Prévia do material em texto
1 ESTÁCIO DE SÁ RIBEIRÂNIA BULLYING ESCOLAR: A MEDIAÇÃO COMO SOLUÇÃO DOS CONFLITOS ANA CAROLINA DE ARRUDA CARLOS TADEU OLIVEIRA RODRIGUES FELIPE FILETO GONÇALVES LIVIA DANIELE SILVA DE LIMA LUCAS RAFAEL DE ANDRADE ORIENTADOR: PROFESSOR DOUTOR DANILO HENRIQUE NUNES 2024 RIBEIRÃO PRETO/ SÃO PAULO 2 I.DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO 1. Identificação das partes envolvidas e parceiros As partes envolvidas neste trabalho extensionistas são os alunos do ensino médio da Escola Estadual Jardim Diva Tarla de Carvalho, provendo conscientização destes sobre o tema Bullying. 2. Problemática e/ou problemas identificados O Bullying nas escolas é um conjunto de fatores que podem desencadear vários tipos de violência física, verbais e morais entre outras, ou seja, esse tipo de ação pode levar os alunos a externar o problema para fora do ambiente escolar. As consequências do Bullying podem ser irreversíveis a vítima, como a queda no rendimento escolar e abandono nos estudos, na autoestima, síndrome no pânico e outros distúrbios psíquicos. Quando não identificado e tratado leva o estuante ao suicídio. 3. Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica O Bullying nas escolas esta totalmente envolvido em questões sociocomunicativas pois causam um profundo impacto nas comunidades escolares, com esta analise a implementação de um projeto de extensão e de grande importância para a vida acadêmica destes jovens uma vez que visamos a teoria com a pratica, abordando assim uma escuta ativa dos próprios alunos a quem este projeto é designado. 3 4. Objetivos a serem alcançados I) Vivenciar acoes de respeito a diferencias e de enfrentamento ao preconceito, a discriminação e a violência no ambiente escolar. II) Despertar nos professores e alunos os princípios das ferramentas: mediação, conciliação e arbitragem, para que no dia a dia os mesmos possam usar-la para resolver diversos tipos de conflitos. 5. Referencial teórico. Utilizamos a referência teórica do Autor Luis Alberto Warat com a obra: ‘‘O ofício do mediador’´. Onde nos orienta como conduzir nosso projeto de mediar conflitos de forma consensual flexível onde envolva cooperação dos participantes, auxiliado por um mediador, independente e imparcial, podendo assim aplicar a teoria na prática dos conflitos dentro do ambiente escolar e até mesmo em uma roda de debate entre alunos e professores. Lev Semionovitch Vygotsky: Artigo: Contribuições do Vygotsky para uma educação transformadora. Onde evidenciamos algumas contrinuições de Vygotsky para reflexão sobre educação transformadora, ele critica à educação convencional e reflete sobre o ato de transformar e passando pelas bases de movimentos de renovação da eduacação Artigo: Pensar em uma educação intercultural. Aqui Vygotsky discorre sobre interculturalidade contribuindo fontes da psicologia cultural e do modelo multiculturalismo crítico. Logo após é apresentado conceitos da teoria histórico-cultural onde contribui para pensar a organização de uma educação intercultural onde Vygotsky onde menciona que o desenvolvimento cultural da pessoa acontece em meio ao social, enraizado nas experiências culturais, que são adversas ou seja, através dos outros, constituímo-nos. 6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto Critérios e indicadores: Ações de respeito: No dia a dia, as ações de respeito entre os alunos devem ser acompanhas e monitoradas pelos professores, os professores serão como base nessa etapa. 4 Insulto, ofensa, xingamento, injúria, agravo, ultraje ou afronta é uma forma de violência verbal em que, geralmente, com o propósito de humilhar de alguma forma ou atingir um ponto fraco da vítima, é isso não deve ser permitido ou consentido pelos professores ou por alguém que esteja na guarda dessas crianças. A ferramenta de mediação deve estar presente dentro do ambiente escolar para que se possam sempre resolver possíveis conflitos e que isso não se propaguem para um trauma maior na vida da criança. Impacto na vida adulta da criança que sofre Bullying: auto estima baixa, ansiedade, transtornos, tentativa de suicídio, dificuldade em relacionamento, por isso os professores, precisam estar atentos para que consigam no dia a dia mediar e conciliar da melhor forma esses conflitos dentro da escola, o trauma que essa criança pode ter, resultará a vida adulta dela. A informação e o diálogo dentro da escola precisam existir, trazendo um ambiente mais saudável para os alunos. Os pais dos alunos devem estar ciente sempre, quem faz o Bullying e os pais dos filhos que sofrem com ele. E sempre que necessário participar dos diálogos na escola Número total de participantes: 30 a 40 alunos e professores presente na sala de aula. I. PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 1. Identificação do público beneficiado. Alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Jardim Diva Tarla de Carvalho. 