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Hist. Arq. 2 Texto 1

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, 1 
li 
HISfORICIS-
MO E AROU 1-
TECTURA DO 
FERRO 
1840-1900 
1842 A ChIna cede Hong-Kcng., 
InglM.enae.breos~~.as 
polêncJaa oadir'IIats e ao c:::oréao 
bntaníco do ópa. lB43 ___ ~ 
compOe. müsic:a Plf3 a peça do 
lcabo de Shi~ Sonho de 
uma Nora de Versa 
1845 0labmdetqde (O 
IdIOffil das ~uJas e dos exame, na 
Unrvcrsdade de BerlIm 
1841 Intltldoçaa, nalnglatena. da 
lei que Ie$l/lnge o dia de trabalho a 
10 horns. 
1848 Kart Manr publa p seu 
Msnrfesro Canumsra A descoberb 
de )aooas aurtfefil$ na Catdóma 
OOnduz ê Comdi do Oum. 
1861 ' Abll!Jham Lmooln toma.sc 
PltllSldfonte dos Estados Umdos da 
=u~UIga a abollÇ3o da 
r~~:!=~ç.1o da Cl\ll~ha 
1864, Julio Vemo escmve A 
HISTORICISMO 1840-1900 da bátbJra - era agora considerado COmo e 
Clficamente alcmao Só na segunda rMt..1d( 
Estios emprestados século XIX é que os hlStOflDdOf6$ do anc (-
Com ponto de partida na Antiguidade Clássica e ram o facto de que o Goooo ck'lS Cdledro ng 
utJra;ando alguns dos seus elementos esln.lIuran- $O e solene. - que se pode ver trans.posto n.1 
tes. o NeodclSSIClSmO tJnhD produzido alguns 
IIx hC<ldacs do futuro.. Os rorpos eslereomémcos. 
a clareza tec1ônca. as linhas mctls c il economIa 
dcooro:illva COl'1tlnhnm em SI gt!rmcnos do moder-
nidade. O H'itonosmo. quo tnmbóm se podo ver 
como desfecho maneirista do NcoclassiClsmo. 
n~ negou estes IndrCtOS. tcndo-os. pelo conlFá· 
no. tltJijlado na ronstruçao e na cstruturaç:Jo es 
paool Como num Jogo, ou devido ao receiO do 
progresso técrllco. escondlllm-se as novas POSSI-
bIlidades c:onstn.JtM1S por detlâs de formas estl-
IIsncas do passado, que seMam agora apenas de 
Invólucro 
Este ITIOYImenlO IC\Ie o seu ,nbo com a utlllZa-
Ç30 do G611CO. Na lngla1Ctr.1 """ estilo unha SIdo 
oontlnuado de foona bastante tndcpendenle. e 
permanectdo determinante muItO pata IA da 
Idade MédIO. Desde ..-do séc. XVII. pnnci-
palmente nas grandes mansOes de campo, e a 
partir do ,nfeto do séc. Xl)( de forma generaiz:;oda 
tinha havtdo sempre mdbos de um re.mtaismo 
do G6tx:o tgo<l1oc """",11. O mesmo aconIeCeu 
na Alemanha. cuJO bno naoonal fOI fortaIeado 
oom a del'l'OCa da Ffança napokóllIca. mas que 
ainda nao tnha encontrado a sua reara.açao a ... 
\OeI nilCIOfIal EsIe esvlo, mal ""'" desde o Renas-
cimen1o, - o lermo -góIx:o- Dnha s<lo ontrodU2ldo 
oomo Insuho contra uma ilrquReCtura consdera-
V.agem ao Centro dIJ Tena o pn_ 
matO romance de 0Cça0 oent1fica 
1865 l..ewD Carrol escreve AI.at 
no Pafs das MJmvrlhas. Geotg 
JohaM McndeI publICa as 1001 
loosdaHe""""'_r._ 
at8tes após 1900). 
1869 Abertura do Canal do Soez. 
1811 Fundaç:Jo. em ~Ihes. do 
(mpéno AJem30 no final da guerrn 
franco-olermt Bismurck lOmaae no 
pnmeuo Chancelcr do Impêno 
!a14 1890). 
1874 Prime'ra@)'po$IÇaOdogrupo 
dos rmPll!SStorusta$ em Pans. 
rcçao na catcdr.J1 de Colónia - era 00t 
francesa, ou seJa precasamente do pais qUf 
COt'l9dcmva como -arquHnlmlgo· 
O abandono claro do daSSlclSmo puro por I 
arqurtecwffi revlvahsta com eçou no ano 
18 40. quando 00 rnlCIOU a construÇ-ao de 
n~ cdíffCIO para o parlamento de Inglaterra 
complexo 9'ganlesco com cerca de 1100 sal ) 
uma frente que se estende por 275 melrO! 
longo do no TamlScl. Tal como no GÓtico ta 
de estilo perpendIcular, foi aplicada l 
decor3çao em grade retlCulada sobre a tact 
do oorpo com rorma de ca ixa O arqullf 
Chaóes Barry, seguidor conVIcto do Neocl. 
CISmO. recusou·se 8 proJectar um edtffoo -gÓl 
de acordo com as exigênCias do concurso. 
ISSO. contratou Augustus Welby Pugin. 
adepID fervoroso do gótico como modeJe 
dos pormenores da fachada. No entanto 
comJjaS que atravessam todas as facha 
acera.n.. ao oontrano do poderoso deseje 
-.e1Icalidade patente pelo gótrco onglna l 
inhas hortzontad Os elementos decorativos 
pequenos e esquemátICOS - condiclona I 
pelas dímensoes da obra As formas decorai 
toram apflCadas. de forma sempre Igual ~ 
~ do eddiao. até este se encontmr cob 
na sua uabdade. 
1885 GoUltcb Da,mler e Carl Bem 
fabnc:am os pnmelros 8Uf'on"1{)o.oe.S 
O P'!fTleIrO submanno com êxito é 
~o ao mar em NordenfckJt 
1886 Intcrdtç30 e .sutcfdlQ de lI,.If$ 
1/ te da BavIera (desde 1864) QUO 
sal". de demMaa. 
1892 Gethart Hauptmann IJIJbla 
Os Tcce0es um drum3 que 
descreve uma revoluc;llo popular 
por morNOS SOCiais.. 
1894 O ofioal fran~ de origem 
Jucha AHrttd Oll!Yfuss ê oondenado 
e deportado como presumt.,.el 
biltdor da pátna 1876 Alexandre Bc/I regtSta 8 
~tente do seu aparelho perQJl'lOf 
do aaual telf>fone 
18n l.eo N TOI'itOl publica o 
r'OmariCe /lnn3 Karcfllnl1 
Vitória. minha dn Gr3-Bretanha 
e da lr1anda. retrnlo tirndo por 
VOlta de 1890 
1895 Wi!helm Coorad Rontgen 
descobre o f31CH( Slgmund Freud 
funda a p&C3nálrse Pnmcll'a S8SSa, 
do onem1 pelos ,rmaos 
SldadenowsJcv em BerlU'Tl e pefoo 
Irmaos lumlén'.:!' em Pans. 
desde 1880 ProssegUtndo. 
poIfl1ca coIon .... ! dos séc. XVI - X\II!t 
as grandes POtêr"lO<1s lutam pc{a 
dIVISa0 6COI1ÓOlIC3 e pohtrca do 
mundo ClmPQnohsmol 
1882 Estrela do Porsifal de 
Wagl'lCfem~['Uth 
1899 Confc~ da ~ em Hatt 
!lObIe o ~Iuçao padflQl de _ 
COnnl(OS InternaClo,,"Us. 
