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SLIDES : SISTEMA ENDÓCRINO

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03/05/2011
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PROFA. LÍGIA GOMES MIYAZATO
HISTOLOGIA DO SISTEMA
ENDÓCRINO
Palmeira das Missões, abril de 2011
INTRODUÇÃO
HORMÔNIOS
HORMÔNIOS
� Moléculas
� Função: sinalizadores químicos
- peptídios
- proteínas
� Liberação: glândulas endrócrinas
- Gl. endócrinas X Gl. exócrinas
HORMÔNIOS
� Atuação e controle:
- Orgãos e tecidos-alvo
- Receptores específicos
- Retroalimentação (feedback)
HORMÔNIOS
� Mecanismo de ação:
- Parácrino (gastrina – células G)
- Justácrino (somatostatina – ilh. Langerhans)
- Autócrino (fator cresc. semelhante a insulina)
� Morfologia da células produtoras:
- Cordões celulares (maioria) (adrenal)
- Folículos (tireóide)
- Isoladas (sist. Digestivo)
TIREÓIDE
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TIREÓIDE
� Localização: região cervical anterior a laringe
� Origem embriológica: endodérmica
� Função: 
- Síntese: tiroxina (T4) e triiodotironina (T3)
- Controlam taxa de metabolismo corporal
TIREÓIDE
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
TIREÓIDE
� Características morfológicas:
- Folículos tireoidianos
- Epítélio simples (receptores de TSH)
- Colóide (substância gelatinosa - tireogrobulina)
Células parafoliculares ou células C (calcitonina)
Cápsula de tecido conjuntivo frouxo
Fibras reticulares (sustentação)
Vasos linfáticos e capilares
TIREÓIDE
Pararosanilina- toluidina - Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
TIREÓIDE
Pararosanilina- toluidina - Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Controle da produção de hormônios
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
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Síntese e acúmulo de hormônios nas células
foliculares
� Constitui de 4 etapas:
- Síntese de tireoglobulina
- Captação do iodeto do sangue
- Ativação do iodeto
- Iodação da tireoglobulina
Síntese e acúmulo de hormônios nas células
foliculares
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Liberação de T3 e T4
� Células foliculares
- estimúladas por TSH
- captam colóide (endocitose)
- clivagem de ligações (lisossomos)
- liberação de T3 e T4 no citoplasma
� T4: 90% do hormônio circulante
� T3: ação mais rápida, é mais potente
� Hipertireoidismo X Hipotireoidismo
PARATIREÓIDE
PARATIREÓIDE
� Localização: face posterior da tireóide
� Características morfológicas:
- Cápsula de tecido conjuntivo
- Fibras reticulares (sustentação)
- Célula secretoras dispostas em cordões
- Capilares sanguíneos
PARATIREÓIDE
HE- Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
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PARATIREÓIDE
� Tipos celulares:
- Células principais
- Células oxífilas
� Células Oxífilas
- Poligonais e maiores
- Citoplasma granuloso acidofílico
- Presentes bovinos, cavalos e humanos
- Função desconhecida
- Originam as céls. principais
Células Oxílfilas:
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Células Principais:
� Menores e poligonais
� Secreteram paratormônio (PTH)
- regulado pelo níveis de Ca+ no sangue
� Claras (inativas) e escuras (ativas)
� Células claras:
- Predominates
- Núcleo grande e vesicular
- Citoplasma acidófilo claro
- lipídios e lipofucsina (bovinos)
- Glicogênio (felinos e humanos)
Ação do Paratormônio e sua interação com a 
Calcitonina
Ação do Paratormônio
� Possui receptores nos osteoblastos
- Ativam osteoclastos (Reabsorção da matriz óssea)
- Liberação de Ca+ no sangue
- Ação tubular renal 
- Reduz fosfato no sangue
- Estimula síntese de vit. D (absorção de Ca+ no trato
digestivo)
- Ex: mandíbula de borracha (hiperparatireoidismo
2ário)
Ação da Calcitonina
� Possui receptores nos osteoblastos
- Inibem osteoclastos
- Bloqueia a reabsorção da matriz óssea
- Bloqueia a liberação de Ca+ no sangue
- Estimula osteogênese
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CURIOSIDADE!!!
