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UESC - CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: ANATOMA ANIMAL I / PROFESSORA: KÁTIA MOEMA SAMPAIO / TURMA 2015.2 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA - UNIDADE 3 OSSOS E ARTICULAÇÕES DO TRONCO I COLUNA VERTEBRAL Divisões: cervical, torácica, lombar, sacral e caudal (ou coccígea). Fórmula vertebral no equino: C7 T18 L6 S5 Ca 15-21 Cada vértebra apresenta para descrição anatômica: Corpo / Arco / Forame vertebral (forma o canal vertebral) e Processos (Espinhoso, Transverso, Articulares e Mamilares). VÉRTEBRAS CERVICAIS C1 – ATLAS Atípica - não apresenta corpo nem processo espinhoso. o Arcos Dorsal - tubérculo dorsal / forame vertebral lateral Ventral - tubérculo ventral / fossa odontóide / crista p/inserção do ligamento longitudinal o Massas laterais Cavidades articulares craniais (p/o occipital) Faces articulares caudais (p/o áxis) o Asas Face dorsal Face ventral - fossa atlantal Forames – alar / transverso C2 – ÁXIS É a mais longa. Caracteriza-se pela presença do dente. o Corpo Crista ventral Ext. cranial - processo odontóide ou dente - face articular / depressões p/inserção do lig.longitudinal Extr. caudal - cavidade cotiloide (art. c/ cabeça da C3) o Arco Forame vertebral lateral Forame vertebral – forma o canal vertebral o Processos Articulares - craniais (p/o atlas) / caudais (p/a C3) Transversos - forame transverso Espinhoso C3, C4 E C5 Possuem as mesmas características. São cubóides e maciças. o Corpo Crista ventral Extr. cranial – cabeça (articulação com o corpo da vértebra da frente) Extremidade caudal - cavidade cotiloide (articulação com o corpo da vértebra de trás) o Arco o Processos Articulares – craniais (p/o áxis) / caudais (p/a C4) Transversos - forame transverso / ramo cranial / ramo caudal Espinhoso C6 Característica particular: os processos transversos apresentam três ramos: cranial, caudal e costal C7 Mais curta e mais larga. Características particulares: O corpo apresenta um par de facetas para articular com a cabeça do 1º par de costelas. Os processos transversos são indivisíveis e não apresentam forames. O processo espinhoso é mais desenvolvido. VÉRTEBRAS TORÁCICAS Características regionais: faces para articulação c/as costelas (facetas costais) e processos espinhosos longos e estreitos. Exceto a primeira e a última vértebra torácica, as demais da série são semelhantes. o Corpo (curto) Crista ventral Face articular cranial (p/o corpo da vértebra da frente) Face articular caudal (p/o corpo da vértebra de trás) Facetas articulares costais - par cranial / par caudal (p/as costelas) o Arco (estreito) o Processos Articulares (pequenos) – craniais / caudais Transversos (curtos) - facetas articulares costais (p/os tubérculos das costelas correspondentes) Espinhoso (longo) Mamilar (nas últimas 4 ou 5 vértebras) Primeira vértebra torácica Características específicas: Corpo largo, achatado dorsoventralmente, apresentando cabeça e cavidade cotiloide. Processos articulares mais largos. Processo espinhoso encurvado caudalmente, terminando em ponta. Última vértebra torácica Características específicas: Ausência do par caudal de facetas costais. Confluência do par cranial com as facetas dos processos transversos. T2: apresenta o processo espinhoso mais inclinado caudalmente. T16: é vertical (vértebra anticlinal). T17 e T18: processos espinhosos dirigidos cranialmente. VÉRTEBRAS LOMBARES São usualmente seis no equino, mas cinco vértebras lombares também têm sido encontradas. Característica regional: processos transversos são lâminas alongadas e achatadas dorsoventralmente, que se projetam lateralmente. o Corpo Crista ventral (bem desenvolvida) Face articular cranial (p/o corpo da vértebra da frente) Face articular caudal (p/o corpo da vértebra de trás) o Arco o Processos Articulares - craniais (superfícies côncavas; fusionados com os processos mamilares) / caudais (superfícies convexas). Transversos (bem desenvolvidos) Da L1 e L2 – curvam-se caudalmente; das demais – curvam-se cranialmente. Da L5 – facetas ovais na borda caudal para articular com os processos transversos da L6. Da L6 – facetas ovais na borda cranial para articular com os processos transversos da L5 e na borda caudal para articular com a asa do sacro. Espinhoso Variação entre as espécies: Bovino: C7 T13 L6 S5 Ca 18-20 Cão: C7 T13 L7 S3 Ca 20-23 ARTICULAÇÕES DAS VÉRTEBRAS ARTICULAÇÃO DOS CORPOS Tipo: SÍNFISE Superfícies que se articulam: extremidades (cranial e caudal) dos corpos de vértebras adjacentes Presença de discos intervertebrais ARTICULAÇÃO DOS ARCOS Tipo: SINOVIAL (Plana nas regiões cervical e torácica e Trocóide na região lombar) Superfícies articulares: processos articulares (cranial e caudal) de vértebras adjacentes Extensas, quase planas e ovais – região cervical Pequenas e planas – região torácica Craniais côncavas e caudais convexas – região lombar ARTICULAÇÕES INTERTRANSVERSAIS Tipo: SINOVIAL Superfícies articulares: faces articulares nos processos transversos da L5 e processos transversos da L6; faces articulares nos processos transversos da L6 e asas do sacro ARTICULAÇÃO ATLANTO-AXIAL Tipo: SINOVIAL (Trocóide) Superfícies articulares: duas faces articulares caudais do atlas e os processos articulares craniais modificados do áxis; também a fossa odontóide do atlas e processo odontóide do áxis Movimento de rotação ARTICULAÇÃO ATLANTO-OCCIPITAL Tipo: SINOVIAL (Gínglimo) Superfícies articulares: duas cavidades ovais profundas craniais do atlas e os côndilos do occipital Movimentos: flexão e extensão; pequeno movimento oblíquo lateral
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