70 HISTORICISMO E 
ARQUITECURA DO FERRO (1840-19001 
AssIm. as carac::tertsbcas esset"ICYIS do HJ5IOOOS.-
mo encontmm-sc aquI reul'lldz um esblo do 
passado. cuia evoIuç30 há muno se encontriiI 
encerrada é utdaado para c:\e:semodver progra-
mas arqurtect6nlCOS totalmente ncM)S, como o 
deste parlamento de dimensões lAo gtgantescas. 
Neste contexto aphcavam'5e as regl3S do esblo 
com uma cKaCtldâo e um ngor cxtrern3menle 
"ac.ad rrllc.os", o quo nunca tena ocomdo aos 
8rqurlectO$ daquela época. pors fom cxaaamen-
te a utlhl~O hberal dos ctinoncs que lhes linha 
permitido cnar obras SlC)nllic:atNas. Ao contr.1no 
da arQUllooum do RenaSOl"l'"tC1lto ou do Neoclas-
'SlCrsmo no HlstorrclSlTlO. as obfas antigas ":lo 
eram ponto de p.lnJdtJ p.Jr.J obras ncNaS, O1auvas 
o ,ndlVldUDhzadas. Eram pelo rontráno, para uma 
,mlwçao esquemduca e sem alma A combina· 
Çao por vezes alealóna, de elt>mcntos de estrlo 
de uma ou de vJna'S épcc15 fana com que por 
vezes o resultado parecesse falso e caollco. o 
Parlamento dl" Londre; apresenta ressafras. mo-
clelaç30 quo nao exIStIa nJ arquncctura g6tJca As 
funçao do edlf(clo deve encontrou expressa0 
na sua planta. no extcnor. e na decoraçIa. 
QuaISQUCf que fossem os cenáoos tAizados. na 
mallOllêJ dos casos eram pnncipalmeote as pn> 
porçOes que deocavam de ser as CDrTedi1S. Os 
ncM:lS ecflfiClos - corno o Pat1arner*> de Londres 
- unham domensoes complelamenle ó __ 
daquelas paro as quaIS O estilo bnha sido ClilCk>. 
Quordo se transfena. por e>empIo. • dealr.Içao 
de uma casa burguesa f'COéJ5ICef"ft para l6Tla ta-
chadtJ de um edrhcio adrmntStratJvo mm c:eca de 
durentos rncIIOS de compnmento • quatro piSOS 
de altura. era nalutal que tal oondU2tSSe. obnga-
tonamcnle. à amphaçao. omperlcoçao e repeuçao 
das formas. Nao eram apenas algumas obras 
IndlVldualtzadas que allnglam dlmensOes até 
entao qu<lSe desconhecidas. Também íl quant!o 
dadc de casa:;. ronstrufdas a partir de meados do 
séc. XIX allnglu um \IOlume de tal ordem que a 
\IOntade de CXlnstrulr dos prtnopcs barrocos pas-
sou a pal9:ef comparawamcnte InslgmrlCante 
lormas dos ,')uI05"' o o maIS do que -empres- InovaçOes com um I"CVCSlIm nto fam ilia r 
t3llas e roubadas e ntlo nos pertencem" escrc- O gosto da (lpoca era determinado por dOIs 
\leu Gonlned Sempcr um dos poucos JrqUltCClo.<; ao;pcctos essenciaiS OS donos das ob ras Ja n"o 
Que no penodo do hlo;;tDnCl!.lTlo arou algumas eram apenas tndlViduos por YC.les cXtIemJmenlo 
obras po5luvas. com base no pnndpro de que a cultos - prfnopcs. J:k;pos ou burgueses abas--
a.rtes Barry • A.W. Pug1n Houso af 
_ t84o.aa lo<1d~ sede do 
~ 1I"'I9les. com 8 Viaona TQ'NICf 
Clasa 102 m de aiura) e o ' 81g Sen· 
11859 97 m de illtural 
O ll(M) eôftc:Io do p.1I1amento - que 
lOmCU o lugar do anbgO Pilláclo de 
~ destruído por um Incêndio 
em 1834 - é um testemunho do 
~~ gODCO" e do entusiasmo 
das ngIesies por _ estIk>, que teve o 
.... lIlb;) em ~do J6c. XVIII 
O ~ reaanguiar fOI estruturado 
~ l.W1'l8 lRquOncia de 00fP0S 
iISS1mIMncoI. A fachada oecte. ao longo 
do no~. 6 dominada pell VICtOnll 
Tc:::IrrHer. e o lado norte pelo '81g Ben· 
O gOboo ~ ~UIdo a''''' da um 
revesbmento decoralNO At'lomando o 
estilo perpendICUlar la forma especlé11 
que o gótico tardIO tomou em Inglaterral 
aphc:aram-se os elementos decofiltlVOS 
vcrbCDrs as $Vper1loes forom SUbdMdl 
das por uma relJcula A Impress:Jo é de 
que for apllCSdo um folheado 30bre o 
cebhoQ. O vocabuláno formal exchJSNO 
da arqul'led.ura waa no passado. é 
agora UTIIIlado oom uma funçllo mero 
mente profana a "Jerusal~ Terrestre" 
vetO substnUJr a • Jerusalém Celeste· 
HISTORICISM O E AROUITECURA DO FERRO 11840-19001 7 1 
Charles c.m .. ,.. L'~..::ad.lrta 
~l VIIIa noto lSn14 P,us 
Vef e .., vwseor Segundo estJ rnAIumI. , 
Opefa .~ ,. como *"boAD do 
Segundo lm~, ,-I .~.ar da but 
O ....... PD''''''''' do .. XIX • como 
paradigma do .8liii0 NoIpoIeIo .. O seu 
ou9\! a CXW'I5IJtIJ6do ptIIQUmente pelo 
(X)I1junlO toon.do pelo G,.nd &ceItere 
o Grund FOyf!rIescadana •• !.nO monu-
mentaIS) EJuSIe iQUI esp.;n suflOlnUt 
p.1I'iJOnanare8~,O 
a~ndono de uma esIétJCI normMJv.l 
pcl( uma dc3cnuva toma ~ pae"Ue .... 
utJhzaçao de: um \'OCabulãno ~ 
de formas e l'IernenlOs deoorall'WK o 
QUC se pretende c.descreYer e nao 
avaltar Os CSbIo$ hlSt&lcos 5ao "'*" 
oomo slm~ broas recombuladas a 
g()!;!O ~ram de ser suporte de uma 
eII~ ~ o velor que 1hes ~ atnbuldo 
i! oNOlkldo .~ pDf crMnos de moda 
<"""oS 
tados - mas. na malOflê) da YC'ZeS. grupos anOnl 
mos ou agremklÇOes. Aauav.lm em nome de 
estruturas abtstJact,)s como oomlnrstraçOes pubh· 
cas ou emprcs.:mclt5, o que ~o OOndUDa exaclJ 
mente ao gostO pc'o nsoo AIóm dISSO" com O 
desenvolVImento da sociedade mduslnal e a 
áMSao do trnbalho. a elite dmgcnte,. mnto polftJca 
quanto admlnlSlJõJlIVa, Já nOo comcldla com iJ 
Inlelectual Esld Sl1uaçao provocou urn maior 
domfnlO do gosto das mnssas. Que 50 deixavam 
multas vezes gUiar por aquilo que JtI lhes era 
famlhar c já nnha sido ilVallZDdo. 
