da Psicologia em 
desastres: O psicólogo oferece 
apoio emocional, ajuda na 
organização comunitária e 
promove resiliência. 
 
● Atuação interdisciplinar: O 
trabalho é feito em conjunto com 
Defesa Civil, Saúde, Assistência 
Social e outros órgãos. 
 
● Fases de atuação: 
 
○ Prevenção: Preparação da 
população e capacitação de 
equipes. 
 
○ Resposta: Atendimento 
psicológico imediato às 
vítimas. 
 
○ Reconstrução: Apoio à 
reorganização da vida e 
fortalecimento emocional. 
 
● Políticas públicas: A Psicologia 
deve integrar-se às ações do SUS e 
do SUAS para garantir suporte em 
crises. 
 
● Ética profissional: É essencial 
respeitar a dignidade, a cultura e os 
direitos humanos das vítimas. 
 
Termos Explicados 
A Psicologia junto às Políticas Públicas em Situações de 
Emergências e Desastres 
● Emergência: Situação inesperada e 
crítica que requer ação imediata 
(ex: desabamento). 
 
● Desastre: Evento de grande 
impacto, muitas vezes com perdas 
humanas e materiais (ex: enchente, 
terremoto). 
 
● Resiliência: Capacidade de se 
recuperar emocionalmente após 
situações difíceis. 
 
● Vulnerabilidade social: Condição 
de grupos expostos a riscos 
maiores devido à pobreza, falta de 
acesso à saúde, moradia precária, 
etc. 
 
1. Qual é o papel do psicólogo em 
situações de desastres? 
 → Oferecer acolhimento psicológico, 
fortalecer os vínculos sociais e trabalhar na 
reorganização emocional das vítimas. 
2. Como a Psicologia se relaciona com as 
políticas públicas nesses contextos? 
 → Através da atuação no SUS (Sistema 
Único de Saúde) e no SUAS (Sistema 
Único de Assistência Social), participando 
de ações integradas com a Defesa Civil e 
outros órgãos. 
3. Quais são as três fases de atuação do 
psicólogo em desastres? 
 → Prevenção, resposta e reconstrução. 
4. Por que a atuação ética é 
fundamental? 
 → Porque envolve pessoas em sofrimento 
e situações vulneráveis, exigindo respeito 
à dignidade e aos direitos humanos.

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