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Produção on shore e Equipamentos de poços terrestres Walter Câmara junho / 2012 Objetivo do curso Propiciar ao aluno o entendimento de um sistema de produção terrestre completo, a partir de noções gerais de geologia e formação do petróleo; perfuração e completação de um poço , entrando em fase de produção, destacando os equipamentos envolvidos na produção terrestre e a sua exigência suplementar PETROBRAS PM-5 Conteúdo Programático • 1 dia – Noções do sistema produção On Shore; • 2 dia – Noções do sistema produção On Shore; • 3 dia - Equipamentos de Superfície e exigência suplementar PETROBRAS PM-5; • 4 dia - Equipamentos de Superfície e exigência suplementar PETROBRAS PM-5; • 5 dia - Equipamentos de Superfície e Testes de Homologação PETROBRAS PM-5 • Primeiro dia – Noções do sistema produção On Shore Conteúdo Programático •1- Noções de geologia e formação do hidrocarboneto; •2- Noções de perfuração e Equipamentos da Perfuração do Poço; Breve História da Petróleo no Mundo A história remonta dos tempos Bíblicos – O Petróleo exsudações naturais no terreno. Na antiga Babilônea – Tijolos eram assentados com asfalto e o Betume usado pelos Fenícios para calafetação das embarcações. Ao Egípcios para embalsamar múmias, contrução de estradas e pirâmides. Gregos e Romanos, para fins bélicos. Exploração Comercial 1859 – EUA/Pencilvânia – Cel Drake, método da percursão, 21 metros, com produção de 2 m.3/dia 1859/60 – Houve a primeira destilação em produtos – Sucesso de venda – Querosene primeiro produto. Motivou e Incrementou bastante o ciclo industrial. 1900 – EUA – Anthony Lucas – Primeiro poço rotativo – 345m . Até 1945 – EUA, Venezuela, Iram, Iraque, Mexico e Russia. EUA com mais de 50% das reservais mundiais. Decada 60 – inverte o papel ! Oriente Médio com 60% das reservas. Decada 70 – Reservas americanas esgotadas . Inicia a era do estudo para a industria do petróleo. 80/90- Mais tecnologia e Menores custos na produção. 1996 – As reservas mundiais eram 60% maior que as reservas até 1980. Hoje com a Tecnologia e a Petroquímica facilidades da vida Moderna Breve História de Petróleo no Brasil Poços Não Comercial 1858 – BA – Marques de Olinda – Exploração de betume para fabricação do Querozene. 1897 – Bofete/SP – 488m, com produção de 0,5m.3/dia 1938 – Lobato/BA – 210 metros Até 38 – 80 poços não comerciais. Poços Comerciais 1941 – Candeias/BA – Primeiro Comercial 1953 – Criação da PETROBRAS. Produção nessa época – 750m.3/dia. Década 70 – Início da Bacia de Campos Década 80 – Mossoró, Marlim/Albacora (poços considerados gigantes na época) e Urucú. Década 90 – Roncador e Barracuda – Produção 182.000 m.3/dia. 2003 – Brasil produz e que consome – Produção auto suficiente. 2005 – Descoberta do Pré – Sal. Conceitos e definições gerais Conceitos e definições gerais Conceitos e definições gerais Conceitos e definições gerais Conceitos e definições gerais Conceitos e definições gerais Noções de Geologia Escala reduzida do tempo para um ano Noções de Geologia Caracteristicas do Petróleo e a sua formação • Petróleo: é uma substância natural combustível formada por hidrocarbonetos. • Dependendo do número de átomos de carbono pode ser sólido, líquido ou gasoso. • ORIGEM: microflora plantônica. • Rocha geradora : Rica em matéria orgânica (geralmente folhelhos). • Rocha-reservatório : Rocha porosa de boa permeabilidade (arenitos e calcarenitos). • Migração: transporte natural dos hidrocarbonetos da rocha geradora para a rocha-reservatório. • Acumulação: armadilhas (traps) estruturais ou estratigráficas. • Rocha capeadora: rocha impermeável cobrindo a acumulação (folhelho). Conceitos e definições gerais SELO RELAÇÃO ESPACIAL "ÓTIMA" (ORIENTE MÉDIO) CORPO ISOLADO ("ISOLANI") IMERSO NO GERADOR ACUMULAÇÃO ACUMULAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L L II . 