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Teoria do Crime - Aula 1

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Curso de Teoria do Crime - Aula 1. 
Conceito de crime 
O que é crime? 
É todo fato típico, ilícito e culpável para a corrente majoritária (Teoria Finalista 
Tripartida). 
Algumas pessoas pensam que crime é fato típico e ilícito e a culpabilidade é um 
pressuposto da aplicação pena. 
De qualquer forma adotando uma corrente majoritária sabemos que crime é um fato 
típico, ilícito e culpável. 
 Fato Típico 
Temos como elemento 
 
Conduta 
É toda ação ou omissão; consciente e voluntária; dolosa ou culposa dirigida a uma 
finalidade. 
Conceito: 
Dentro do conceito de conduta é toda ação ou omissão. 
Dentro da ação, a teoria utilizada é a Teoria Finalista da Ação. 
O que quer dizer Teoria Finalista da Ação criada em 1930 por Hans Welsel? 
A teoria diz que o dolo e a culpa estão dentro da conduta, ou seja, no Direito Penal 
responsabilidade é subjetiva, porque o dolo e a culpa estão na conduta, salvo algumas 
hipóteses de responsabilidade objetiva no direito penal. 
 
 
 
Conduta Resultado Nexo Causal Tipicidade
 Anote 
Em direito, responsabilidade objetiva é a responsabilidade advinda da prática de um 
ilícito ou de uma violação ao direito de outrem que, para ser provada e questionada em juízo, 
independe da aferição de culpa, ou de gradação de envolvimento, do agente causador do 
dano. 
Teoria subjetiva (que exige a prova da culpa), vista como insuficiente para cobrir todos 
os casos de reparação de danos: nem sempre o lesado consegue provar a culpa do agente, seja 
por desigualdade econômica, seja por cautela excessiva do juiz ao aferi-la, e como resultado 
muitas vezes a vítima não é indenizada, apesar de haver sido lesada. 
 
Dentro da conduta podemos vislumbrar que quem pratica a conduta, o sujeito ativo 
da conduta, pode ser a pessoa física, quanto a pessoa jurídica. 
A pessoa física pode praticar crime, assim como a pessoa jurídica pode praticar crimes. 
Quais crimes a pessoa jurídica pode praticar? 
As pessoas jurídicas podem praticar crimes ambientais e crime contra a ordem 
econômica e financeira. E a economia popular de acordo com que está na Constituição 
Federal, expressamente art. 173, parágrafo 5° e art. 225 parágrafos 3° da CF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da 
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, 
estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos 
atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular. 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas 
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar 
os danos causados. 
 Sujeito do Crime 
As pessoas físicas e as pessoas jurídicas são sujeitas ativas do crime. De outro lado, 
temos os Sujeitos Passivos do crime, há duas espécies: 
 
Ex.: Sujeito passivo constante, temos o crime contra o patrimônio, furto. 
Ex.: Temos como sujeito passivo eventual o proprietário da coisa. 
Então; 
Sujeito passivo constante que é o Estado e o Sujeito passivo eventual que é a pessoa 
titular do bem jurídico lesado. 
 Objetos do Crime 
Objeto Jurídico do Crime – bem tutelado por aquele crime. 
Ex.: Homicídio, objeto Jurídico do Homicídio é a vida. 
Homicídio está nos crimes contra a pessoa. No especial capítulo na espécie contra à 
vida. Pessoa, vida são objetos jurídicos do crime. 
 Material do crime seria: 
 
 Ex.: Crime de Homicídio, objeto material seria a pessoa morta. 
 Ex.: Crime de furto, o objeto material seria a coisa alheia móvel. Sobre o que recai a conduta. 
Tratado as condutas, objetos do crime e sujeito do crime. 
Sujeito passivo constante do crime
•É o Estado titular do direito de punir no Direito Penal
Sujeito Passivo eventual dos crimes
•São aquelas pessoas titulares dos bens jurídicos lesados
Pessoa
A Coisa, a qual 
recai a conduta
Resultado 
 
