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QUESTÕES CESPE COM GABARITO - BENS PÚBLICOS

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CAPÍTULO 13 – BENS PÚBLICOS - CESPE
988. (CESPE/MS/Analista/2010) Os bens públicos de uso especial, integrados no patrimônio de ente político e afetados à execução de um serviço público, são inalienáveis, imprescritíveis e impenhoráveis. 
Correto. Os bens públicos de uso especial, aqueles destinados especialmente à execução dos serviços públicos, são inalienáveis (o Código Civil, art. 100 dispõe que: “Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar”), imprescritíveis (decorre do art. 102, Código Civil: “Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião”) e impenhoráveis (essa regra protege os bens públicos da penhora, do arresto e do seqüestro).
989. (CESPE/MS/Analista/2010) Os terrenos de marinha são bens públicos de uso comum que se destinaram historicamente à defesa territorial e atualmente se destinam à proteção do meio ambiente costeiro.
Errado. Os terrenos de marinha são bens dominicais, disponíveis, que integram o patrimônio da União (CF/88, art. 20, VII). Bens públicos de uso comum são os destinados ao aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins, tais como aeroportos, museus, veículos oficiais, cemitérios públicos, as terras reservadas aos indígenas etc.
990. (CESPE/TCE-TO/Analista/2008) As terras indígenas são exemplo de bens de uso comum do povo. 
Errado. As terras ocupadas pelos índios, quanto à destinação, estão classificadas em bens de uso especial, também chamados bens do patrimônio administrativo. São desse tipo os destinados ao aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins, tais como aeroportos, museus, veículos oficiais, cemitérios públicos, as terras reservadas aos indígenas etc.
991. (CESPE/TCE-TO/Técnico/2008) Na permissão de uso de bem público, a administração consente que certa pessoa se utilize privativamente do bem público, no exercício de interesse estritamente privado.
Errado. A permissão de uso de bem público é um ato aministrativo precário, discricionário e unilateral, através do qual a Administração autoriza que determinada pessoa utilize privativamente um bem público. Esse uso, porém, deverá atender não apenas ao próprio interesse do indivíduo, mas também ao interesse público, como, por exemplo, permissão de uso para feiras de artesanato em praças públicas.
992. (CESPE/TCE-RN/Assessor/2009) Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determina; os bens públicos dominicais podem ser alienados, se forem observadas as exigências da lei. 
Correto. Os bens públicos de uso comum do povo (praças, ruas) e os de uso especial (repartições públicas, presídios) são inalienáveis enquanto estiverem afetados ao interesse público. Já os bens públicos dominicais, por já estarem desafetados, ou seja, sem finalidade pública, poderão ser alienados desde que atendam as exigências previstas nos arts. 17 a 19, da Lei nº 8666/93. Assim, fica claro que a inalienabilidade dos bens públicos não é absoluta, mas relativa, também chamada pela doutrina de alienabilidade condicionada.
993. (CESPE/CEHAP-PB/Advogado/2009) Quanto à destinação, os bens públicos se classificam em uso comum do povo, dominicais e de uso especial. No primeiro, prevalece a destinação pública, ou seja, os bens são utilizados diretamente pelos membros da coletividade. Já os de uso especial são os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
Errado. A assertiva começou bem ao dizer que quanto à destinação os bens públicos se classificam em uso comum do povo, dominicais e de uso especial, sendo os bens de uso comum do povo aqueles utilizados diretamente pelos membros da coletividade. No entanto, a questão errou ao asseverar que os bens de uso especial são os bem pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Na verdade os bens de uso especial são todos aqueles que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral, sejam eles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público ou não, tenham elas estrutura de direito privado ou não. O que importa para classificar o bem como sendo de uso especial é a sua destinação, se ele estiver destinado à execução de um serviço público, será considerado como bem de uso especial.
994. (CESPE/CEHAP-PB/Advogado/2009) Os bens públicos devem ser desafetados caso a administração resolva aliená-los. Não pode o poder público, contudo, desafetar um bem de uso comum para construir no local o edifício sede da prefeitura.
994. Errado. A desafetação é um fato administrativo que retira a finalidade pública do bem, que deixa de ser de uso comum do povo ou de uso especial para se transformar em bem dominical. Ao contrário do que aduz a assertiva, é possível que um bem de uso comum do povo seja desafetado para a construção do edifício sede da prefeitura, passando a ser um bem de uso especial. Assim, é interessante notar que, para parte da doutrina, a desafetação ocorre não apenas na mudança de um bem de uso comum ou de uso especial para dominical, mas também na transformação de um bem de uso comum do povo em uso especial e vice versa.
