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SISTEMA VENOSO_SISTEMA CARDIOVASCULAR_

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SISTEMA VENOSO 
 SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o 
sangue dos capilares para o coração. As veias, também como as artérias, 
pertencem a grande e a pequena circulação. 
O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias 
pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chama-se de pequena 
circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito 
através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso 
chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica. 
 
Algumas veias importantes do corpo humano: 
 
Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que 
conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a 
hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares. 
 
São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior 
e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior. 
 
As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias 
são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue arterial dos 
segmentos pulmonares. 
 
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes 
veias desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. 
São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o seio 
coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão 
trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração. 
Veias Pulmonares, Cavas Superior e Inferior e Seio Coronário 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Veia cava superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 
7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos 
(ou veia braquiocefálica direita e esquerda). 
Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que 
recebe sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que 
recebe sangue da cabeça e pescoço). 
 
 
Veia cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com 
diâmetro de cerca de 3,5cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns 
que recolhem sangue da região pélvica e dos membros inferiores. 
 
 
 
Seio Coronário e veias Cardíacas: O 
seio coronário é a principal veia do coração. 
Ele recebe quase todo o sangue venoso do 
miocárdio. Fica situado no sulco coronário 
abrindo-se no átrio direito. É um amplo 
canal venoso para onde drenam as veias. 
Recebe a veia cardíaca magma (sulco 
interventricular anterior) em sua 
extremidade esquerda, veia cardíaca média 
(sulco interventricular posterior) e a veia 
cardíaca parva em sua extremidade direita. 
Diversas veias cardíacas anteriores drenam 
diretamente para o átrio direito. 
 
 
 
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO 
 
 
 
 
 
 
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um 
sistema de canais intercomunicantes denominados seios da dura-máter. 
Seios da dura-máter: 
São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a 
membrana mais externa das meninges. 
Estes canais são forrados por endotélio. 
Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares. 
Seios da Dura-Máter 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Seios da Dura-Máter 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a calvária craniana e três 
com a base do crânio. 
Seios da calvária craniana: 
1 - Seio sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice 
do cérebro em toda sua extensão. 
2 - Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da 
parte livre da foice do cérebro. 
3 - Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do 
cerebelo. 
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro 
(que é formada pelas veias internas do cérebro) e posteriormente 
desemboca na confluência dos seios. 
Seios da base do crânio: 
1 - Seio intercavenoso anterior: liga transversalmente os dois seios 
cavernosos. Situado na parte superior da sela túrsica, passando diante e 
por cima da hipófise. 
2 - Seio intercavernoso posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois 
seios cavernosos, passando por trás e acima da hipófise. 
3 - Plexo basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do 
occipital. 
Este plexo desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos 
inferiores (direito e esquerdo). 
SEIOS PARES: são situados na base do crânio. 
1 - Seio esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso 
esfenóide. 
2 - Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado 
da sela túrsica. 
Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e 
o seio esfenoparietal e, posteriormente, se continua com o seios petrosos 
superior e inferior. 
3 - Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio 
transverso, situa-se na borda superior da parte petrosa do temporal. 
4 - Seio petroso inferior: origina-se na extremidade posterior do seio 
cavernoso, recebe parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior 
da veia jugular interna. 
5 - Seio transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco 
transverso do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe 
o seio petroso superior e se continua com o seio sigmóide. 
6 - Seio sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um 
verdadeiro "S" na borda posterior da parte petrosa do temporal, indo 
terminar no bulbo superior da veia jugular interna, após atravessar o 
forame jugular. 
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmóide, sendo que o seio 
petroso inferior atravessa o forame jugular para ir desembocar naquela 
veia. 
7 - Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada 
lado da borda posterior da foice do cerebelo. 
Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da protuberância 
occipital interna. 
Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica 
se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia 
jugular interna. 
O plexo pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado pela 
artéria maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a 
veia facial e com o seio cavernoso. 
Os diversos ramos do plexo pterigoídeo se anastomosam com a veia 
temporal superficial, para constituir a veia retromandibular. 
Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior 
para dar origem à veia jugular externa. 
A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que 
vão desembocar no seio cavernoso. 
A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial. 
Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias 
jugulares. Essas veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior 
e posterior. 
Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar 
o tronco braquiocefálico venoso. 
Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia. 
Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-
hioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa. 
Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce 
posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico 
venoso. Está situada profundamente. 
 
 
 
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME 
Tórax: encontramosduas exceções principais: 
- A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio 
direito. 
- A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos. 
As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso 
das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas 
veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas 
as veias intercostais posteriores. 
O sistema de ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos corpos 
vertebrais da porção torácica da coluna vertebral. 
O ramo vertical direito do "H" é chamado veia ázigos. 
O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois 
segmentos, um superior e outro inferior. 
O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia 
hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de 
hemiázigo acessória. 
O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo 
esquerdo com o ramo vertical direito. 
Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava superior. 
Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que 
recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É 
o sistema da veia porta. 
A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue 
do baço) com a veia mesentérica superior. 
A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica 
superior, recebe a veia mesentérica inferior. 
Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda 
e prepilórica. 
Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em 
dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado. 
No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira 
rede. 
Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a 
capilarização. 
Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se 
reúnem sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão 
desembocar na veia cava inferior. 
A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na 
veia cava inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca 
perpendicularmente na veia renal. 
RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO: A circulação porta 
hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço 
para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é 
formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia 
mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do 
intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do 
estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica 
inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. 
O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia 
porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado 
pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior. 
 
Veias que formam a Veia Porta (Sistema Porta-Hepático) 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Veias que formam a Cava Superior e o Sistema Porta-Hepático 
 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 
 
 
 
 
As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto 
das artérias dos membros superiores. 
As veias superficiais dos membros superiores: 
A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral 
da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face 
anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde 
ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida 
se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar. 
A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial 
da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, 
a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o 
meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para 
desembocar na veia braquial medial. 
A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e 
sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias 
cefálica e basílica. 
Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do 
antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige 
obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia 
cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e 
medialmente para se anastomosar com a veia basílica. 
 
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto 
das artérias dos membros inferiores. 
As veias superficiais dos membros inferiores: 
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, 
margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o 
tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da 
coxa. 
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se 
aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno. 
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da 
região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha 
mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de 
flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias 
poplíteas. 
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio 
de vários ramos anastomósticos.

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