Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Depto. de Nutrição Clinica e Social Epidemiologia Profa. Camila Mazzeti Janeiro de 2016 Validade e Confiabilidade em Epidemiologia O que são erros e quais seus tipos? Precisão e validade (interna e externa); Viés de seleção; Viés de confundimento; Viés de aferição; Confiabilidade; Validação; Atividade fixadora. Roteiro da Aula Para garantir que as medidas de ocorrência, de distribuição e as associações entre os fatores determinantes e o evento, ou seja, a qualidade do estudo epidemiológico, é necessário considerar: Erros; Viés ou bias; Precisão; Validade. Diagnóstico dos eventos Explicações para associação entre exposição e desfecho Variabilidade aleatória estimativa de precisão (IC 95%) e teste (p-valor) Viés garantia e controle de qualidade Confusão randomização, ajuste, emparelhamento, exclusão Relação causal eliminar explicações alternativas, aplicar modelo causal discutido Costuma-se considerar duas fontes principais de erro: Erro Randômico: Relaciona-se com precisão ou confiabilidade. Erro Sistemático: Relaciona-se com validade. Erros Aparece como uma imprecisão da estimativa obtida a partir do estudo em relação ao parâmetro que está sendo avaliado, sendo resultante da variação amostral. É, portanto, fundamentalmente dependente do tamanho da amostra e de características específicas do parâmetro a ser estimado, ou seja, sua variância. Erro Randômico Podem ser evitados no estudo: Fase de planejamento: Cuidados na seleção da amostra; Fase de execução: Evitar perdas ou recusas não homogêneas entre os grupos; Fase de análise de dados: controle de outliers e criteriosa imputação. Erro Randômico Tamanho (mm) % Erro randômico é a parte da variabilidade da medida que não apresenta relação com nenhuma outra medida ou variável, geralmente ocorre pelo acaso. Não previsível. Erro Randômico Difere em sua natureza do erro randômico, por ter sua origem na existência de uma diferença entre o parâmetro a ser estimado e o verdadeiro efeito que se quer medir. Resulta do desvio ou distorção da operação da medida, do instrumento ou do aplicador. Almeida Filho e Rouquayrol, 2002 Erro Sistemático Ximenes e Araújo, 1995 % Tamanho (mm) Erro sistemático é aquele que se repete em todas as medidas realizadas, erro consistente em uma direção específica e que geralmente tem uma fonte, por exemplo, instrumento não calibrado. Erro Sistemático Viés ocorre quando a média dos resultados obtidos a partir de um número infinito de estudos não é um valor verdadeiro (Szklo) Bias existe quando, na média, os resultados de um número hipotético de estudos (relacioanados a uma associação específica e uma população de referencia) diferem do verdadeiro resultado; por exemplo quando o OR médio de um grande número de estudos caso-controle sobre uma certa associação em uma dada população é 2,0 mas de fato não há associação. Definição pouco usada por epidemiologistas que precisam inferir a partir dos resultados do seu próprio estudo 11 Randômico Amostra Sistemático Medida Erro E.Aleatório E. sistemático |Pressão arterial diastólica (mm Hg) 80 90 PA real (cánula intra-arterial) PA medida (esfingomanômetro) No. de observações Relação entre erro sitemático e erro aleatório Precisão e Validade Diz-se das conclusões de uma investigação quanto a amostra estudada ou a extrapolação das mesmas para a população de onde a amostra foi retirada ou mesmo outras populações. A validade pode ser externa ou interna. Validade As conclusões do estudo feito em uma amostra podem ser generalizadas para a população de origem. Depende do quanto a amostra representa a população. Ex: Um estudo sobre estresse e alteração vocal em uma amostra de professores do ensino fundamental da rede estadual da Bahia mostra que a razão de prevalência é igual a 2,3 (IC 95% 2,1 a 2,5).