995. (CESPE/CEHAP-PB/Advogado/2009) Para que o poder público promova a alienação de um bem público, é exigido por lei que seja realizada licitação na modalidade de concorrência. Essa exigência se mantém como regra na hipótese de alienação de bem imóvel a órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais. 
995. Errado. Para que o poder público promova a alienação de um bem público, é exigido por lei que seja realizada licitação na modalidade concorrência ou, excepcionalmente, o leilão, quando a alienação for de bem decorrente de decisão judicial ou de dação em pagamento (Lei nº 8666/93, art. 19). Ao contrário do que foi aduzido na questão, a licitação estará dispensada para a hipótese de alienação de bem imóvel a órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera do governo (Lei nº 8.666/93, art. 17).
996. (CESPE/MS/Analista/2009) Os bens públicos de uso especial, integrados no patrimônio de ente político e afetados à execução de um serviço público, são inalienáveis, imprescritíveis e impenhoráveis. 
996. Correto. Os bens de uso especial, também chamados bens do patrimônio administrativo, são os destinados ao aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins, tais como aeroportos, museus, veículos oficiais e cemitérios públicos. São inalienáveis, imprescritíveis (incabível usucapião) e impenhoráveis. Ressalte-se que a inalienabilidade é relativa já que, desafetados, poderão ser alienados.
997. (CESPE/TRF-1/Juiz/2009) Bens de uso comum do povo são aqueles que, por determinação legal ou por sua própria natureza, podem ser utilizados por todos em igualdade de condições, sem necessidade de consentimento individualizado por parte da administração, a exemplo de rios, mares, estradas, ruas e praças. 
997. Correto. Bens de uso comum do povo se destinam à utilização geral pelos indivíduos, como os mares, as praias, os rios, as estradas, as ruas, as praças e os logradouros públicos (CC, art. 99, I).
998. (CESPE/TRF-1/Juiz/2009) Não dispondo a lei em contrário, consideram-se de uso especial os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
998. Errado. Os bens de uso especial são aqueles destinados ao aparelhamento material da Administração para atingir os fins públicos. São bens de uso especial, os edifícios ou terrenos destinados a serviços ou estabelecimentos da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias (CC, art. 99, II).
999. (CESPE/TRF-1/Juiz/2009) Bens de uso especial são as coisas móveis ou imóveis, corpóreas ou incorpóreas, utilizadas pela administração pública para a realização de suas atividades e a consecuçãode seus fins. 
999. Correto. É exatamente esse o conceito de bem de uso especial. Vale ressaltar que, quanto ao uso em si, pode-se afirmar que cabe, em regra, ao Poder Público. Os particulares também poderão se utilizar dos bens públicos de uso especial, porém deverão observar as condições previamente estabelecidas pela pessoa pública interessada. É exemplo desse tipo de bem o prédio onde instalado um órgão público.
1000. (CESPE/TRF-1/Juiz/2009) São bens de uso especial os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.
1000. Correto. São bens de uso especial, os edifícios ou terrenos destinados a serviços ou estabelecimentos da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias (CC, art. 99, II).
1001.(CESPE/TRF-1/Juiz/2009) Os bens integrantes do domínio público do Estado têm por características a imprescritibilidade e a impenhorabilidade.
1001. Correto. Os bens públicos são imprescritíveis, ou seja, insuscetíveis de aquisição por usucapião. São também impenhoráveis, dessa forma, não se sujeitam ao regime de penhora, sendo que os créditos de terceiros contra a Fazenda Pública são pagos através do regime de precatório (CF/88, art. 100)
BENS PÚBLICOS ESAF
809. (ESAF/JUIZ SUBSTITUTO/TRT/2005) Tratando-se de bens públicos da União Federal a alienação de bens imóveis da União dependerá de autorização, mediante ato do Presidente da República.
809. Correto. Alienar é transferir a posse, ou seja, é vender um bem. Consta na lei 9636/98 Art. 23 que a alienação de bens imóveis da União dependerá de ato do Presidente da República.
810. (ESAF/JUIZ SUBSTITUTO/TRT/2005) A Secretaria de Patrimônio da União – SPU deverá sempre se pronunciar previamente quanto à conveniência e oportunidade da alienação.
810. Correto. O artigo 23 da lei 9636/98 é expresso quando afirma da necessidade de manifestação prévia da SPU quanto à conveniência e oportunidade da alienação do imóvel. 
811. (ESAF/JUIZ SUBSTITUTO/TRT/2005) Tratando-se de bens públicos da União Federal a competência para autorizar a alienação poderá ser delegada ao Ministro de Estado do Planejamento e Gestão, permitida a subdelegação.