O gosto domInante Pra marcado por umn pro-
funda falta de scguronça A marcha tTlunlal das 
máqUinas trouxera. luntlmcnl9 com o desfol"lVOl 
Vlmento Impetuoso d;j'j CiênCiaS nfllunJlS no 
espaço de pouoos d~nlos. alterações mOIOres 
boio& um mOd+CO a\(>rn.'lO of,lTfK)u quo O!> paS 
genos IOdm certamen1e 501(('r gr~"JVe!i daf"lOe; CE 
brells oom a veloCw:1t1dc deM"nfrc.1dJ rl 
dada mêeha era CntdO de cerca de tnnld 
tros por hora As ' cnconlf3V.Jmse nlV 
das entro a cufona do progrc~ (' a ttd~fiql 
çao fOI1'I<~ntJC1l do passado 
O Rctchstag de Bcrl.m. de Paul Wallo~ 
re;quJclOS do RcTlasclmento tardIO. n~o fJOSSl 
do. no en~1n1o. nada da sua m3gnmcêncaa. IT 
ornes um tlSpCCIO compacto e pesada. A rup 
de {tomo c vidro acrec;centad<J postenormente 
urro façanha CS1t'1ICJ mesmo na d~da de 
do séc. XIX 
(m contrapartida era frequente oolocar bomt 
a vapor em cenános de grande efeito. para seR 
vtSIaS por vtsrtantes entusiasmados Por ou 
lado. o mvólucro extenor de uma cstaÇao 
bombagem pocha apresentar. por exemplo. 
aspecto de um castelo normando. Nada carac 
nza melhor o HiSlOoosmo do que o segUInte p 
cedlmentD as lnovaçOes eram Pembrulhad 
com um revestimento famlhar Por exemplo 
ediffao gtgantesco de um parlamento com 
roupagens de uma ca1cdral gótica loomo ( 
l.ondres. onde a torre elevada sobre o cruze 
1fI:*:a do gótJoo .nglês. nOo foi esquecidal. as 
bnca5. as centraIS eléctncas ou hld~uhcas er.: 
rewesIIdas com fachadas de castelos. carnal 
rru1iapaIs ou !Qf'eJ3S (a chaminé era esconch 
peia torrel ou as galenas comerCIaIS,. que pen 
nam agora o ooméroo em espaços cobertos. ~ 
_de paláaos """"""'"tlSIaS. 
Face ao no.;o tempo. aparentcmente caónco 
k:Iade Mêeha começou a ser transfigurada 
llálla,. que tinha consrderndo este periodo da t 
tOna. entre a queda do Impl>no Romnno e 
Rena:somcnlO. como -tcnebros() perdera defir 
v.Jmente a força condutora do dcscnvolvlmer 
da cuttura oadcnLJI Que unhJ ndqulndo com 
Renasomcnto. 
Nos patscs Que unham tido um papel cultu 
dornlni1ntc no Idade Média. como a França. 
Alc~nha ou a Inglalmr .... começaram a ser n 
liJumdos numerosos ~:hficios hlstóncos e até co 
telos completos.. As InvestlgaçOes das artes q 
se desenvolviam de modo Impeluoso faceo 
interesse pela hlSlóna fomectam os conheomt: 
tos nccessános, No entilnlO" mUitos dos restJUf 
tilmbém lomm executados com urna ngtdpI 
um ngor acadt:'mlCOS. prodUZindO mais cstrag 
do QUC benefICIOS, uma ~ que o gosto P' 
em todos os domfOlos da vrd.:l do que qualquer ·COrTt.'cç:k) histórica dos cchrrcios condlWa. J: 
outra época antcnor Face aos pnmelros com \ICZCS, à eltmlnaçtlo IndOVlda das -lmp~Jrezas , 
72 HISTORICISMO E ARQUITECURA DO fERRO 11840-1900) 
estilo· Meraram-se e ·c:ondJrctm-se· grandes 
e<J,focaçOoS que \rilam ficado por acabar. por 
exemplo • """""' de CoI6noa e a de MUf1SIel. 
8SSIm romo a de Berna. E onde nao easIIaJTl 
construÇOes para restalffi1r. eng.am-se novas. 
"'9undo vnotaÇOes f~ como o paIáoo bilWro 
Neusc:hwanstetn uma nw:szura de Rorn3na> e 
murtatanlaSlél 
EsIB "PC de falsificaQOeS .~ """"'" 
cxttP.mamente fácil hJQ!r ao presetlte. acwava 
contra a sensac;.lo de Infenon:iade cullural e 
coava. IndusMJrT\COUl a .~ de un perauso 
h<>tOrico d~""""" camalaS """""'*" de ""*' 
gÓbOO eram constnJtdas nas CIdades que só 
tinham alcançado lOlp0rt.3rlC1i no séc:. XVUI ou 
XIX. nos E.UA erlQ!ram-se CiItedraIs neogóoca:s. 
nos tcmtOnos da Pruss.a ... este do no EJba. onde 
o poyoamenlO por populaçt\os .Iemas 50 unha 
SIdo eh .. actuado no fi~ do PDrn.3ruoo laIÓO. oons-
trul.Jm--5C grandes edrfic:açOes de esbIo Neo-ro-
mamco A burguesia. Que ~m tempos linha 
!rnpulSlonildo a mudança da soor.dade 8 fora 
também responsável por nCM:)S Impulsos na 
arqUll.eCtur.J. tentava agora cfpropnar:se da magm-
lu:õncli) dei desmoronada ordem reudal. com 
umn anSl8 tanto maIS ev'Idente quanto maIS 
explosIVO e ameaçador se tomava o desconten-
tamento crescente do operariado O mais relevém-
te tC5tcmunho desta snuaçao é talvez a Ópera de 
Pans. englda entre 1861-74, a maIS grandIOSa de 
enlre dS multJplas óperas Que for.:tm construtdas 
nessas décaddS - p um exemplo ~PClonal 
m(!nle paradtgmtntco da EcoIe dcs Beaux-Arts 
(Escola de Belas Artes) de Pans e da InfluênCia 
que exerceu !lobre a arqulteclUrn fe\llV3lista que 
acabou por chegar também à Aménca 
Conespondendo 00 gosto e â necesS1dade de 
~ do piJbhoo que f"",vemava a ópe<a 
de Pans. o arqultCClo Olartcs Gam.er escofheu 
para o seu pn:IIeClO uma mtSWra de Barroco e 
Renasomen1O. ded""'ndo maIS de um rerço do 
eáruoo à VIda soaol Deste modo. desenhou um 
álnO gogantesCO e uma escadana até a cober1lJla 
nao se .... ndo Já de um espaço f_ sobre 
SI. oomo no Barroco. mas de uma írrtefpene.'bif 
çao de espaços. ou seja de uma verdadetra 
seqtJênoa espacial Esse s<mples facto apaU ja 
pera llCJY()S tendêno<ls. apesar da If1SIS&ênaa em 
-.".,...,.... 
Máquínas imitam o b'abalho manual 
Com o correr do tempo dlegou-5e a um desfe-
cho 1OC'IIItavet: as máqutnaS deram oogcm a uma 
reaprolUmaçAo às formas !JaÓCIOfl3I$. fornecendo 
SllTIuttlneamentc os metal para as pnxhJZJr A 
prodvçâo de um copo. de formas ""OOIhadas. 
ncamcnto decomdo e ~ICk>, CXlg\õJ o domfmo 
de uma grande tOO"llCD artesanal e era, cones-
pondcolCmento. bastante cara No entanto, por 
murto bons que fossem os ortffices e os palldores 
de VIdro, nenhuma peça em (!)(DC\amontc Igual ti 
segUInte. Com a InvençGo do vtdro moldado. este 
luxo tomou-se um obtccto utJlrtáno barmo. Face à 
concool!noa ooIocada pela produçao mecamc • • 
mais rtlptda O bamw. muItOS artffices tIVeram de 
rechar as suas ofICInas. partlr para as ctdades e 
trabalhar nas fábncas Perdtam-se aSSim os co-
nh8Clmantos e as tocrncas que tcnam transmrt.tdo 
à gcmç:k) seguInte. Em vez do coarem peças 
unlCaS,. passaram il prodt.alr produtos IT\BSSlfica~ 
dos. usando mâqUlnas que Imitavam o trabalho 
manual em dezenas de milhares de cópias. 
