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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO JARDIM – PE
Simone de Carvalho, brasileira, casada, servidora pública, portadora da Cédula de Identidade RG/SDS/PE nº 845657-8, devidamente inscrita no CPF nº 988.965.434-20, residente na rua Luis Rodrigues Araújo, nº 34, no bairro São Pedro, CEP 55155-610, na cidade de Belo Jardim, por meio de sua advogada (anexo 1),  vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar, com fundamentos nos artigos 6º e 14 do CDC, propor AÇÃO DE DANOS MORAIS em face da empresa Eventus, CNPJ nº 20.238.412/0001-71, localizada na Av. Siqueira Campos, nº 506, Centro, Belo Jardim, pelos motivos de fato e de direito abaixo expostos.
I - DOS FATOS
1. A autora andava tranquilamente no comércio da cidade onde reside a procura do seu vestido de noiva, e foi surpreendida por um rapaz de boa aparência que entregou-lhe um folheto da empresa Eventus (anexo 2). 
2. Encantada com tamanha agilidade e preparação que a empresa demonstrou por meio de sua propaganda, Simone de Carvalho, que estava prestes a se casar, em meio a todo o nervosismo que antecede esse evento, decide entrar em contato e posteriormente contratar o serviço, confiando um dos dias mais importantes da sua vida a empresa citada.
3. No “grande dia”, a contratada percebeu a desarmonia entre o que havia sido firmado pela via contratual e os serviços que ali estava sendo ofertados. Falhas na decoração, atraso da atração musical, despreparo dos garçons, foram alguns dos problemas.
4. A empresa Eventos declarou que houve problemas com fornecedores da decoração e com o transporte dos músicos. A autora só utilizou os serviços para não passar ainda mais vergonha em meio aos convidados.
II – DO DIREITO
5. A ré causou imenso e quase irreparável dano à moral e a dignidade da autora. Deste modo, deve indeniza-la, visto o Art. 14, do Código de Defesa do Consumidor, “O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.”
6. É imposta sanção a ré tendo em vista também o Art. 6º do CDC, em seu inciso IV, que garante que é direito básico do consumidor a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva. 
7. Entende a autora que a indenização deve ter como objetivo de sancionar a ré em virtude do ato ilícito que a mesma praticou. Deste modo, a ré deverá pagar a quantia de R$ 40.000 (quarenta mil reais), a título de indenização por danos morais, tendo em vista que esse é um terço do valor que a autora pagou e firmou em contrato (anexo 3).
III- DO PEDIDO
Diante das razões expedidas e documentos juntados pelo Requerente, requer-se a Vossa Excelência que digne de condenar a ré ao pagamento de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), cuja quantia deverá ser acrescida das despesas e custas processuais.
Dá-se a causa o valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), para efeito de alçada.
Nestes termos, pede deferimento.
Belo Jardim, 04 de agosto de 2015.
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 Layane Freitas – OAB 07654

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