* É possível dizer que: Os professores baianos mais estressados têm 2,3 vezes mais chance de ter alteração vocal que os menos estressados podendo este valor variar entre 2,1 e 2,5. Validade Externa Os resultados também podem ser generalizados para outras populações semelhantes. Sobre o exemplo anterior pode-se dizer: O estresse no professor faz com que ele tenha mais problemas vocais. Validade Externa Refere-se ao grau em que as conclusões de um estudo são corretas. Engloba: Comparabilidade de grupos estudados (viés de seleção) Controle de fatores que possam dificultar a interpretação (viés de confundimento); Técnica ou critério diagnóstico (viés de aferição) Validade Interna Pereira, 1995 Validade em estudos epidemiológicos População de referência População de estudo (amostra) expostos Não expostos Validade externa Validade interna Seleção indivíduos, coleta de dados e análises Viés é a maior ameaça à validade interna de um estudo Um erro em qualquer dos estágios do processo de inferência que produza resultados que distanciem-se sistematicamente dos valores verdadeiros (Fletcher et al, 1988) Um erro sistemático no desenho ou condução de um estudo (Szklo et al, 2000) 3. Viés é um erro sistemático no desenho, condução ou análise que produz estimativas equivocadas do efeito de uma exposição sobre uma doença (Schlesselman and Stolley, 1982) O que é Viés? Erros podem ser diferenciais (sistemáticos) ou não-diferenciais (aleatórios) Erro aleatório: utilização de uma mensuração que classifique erradamente os indivíduos estudados independente do seu status com relação à doença ou exposição Erro diferencial: utilização de uma medida invalida que classifica erroneamente os indivíduos dependendo da seu status de doença ou exposição Viés refere-se ao erro sistemático apenas Viés é um erro sistemático A significância estatística é influenciada por erro aleatório Viés é causada por erro sistemático Erros aleatórios cancelam-se ao longo do tempo e conforme o tamanho do estudo, tendendo a diluir associações existentes (em direção a não associação) Erros sistemáticos não se cancelam, independente do tamanho ou do tempo de seguimento de um estudo Erro aleatório leva a resultados imprecisos; viés leva a falsos resultados Probabilidade vs Viés Error Study size Source: Rothman, 2002 Systematic error (bias) Random error (chance) Erros em estudos epidemiologicos 23 Associação Estatística (p<0,05) Artificial amostral Viés (bias) Real confusão Direta (independente) Critérios de causalidade Interação Planejamento Planejamento e análise O que procuramos? Erro na identificação da população ou grupos de estudo; Distorção devido a diferenças entre as características dos indivíduos que são incluídos no estudo e daqueles que não são; Perdas ou não respostas dos incluídos originalmente na amostra (diferencial ou não diferencial) Viés de Seleção Exemplo: Foram selecionados 80 sujeitos para participar de um estudo em duas etapas. Na etapa 1 eles respondiam um questionários sobre sintomatologia da doença pesquisada (79 participaram;1,25% de perda). Na etapa 2 todos os 79 sujeitos foram chamados para realizar um exame em um hospital. Somente 38 compareceram (51,8% de perda). Viés de Seleção A literatura mostra que a prevalência da doença estudada é em torno de 20%. Neste estudo foi encontrada uma prevalência de 46,8%. População de referência Exposto A Exposto B Não exposto C Não exposto D Caso Controle Total de casos Total de controle a b c d Viés de seleção: um grupo (casos expostos) tem maior probabilidade de ser incluído na população do estudo, sem o conhecimento do pesquisador. Resulta em grupos de comparação que não vem da mesma população de base. População do estudo Caso Controle Por exemplo, um estudo caso controle para investigar associação entre anticoncepcional oral e diabetes, como mulheres que usam ACO , em geral, são mais frequentemente acompanhadas por médicos, qualquer doença subclínica, terá maior chance de ser identificada nas mulheres que usam ACO do que nas que não usam. Como resultado, este estudo pode identificar uma associação espúria entre ACO e diabetes 27 Viés de autosseleção Teste em populações voluntárias (HAS, Colesterol, HIV, glicemia, etc) Pode aumentar ou reduzir a prevalência de uma doença/exposição Viés de Seleção: exemplos Viés de Seleção: Exemplos Self-selection bias: - You want to determine the prevalence of HIV infection - You ask for volunteers for testing - You find no HIV - Is it correct to conclude that there is no HIV in this location? 