1 - CURTA (OU NENHUMA DISTÂNCIA) O PETRÓLEO É GERADO POR AQUECIMENTO A PARTIR DA MATÉRIA ORGÂNICA CONTIDA EM ROCHAS ARGILOSAS (FOLHELHOS), MIGRA PARA ROCHAS POROSAS E PERMEÁVEIS (ARENITOS) E SE ACUMULA EM ARMADILHAS, CONTIDO POR ROCHA SEME PERMEÁVEIS (FOLHELHOS) A MIGRAÇÃO É MAIS EFETIVA SE AS ROCHAS RESERVATÓRIO ESTIVEREM EM CIMA DAS ROCHAS GERADORAS Acumulação de petróleo Métodos para se achar uma acumulação Sísmica 2D & 3D Após a descoberta da formação partimos para o poço pioneiro e depois o gerenciamento do reservatório. Do poço pioneiro Tamanho da formação Esquema de injeção de base ou periférica Para reservatórios não planos Esquema de injeção em malha ou padrão repetido Para reservatórios planos, horizontais e pouca espessura Engenharia de Reservatório Projetos de Injeção Condição encontrada para cada poço No Início...poço vertical e terrestrre HOJE...poços marítimos de, grandes profundidades, poço direcional, multilateral e pré-sal Primeiro dia – Noções do sistema produção On Shore Primeiro dia – Noções do sistema produção On Shore Conteúdo Programático •1- Noções de geologia e formação do hidrocarboneto; •2- Noções de perfuração e Equipamentos da Perfuração do Poço; Perfuração de um poço Ë realizada através de uma sonda que utiliza uma coluna de perfuração para conduzir brocas para a perfuração rotativa com aplicação de carga pela sonda e com auxílio de um fluido de perfuração ou lama, que retira os fragmentos de rocha continuamente. Ao atingir uma determinada profundidade a coluna de perfuração é retirada do poço e uma coluna de revestimento de aço, de diâmetro inferior à broca é descida no poço, procedendo-se a cimentação do espaço anular deixado entre a diferença de diâmetro da broca e o revestimento. Após a operação de cimentação, a coluna de perfuração é novamente descida com uma broca de diâmetro menor para uma nova perfuração e maior aprofundamento no solo. Assim o poço é perfurado em diversas fases, caracterizadas pelos diferentes diâmetros das brocas. Perfuração de um poço A seqüência apresentada mostra as fases da perfuração e descida de tubos para revestimento do poço. Inicialmente é perfurado ou cravado um tubo de grande diâmetro chamado de tubo condutor. Em seguida são perfuradas as fases seguintes e descidos os revestimentos de superfície, intermediários e, por fim, o revestimento de produção. O Conjunto de revestimentos de poço de petróleo devidamente cimentados. O revestimento de produção é o poço propriamente dito, porque é pelo seu interior, que será produzido o petróleo e instalados os equipamentos de elevação natural ou artificial do óleo ou gás. Sonda de Perfuração em terra Perfuração de um poço Perfuração de um poço Equipamentos de Perfuração – Sonda de Perfuração Equipamentos de Perfuração – Sonda de Perfuração Equipamentos de Perfuração – Sonda de Perfuração Equipamentos de Perfuração – Sonda de Perfuração Equipamentos de Perfuração – Sonda de Perfuração Equipamentos de Perfuração Sonda de Perfuração Equipamentos de Perfuração – Sonda de Perfuração Top Drive Motor de Fundo tipo Turbina Equipamentos de Perfuração Sonda de Perfuração Sistema de Circulação Bomba de Lama - tipo triplex Perfuração - Sistema de Monitoração O máximo de eficiência e economia seria atingido, quando houvesse uma perfeita combinação entre os vários parâmetros da perfuração. Assim aplicamos equipamentos para monitoração e registrodestes parâmetros : Indicadores – apenas indicam o valor do parâmetro. Indicadores de peso no gancho e sobre a broca; Manômetros – pressão da bba de lama Torquimetro – torque nas coluna (chaves flutuantes) Tacômetro – Medir a velocidade da mesa rotativa (MR) da bba de lama Registradores – traçam curvas dos valores medidos Taxa de penetração da broca – importante para avaliar mudança de formações, desgaste da broca, e a adequação dos parâmetros de perfuração BROCA TRICÔNICA DE DENTES DE AÇO BROCA TRICÔNICA DE INSERTOS DE CARBONETO DE TUNGSTÊNIO BROCA DE PDC (DIAMANTE SINTÉTICO) BROCA DE DIAMANTE NATURAL Diferentes tipos de brocas de perfuração Equipamentos de Perfuração – Revestimento Equipamentos de Perfuração – Revestimento Passo a Passo da