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Reações de oxi-redução São reações que ocorrem com transferência de elétrons. Ex.1 Ex.2 Ex. 3 Ex. 4 Ex. 5 Número de Oxidação Para espécies monoatômicas pode ser definido como a diferença entre o número atômico e o número de elétrons para a espécie. Por exemplo para a espécie S2- o Nox é -2: Número atômico = 16 Número de elétrons = 18 Número de Oxidação Para espécies poliatômicas a atribuição de números de oxidação é arbitrária e muitas vezes não corresponde à distribuição real de densidades eletrônicas relativa a cada átomo. Para as espécies poliatômicas deve-se utilizar um conjunto de regras para expressá-los. Estas regras são dadas a seguir. Número de Oxidação O estado de oxidação de todos os elementos puros, em qualquer forma, é igual a zero. O estado de oxidação do oxigênio é igual a -2, exceto nos peróxidos que é -1. O estado de oxidação do hidrogênio é +1, exceto quando estiver ligado a metais que é -1. Os estados de oxidação para os demais elementos são calculados de forma algébrica, de modo que sua soma seja igual a carga total da espécie envolvida. Obs.: É útil lembrar que alguns elementos apresentam sempre o mesmo Nox: metais alcalinos é +1; metais alcalinos terrosos é +2; halogênios é -1, exceto quando combinados com o oxigênio ou eles próprios. Número de Oxidação Exemplo: Calcule o Nox do elemento cloro na espécie ClO-. Atribuímos o valor -2 para o oxigênio e x para o Cl e então fazemos, na soma algébrica igual à carga da espécie: Número de Oxidação Nem é sempre é muito óbvio o processo de transferência de elétrons expressos numa reação química. Observe que na reação representada a seguir as cargas sobre as espécies são as mesmas: Procedendo-se ao cálculo do NOx para todos os elementos envolvidos na reação, observa-se que o NOx do elemento cloro passou de +1 no ClO- para -1 no Cl- e o NOx do elemento N passou de +3 no NO2- para +5 no NO3-. O cálculo do Nox dos elementos presentes em espécies envolvidas nas reações químicas permite reconhecer se uma reação é de oxidação-redução. Semi-reação As reações de oxidação-redução apresentam a extraordinária característica de se processarem mesmo quando os reagentes estão fisicamente afastados, porém devem estar ligados através de um circuito elétrico. Semi-reação Muitas reações de oxidação-redução podem ser realizadas em células galvânicas. É natural imaginarmos estas reações como sendo duas reações independentes que ocorrem nos respectivos eletrodos. Entretanto, conceitualmente, sempre pode-se separar as reações de oxidação-redução em duas semi-reações. As vantagens disso é: 1 – O conceito de semi-reação pode ajudar muito no balanceamento de reações de oxidação-redução. 2 – Os potenciais de semi-reação podem ser usados para comparar a força de vários agentes oxidantes e redutores. Semi-reação Muitas reações de oxidação-redução podem ser realizadas em células galvânicas. É natural imaginarmos estas reações como sendo duas reações independentes que ocorrem nos respectivos eletrodos. Entretanto, conceitualmente, sempre pode-se separar as reações de oxidação-redução em duas semi-reações. As vantagens disso é: 1 – O conceito de semi-reação pode ajudar muito no balanceamento de reações de oxidação-redução. 2 – Os potenciais de semi-reação podem ser usados para comparar a força de vários agentes oxidantes e redutores. Balanceamento de reações de oxidação-redução O balanceamento de equações de oxidação-redução pelo “método das semi-reações envolve quatro etapas, listadas a seguir: 1 – Identificar as espécies envolvidas na transferência de elétrons; 2 – Escrever separadamente as semi-reações; 3 – Fazer o balanceamento de massas para cada semi-reação; 4 – Fazer o balanço de cargas para cada semi-reação; 5 – Utilizar números para multiplicar as semi-reações a fim de que o números de elétrons produzidos e consumidos sejam iguais, conseqüentemente sejam eliminados da reação global; 6 – Somar as semi-reações de maneira a eliminar os elétrons e deixar os coeficientes com os menores números possíveis. Potenciais de redução padrão a 25 oC, para reações em meio ácido Potenciais de redução padrão a 25 oC, para reações em meio ácido Potenciais de redução padrão a 25 oC, para reações em meio ácido Tipos de eletrodos Eletrodo ativo – o material do eletrodo se forma ou dissolve durante sua operação. Tipos de eletrodos Eletrodo inerte – o material do eletrodo não se forma ou dissolve durante sua operação. Tipos de eletrodos Eletrodo gasoso – uma das semi-reações ocorre sobre a superfície com produção ou consumo de gás. Potencial da célula Potencial padrão da célula – É a medida do potencial da célula medida nas condições em que a concentração para todas as espécies dissolvidas é de 1 molal, ou a pressão de 1 atm para os gases envolvidos e a forma sólida para os insolúveis a 25 oC, ou seja, na condição padrão. Representa a quantidade de trabalho que uma célula galvânica pode realizar, quando estiver operando nas condições padrão. Potencial da célula Considerando uma eficiência de 100%, quando uma corrente flui com uma diferença de potencial igual ao potencial padrão por um tempo t, temos que o trabalho realizado é dado por: Considerando que o produto da corrente (em A) pelo tempo (em s) é igual à carga total (em C), então: Se a célula estiver operando nas condições padrão a diferença de potencial dependerá apenas da natureza química das espécies envolvidas, mas a quantidade de carga dependerá das concentrações dessas espécies.. Equação de Nerst Fora das condições padrão é necessário verificar o sentido da reação e para isso deve-se compreender como varia o potencial em função das concentrações das espécies. Esta relação é dada pela equação de Nerst. Considere uma reação geral A equação de Nerst permite calcular o potencial da célula, a 25oC, por meio da equação Sendo Q dado por . Potencial da célula, energia livre e constante de equilíbrio A variação de energia livre (DG) numa célula eletroquímica está diretamente relacionada com seu potencial. Ambos são a medida da força motriz da reação em direção ao estado de equilíbrio. A diminuição de energia livre que ocorre durante uma reação espontânea, à temperatura e à pressão constantes, é igual ao trabalho elétrico máximo que esta reação pode realizar. Para uma célula eletroquímica em qualquer condição A quantidade de carga transferida de um eletrodo para outro, quando ocorre um mol de reação química é dada por: Onde F é a Constante de Faraday. Potencial da célula, energia livre e constante de equilíbrio Combinando-se as duas últimas equações, obtém-se que , para as condições padrão fica Utilizando a definição de atividade, sendo , teremos Então Potencial da célula, energia livre e constante de equilíbrio Fazendo as substituições fica E transformando ln em log fica Potencial da célula, energia livre e constante de equilíbrio A equação de Nerst que será utilizada constará de duas aproximações: 1 – Será utilizado molaridade ao invés de atividade. 2 – A constante a 25 oC (0,059159) será arredondada para 0,059. A relação entre constante de equilíbrio pode ser obtida considerando que no estado de equilíbrio DE = 0, então Q = K.
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