Paul Wallot. (dlffclo tln Il3I!rlrn.. PtaÇIJ da RI!p(JLhca 
~~~=lJr:=~::~~P 
mundiaL IlJuqultecture ~ que '" 
I()(nar raptdamente a cxpret66Q do ~ 
n;)00081 e do deseto do rcp'esentaçao 
A tmnsposiçdO arqurtf'CtÓOtCa dO$5l' 
obteCINO num' RetChs1ag digno do p(M) 
olcma(f baSCOU-se numa monumental!-
zaç30 (!)ICCSSlVil, sublinhada peta SItua 
çao exposta e dcScllogad3, e ni) utllIla 
çao om paralek>. de elementos barrocos 
o d~ fo!Tf1aS do Ren8SClmento italiano O 
corpo maangular de lrês pISOS fecha-se 
sobre 51 prOpno c é !llmélrlCO em relaçao 
00 euU> ccnllat O centro é formado pelo 
ospaço dcsllnado à assemblela sobre o 
qual se ergUIa uma cupula constru(da 
em lerlo c vtdro Nesta obra dlspenchosa 
WiJllot ut.lhlou colunas Insplrodas na 
AntIgUIdade CUsstca Que abarcavam os 
dorS pISOS. um rosstJ/ro dD grande pl3stJ-
odadc. ao Qual 101 adossado um pôf1ICO. 
bem romo uma SfQu/trave saliente 
HISTORICISMO E ARQUITECURA DO FERRO 11840-19001 73 
PaJM:io Neuschwanstetll c::onstrukIo 
entre 1869-1886 parct o JelluIs U da 
BavIefa. peno de Schwangau Im AIIgau 
Neuschwansleln documenaa, t».ez 
como nenhum 0Ult'0 palâao, a ldesiIkzr 
çao lrctnsf9urada da kMde MedIa que o 
Roman\JSmO feteYa Engdo nUlTlil pat»-
gem exvemamente romanta. no local 
onde se enoontrava uma rulna de um 
castelo mcdlt'Vo!ll. fOIlnspddo no mundo 
das aperênoaS do 1eiMl O monan::a 
mandou engu: no ~bo de um rochedo. 
a !.UI "Wanhurg- um lemp!o dedICIdo 
a Rich3rd 'Nagner Est1 otn é lJ'n 
bom tesremunho d.l sua I~ 
Ialdo-rom.1noca Recorrendo KI 
romI",co. o pa!klo ~ a 
1ef\lalNa de reunU' a iI1e. a natureza e a 
arqurtectut8 numa obra de arte global 
Esra smJaÇOO ""nfiCXJU-<e em todos OS -
O que até entao ""tia SIdo um tlM»ho pe:;ado. 
eweo.nado na fol')a passou iI ser produDdo na 
fábnca com feno fur<lodo. Eleme"""'_ 
passaram a ser fabncad05 em Jéne. constaWldo 
artIgOS de cat<1logo. que podiam ser escoIhtdca 
por Imagens. encomendados. e depois oobdos 
nas paredes. Nada melhor para descre.1!r estJ 
snuaçao do que a anedota em que o mesare 
pedreuo pergunla ao dono da obra • A casa e5Iá 
pronta Qual é o estJlo que f)IUU!f'ldeT 
O moomento Artes e OficIos procurava agir 
contJa este estado de COISiJS. lnotando os pro-
JecIJstaS e os comumldores a estudarem em 
museus recé.mlnaugurados. exempkls paOOI 
gmo1tJCoS das artes manuaIS do passado e do 
presente No entanto. esta tenlatlVil veiO. em 
ultlma InstJnoo. pIOrar iJ mse. uma vez que se VIU 
refOfÇ<ldil a lCIela de Que as formas crollvas mDlS 
perfelt&lS J,1 tinham todas sido Inventadas. As co-
lecçOes dos museus eram UlIhzadas como fontes 
de onde se pocham retJrar, a beI-prazer; elementos 
d=_ 
A 1écnica e as oênaas naturaiS destrularn. uma 
após a outra certezas apamntemente absolutas e 
frontCllils consideradas eternas do conheamento 
Porque nao eliminar também os IImncs entre 
espaço e tempo na cultura' Aos elementos da 
hlStOna da arqurtecturB OCIdental Vieram Juntar-50 
os de outra~ culturas. com as quaIS as potênoos 
COloniaIS tinham OOntlctado no decurso das suas 
74 HISTORICISMO E ARQUITECURA DO FERRO 11840-19001 
conqUlst&. e que g()51d\l(lm da copIar O Patáa 
da JUStiça de Bruxelas. erigido por JoSPp 
Fbelaert entro 05 anOS de 1866 83. o maIor ed 
rIDO públICO d.l .época na Europa e. n I reatlÓ..JCJl 
um corpo esleroomélnco com sobr('paílÇÓf.."'l. (( 
semeado de etement05 decorot~ barroc.oo ft 
manos. gregos. asJnos e re~ntJsta~, demoru 
tmndo o honor ao Vc3IIO e és SUperfíelCS lISa 
tfplCO da época fOr vPZe5 utltlZavam-se clemer 
(OS Inchanos ou chineses Da fantasia dos arqu 
teclas oasoam mlS1ur.lS e ·n~hsmos- cad 
vez maIS fantástICOS Mas apesar da Imltaçã 
oontinuada das formas ltadlclOnals. nao era dad 
qualquer lmportanCla dOS testemunhos do 
vários esulos hIStóricos. os quaIS eram slmple. 
mente destnseridos dos seus contextos onglnal~, 
Devido ao forte crescimento populacional e 
fuga dos que 0:10 encontraVam futuro na agncu 
tura nem no ancsanalO rural, mas Que. em cor 
uaparoda. encontraVam lJabalho nas fábrica 
urbanaS. as odadeS multJphcaram o seu numer 
de hab«anteS no espaço de algumas década 
As a:iades expandiam-se e aumentava a dens 
dad!' popuIaaonal 
Na seguOOa metade do sé<:. XIX o urbanosm 
~ • depender essenoalmente da defin 
çIo do& aIint"arnentOS. das alturas das cért:eas 
de ~ eopocúlC3ÇOes dos bombeiros - er 
8efim h8wI uma que se tomou famosa. segur 
do a ~ a medtda mlnLma dos pátiOS traseIro 
tinha de mrresponder ao drculo necessáno par 
a ...........-;ao 00s agulhe!aS dos bombe,ro 
ru 5EJl. 28.52 metros quadrados. O resto esIaV 
l!I'1Ie!1Je à Me c:on<XlfTênaa. P>s sementes d 
lXJliI saIubndade urbana. como as que tinhar 
!lOdo lançadas por Peter Joseph Lené na décad 
de 40 do séc. XIX. com os seus planos de zona 
-.edes paI'a Berlim, df'fXaf3m de ter qualquer IIT 
ponanoa 
Também as grande:; avenidas Implementada 
em Pans entre 1853· 70 pelo preferto 8.Jr3o d 
l-lausmann. nnham pouco a ver com esse esp 
nta Esse scstema de avenidas largas e rectllfnea 
com um compnmento total de 137 qUIIOmetJo: 
pretencha OC'denar a massa da cidade,. cada \/E 
maIS Informe. dar maror velOCIdade 00 ttáfego 
dar um rosto reprosen1dllVO ê cJCbde Além dlSS( 
a Idea de que as iJ..oenldas maIS Llrgas dlficutt. 
