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29/11/2011 1 MUROS DE ARRIMO Muros de arrimo são estruturas utilizadas principalmente para manter (conter) taludes em equilíbrio, necessário quando se efetua um corte no terreno (figura 1a) e também aterros, quando se deseja nivelar um trecho do terreno e evitar um talude extenso na parte mais alta do aterro (figura 1b). O terreno contido é chamado de terrapleno. Nas duas situações existe uma pressão do solo sobre a parede. Neste texto serão abordados apenas os muros executados em concreto armado.. 29/11/2011 2 MUROS DE ARRIMO a) trecho AB – muro propriamente dito (cortina ou tardoz); b) trecho CF – sapata de fundação; c) trecho CD – ponta da sapata, que é a parte que se projeta fora da terra (talude); d) trecho EF – talão da sapata, que é a parte que se projeta do lado da terra (talude); e) trecho DG – dente de ancoragem. 29/11/2011 3 MUROS DE ARRIMO Os muros de arrimo são estruturas caras, alguma vezes com custo maior que o da própria edificação e de difícil execução. O engenheiro, antes de decidir sobre qual a melhor solução a adotar para um determinado problema de contenção de um talude ou aterro, deve procurar conhecer a natureza e características geológicas da região onde a obra será implantada. É conveniente observar o comportamento de construções similares existentes nas redondezas. Nessa observação é importante verificar se não há ocorrência de movimentos lentos da encosta, manifestado pela fissuração da superfície e inclinação de árvores, e rupturas de canalização de esgotos e águas pluviais. É sempre importante minimizar os efeitos das águas pluviais atuando no solo próximo à obra de contenção. É oportuno destacar que um dos maiores índices de acidentes com operários em obras se deve a soterramento. O projetista deve sempre questionar se não existem soluções alternativas de projeto, que evitem ou minimizem o corte ou aterro e portanto os muros de arrimo. 29/11/2011 4 MUROS DE ARRIMO A maior dificuldade no cálculo dos muros de arrimo é a definição dos parâmetros do solo, pois dependem da realização de ensaios relativamente sofisticados. A quantidade de ensaios necessários pode ser grande se o solo for heterogêneo. FATORES A CONSIDERAR EM UM PROJETO DE MURO DE ARRIMO . • os relacionados ao elemento vertical (muro), tais como altura, rugosidade, deformabilidade, inclinação; • aqueles relacionados às propriedades físicas e mecânicas do solo: densidade, estrutura (coesivo, não coesivo), ângulo de atrito interno, resistência, possibilidade de recalques; em muitas situações empregam- se valores extremos para esses parâmetros, a favor da segurança, embora isso possa levar a estruturas caras e que até inviabilizam a obra; • os relacionados com as condições da região em que será implantado o muro: umidade, chuvas, lençóis freáticos, trepidações, cargas no terrapleno; • os dependentes do elemento horizontal (sapata): rotação, translação. 29/11/2011 5 MUROS DE ARRIMO O projeto, de maneira geral, é constituído das etapas abaixo relacionadas, admitido-se aqui que a estabilidade global do talude está garantida, ou seja, não se discute a estabilidade do entorno da obra, mas apenas a do muro de arrimo: verificação da estabilidade (rotação e translação) aos esforços atuantes; caracterização do solo através de ensaios; cabe ao projetista definir até que ponto é possível, ou econômico, evitar esses ensaios; cálculo das armaduras (dimensionamento); cálculo das fundações. cálculo