28 Viés de autosseleção Incidência de leucemia em soldados presentes no Teste da bomba atômica em Nevada (EUA) 82%: identificados pelos pesquisadores 18%: contato por iniciativa própria (resposta à publicidade) O auto-encaminhamento pode estar associado ao desfecho em estudo. Viés de Seleção: exemplos Viés de Seleção: Exemplos Viés do Trabalhador Sádio Seleção Ativos vs inativos Ativos vs desempregados Ocupações altamente remuneradas vs demais ocupações, etc Sobrevida Doentes deixam o trabalho ou mudam de trabalho com maior frequência Viés de Seleção: exemplos Viés de Seleção: Exemplos Viés do Trabalhador sadio Autosseleção Seria efeito de um processo de rastreamento, em parte por autosseleção, que permite que pessoas relativamente sadias se tornem ou permaneçam trabalhadores enquanto os que permanecem desempregados, aposentados, incapacitados ou por outro motivo fora da força de trabalho, seja um grupo menos sadio. Viés de Seleção: exemplos Viés de Seleção: Exemplos Viés de Berkson Clássico em estudo caso-controle hospitalar: a combinação da exposição e doença aumentam a probabilidade de hospitalização, levando a maior exposição entre casos hospitalizados do a exposição na população que deu origem aos casos. Ex: associação positiva entre estrógeno e câncer (OR 10,0) Posteriormente: estrógeno aumentava a probabilidade de diagnóstico de câncer. Estrógeno> sangramento> hospitalização . Viés de Seleção: exemplos Viés de Seleção: Exemplos Ocorre quando os resultados de uma associação entre dois fatores podem ser imputados, total ou parcialmente, a um terceiro fator não levado em consideração que é a variável de confundimento; Viés de Confundimento Variável de confundimento, ou de confusão ou confounding é a variável que, por estar associada a exposição principal e ser um fator de risco para o efeito estudado, induzindo a conclusão incorreta sobre a verdadeira relação entre dois eventos. (Pereira, 1995) Exemplo: Um estudo realizado em uma zona canavieira do Estado de Alagoas mostrou uma associação positiva e estatisticamente significante entre baixa escolaridade das mulheres e abortos espontâneos. Sabe-se que as mulheres com menor escolaridade nesta região geralmente trabalham no corte da cana-de-açúcar. Viés de Confundimento Resta esclarecer: A associação de deve ao nível de escolaridade ou ao elevado esforço físico da atividade de trabalho? Definição inadequada do diagnóstico de um evento. Geralmente devido à preparação ineficiente do observador ou examinador ou pelo uso inadequado dos instrumentos de aferição (problema mecânico ou técnico ou instrumento inapropriado para a mensuração); Viés de Aferição Viés de Aferição Observador ou examinador Confiabilidade Validação Instrumento de aferição Viés de informação Erro sistemático decorrente de medições ou classificações incorretas das variáveis do estudo. Resulta em diferentes qualidades de informação entre os grupos (Last) Resulta em erro na classificação da exposição e/ou desfecho em uma proporção de participantes do estudo (Szklo) Viés de Informação Sujeitos do estudo já identificados, passo seguinte é obter informações para a análise. Viés pode ocorrer por erros na mensuração das informações necessárias ou na definição imperfeita do nível da exposição 37 Identificação da exposição: mais relvante em estudos caso-controle Identificação da doença (desfecho): mais relevante em estudos de coorte Viés de memória Viés do entrevistador Viés do observador Viés do respondente Estudo de coorte: exposição é mensurada no início do estudo, erro tende a ser similar entre os que desenvolvem a doença e os que não desenvolvem: não Diferencial. Viés de informação Exposição Doença/desfecho Viés de Informação Estudo de coorte: como exposição é medida no início do estudo, quando presente, o erro tende a ser similar entre os que desenvolvem a doença e os que não se tornam doentes. Tende a ser não diferencial Estudo caso controle: exposição é medida após ocorrência da doença, o erro pode variar de acordo com o status caso ou controle; depende de cada estudo em particular, pode ser diferencial ou não diferencial 