É adotada a Teoria Naturalista da Modificação do mundo exterior provocado pela 
conduta. 
Resultado em Direito Penal é a consequência da conduta, é a modificação do mundo 
exterior provocado pela conduta. 
Nem todo o crime possui resultado. 
Temos três espécies de crimes: 
 
Ex.: Nos crimes materiais, temos o crime de homicídio, que são crimes que tem o 
resultado. Quais são os resultados? 
A morte da vítima 
Ex.: Existem crimes formais que embora a lei preveja o resultado não é necessário que 
ele ocorra, o crime de extorsão. 
O que é extorsão? 
Extorsão é você constranger uma pessoa violência ou grave ameaça, para que ela faça 
ou deixa de fazer, ou tolere que ela faça alguma coisa com a finalidade de obter vantagem. 
Então eu tenho que ter a finalidade, porém a finalidade não tem que ser alcançada, seja o 
resultado não precisa ocorrer, para que haja a consumação. 
Crime Materias Crime Formais
Crime de Mera Conduta Iter Criminis
Resultado
Crimes Materiais
São crimes de resultado
Crimes Formais
São crimes onde a lei prevê um resultado, mas não exige, que 
ele ocorra para que haja a consumação do crime
Crimes de mera conduta
Crimes totalmente sem resultados, previstos em lei.
Ex.: E de outro lado tenho o crime de mera conduta, como por exemplo o crime de 
violação de domicílio, violação de domicílio quer dizer entrar ou permanecer em casa alheia 
sem autorização. Há uma finalidade, não há um resultado naturalístico. 
Então existe crime com ou sem resultados: 
Os crimes que tem resultados são os crimes materiais também chamados de crimes 
de resultados. 
Dentro dos resultados podemos estudar, o Iter Criminis. 
Iter Criminis 
O que é Iter Criminis? 
É o caminho percorrido pelo o agente, quando ele pratica um crime chamado em 
Latim de Iter Criminis, caminho do crime. 
Quais as fases que ele percorre para cometer o crime? 
Temos quatro fases do Iter Criminis: 
 
a) Na Cogitação – o agente apena pensa, mentaliza, idealiza, prevê antevê o 
crime. A cogitação não é punível em direito penal, porque cada um pode pensar o quiser. 
b) Chegando na fase da preparação – seria a preparação do crime, o agente 
escolhe o melhor lugar, escolhe os meios, de que maneira vai preparar o crime. A 
preparação como regra não é punível. A não ser que ela constitua um crime autônomo, 
como por exemplo o porte de arma de fogo. Há um crime de quadrilha, que são crimes, 
são quando a preparação constitui em um crime autônomo, ela já é punível. Como regra, 
nem a cogitação nem a preparação são puníveis. 
c) Passa da fase da preparação para a execução do crime – no caso da execução 
o fato já é punível, o agente já pode ser responsabilizado pelo o crime. 
d) Chega-se consumação do crime – 
O que é a consumação do crime? 
Cogitação Preparação Execução Consumação
 A consumação do crime, nos termos do art. 14 do CP, inciso I, ocorre quando todos os 
elementos da disposição legal estão completos. Não ocorre consumação quando há 
resultado, a consumação não está ligada ao resultado, vimos que temos crimes com 
resultado, este se consuma com o resultado e existem crimes que não tem resultado. 
Os crimes que não tem resultados eles se consumam quando?Eles se consumam com a conduta. Ou o crime se consuma com a conduta ou 
consuma com o resultado. 
O crime que se consuma com o resultado é o crime que possui resultado. É o crime 
material. 
Enquanto que crime formal e de mera conduta se consumam sem este resultado. 
Então as quatro fases do Iter Criminis são: 
 
 
Dentro da execução dos crimes temos os seguintes institutos que podem ocorrer: 
 
Não confunda! 
 
Cogitação
Preparação
Execução
Consumação
A tentativa
A desistência Voluntária
O arrependimento eficaz
O crime Impossível
•Evita a consumação do crimeArrependimento eficaz
•Ocorre após a esta consumaçãoArrependimento posterior

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