nam a consuuçao de bamcadas também ef3, d 
ITkJKJr Lmportanoa - e uma m('ehda de precal 
çlIo poImca - apOs a """,Iuça<> de 184B • 
malha hlStOnca da odadc. c todos os seus ceM 
ciOS. foi eliminada 5efll qualquN ~ 
H0Jt.JSfT\3nn gaOOr-$&-l4, maIS tardu. de ter prorr 
d.noado o dcffiJbo de 20 000 cdillclO5, dos 
quais 4 300 no centrO hJSlÓflCO de Paos.. A h,pó-
reso de coar espaços: verdes pela chmlnaçao das 
murolNS. há mUito obsoletas e Impedtuvas da 
""pansao do codade. só foi uda em consoderaçao 
por poucos Na generalidade ullltzava·se o 
espaço oonQUlstado em wIt3 do nucleo htSIÓnco 
para arruamentos circulares de representaç:lo. 
sendo Viena o exemplo maIS sagnlficatNO. 
A ARQUITECTURA DO 
FERRO 
Obras frágeiS em ferro c vidro 
linha começado 8 Idade tv1cxtema No entanto 
por onde andava a 8tqufteCtura modemaJ O 
becO sem sakSa pata onde o HI$lOI'lClSffiO a unha 
condUZJdo nao ""'"""" ver que a salda nnha 
soda _ há mlW> f« """" de 1750 a 
produçlo de feno em bruto tomara-se maiS 
barata No final do séc XlIIi a INQ ..... a ""pc< tá 
se encontr3Yé1 de tal modo de:sefMJMda que 
POÓ" ser aplocada na produr;ao de quarrtJdades 
cada vez maiores de ferro gusa. fundido ou 
folJOdo J~ em 1775-1179 tinha soda oonsInJIda 
uma ponte de arcos em ferro funefado sobre o no 
Sevem. perto de CoalbrookdaJe~ a pnrneua deste 
opa únoo asnas dlSpOSl3S em ~1eIo .... be-
leaam uma tI"aY8SS.a com cerca de trnta meuos. 
A sua foona semon:;:ular Já nada tinha a \ler com 
o modo de constnJlr ou o aspedO das pontes de 
madeua A leveza e a traf15P(Uênaa desta oons-
uuçao d. ospecto f~ll _ se díferenoava 
claramente dos arcos em pedra. o que era atoda 
sublinhado pelo lacto de se encontr.u armada 
entre d04S contrafortes em pedra 
t...evez.a. lr.:msparêncw. uma tmPrcss;:)o de lcnsOo 
e fr.Jglhdadc sao caracterlS1JcaS estéUcas da cons-
lruç30 metáhca No entanto. fOI ncccssáno passar 
maIS de meiO SÓQ.lIo até Que um publiCO maIS 
alargado diSSO tNCSSC conscl~nCJa entre os anOS 
de 1836 e 1840 o dlrec\()r do IJrd1m do Conde 
de ~nshirc. Joscph Paxlon. mandou eng1r em 
Chatsworth um,) ostuld com 100 rnetrOS de 
oolTlpnmonto. 38 mC'llOS de lalgura e 20 metros. 
de altura com chap.lS de \l\dro normalizadas e 
colunas de leno lunchdo, iltraVÓS das quaIS era 
condUZIda 3 égua da chuva Paxton aperfeiçooU 
este pnncfp!O no PalâQO de Cnstal construido 
paro a pnmelr3 Expostçao Mundial, que teve 
lugar no Hydc Park.. em lDndres. Num espaço 
com uma va~ta Implantaçao. constrtufdo por 
CInco flilI/85, o edrlloO. com 600 me1J05 de com-
pnmentO. 120 metros de la'lJura e quase 34 """ 
110S do altura. 1'flCOf1Ir.>IIO .... separado do -
apenas pc< uma wpMffoe de lIIdro e ferro No 
entanto, li \INênOa do espaço nao era o úrnOO 
aspecto revoluQonáno do Palácio de Cnstat 
\I<ItOIIH8 também da pn""" oonswçao a -rnootada 00"""",","", com -- pr6-Ia- . 
bnc:ad<:S. sendo. deste modo. a _ poonsa da 
c:onstruÇlIo raClOOOlaada EsIa - dIotdczaçIo 
tinha permrudo englr o Pa~ de CnIIaI no .... 
ço de _ semanas e. Em grande porIO. 
re<:r:><refIdo apenas a"'--
00tDnta homens montaram 18 392 ~ de 
I/Idro pc< semana. chegando um Ur-.x> a <XIIocar 
108 pc< doa. Os .anos oomporlOfÊS CXlISIUIMl5 
!entre OUIJOO. 3 300 <Dunas e 2 300 .......,\ 
onham soda encomendadoS • "*"" ernpn!SOIS 
ddcrentes. O Paláoo de CnsIaI absoM!u. na ..... 
um lefÇO da produr;ao de I/Idro aruaI em lngIit-
..kBeph Paxton: Palklo da Cnstat 
l..cndI-. 1851. desttukk> por um 
"*-110 em 1936 
A consuuçao em Iem> o VIdro encontr3 
~ em l!ISIr8Ita II~ oom as propostas 
oonstru1MIs r10 &éc.. XIX. mercados. gal&-
MS comOfOéUs.. pontes. estaÇOes de 
oombOlos e edlfloos de exPOSIÇOe5. 
Oeste modo. o Palado de Cnstal é OOI'\SI-
derado um ptoduto do de:sefM)NItnefllD 
Indusmal c romeroal que leVe O seu 
lObo oom a Re....oIuçao Industnal na 
Inglotem 
Pala a pnmelra Exposaçao MunckaI. em 
Londres. Paxton 8p111SeOlOU o seu 
profeCIo de um cddlOO sem ter sido 
to&M::sdo E.m menos de onco meses. 
os enqenhel'Ol Fax e .Iendocwn 
enqwam a ~ n.'We no Hyde Park. 
cobnndo uma área de 8~ ~ 
EAl obr:I ~ man::a umCf~' R~ 
peb Sj8 estruturaçlO clarn e raaonaI. 
O edtflao paro ~ do PIlIIl'IDn' 
c;onsadefõldo o phl'T"lCIIO ~pIO de 
pro-fabncaç:la 
HISTORICISMO E ARQUITECURA DO FERRO 11840 - 19001 1~ 
-, 
Gustave Eiffel lOne BIfe( P;n, lnM.I-
~"'E.-~de1889 
0.. .... 0..-.......-._ 
~min tengenheM:t G.Wrie des Mochmes __ WqunosI._ 
~ t.bcfoj 1889-........,.,.., 
0422 m......,...u nt..-o lU m 
tena E SÓ asstm foi cxcqu!l.<el dc:smontá--Io no de 114 metros c ullura de 47 mclta, 
fin,.jJ de cxJlOSlÇlo o monm.So de novo. nurno ún compamçao, o mal(>f v~o g6tJco que n,'lt 
versao hgelramente atteradil em Sydenhl1m, desmoronou - na cotLadral de Arnl<"rna 10fT' W 
L.DncIm:s. onde fOi dosIruldo. em 1936. por um metros de compnmcnto. 14.6 metros de I.Jrguf 
Incêndia gónc:o só era possIvul atingir uma lranspmêna. 
mclhante das paredes envolvendo o edlfo 
oom um $lStCrnD estrutural de suJX)rte IrradlJn1C 
na GalenlJ das M.1qujnas. os vmto arcos tnanlCU 
00 solo. Apesar da construçao exercer um. 
pm$!k"to de 421 tonoladas e um Impulso de 11! 
tonelados. sustontava-sc, Irtemlmente. sobre o 
bICOS dos pés. 