811. Incorreto. Delegar é incumbir à outra pessoa a sua tarefa. A delegação pode ser dada a Ministro de Estado da Fazenda e não a Ministro de Estado do Planejamento e Gestão.
812. (ESAF/JUIZ SUBSTITUTO/TRT/2005) Tratando-se de bens públicos da União Federal a alienação ocorrerá quando não houver interesse público, econômico ou social em manter o imóvel no domínio da União.
812. Correto. § 1º do artigo 23 da lei 9636: “§ 1o A alienação ocorrerá quando não houver interesse público, econômico ou social em manter o imóvel no domínio da União, nem inconveniência quanto à preservação ambiental e à defesa nacional, no desaparecimento do vínculo de propriedade.”
813. (ESAF/JUIZ SUBSTITUTO/TRT/2005) Tratando-se de bens públicos da União Federal a decisão quanto à alienação observará a inconveniência no desaparecimento do vínculo de propriedade com a União em face da preservação ambiental e da defesa nacional. C Lei nº 9.636/98.
813. Correto. Lembram daquele artigo na CF que traz os bens públicos da União? Pois é lá, um dos requisitos de algumas propriedades para que sejam bens da União é justamente apresentar a característica de ser importante para a segurança nacional ou importante para a preservação ambiental, nestes termos o § 1º do artigo 23 da lei 9636
apresenta a seguinte previsão: “§ 1o A alienação ocorrerá quando não houver interesse público, econômico ou social em manter o imóvel no domínio da União, nem inconveniência quanto à preservação ambiental e à defesa nacional, no desaparecimento do vínculo de propriedade.”
814. (ESAF/ AFC/CGU/2008) A respeito do instituto da cessão, a Lei n. 9.636, de 15 de maio de 1998, em seu art. 18 dispõe que: imóveis da União poderão ser cedidos a critério do Poder Executivo, gratuitamente ou em condições essenciais, sob qualquer dos regimes previstos no Decreto-lei n. 9.760, de 1946. Quanto à cessão de bens públicos, é correto afirmar que a competência para autorizar a cessão de que trata o dispositivo supra não poderá ser delegada ao Ministro de Estado da Fazenda, sendo vedada a subdelegação. 
814. Incorreto. Cessão é o ato de ceder a posse (domínio) de bem público para o uso de outra pessoa, sem, entretanto, transferir-lhe a propriedade. Tanto a cessão quanto a alienação do bem da União podem ser delegados ao Ministro de Estado da Fazenda.
815. (ESAF/PFN/1998) O processo pelo qual um bem público de uso comum passa a classificar-se como bem dominical denomina-se desafetação.
815. Correto. Desafetação é o processo pelo qual os bens de uso comum ou os bens de uso especial passam quando deixam de ser efetivamente utilizados, ou seja, quando deixam de ter uma destinação específica. Os bens desafetados recebem o nome de “bens dominicais”.
816. (ESAF/PFN/1998) Existem certos bens públicos que, a depender de determinadas circunstâncias especiais, tanto podem ser da União ou do Estado de sua localização, como é o caso das ilhas oceânicas. 
816. Correto. Exatamente, os bens localizados em áreas limítrofes a outros países, indispensáveis para segurança nacional e ainda áreas que sejam reservas ambientais são bens da União. Deixando de apresentar esses requisitos podem pertencer a outro ente.
817. (ESAF – Assistente Jurídico/AGU – Adaptada 1999) As terras devolutas pertencem exclusivamente à União. 
817. Incorreto. As terras devolutas podem pertencer tanto à União, quanto aos Estados, a depender de sua localização. As terras devolutas são originalmente bens do Estado, entretanto, caso essas terras devolutas sejam indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, pertencerão à União.
818. (ESAF – Assistente Jurídico/AGU/1999) Os bens dominicais do Estado podem ser alienados mediante os seguintes institutos: retrocessão; usucapião; dação em pagamento, permuta e doação. 
818. Incorreto. Com exceção da usucapião todos os outros institutos encontram-se corretos. Com relação à usucapião, nenhum bem estatal está sujeito a sofrer a usucapião, os bens são “imprescritíveis”. A imprescritibilidade dos bens da União encontra-se expressa 2 vezes na CF, nos artigos 183 § 3º e 191 § único.
819. (ESAF/AFCE/TCU/1999) O instituto jurídico que transforma o bem público de uso comum em bem público dominical denomina-se servidão administrativa.