5 2. Plano de ação no modelo 5W2H ou CANVAS ou DESIGN THINKING . 2.1 Criação do Plano de Solução Consensual. O Bullying é uma forma de agressão que intimida e humilha o adolescente. Vamos discutir sobre isso no ambiente escolar, já que as escolas são ambientes onde crianças e adolescentes vivenciam relações com os pares, refletindo sobre os limites nas relações acerca do que vivenciam para além da escola, lidando com a violencia e exclusão. Vamos dividir a sala em grupos e fazer uma roda, e com as imagens mostrar e ouvir os conflitos que existe na sala de aula e tentar chegar no acordo para que a pratica 6 do Bullying seja resolvido. Veja algumas imagem que sera utilizada: AGRESSÃO VERBAL ALBINA AGRESSÃO FÍSICA RASCISMO 3. Descrição da forma de participação do público participante na formulação do projeto, seu desenvolvimento e avaliação. No trabalho de extensão que será desenvolvido na comunidade escolar EE Jardim Diva Tarla de Carvalho, nos alunos do curso de direito da faculdade, Estácio de Ribeirão Preto, atuaremos como mediadores em casos envolvendo Bullying escolar. Vamos envolver professores e alunos, primeiramente em uma roda de con- versa para que no início eles possam se abrir e consigam expor para nos todas as situa- ções que já passaram ou que possa estar ocorrendo individualmente ou com o grupo na questão do Bullying. Depois dessa etapa abriremos a conversa para que eles mesmo deixem que nos alunos de direito participemos um pouco mais com perguntas etc. A intenção é que os alunos coloquem para fora sentimentos trazidos por Bullying ou até mesmo algum tipo de conflito com colegas para que nesse momento iniciemos a conciliação dos casos. Depois faremos o jogo com as figuras para demonstrar mais ainda os casos tornar o mais real o possível o quanto isso afeta as pessoas e finalizar arbitrando os casos tentando deixar tudo resolvido e fazendo com que eles se conscientizem que o bullying é um mal que pode ser curado. 7 4. Cronograma do projeto. O que? (what?) Vamos fazer e, desenvolver uma roda de conversa em sala de aula, para promover a conscientização dos alunos, fazendo com que eles externem e tenham conhecimento para com os tipos de bullying que enfrentam em sala e na escola. Despertar nos alunos e professores curiosidades e fazê-los identificar um bullying quando praticado por eles ou por outro individuo, e consigam realizar a mediação e conciliação do conflito de melhor maneira. Fazer com que levem esses ensinamentos para suas famílias e comuni- dades. Reconstruir a roda e fazer perguntas sobre tudo que foi abordado. Quem? (who?) Os membros deste projeto de extensão encarregados da organização do mesmo;e con- taremos com uma escola parceira onde iremos desenvolver as atividades propostas, e realizaremos uma dinâmica com os alunos presentes em sala de aula. Onde? (Where?) Neste presente projeto de extensão contaremos com uma escola parceira onde teremos uma base sólida do conflito em questão, e poderemos vivenciar, ter riquíssimas experi- ências sobre o tema abordado e utilizar-se dos conceitos aprendidos em sala de aula para trabalhar as questões práticas que serão vivenciadas. Quando? (When?) Ao decorrer do semestre teremos o desenvolvimento do projeto e levaremos uma cons- cientização tanto dos alunos quanto para o corpo docente da escola; onde também visa- remos alcançar a comunidade e o meio acadêmico. Por quê? (why?) Em pesquisas feitas e conversando com o grupo entendemos que na roda de conversa os alunos ficariam mais à vontade para conversar, e assim nós poderíamos identificar a problemática e desenvolver uma dinâmica dentro do trabalho proposto, esses ensina- mentos trará a todos eles como escola e comunidade um melhor convívio. Isto é um benefício em todos os sentidos; curto, médio e longo prazo, portanto, assim pretendemos deixar a conscientização de uma forma onde os alunos ao praticarem certas ações ou agirem de certa forma tenham em mente os assuntos ao qual lhes foram propostos nesta 8 roda de conversa. Como? (as?) Desenvolver com eles um jogo de figuras com vários tipos de bullying levando-os a identificarem o bullying que está sendo praticado naquelas figuras. Com o jogo de figu- ras eles iram interagir entre si e quando o conflito for identificado poderemos assim levar a solução deste, mostrando os meios adequados de soluções de conflitos aprendi- dos em sala, para mediação e conciliação desses conflitos apresentados nas imagens que serão apresentadas na dinâmica. Esta forma de dinâmica tende a elevar a curiosidade e uma maior interação com o tema. Com esta dinâmica poderemos ser mediadores dentro do conflito identificado. 