UldlZLlndo o stSlCma constt\.ltlVO tradloonal de su 
porteS vertiaus e VIgas. o Patáoo de Cnstal tJnh. 
As ~ Mundl.i1tS tornDl'Dm-sc. durnnto .) 
segundo melJOe do séc XIX. nas woblçOeS publi-
cas das ""poCldod do Pl09nlSSO I nlco o 
oentJfm. cada wez" IS IrnprussJonant Parn (I 
Expos>çao Mund,,1 de POns. em 1889. o n90-
nhetro GustM> Eiffel englU umn torm com umn 
altUra momil!JlnllllOl nosso tempo. Na Idodo médIo 
" torro da ancdml do Ulm tIVer.) do ser Intorrom· 
pda 80 atmglf OS setenta metros de altura (€I altu-
ra Pftl1OCI'lda em de 162 metros! A Torre Elrlel. 
em oonuaportoda. medoa 300 metros tendo per-
manea.1o durante quarenta anos. a oonstruçao ainda um aspecto bastante estátiCO Em contra 
TT\aIS aha eng1da pelo homem part:lda na Galeria das M~qulnas. os suportes c. 
C31ga InterpenetraVam·se de modo continuo f 
flurdo. aiando a Impressao de uma tenda gigan 
teSCa 
A ela Yeio Juntar~ um cdrflclo equrvalente e m 
~ e nao menos assombrosc" a Galena 
das Máquwlas. oom um compnmento de 422 
melros. é um _ roberto pelas asnas metálicas 
Expre:ssao artistica com ferro e aço 
A ~ da Galena das M~qulnas. que te 
desmontada em 1910. demonstrou de mod( 
Impres5lOO3nte as fanlásticas potenCIalidade 
téaicas da c::onstruç.ao em aço. constrtUlndo un 
dos mais sagnrficaWos monumentos da er; 
IndusInal. Este tipo de oonstruçao estaVa. até" 
díssQ. <ila:lamente logado às exIgências funClO 
naes. A va:riaçao da expansao do matenal m 
sentJjo IongJ1udlnaL """""",da pelas osalaçOO 
da 1en'lper3tlJra. podJa ser eqUlhbrada apoiando I 
nave sobre rOtulas. ·Estou firmemento convenod< 
que a mlllha 10rTe ea a sua bclCLl mUIto propnc 
É ou _ verdade que os cálculos oorrectos d. 
establhdade corresponderam sempre aos di 
haomonoaT e!ICItMlU E,ffel 
No entanto. no slN Xl)( tudo qUilo que hoje I 
dCSlgnado por arqunectura do f no, nOo era con 
srdemdo como sendo orquítectura FábnCéJ~ 
ormnzéns-. pontes oom grtlndcs vaos. naves pan 
oxposlÇOcs ou BStaçOes de caminho de ferro. rsU 
é Inúmeras llO\Iil$ propostas construtNas. tfplca 
do épcx:a eram vtSlas apenas como ·construÇ'Oe: 
uti l~nil:". que nada Unham a ver com arqult:ec 
tum O ferro ou o aço eram considerados mate 
rrals ·(alsos· com os quars nao era pOSSIV(. 
qualquer rnodulaçao orustJ~ e que. por este mo 
trvo. n:lo pocham ficar O VISta A Tottl~ Elhel fat dI'> 
clarada oomo il 'vcrgonha de PdOS· e destlnJv.) 
-se D ser demolida após il Expos.ç:lo MundlJI 
A arqurtectura cstav.l. deste modo. redUZldJ I 
arqurtecturo de fachadas. Fbr exemplo. a nave de 
76 HISTORICISMO E ARQUITECURA D O FERRO (1840-19001 
~ kJndnna da salnt·Pancrns. que até à 
~ di Galena das MilqutrlOS "'" o malOf 
...ao ooberto do mundo com os seus 75 metros. 
,,,,110 • rachada de um pseudo-pal<!ao neogóIJco 
pc< -.15 da qual se escondiO o Mldland Grand 
Hotel Este procedImento era tIpoco nas gr;mdes 
csraçOcS oonstruídas na época Os pontOS de 
paooda do metO de transpo<le ~no que 
se mantena. até meados do séC. xx. oomo 
suporta prinopal do trnfcgo â disIanaa. envn em 
Quase todo o lado ·mHJSlne. rnr-polals' (meoo 
rábrlCa. metO paIáoot as """"" goan:IioS3S das 
'catedoalS da em ondusInal" ~ Ilnham de se< 
alias devido ao rumo das ~ cmm 
csronáodas com fadladas """"""'" em pedro. 
voltadas para a _ Una ~díreda 
e sllbna como a do .,.,...ao de J(à-lgs ems.. 
mesmo ao .- do s..n.Paroas. "","""","se 
uma""""llÇllo. 
Os ncNOS lT'IiJII!niIIS lambém eram UIiIiza:tos em 
obfas __ de~Seo 
feno fundida. mesmo ~ _ uma 
~ qual """'" supenor a da pedra. o feno 
Iorjado aguenta esforços do ~ e rorçao 
quo ..... ""'" "'-"""" ..,. do atado rnafII!nal 
e (X)fTI um peso quatro wzes mero: NI:m óssa. 
__ a qualquer Iorma Paoa tiSJçar • sua 
estrnnhcza. as ooIunas de Ieno fuldido eram 
dec:oonIdas oom csptt/JIs das 0Idens ~ I>s 
oonstruçOeo ~ com suporIes • vogas 
em melai ,a _ ne<esSItMIm de paredes .....,. 
lu"'" DosIe modo. lo 1rtIrtldUZ>da a ........ ..".,.". 
çao u!cnoca da _ da ~. <XJnSItu. 
çao maoça lo suboblulda IX>' uma ~ 
es!JIJIlIOI. que _ • ...:uçao de _ 
çOes. ornucarncnte do qualquer dmensao. ""*' 
em elturn oomo em *- a:rn eIemen&os ~ 
fólbncados o em lempo mcorde. 
Jam"" w.m. que .n!la dcscrMlMdo sognólCatlVa-
menti) 8 máquma oi! Wpo(. e Botton. o seu ~ 
Ja llnham construido, em 1801, para uma fábnca 
de tecelagem perto de l\1anchcsaer. o pnmciro 
e<Jltfao de sete andares oom uma eslrutura em 
feno fundido, Olando o modelo das ~bncas e 
dos armazéns do séc. XIX No cntmto. também 
fez escola O facto de terem envoIvtdo o cdIfJcio 
com uma parede exterior maCiça !-tenn 
labrouste procedeu do mesmo m<XIo no 5CU 
PIOj<'CIO da BIblioteca de Santa ~ Con 
tudo. o seu 11'k1ior contnbuto nao se rica a dever 
ao facro de ter utilizado peta pnmeira vez este 
tipo de construçao num edlflao público, mas ao 
de ter manndo sem revestimento os suportes no 
'abobadada' com uma fTlilll10 de rcrro oevesudJ " 
gesso. utilizando. an1eopadamcntf' o pnncrpo da 
consuuçllo em ferro e bct.lo. EsIe llpo de moda-
laça0 de labroUSta atingiu o seu auge na sala de 
leltum da S.bllOlCC3 NaciOnal de Pans. onde as 
cofunas ccntTCIIS, 3p($1r das SUIlS formas revMI· 
h .... ~ silo de uma extrema elcg~nc," 
Sct:30 - um novo motennl 
A ck!scobCfta dJ oo~o com lemo ou aço 101 
1I11port:ml mas a rcvoluç:1o dcsllJ nOva liXnlca 
do t.-drfrcaç:k> só se tornou perfeita quando 00 
mct:ll se Junlou o bcl<'lo - urn m alenal composlO 
de maténas-pnmas barotlS existontes em todo o 
mundo. como rocha calcána. argila. marga, gesso 
e égua.. Permitindo a pr6-fubncaçao de elem entos 
construtrvos ou 3 sua ptOduç3o relativamente 
roptda e slln~ no kxaL vcrsc1t11 e extremamente 
resislerne. e Dprescntandoa mesma expansao 
Iongrtudonal do reno e do aço quando exposto 
ao caJot o betao. para CUja forma actual oontn-
bulU. essencaalmentc. o desenvolVimento do 
ornerto _nd. na pnmeora metade do séc. XIX. 