38 Viés de memória -Estudo caso controle Participantes do estudo tendem a lembrar mais da exposição se ele tiver a doença Erro na classificação do status de exposição Para evitar : Uso controles com outra doença (viés similar) Uso marcadores objetivos da exposição Realizar estudo caso controle dentro de um estudo de coorte Verificar registros hospitalares ou médicos (uso de medicamentos) Viés de informação: exposição Viés de Informação: exposição Casos podem lembrar-se mais dos antecedentes da doença que controle Maes de crianças com malformação lembrarão e relataram mais exposições como doenças infecciosas, uso de medicamentos, traumas, etc...do que as maes de bebes sádios e levar a um erro de classificação diferencial, que em geral superestima a associação. 39 Viés do entrevistador (viés do observador) -Estudo caso controle Entrevistador conhece o status do participante (caso ou controle); pode sondar diferentemente a exposição ocorrida no passado entre os casos; Erro na classificação do status de exposição. Para evitar: Entrevistador não deve conhecer o status do participante nem a hipótese do estudo (mascaramento do entrevistador) Procedimentos de garantia e controle de qualidade Realizar subestudos de validade e reprodutibilidade (mais difícil, sujeito à variabilidade intraparticipante, à memória) Viés de informação: exposição Viés de Informação: exposição Entrevistadores conhecem o status dos casos e controles antes de entrevista-los e influenciar diferentemente casos e controles quanto ao relato de exposição 40 Viés do observador Estudo de coorte A decisão sobre a presença do desfecho pode ser influenciada pelo conhecimento do status de exposição, especialmente se o desfecho é soft como TMC ou cefaleia. Erro na classificação do status desfecho (HAS e raça; câncer de fígado e alcoolismo) Para evitar: Protocolos padronizados para classificação do status desfecho Mascaramento do observador em relação à exposição Uso de múltiplos observadores. Em geral, dois observadores fazem a classificação de forma independente,se houver discordância, um terceiro observador fará a classificação Viés de informação: doença Viés de Informação: doença Por exemplo: HAS e raças; patologista e cancer de fígado reconhece a exposição alcoolismo. Exemplo rothmann: estudo coorte para incidencia de enfisema entre fumantes e não fumantes: Enfisema pode passar sem diagnóstico se não houver atenção médica; se fumantes por maior preocupação com efeitos do fumo com saúde, vão mais ao médico do que não fumantes, o enfisema será mais diagnósticado nos fumantes. Embora realmente fumo cause enfisema, mas neste caso, o efeito do fumo sobre o enfisema, seria superestimado. 41 Viés do respondente -Estudo de coorte Identificação do desfecho por meio de resposta do participante: cefaleia, TMC, outros de difícil obtenção por medidas objetivas. Para evitar: Uso de medida objetiva Uso de escala que investiguem sintomas relacionados com o evento Viés de informação: doença Viés de Informação: doença Estudo caso controle e coorte. Ocorre em função erro na coleta de dados ou na definição do desfecho 42 Viés de informação Viés de informação erro de classificação Erro de classificação Não diferencial Diferencial Sensibilidade e especificidade da medida usada para classificar exposto e não exposto e doente e não doente. Viés de Informação Capacidade de concordância interna, ou seja, de replicar os mesmos resultados. Pode ser testada com a repetição das medidas utilizadas no mesmo grupo da mensuração original pelo mesmo observador ou por observadores diferentes. Confiabilidade (ou Reprodutibilidade) Klein e Bloch in Medronho, 2002. Quantifica o desempenho de um instrumento de medida em relação a um instrumento considerado padrão-ouro. As medidas de VALIDADE mais usadas são: Sensibilidade Especificidade Valor preditivo positivo Valor preditivo negativo Validação Sensibilidade : É a capacidade que o teste apresenta de detectar os indivíduos verdadeiramente positivos, ou seja, os verdadeiros doentes. S= verdadeiros positivos (a) x100 verdadeiros positivos(a) + falsos negativos(c) Validação Especificidade: É a capacidade que