dos esforços: empuxo, peso próprio, cargas no topo, reações do solo; estimativa das dimensões: experiência, observação, fórmulas empíricas; 29/11/2011 6 MUROS DE ARRIMO EMPUXO DO SOLO EM MUROS DE ARRIMO Chama-se de empuxo ao esforço exercido pela terra contra o muro. O empuxo pode ser ativo, passivo e em repouso. O empuxo depende do tipo de solo, da existência ou não de água no solo e da superfície de contato solo-muro. O cálculo do empuxo é o fator fundamental no projeto de um muro de arrimo, e as teorias para esse cálculo foram desenvolvidas por Coulomb em 1773, Poncelet em 1840 e Rankine em 1856; são conhecidas como teorias antigas, mas que ainda apresentam resultados satisfatórios em muitos casos. As teorias chamadas modernas, entre elas as de Resal, Boussinesque e Breslau, abordam o problema a partir da teoria matemática da elasticidade, que dependem de parâmetro empíricos, o que leva a tratar a questão sem o rigor necessário. Por essa razão, aqui será apresentado o cálculo do empuxo a partir da teoria de Coulomb. 29/11/2011 7 MUROS DE ARRIMO A teoria de Coulomb baseia-se na hipótese de que o esforço exercido no muro é proveniente da pressão do peso de uma cunha de terra. Esse esforço é uma pressão, admitida linear (na verdade é parabólica), distribuída triangularmente ao longo da altura do muro. A resultante desse esforço é que será aqui chamada de empuxo (E). O empuxo que está sendo aqui estudado é para solos não coesivos, isto é, para solos arenosos. Nos solos coesivos, por exemplo as argilas, a coesão pode ser tomada como uma carga negativa, resultando numa diminuição no valor do empuxo. Em termos práticos, a favor da segurança, não se considera o valor da coesão, pois ele pode ser modificado com o decorrer do tempo devido às variações de umidade do solo, que podem ocorrer principalmente em função de alterações climáticas. 29/11/2011 8 MUROS DE ARRIMO Pode-se admitir que o empuxo é uma força horizontal, e procurar-se-á mostrar, de maneira simplificada, alguns conceitos de empuxo do solo para calcular a favor da segurança a estabilidade e o dimensionamento do muro de arrimo. Para cálculos mais precisos recomenda-se a consulta de livros de Mecânica dos Solos.. Seja um muro de arrimo, representado na figura 3. Na situação da figura 3, a terra pressiona a parede do muro, fazendo com que ela se deforme da direita para a esquerda. Nesse caso surge o empuxo ativo, caracterizado pela pressão exercida na parede pelo solo (pressão da terra contra o muro). 29/11/2011 9 MUROS DE ARRIMO Se agora o muro se deforma da esquerda para a direita (figura 4), é ele que pressiona a terra, e o empuxo que surge é chamado de empuxo passivo (pressão do muro contra a terra). É comum no caso de escoramentos de valas e galerias. 29/11/2011 10 MUROS DE ARRIMO No caso intermediário (figura 5), em que o muro não sofre qualquer deformação, o que inclusive é difícil de ocorrer, tem-se o empuxo em repouso. Por esse empuxo ser muito pequeno, na seqüência admitir-se-á que ele não altere as forças em ação. 29/11/2011 11 MUROS DE ARRIMO ativo passivo repouso 29/11/2011 12 MUROS DE ARRIMO Determinação do empuxo ativo A pressão do solo no muro (Pa), a uma profundidade h, é dada por: hKP saa O empuxo ativo (Ea) é obtido multiplicando-se a área da distribuição de pressões (triangular com altura h e base Pa) pela largura do muro, considerando-se nulo o atrito solo-muro. Para um muro de comprimento unitário (1,0 m), resulta:). 