819. Incorreto. Servidão administrativa é o instituto no qual o Estado faz uso da propriedade particular. Que fique claro que o direito do estado é um direito real de uso, não interferindo na propriedade do imóvel em si. A transformação do bem público em bem dominical acontece através da desafetação.
820. (ESAF – Técnico de Controle Interno/SFC/2000) Os bens públicos de uso especial são aqueles utilizados por todos, sem necessidade de autorização ou consentimento.
820. Incorreto. Negativo, essa é a definição de bem de uso comum, que são ruas praças, etc. Como exemplo de bem público de uso especial temos as repartições onde funcionam órgãos públicos, escolas, bibliotecas, etc. Os bens de uso especial apresentam restrição, entre outras, de tipo uso ou horário de uso.
 821. (ESAF – Técnico de Controle Interno/SFC/2000) Os bens públicos de uso especial são aqueles destinados a formar a reserva patrimonial do Poder Público, sem utilidade imediata.
821. Incorreto. Negativo, os bens destinados a formar a reserva patrimônio são os bens dominicais, também conhecidos como patrimônio fiscal.
822. (ESAF – Técnico de Controle Interno/SFC/2000) Os bens públicos de uso especial são todos aqueles que integram o patrimônio público. 
822. Incorreto. Os bens que integram o patrimônio público podem ser classificados em bens de uso especial, bens de uso comum e bens dominicais. Sendo assim, existem diversascategorias de bens públicos, essas categorias são definidas de acordo com a destinação que tem o bem.
823. (ESAF – Técnico de Controle Interno/SFC/2000) Os bens públicos de uso especial são aqueles utilizados pela Administração Pública para a realização de suas atividades e satisfação de seus objetivos. 
823. Correto. Perfeita definição de bem público de uso especial. Outros exemplos de bens de uso especial: escolas, bibliotecas, mercados, etc. 
824. (ESAF – Técnico de Controle Interno/SFC/2000) Os bens públicos de uso especial são aqueles conhecidos como bens dominicais. 
824. Incorreto. Os bens dominicais são os bens desafetados, aqueles que não têm destinação específica. Os bens de uso especial têm destinação específica.
825. (Esaf/AFC/2002) Incluem-se entre os bens da União, na sua totalidade e enquanto estejam no território nacional: as terras devolutas.
825. Incorreta. As terras devolutas são originalmente bens do Estado, entretanto, caso essas terras devolutas sejam indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, pertencerão a União. Lagos e rios navegáveis que estejam no domínio da União, desde
que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham são propriedade da União. As ilhas fluviais e lacustres pertencerão à União desde que limítrofes com outros países. As ilhas oceânicas e costeiras são de propriedade da União desde nelas não estejam situadas capitais, sedes de Estado.
826. (ESAF/Auditor/SEFAZ/PI/2002) Considerando o domínio público os bens públicos dominicais não têm afetação .
826. Correto. Exatamente, a desafetação do bem público o transforma em bem dominical ou dominial
827. (ESAF/Auditor/SEFAZ/PI/2002) Considerando o domínio público a concessão do direito real de uso não transfere a propriedade do bem público.
827. Correto. “Direito Real” é um direito sobre coisas. Assunto disciplinado pelo decreto lei 271/67, a concessão é apenas “de uso” do bem público. Essa concessão pode ser onerosa ou gratuita, e transferese de pessoa para outra. A destinação diversa do contratado com a administração tem o poder de resolver (extinguir) o contrato ou termo.
828. (ESAF/Auditor/SEFAZ/PI/2002) Considerando o domínio público pertencem ao Estado federado os sítios arqueológicos e pré-históricos.
828. Incorreto. Esses bens são pertencentes à União. Positivado no artigo 20, X da CF/88. 
829. (ESAF/Auditor/SEFAZ/PI/2002) Considerando o domínio público a discriminação de terras devolutas pode se dar mediante processo administrativo ou judicial.
829. Correto. É o que diz expressamente a lei 6.383/76 em seu artigo 1º parágrafo único: O processo discriminatório será administrativo ou judicial. Processo administrativo é o processo que acontece no âmbito da administração pública, onde ela mesma decide, sem intervenção de outras pessoas, entretanto, não se trata de decisão definitiva. O processo judicial é o processo que ocorre dentro do âmbito do poder judiciário (atividade típica) e conta com o atributo da definitividade. Assim, quando um administrado alcança no processo administrativo um resultado que não o agrada, ainda poderá socorre-se do judiciário e iniciar novo processo. Não há, entretanto, necessidade de esgotamento do processo na via administrativa, o administrado pode socorrer-se do
judiciário sem ter concluído da demanda na esfera administrativa.

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