perfuração de um poço Passo a Passo da perfuração de um poço Revestimento Condutor 13.3/8” (pode ser Cravado, jateado ou Perfurado – broca de 17.1/2) 2) Descer Revestimento de superfície 9.5/8” 3) Cimentar o anular na interface com revest 13.3/8 e perfuração do poço. 1) Perfuração broca de 12.1/4” 50 m 600 m Passo a Passo da perfuração de um poço 1) Instalação da CAB REV (pode ser soldada ou rosqueada no revestimento) 2) Instalação do BOP. Passo a Passo da perfuração de um poço Cimentar o anular na interface com revest 7” e perfuração de 8.1/2” 2) Descer Revestimento de produção 7” 3) Revestimento acunhado no SUSP VER e o conjunto assentado na CAB VER. 1) Perfuração da última fase – broca 8.1/2” 2000 m Coluna de perfuração Coluna de perfuração Coluna de perfuração Perfuração – Sonda / Coluna de Perfuração ESTABILIZADORESESCARIADOR (REAMER) ALARGADOR (HOLE OPENER) Perfuração – Sonda / Coluna de Perfuração ESTABILIZADORES Coluna de perfuração Coluna de perfuração Colar de Segurança Cunha para comandos e tubos de perfuração Chave Flutuante Perfuração Equipamentos de Perfuração – Cimentação É de fundamental importância técnica e econômica, caso não realizada, pode apresentar: - Produção de fluidos indesejáveis; - Testes de avaliação incorretos; - Prejuízos no controle do poço; - Possibilidade de perda do poço Avaliando a qualidade da Cimentação • Finalidade: inferir a existência ou não de intercomunicações entre os intervalos de interesse / isolamento de zonas de G/O/A; • Depende dos seguintes fatores: • Geometria do poço; • Qualidade do cimento / aditivos; • Características da pasta de cimento; • Parâmetros de injeção; • Centralização do revestimento; • Perfis GR/CBL/VDL/CET; • Correção da cimentação: SQUEEZE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA CIMENTAÇÃO Equipamentos de Perfuração – Perfilagem Equipamentos de Perfuração – Operações Especiais Controle de Kicks Uma formação de pressão normal – Pressão de poro equivale a pressão hidrostática da coluna de água doce ou salgada. Causas de Kick Uma das principais funções da lama é exercer pressão hidrostática sobre as formações a serem perfuradas pela broca. Quando esta pressão for menor que a pressão do poros e a formação for permeável, ocorrerá influxo destes fluidos para o poço. Se esse influxo for controlável o poço estará em Kick, se incontrolável estará em Blowout. Causas mais comuns – Peso de lama insuficiente e abastecimento incorreto do poço durante a manobra (volume de aço retirado deve ser substituido por volume equivalente em lama) Indícios de KICK perfurando Equipamentos de Perfuração – Operações Especiais Indícios de Kick - Aumento de volume nos tanques de lama; - Aumento da vazão de retorno; - Poço em fluxo com as bombas desligadas; - Diminuição da pressão de bombeio e aumento da velocidade da bomba; - Poço aceitando menos lama que o volume de aço retirado; - Poço devolvendo mais lama que o volume de aço descido no seu interior; - Aumento da taxa de penetração promovendo um desbalanceamento entre a pressão de poro da formação e a hidrostática da lama, causando um esforço no sentido formação poço que auxilia a ação da broca; - corte da lama por gás, óleo ou água. Equipamentos de Perfuração – Operações Especiais Controle de Kick As principais informações de Kick, são as pressões lidas nos manômetros quando o poço é fechado e o volume ganho nos tanques. Estando o mesmo fechado, deve-se preparar um plano de restabelecer o controle do poço, ou seja: -Circulação do fluido invasor para fora do poço -Elevação do peso da lama para conter a pressão da formação e evitar novo Kick. Equipamentos de Perfuração – Operações Especiais Pescaria Equipamentos de Perfuração – Operações Especiais Tipos de Pescaria Equipamentos de Perfuração – Operações Especiais Tipos de Pescaria MUITO OBRIGADO WALTER CÂMARA Cel – 54.99264469 FIM Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre ! Só depende de nós... O conhecimento é o início !
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