2 h hK0,1 2 h P0,1AE saaa 2 saa hK 2 1 E 29/11/2011 13 MUROS DE ARRIMO 3.3. Determinação do empuxo passivo O empuxo passivo (Ep) é determinado da mesma maneira que o empuxo ativo, apenas com o coeficiente de empuxo correspondente. A pressão do muro sobre o solo (Pp), a uma profundidade h, sendo Kp o coeficiente de empuxo passivo, é dada por: hKP spp Para um muro de comprimento unitário (1,0 m), também admitindo nulo o atrito solo-muro, o empuxo passivo fica: E A P h K h h p p p s1 0 2 1 0 2 , , E K hp p s 1 2 2 29/11/2011 14 MUROSDE ARRIMO O momento atuante na base do muro, devido ao empuxo ativo, é encontrado multiplicando o valor do empuxo pela distância do seu ponto de aplicação até a base, que no caso de distribuição triangular de pressões é igual a um terço da altura h do muro. 3.4. Momento atuante na base do muro M E h K h h K ha a s a s3 1 2 3 1 6 2 3 29/11/2011 15 MUROS DE ARRIMO Crescimento do Momento fletor na Base do muro Mbase do muro em função da altura 0 20 40 60 80 100 0 1 2 3 4 h - altura (m) M - M om en to k N .m 29/11/2011 16 K sen sen sen sen sen sen sen a 2 2 1 1 1 2 1 - ângulo de repouso ou de atrito interno do solo; 1 - ângulo de atrito entre o solo e a superfície da parede do muro (ângulo de rugosidade); - ângulo de inclinação do paramento interno do muro com a vertical; - ângulo de inclinação do paramento interno do muro com a horizontal ( = 90 - ); - ângulo de inclinação do solo acima do muro com a horizontal. 1 = 0 para muro liso (cimentado ou pintado); 1 = 0,5 para muro parcialmente rugoso; 1 = para muro rugoso. 3.5.1. Coeficiente de empuxo ativo - caso geral 29/11/2011 17 MUROS DE ARRIMO 3.5.2. Coeficiente de empuxo ativo - casos particulares a) Paramento interno liso e vertical e terreno inclinado (figura 7) 1 = 0 = 1 = 90 o K sen sen a cos cos cos 2 2 29/11/2011 18 MUROS DE ARRIMO K tga o2 45 2 Ka cos 2 Ka cos cos 2 3 K sen a cos cos cos 2 2 29/11/2011 19 MUROS DE ARRIMO 3.5.3. Coeficiente de empuxo passivo Para solos não coesivos, a favor da segurança, com terrapleno horizontal e parede do muro vertical sem atrito, o coeficiente de empuxo passivo é obtido também de acordo com a solução de Rankine, conforme a equação seguinte. 2 45tgK o2p K Kp a 1 K tga o2 45 2 29/11/2011 20 MUROS DE ARRIMO 4. SOBRECARGAS SOBRE O TERRAPLENO. Geralmente, as sobrecargas que são consideradas provêm de máquinas, construções, multidões, etc., e devem ser admitidas como uniformemente distribuídas. Foi visto que o empuxo é função, entre outras grandezas, do quadrado da altura do muro. Já as sobrecargas distribuídas (q) sobre o terrapleno causam um empuxo ativo, por unidade de comprimento, de distribuição uniforme (figura 12) que é proporcional apenas à altura h, ou seja, hqKE asobr,a causando um empuxo muito menor que o produzido pelo terrapleno (Ka é o coeficiente de empuxo ativo). Observa-se que as sobrecargas são importantes apenas nos muros com pequena altura, pois o empuxo devido ao terrapleno pode ser da mesma ordem de grandeza que o produzido pela sobrecarga. Para muros de grande altura, o empuxo devido ao terrapleno é muito grande, e o empuxo causado por sobrecargas pode ser desprezado. 