é um rrotonal extremamente A!SISIerTIB 11 pressao •• 
mas oom uma redUZIda rcs>SIl!noa 11 tsao;ao. Esta 
caradeIfstK:a é contrabalançada pelas armaduras 
CXlfTl vaoOes de aço (antJgamente de renol. gera~ 
mente de secçao circular. que absorvem as 
foo;as de traoçao. 
Françcoós Henneboque ""'" um papel essencial no 
desenvolvimento da oonstruçao com betao e 
ferro. tendo basrcamente eliminado os pomos 
fracas da oonstruçao nl3lozada. na época oom 
essei matenatS. Estes eram sobretudo os da 
transo;ao da cobcr1ura paoa as lII!JilS - também 
chamadas '1II!JilS mestJaS' - e _ vogas para os 
pilares. Nestes pont05 dobrou as armaduras de 
ferro e unru-a:; a pilares - em 'VeZ de às colunas 
de Ferro fundKSo, 8ntcnormcn1o utJh:rodas - que 
também ~m emcutados em bct.lo com arma· 
dura de ferro. alando deste modo. uma estrutura 
conjunta do bct:kl e feITO. ou SC}iJ. urna constru-
ção de logaçllo continua. 'mono lltoco' 
Quanto ITkJl()( a "'armadur.:( do bettlo com metal 
o a reslStt:rod do bct:lo c do feITO, mOIS esbeltos 
podem ser OS elementos constnJUvos. O peso da 
própna estrutura do echffoo. murto rnfenor ao da 
c:onstruç:)o maoça. pOde aulda ser m ois redu-
lJdo. tomafldo...sc possfvcl sobrepor um numero 
cada vez maior de plSO'i sem ser nccess.1no 
alargar excessrvamcntc OS elementos de suporte 
em dTrecçao às fundaçOcs. Ou .seja romou-se 
exequfvel aumentar cada vez: m aIS a área útJJ de 
Hcnn labrouslCC O,b!toIOCll N/lcionat 
Pans. 1858· 1868. VIS1a Intenor 
labrouSte utlllzou o ferro nas colunas e 
nas abObadas. subbnhando ti eleganoa 
das formas penTllllda po' este mat.enal 
Esaa blbhaeca é o pnmelro edmoo 
púbhco monumental em que o ferro for 
ap6c:3do de modo tno consequeme 
Georgo Gllbcrt Scotl EstnçJJo de 
Samr-Pancr.J.$. tondrus (rdIIlCIO extcnor 
Mdand Grond 1101('0. ti partir de 1861 
espaço Intenor e de ter realaado a cobertura uma mesma área de terreno. 
HISTORICISMO E ARQUITECURA DO FERRO 11840-19001 77 
D:m;el Hudson Bumham.. Rwbton 
IEd"i= Fullorl. N<M Iooque. 1902 
O an'inha-c:!us NI 8nJedwav 1lOG-IOf-
QUina Itnplantado run 1eft!!nO oom um 
êngulo ~ agudo - com. 
fonna de um Ient> do engom;u ldaJ o 
norrel-é~....".,...da"'" 
,...ao_deumo .... -
A ESCOLA DE CHICAGO 
1880-1900 
Construir e m olturn 
A tcntatrva da UUhI;lç30 opurOlzada de uma 
determinada área aplicava-se tanto é construç3o 
de habftaÇOcs oomo de ecllfloos cldmIOlstrot .. I/Os. 
POiS os terrenos dlsponNe'S para construÇllo 
tlnhmn-sc tomado cada voz matS r.nos c ~fOS. 
Essa situaçOo em ~b(io sobretudo pólm os cen-
tros ccon6micos c admlntstratlVOS dos Estados 
Unidos da Aménca e destes. cspeciallT1 nte em 
Chicago. Em 1850 a cidade contava com 
30 <XX) habftanlcs, em 1870 com dez vezes 
matS. em 1880 com melo mllMo e em 1890 
com mais de um mllhao de pessoas Nesta 
época Já Choeago se bnro """,,do há muno na 
metrópole domina"", do MdwcSl (oentro oeste) 
amencana. pon1.O de comutaÇ30 de comboioS e 
fléMOS. centro de trnnsbof'do de cereaIS e ma-
della. sede de fabnQls de uansformaçao de 
,J. 78 HISTORICISMO E ARQUITECURA DO FERRO (1840-1900) 
melai e um dos mmOf mákldouros do mundo 
Em 1871. tlOha-sc vcnflCcJdo. do rorrnd tc'~ 
que o feno nao em ~o ~stento ao f()(}o COfTl( 
se Jul~ a cidedo tmha Sido pratJcamentu todi 
dcstrulda por um incêndio glgdntesco. ~ O' 
eddrctos com' estrutura de ferro tinham derrctJÓC" 
como manteiga r-ace ao crescimento acclerddc 
procuravam-sc possibilidades de cons1rutr c:ad< 
vez mas em altura. mas Simultaneamente COIl 
uma maIO!" feSlStênclB ao fogo. O edrfIClo mar 
a lto em tiJolo. o Monad nock BUlldlng d ( 
Bumhêlm e Root. eng!do em 1B84-1892 com Q: 
seus qUinze ptSOS. teve de ser construrdo corr 
paredes de dOIS metros de espessura no PIS( 
térreo. em dctnmenlO de SUperffCles de montra: 
de lojas. economlcamento vahosas. No entanto. ê 
modelaç3o do edlffoo fOI Inovadora. com sua-
super1ícles de t ijolo vermelho estrulorada~ 
apenas atraVés de sacadas lisas. acompanhanck 
o edifbO em altura. e janelas ansendas profunda 
mente nos panos de parede. 
A tonna segue a func~ao a 
Olcago.. a metrópole que olhava o futuro mn c 
euforia. mantinha um esprnto aberto face i li. 
rnodeIaçao smples. e por tSSO mais ea>nÓmlCi 5 
dos ~ ao contráno de Nova Iorque onde ta 
...:Ia se c:onstrulam fachadas pesad as e di õ\ 
deaAç:Ao revr.rahsta. cnando com bno. um esttll 11 
própno. &n 1879. Wolham 1L1 Bar,m Jenney nnh. :J 
li .-" a::m. VIdro os pdares e as vigas (quI J 
l"NII"CiMirT1 as laJeS de pISO) do seu First lerte 
BUIding. suponado for OOun .. de feno fundid< 
O ~ procedeu do mesmo modo no sei ~d 
~ do Home Insurance Butlchng. de 1883 :l 
85. o pnmeuo edrfioo de dez andares oonstruldt l 
(X)fTI uma es.trut.ura totalmente em aço e. cem 
de dez anos maiS tarde. no Sccond leite 
BuikIIng. Neste. o extenor fU\ICS1Jdo a pedra nal )' 
apresentava praticamente qunlquer decoraç31 
sendo estruturado apenas por fatxas de parecJ. 
honzontaES e verlJcaLS. Os caplté!S esboçados tlI 
amo das rnixas de parede mais largas. mooular 
do a fachada oom um Intervalo de quatro ,anela! 