5. Equipe de trabalho. CARLOS TADEU OLIVEIRA RODRIGUES E FELIPE FILETO GONÇALVES : desenvolver uma roda de conversa em sala de aula: Fazer com que os alunos externem para nos os tipos de bulyngs que eles enfrentam em sala e na escola. ANA CAROLINA DE ARRUDA E LIVIA DANIELE SILVA DE LIMA : Despertar nos alunos e professores curiosidades e faze los identificar um bulyng quando praticado por eles ou por outro individuo. Fazer com levem esses ensinamentos para sua familia ou comunidade. LUCAS RAFAEL DE ANDRADE: Reconstruir a roda e fazer perguntas sobre tudo que foi abordado. 6. Recursos previstos. Os recursos serão imagem que demsotra o Bullying, a losa presente na sala de aula. II. ENCERRAMENTO DO PROJETO: sistematização das aprendizagens e relato de experiência 1. Entrega coletiva (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita) INSTRUÇÕES: Socializar com a turma, de maneira documentada e no formato oral e escrito, todo o percurso de desenvolvimento do projeto. Em tal relatório deverá constar: o que foi inicialmente planejado, o que foi efetivamente executado, as dificuldades encontradas, os resultados alcançados e a avaliação dos públicos participantes. Ao apresentar essa etapa deve-se garantir que o produto escolhido para entrega seja pertinente à evidência da interação realizada entre as comunidades participantes. A entrega é obrigatória, ficando à critério do grupo a definição do formato: escrito, vídeo, 9 desenhos, modelos, projetos visuais, entre outros. Sugere-se que a apresentação da entrega coletiva seja feita em aula, de maneira a possibilitar o diálogo entre os grupos, de modo a possibilitar as trocas de experiências entre os grupos e o docente. OBSERVAÇÃO: Na apresentação do Plano de Solução Consensual é proibida a divulgação ou exposição dos nomes ou identidade das partes em conflito. 2. Entrega individual (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita) INSTRUÇÕES: Sistematizar, de forma escrita, as aprendizagens construídas. O relato precisará conter, obrigatoriamente: 1. CONTEXTUALIZAÇÃO - Explicitar a experiência/projeto vivido e contextualizar a sua participação; 2. OBJETIVOS - Apresentar de forma clara os objetivos da experiência; 3. METODOLOGIA - Descrever como a experiência foi vivenciada: local; sujeitos/públicos envolvidos; período; detalhamento das etapas; 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO - Detalhar a expectativa e o vivido; descrever o que foi observado e o que resultou a experiência; explicitar como se sentiu, as descobertas/aprendizagens, facilidades, dificuldades e recomendações, caso necessário; 5. REFLEXÃO APROFUNDADA - Discorrer sobre a relação entre a experiência vivida e a teoria estudada. OBSERVAÇÃO: Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão seja documentado e registrado através de evidências fotográficas ou por vídeos, tendo em vista que o conjunto de evidências não apenas irá compor a comprovação da realização das atividades, para fins regulatórios, como também poderão ser usadas para exposição do projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de extensão a serem realizados pelas IES. 1. Identificação das partes envolvidas e parceiros 2. Problemática e/ou problemas identificados 3. Demanda sociocomunitária e justificativa acadêmica 4. Objetivos a serem alcançados 5. Referencial teórico. Artigo: Contribuições do Vygotsky para uma educação transformadora. Artigo: Pensar em uma educação intercultural. 6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto Critérios e indicadores: 1. Identificação do público beneficiado. 2. Plano de ação no modelo 5W2H ou CANVAS ou DESIGN THINKING . 3. Descrição da forma de participação do público participante na formulação do projeto, seu desenvolvimento e avaliação. 4. Cronograma do projeto. O que? (what?) Quem? (who?) Onde? (Where?) Quando? (When?) Por quê? (why?) Como? (as?) 6. Recursos previstos. II. ENCERRAMENTO DO PROJETO: sistematização das aprendizagens e relato de experiência 2. Entrega individual (podendo ser oral e escrita ou apenas escrita)