29/11/2011 21 MUROS DE ARRIMO GUERRIN [ ] faz algumas considerações importantes a respeito das sobrecargas: uma sobrecarga de 0,5 tf/m2 é usualmente considerada para levar em conta uma eventual ocupação do terrapleno sobrecargas da ordem de 1,0 tf/m2 a 1,5 tf/m2 correspondem a veículos de 20,0 tf a 30,0 tf; mesmo sobrecargas maiores, de 2 tf/m2 a 3,0 tf/m2, só devem ser consideradas em muros de altura menor que 10 m; para muros muito pequenos, com altura menor que 2,0 m, a influência das sobrecargas não deve ser desprezada; elas podem até ser responsáveis pelos maiores efeitos sobre o muro; em muros muito grandes, acima de 15,0 m de altura, é possível desprezar completamente o efeito das sobrecargas, mesmo aquelas extremamente importantes. Nas situações em que as sobrecargas não podem ser desprezadas, é possível considerá-las como uma altura suplementar equivalente h0 da terra do terrapleno para o cálculo do empuxo total sobre o muro (figura 12). 29/11/2011 22 MUROS DE ARRIMO qh t0 t 0 q h m m tf 1 m tf 3 2 29/11/2011 23 MUROS DE ARRIMO A altura total H a ser empregada na determinação do empuxo será a altura h real do muro mais a altura suplementar equivalente h0, ou seja, 0hhH 2 0 2 sa 2 0sa 2 saa hHK 2 1 hK 2 1 HK 2 1 E 29/11/2011 24 MUROS DE ARRIMO 5. TIPOS DE MUROS DE ARRIMO : os muros de arrimo por gravidade, em que o peso do muro é o principal fator de resistência, os de concreto armado os mistos. Pode ser necessário ainda executar muros com fundação profunda, quando o solo superficial não tem resistência adequada, e com gigantes Dependendo da altura pode-se necessitar o uso de giantes 29/11/2011 25 MUROS DE ARRIMO 5.1. Muros de arrimo por gravidade 29/11/2011 26 MUROS DE ARRIMO A determinação do núcleo central é feita de maneira simples, igualando a tensão mínima (tração) a zero. No caso de seção retangular 0 W eN A N W M A N min e b 6 29/11/2011 27 MUROS DE ARRIMO a) perfil retangular (econômico apenas para pequenas alturas) muro executado em alvenaria de tijolos: b h0 40, 1 muro executado em alvenaria de pedras ou concreto ciclópico: b h0 30, . b) perfil trapezoidal 1 muro executado em concreto ciclópico: h14,0b0 3 h bb 0 1 muro executado em alvenaria de pedras ou concreto ciclópico: 3 h b . 29/11/2011 28 MUROS DE ARRIMO a) perfil retangular b) perfil trapezoidal c) perfil escalonado 29/11/2011 29 MUROS DE ARRIMO 5.2. Muros de arrimo em concreto armado Os muros de concreto armado são recomendados para alturas em torno de 4 m. Na figura 15 estão representados algumas soluções com fundação superficial, e nesse caso é necessário que o solo onde será implantado o muro tenha uma boa resistência. 29/11/2011 30 MUROS DE ARRIMO 5.3. Muros de arrimo mistos Dependendo das necessidades, principalmente de altura, pode ser recomendável a execução de muros de arrimo mistos, composto de pilares e vigas de concreto armado e trechos com parede de tijolos, conforme representado na figura 16. 29/11/2011 31 MUROS DE ARRIMO 5.4. Muros de arrimo com gigantes (contrafortes) ou vigas intermediárias Quando for preciso muros com altura maior que 4 m, é conveniente o emprego de gigantes, também chamados de contrafortes, com ou sem vigas intermediárias. Os contrafortes sem vigas (figura 17 a) ou com vigas (figura 17 b) podem ser colocados do lado da terra a ser contida ou do lado externo do muro (figura 17 c). a) gigantes do lado da terra b) gigantes/ vigas do lado da terra c) gigantes do lado externo FIGURA 17. Muros de arrimo com gigantes e vigas intermediárias [MOLITERNO] 29/11/2011 32 MUROS DE ARRIMO 5.5. Muros de arrimo atirantados Para alturas de 4 m a 6m podem ser também utilizados muros de arrimo atirantados (figura 18), desde que existam condições locais para essa solução. 