Já só vagamente lembravam pilastras. A re5!Stêr 
oa deste edlficlO ao fogo era gaíclnUda pel 
pedra oca que revesoa a estrutura metJhca eXE 
wtada pela pnmetlô vez em dÇQ Besscmer QU 
se tomou Importantfsslmo para o dcscnvolvlmer 
to posrenor desta técntca const:rUl1V3· 
Ao IntrodUZirem uma falJtiJ de parede IIC'rtlCêll 
saliente entre duas Janelas. OankmJr AdI1.l( 
Loul$. H Sulhvan. sublinharam no Walnwngt 
Bullchng de SI. lmll5,. 1890-91. c no Jlnd.l mal 
o Adtef" e Ui.. SuIINen; c:;u.an". 8uiIcIing BuftaIQ. NcNclIotQue.. 1894·951à esquerda). D.H. Bumhnm e J.W Root lkJilJnctJ Buildmg com ., Ghlmadas 
"tane&. a ~".!IDb. bma de SiICIdIIs. Chcago. 1890-95 tao centro). LH. Sullrvan: Annazdns Carson Pírie Scon & Co. ChICago 1899"1906 Cé dlrerta) 
ARRANHA-CEUS 
()epoe di ..... ".se." de 0Ic:ag0 1ef SJdo desIruda em lsn pJr um 
n:*ldo. leoJ aI!;p'1s an:J5 .. que o medo passasse e tos:se vuoada a 
~ de lIrI C81IO de negóao:s mcdemo. com edifbos de escntOnos. 
..,.,..... e hcI6Ii. cem a a,.da e o b'ner-., lrWI!JlSl\IOS do mUl"lldpo Os 
pnrntlfOl pra,eclOS pertenC:er.lm QUiISe todos a engen~lros e eram 
semelhantes. devtdo faao de as vanas d~berus 1écnlcas lerem 
_ as ......... aniI;Oes de _ A ""'" O.cago 
A dup4a do atqulteClDS de Cheago . .Ader e Sullrvan, romplemcntil'Va-Se de 
lorma Ideal pnnopalmente de.rido ao taao de Adler ser o espec.allSla têemc:o 
e financ:oro e Sulhvan. em rorTlJ'iJpaf'bda. o vtSIOOáno. que VIM a comntllllr 
deosfvamente piJliI a renovaÇ30 da 3IQUrteaura Internacional da ultima 
~ do sóc XIX. Os cménoS forma.Is tJvetam um papel essenoal Sulllvan 
deu um ncNO aspec:lo aos eddíoos mm economaa deroratlva e grardes áreas 
Ct1'IIdr3çadas. Em esanos teOocos. estnJ[UfOU O edlfbo segundo o modelo da 
coluna dâssIca. em base. fUSU!I ac:aptel. A base destmava-se ao coméroo no 
fuste enconllilV3m·se os pISOS de escnlOnos e habltaçOes o no capltel. 
piJftlCUlarmenle ~içadQ. ficava rn:iIaIado O peso lécrll(X) do todo o edfl'roa. A 
estnJturaçao au:;leta e lSef1Ca de demermS decotatrvos das fachadas é cJescnta 
do seglJlnle modo pelo leOnc:o EmUo Ceo::hr "O ananha<éus nao é uma 
Slnloma de linhas e rNSSK de super1Ices e aberturas. de força e re5lStênoa 
Representa mUll0 maus uma operaçao antrnéllca. uma multlpUcaçao· A 
arqurtcOura da Escola de Chcago é o aaW) do "Mundo Novo" 
c::ra::eu di modo tonog6nea. por t:bxs 8 em aIl.Ira. serdo os eófIoos de 8 
• 9 """" ~ .. <DTO -""",,-,- __ oons!ruIdos 
....... -'"'" """"*- .... ~ ..... ~ ao logo A 
.,...am ,.....-w OI ...... ~ do elevador. do tcletone e do 
c:oneJO pnea.mitJCo f'D&I ptWTII!Q W!Z a arâ\.ç.Io em &rur3 pafKJêl lIírnrtad3 
e OI pooI JUPerI(W'es. ~ ,.". t.aDs. 1OmaYam-se agora as 
lT10rIda mM cobIc;;Ic* • CIQ& 
oonhoado GoaranIy BuoIdong em BuIIoIo, 1894-
1895,.~__ ~ 
00< "Tem de ser orgullOlSo • mponen1e em cada 
poIogada. e<guet .... em puro )lÜO. de <Xlrl5UlJ>r. 
da base 8Ié 80 topo, uma ~ songuIar sem 
qualqu", loMo -""-, .-ou SuIvan _ 
varneml! 11 estruturaç30 de um ananhit-dus. 
Repelia YC.l.8S m contJ a sua dMsa ·form 
follows funcoon- lo Iorma soguo a lunçAol de tal 
modo quo C5Ia te lOfnou no lema de toda a 
arqUltc.'C1.ur.) moderna A c:struturaçIo dos seus 
arranha-céus em baso. ~ e captlel deloonula a 
utlhzaÇt)o dos vjnos Pl!IQ5: o fé5..do.ch.Jo e o pn-
melro pISO ta base) 5ef\tem o mmêroo IfldNidual 
com grandes Vltnnas; a quadf1cula rnguiar (fuste) 
formada pek:G PISOS pnnopaG é OOJpada por 
escnt6nos. por b",xo d. cobertura rasa (caPlleO 
destacada pela sua sahênCla uma SUperffclC 
QUase cega.. com olhos de bot. tem If"IStalados os 
equipamentos técmcos do edllk:Jn É certo que 
e!USIe alguma dccoraçao de es1Jlo Me Nova que. 
no enronto, nao tem praticamente qualquer 
expressa0 na rmpressao geral prodUZtda pelas 
fachadas extenores do edrfioo. 
o mesmo acontece com o grande Annazém 
ear.on PIno ScOI! & Co. plOjCCtldo por SulrNan 
em ChICago Apenas a esquina arredondada do 
edifico é sobhnhada por faocas de parede """>-
C3IS. Os PISOS pnncrpats destrnados ao comêl'lX) 
apresentam largas -ranelas a ChJCagO- 9, """"I>-
ruando • declor.lçao aphcada na zona da base. 
este cddbo ~ faz lembro' OS dos anos 20 ou 50 
do séc XX Com esta upoIog .. do con5trUçao, 
cu,a modclaçOo resultava das condlçOes cons-
trulivas e das C'XlgênclaS funcionais. hlcago 
pos.sufa no dealbar do séc. xx. o nrqurtccturn 
mars modema do mundo. concentroda como 
em nenhum outro kx::al no PLoop", o q lJarlentlo 
COf1lt'fCé)1 da CJd1de. Asstm. esta tipo do armnh " 
céus passou a ser designado como pertencendo 
1I1::scola de ChICagO" Contudo. Inloalm nte. nao 
fez escola pefo contráno, foi ·lrak1J" por um dos 
seus prlnclpa ls representantes - DanIel H 
Bumham - quo tornou dara a sua modem Idade 
ofenstva ao regressar a um NcocIasslosmo de 
& 1 assrrrlllaçao. como o demonstro a mocle--
laça0 revwalrsla da fachada do seu edlflc io 
Flatírol'l. em NCNa Iorque 
HISTORICISMO E A RQU ITECURA DO FE R RO 118 4 0-19001 79

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