o teste apresenta de detectar os indivíduos verdadeiramente negativos, ou seja, os verdadeiros sadios. E= verdadeiros negativos (d) x100 falsos positivos(b) + verdadeiro negativos(d) Validação Valor Preditivo Positivo: É a probabilidade que tem cada positivo de ser, de fato, doente. VP+ = verdadeiros positivos (a) x100 verdadeiros positivos(a) + falsos positivos (b) Validação Valor Preditivo Negativo: É a probabilidade que tem cada negativo de ser, de fato, sadio. VP- = verdadeiros negativos (d) x100 falsos negativos(c) + verdadeiros negativos (d) Validação Validação Vejamos o exemplo: Doente Sadio Total Doente 133(a) 47(b) 180 (a+b) Sadio 14(c) 106(d) 120 (c+d) Total 147 (a+c) 153 (b+d) 300 (a+b+c+d) Padrão - Ouro Novo teste S= a / a+c = 133 / 147 = 0,90 E= d / b+d = 106 / 153 = 0,69 VP+ = a / a+b = 133 / 180 = 0,73 VP- = d / c+d = 106 / 120 = 0,88 Validação S= a / a+c = 133 / 147 = 0,90 Alta sensibilidade. O novo teste consegue identificar 90% dos verdadeiros doentes. E= d / b+d = 106 / 153 = 0,69 Especificidade moderada. O novo teste erra na identificação de 30% dos sadios, atribuindo a estes a condição de doente. VP+ = a / a+b = 133 / 180 = 0,73 Valor preditivo positivo moderado. O novo teste consegue “acertar” os doentes em cerca de 70% dos casos. VP- = d / c+d = 106 / 120 = 0,88 Valor preditivo negativo muito bom. O novo teste consegue “acertar” os sadios em quase 90% dos não-casos Síntese Erros Randômico - Amostra Sistemático - Medida Validade Externa – Generalização Interna – Conclusões do estudo Validade Interna Viés de seleção Viés de confundimento Viés de aferição Viés de aferição Doexamaminador- confiabilidade Do instrumento - validação Síntese Confiabilidade Concordância ou repetição de resultados. Validação Desempenho do instrumento. Sensibilidade: a / a + c Especificidade: d /b+d Valor Preditivo Positivo: a /a+b Valor Preditivo negativo: d / c + d Em um estudo para verificar a associação entre fazer vestibular e ter alguma dor de estômago foram selecionados 500 estudantes de escolas da cidade que estavam se preparando para fazer vestibular e 500 estudantes das mesmas escolas que cursavam primeiro ou segundo ano do ensino médio. Entre os meses de maio e julho deste ano os estudantes foram entrevistados quanto a seus hábitos sociais, de lazer e alimentares, horas de estudo por dia e dinâmica familiar. Em seguida foram encaminhados para o serviço de um hospital local para fazer uma video-endoscopia digestiva. Dos 1000 alunos, somente 400 compareceram para o exame. Atividade Atividade Na análise das entrevistas verificou-se que grande parte dos alunos vestibulandos relatou estudar mais de 8 horas por dia, comer em horários irregulares, tomar muito refrigerante, comer frituras e dormir menos de 6 horas por noite. Estes estudantes relataram ainda serem pressionados constantemente pela família e pelos amigos para estudar mais. O mesmo não aconteceu com os demais estudantes. Na avaliação dos 400 exames, observou-se que dos 120 vestibulandos que compareceram, 80 apresentaram algum problema de estômago e dos não vestibulandos apenas 40 apresentaram o problema. Qual o percentual de perdas? Quais as possíveis conseqüências para o estudo? O estudo está sujeito a algum erro? Qual(is)? Explique. O estudo está sujeito a algum viés? Qual(is)? Explique. Crie a tabela 2x2 e verifique a associação descrita (observe o tipo de desenho de estudo). Interprete o seu resultado. Atividade A avaliação de problema de estômago foi feita pelo Método X (mais rápido, menos desconfortável e mais barato) que ainda está em teste. Em seguida os mesmos participantes foram submetidos ao exame da video-endoscopia digestiva adotada como padrão-ouro. Observe a tabela calcule e interprete os resultados: Sensibilidade Especificidade Valor preditivo positivo Valor preditivo negativo Atividade Baseando-se nos resultados do estudo de validação, responda: O Método X deve ser usado como critério diagnóstico para problemas de estômago? Por que? Atividade Doente Sadio Total Doente 163(a) 194(b) 357 (a+b) Sadio 37(c) 606(d) 643 (c+d) Total 200 (a+c) 800 (b+d) 1000 (a+b+c+d) Video-endoscopia Método X
Compartilhar