29/11/2011 33 MUROS DE ARRIMO 5.6. Muros de arrimo com fundação profunda Em qualquer das situações anteriores, dependendo da resistência do solo no local de implantação, pode ser conveniente o emprego de fundações profundas, conforme a situação indicada na figura 19. 29/11/2011 34 MUROS DE ARRIMO 6. CÁLCULO DOS MUROS DE ARRIMO O cálculo completo dos muros de arrimo consiste em: verificar a estabilidade contra o tombamento e a translação; verificar as tensões no solo; dimensionar os diversos elementos constituintes do muro. 29/11/2011 35 MUROS DE ARRIMO 6.1. Cálculo de muros de arrimo de concreto armado com fundação superficial 6.1.1. Verificação da estabilidade TombamentoM Mrest tomb1 4, 29/11/2011 36 MUROS DE ARRIMO b) Translação gsa PPNF é o coeficiente de atrito entre o solo e a base do muro, que pode ser tomado entre 0,50 a 0,55 para solo seco e igual a 0,30 no caso de solo saturado. aa E2,1F 29/11/2011 37 MUROS DE ARRIMO 3.4. Momento atuante na base do muro O momento atuante na base do muro, devido ao empuxo ativo, é encontrado multiplicando o valor do empuxo pela distância do seu ponto de aplicação até a base, que no caso de distribuição triangular de pressões é igual a um terço da altura h do muro. 3.4. Momento atuante na base do muro O momento atuante na base do muro, devido ao empuxo ativo, é encontrado multiplicando o valor do empuxo pela distância do seu ponto de aplicação até a base, que no caso de distribuição triangular de pressões é igual a um terço da altura h do muro. 3.4. Momento atuante na base do muro 3.5.1. Coeficiente de empuxo ativo - caso geral 29/11/2011 38 MUROS DE ARRIMO 3.4. Momento atuante na base do muro O momento atuante na base do muro, devido ao empuxo ativo, é encontrado multiplicando o valor do empuxo pela distância do seu ponto de aplicação até a base, que no caso de distribuição triangular de pressões é igual a um terço da altura h do muro. 3.4. Momento atuante na base do muro O momento atuante na base do muro, devido ao empuxo ativo, é encontrado multiplicando o valor do empuxo pela distância do seu ponto de aplicação até a base, que no caso de distribuição triangular de pressões é igual a um terço da altura h do muro. 3.4. Momento atuante na base do muro 3.5.1. Coeficiente de empuxo ativo - caso geral 29/11/2011 39 MUROS DE ARRIMO 6.1.2. Verificação das tensões no solo FIGURA 22. Tensões no solo sob a sapata max , N A M W s adm min N A M W 0 onde: gs PPN M: momento atuante calculado em relação à linha de ação de N A e W: área da sapata e módulo de resistência, considerando que a sapata tenha largura b e comprimento unitário 29/11/2011 40 MUROS DE ARRIMO 6.1.2. Verificação das tensões no solo FIGURA 23. Equilíbrio na base do muro com solo comprimido parcialmente 29/11/2011 41 MUROS DE ARRIMO 6.1.3. Cálculo da armadura E 29/11/2011 42 MUROS DE ARRIMO 7. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS E RECOMENDAÇÕES 29/11/2011 43 MUROS DE ARRIMO 7. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS E RECOMENDAÇÕES 29/11/2011 44 MUROS DE ARRIMO 7. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS E RECOMENDAÇÕES 29/11/2011 45 MUROS DE ARRIMO 7. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS E RECOMENDAÇÕES 29/11/2011 46 MUROS DE ARRIMO 29/11/2011 47 MUROS DE ARRIMO a) Saída na parte da frente b) Saída no lado do terrapleno FIGURA 28. Drenagem com tapete drenante e manta impermeável [GUERRIN] 29/11/2011 48 MUROS DE ARRIMO FIGURA 29. Terrapleno com camada impermeável superficial e canaleta [GUERRIN]
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