ESPICHAMENTO OU ENTEQUE SECO:
Sinônimos:
� Doença caquetizante de Manchester (Jamaica)
� Calcinose enzoótica (Europa)
� Doença de Naahelu (Havaí)
� Enteque Seco (Argentina)
� Espichamento (Brasil)
ESPICHAMENTO OU ENTEQUE SECO:
Causas:
- intoxicações por vitamina D
- intoxicações por plantas calcinogênicas
(análogos da vitamina D)
Conseqüência:
� Calcificação metastática
PLANTAS CALCINOGÊNICAS
Cestrum diurnum Trisetum flavescens
Solanum malacoxylon Solanum torvum
ESPICHAMENTO OU ENTEQUE SECO:
Patogenia:
Ingestão excessiva de vit. D → 
hipercalcemia persistente → redução de 
PTH → elevação da calcitonina → depósito 
de cálcio sobre tecidos
ESPICHAMENTO OU ENTEQUE SECO:
Sinais clínicos:
� pêlos ásperos, cifose
� arritmia e sopro cardíaco
� emagrecimento progressivo
� dificuldade de locomoção
� andar duro → apoio mais nas pontas dos cascos e 
membros anteriores
� animal fica em decúbito prolongado e morre 
ESPICHAMENTO OU ENTEQUE SECO:
Diagnóstico:
� Localização de plantas produtoras
� Principalmente na necrópsia
� Exame laboratoriais: 
Aumento nos níveis de Ca e P
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HIPOPARATIREOIDISMO:
� Níveis Ca+ reduzido no sangue
� Níveis de Fosfato aumentado no sangue
� Excitabilidade aumentada no SN
- Contração muscular espasmódicas→ TETANIA
- Convulsões
� TTO: sais de cálcio
ADRENAIS
ADRENAIS
� Sinônimo: supra-renais
� Localização: acima dos pólos renais
� Origem embriológica dupla:
- camada cortical: mesodérmica
- camada medular: neuroectodérmica
ADRENAIS
� Características morfológicas:
- Encapsulada
- Células secretoras
- Fibras reticulares (Estroma de sustentação )
- Divisão: - camada cortical (amarelada)
- camada medular (acinzentada)
- funções distintas
ADRENAIS
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Suprimento Sanguíneo
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Suprimento Sanguíneo
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Córtex Adrenal
Córtex Adrenal
� Subdividida em 3 camadas:
- Zona glomerulosa
- Zona fasciculada
- Zona reticulada
Divisão do Córtex Adrenal
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
CórtexCórtexCórtexCórtex AdrenalAdrenalAdrenalAdrenal
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Córtex Adrenal
� Característica morfológica das células:
- Produção de hormônios esteróides
- Solúveis em lipídeos (fácil difusão)
- Não armazenam seus produtos de secreção
- Sintetiza e secreta após estímulo
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Zona gromerulosa
� Células piramidais ou colunares
� Formam cordões (arcos)
� Capilares sanguíneos
Zona gromerulosa
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Zona fasciculada
� Células poliédricas ou espongiócitos
� Acumulam lipídios no citoplasma
� Formam cordões retos e regulares
� Capilares sanguíneos
Zona fasciculada
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Zona reticulada
� Células pequenas e irregulares
� Acumulam pigmento lipofuscina
� Formam cordões irregulares
� Capilares sanguíneos
Zona reticulada
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
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Hormônios da Córtex e suas ações Hormônios da Córtex e suas ações
� Esteróides – divididos em 3 grupos:
- Glicocorticóides
Zona fasciculada e reticulada
- Andrógenos
- Mineralocorticóides (zona glomerulosa)
Glicocorticóides
� Cortisol e corticosterona
� Atuam no metabolismo dos carboidratos,
proteínas e lipídios
Glicocorticóides
� Fígado:
- Retiram do sangue:
- ác.graxos, a.a. e carboidratos
- Promovem nos hepatócitos:
- efeitos metabólicos
- síntese de energia, proteínas e glicose
- síntese de glicogênio (gliconeogênese e
glicogênese)
Glicocorticóides
� Tecidos periféricos:
- pele, músculo, tecido adiposo, orgãos linfóides
- efeito catabólico
- reduz síntese e degrada proteínas e
lipídios
- destrói linfócitoscirculantes
(imunossupressor)
- inibe atividade mitótica em órgãos linfóides
Mineralocorticóides
� Aldosterona
� Manutenção do equilíbrio:
- eletrólitos (Na+ e K +)
- Água
� Ação:
- TCP (rins), mucosa gástrica, gl.salivar e
sudorípara: absorção de Na+
- Músculo e neurônios: absorção de K+
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Andrógenos
� Diidroepiandrosterona (principalmente)
- conversão em testosterona (outros tecidos)
� Estrógenos (pequenas quantidades)
Hormônios da Córtex e regulação
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição. Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Hormônios da Córtex e regulação
Medula Adrenal Medula Adrenal
� Células poliédricas
� Células glanglionares parassimpáticas
� Formam cordões ou aglomerados arredondados
� Fibras reticulares
� Capilares sanguíneos
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Medula Adrenal
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Medula Adrenal
� Característica celular: grânulos de secreção
- Catecolaminas (epinefrina e norepinefrina)
- ATP
- Cromograminas (proteína de ligação p/ 
catecolamina)
Medula Adrenal
� Característica celular: grânulos de secreção
- Dopamina ß-hidroxilase
- converte dopamina em norepinefrina
- Encefalinas (semelhante a opiáceo) 
HIPÓFISE
HIPÓFISE
� Sinônimo: pituitária
� Localização: cavidade do osso esfenóide
� Origem embriológica dupla:
- Nervosa (neuro-hipófise)
- Ectodérmica (adeno-hipófise)
HIPÓFISE
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.homeopathyandmore.com/med_images/PITUITARIA_GLANDULA.jpg
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HIPÓFISE
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Suprimento Sanguíneo
Suprimento Sanguíneo
� Sistem porta-hipofisário
- Função: 
Levar hormônios do hipotálamo a adeno-
hipófise
- Composto por artérias e veias
Células da Pars distalis
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Adeno-hipófise Adeno-hipófise
�Pars Pars Pars Pars distalisdistalisdistalisdistalis
� Pars Tuberalis
� Pars Intermedia
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Células da Pars distalis
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Pars distalis:
- Cordões de células epiteliais
- Capilares sanguíneos
- Fibroblastos (fibras reticulares)
- Grânulos de secreção (hormônios)
Pars distalis (Adeno-hipófise):
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Pars distalis:
� Tipos celulares
- céls. Cromófilas (acidófilas e basófilas)
- céls. Cromófóbicas
- Classificação pelo hormônio produzido
- Diferenciação: 
- imunoistoquímica e microscopia eletrônica
Pars distalis:
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Tricrômico de Gomori
Pars distalis:
Tipo celular Afinidade por Corantes Hormônio produzido
Somatotrópica Acidófila Somatotropina (Hormonio do crescimento)
Mamotrópica Acidófila Prolactina
Gonadotrópica Basófila FSH e LH
Tireotrópica Basófila Tireotropina (TSH)
Corticotrópica Basófila Corticotropina (ACTH)
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Controle Funcional da Pars distalis:
� Principal mecanismo:
- céls. neurossecretoras do hipotálamo
- Hormônios hipofisiotrópicos
- Hormônio liberadores hipotalâmicos
- Estimulam céls da pars distalis
Controle Funcional da Pars distalis:
� Segundo mecanismo:
- Hormônios produzidos por gl. Endócrinas
- Mecanismo de ação:
- liberação de horm. Eminência mediana
- céls. Pars distalis
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Controle Funcional da Pars distalis:
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
Adeno-hipófise
� Pars distalis
�Pars Pars Pars Pars TuberalisTuberalisTuberalisTuberalis
� Pars Intermedia
Pars Tuberalis:
- Forma de funil
- Localização: cerca o infundíbulo da neuro-
hipófise
- Secreção: gonadotropinas
- FSH
- LH 
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Pars Tuberalis:
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Adeno-hipófise
� Pars distalis
� Pars Tuberalis
�Pars Pars Pars Pars IntermediaIntermediaIntermediaIntermedia
Pars Intermedia:
- Porção dorsal da par distalis
- Composição: células contendo grânulos
- Função: 
- desconhecida (homem)
- hormônio melanotrófico (MSH)
Pars Tuberalis:
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Neuro-hipófise Neuro-hipófise
�Pars nervosaPars nervosaPars nervosaPars nervosa
� Infundíbulo
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Pars Pars Pars Pars nervosa:nervosa:nervosa:nervosa:
� Não contém células secretoras
� Axônios desmielinizados:
- Acúmulo de hormônios (corpos de Herring)
- Oxitocina
- Vassopressina-arginina (ADH)
Pars Pars Pars Pars nervosa:nervosa:nervosa:nervosa:
� Vassopressina-arginina (ADH):
- Sinônimo: hormônio antidiurético
- Secreção: ↑ Pressão osmótica
- Efeitos: 
- aumento absorção renal
- contração do mm.liso de vasos sang.
Pars Pars Pars Pars nervosa:nervosa:nervosa:nervosa:
� Oxitocina
- Secreção: coito, parto e sucção
- Efeitos: 
- contração uterina
- contração das céls. Mioepiteliais
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro – 10ª edição.
OBRIGADA!

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