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ASPECTOS CLÍNICO-PATOLÓGICOS DO MORMO EM EQUINOS - REVISÃO DE LITERATURA.pdf

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Alm. Med. Vet. Zoo. 1 
 
Dittmann LR, Cardoso TO, Romão FG, Barros, LD. Aspectos clínicopatológicos do mormo em equinos - 
revisão de literatura. Alm. Med. Vet. Zoo. 2015 fev; 1 (1): 1-5. 
ASPECTOS CLÍNICO-PATOLÓGICOS DO MORMO EM EQUINOS - 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
CLINICAL-PATHOLOGICAL ASPECTS OF GLANDERS IN EQUINES - 
REVIEW 
 
Lillian Roberta Dittmann1 Thaís Oliveira Cardoso* Felipe Gazza Romão2 Luiz Daniel 
de Barros† 
 
 
RESUMO 
O mormo é uma doença infecto-contagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei e 
que acomete equídeos, carnívoros, pequenos ruminantes e até os homens, caracterizando-
se uma zoonose, de notificação obrigatória. Os animais infectados e portadores 
assintomáticos são as principais fontes de infecção. A principal porta de entrada é pela 
via digestiva, podendo ocorrer também pelas vias respiratórias e cutânea. Os equídeos de 
qualquer idade são susceptíveis, porém, com maior incidência em animal idoso, 
debilitado e sujeito a situações de estresse. Os sinais clínicos mais frequentes incluem 
febre, tosse e corrimento nasal. Na forma aguda da doença a morte por septicemia ocorre 
em poucos dias. A fase crônica da doença é caracterizada por três formas de manifestação 
clínica: a nasal, a pulmonar e a cutânea. O diagnóstico é realizado pelo teste de fixação 
de complemento e maleinização. Os animais devem ser eutanasiados, pois o tratamento é 
proibido devido à possibilidade de animais tratados se tornarem portadores crônicos do 
agente. Como prevenção e controle, devem ser realizadas quarenta e interdição de 
fazendas provenientes de animais positivos, limpeza e desinfecção das áreas de foco, e 
aquisição de animais de áreas livres da doença. O presente trabalho teve como objetivo 
revisar os principais achados clínico-patológicos do mormo, doença de grande 
importância na equideocultura. 
Palavras-chave: equídeos; zoonose; maleinização; Burkholderia mallei 
 
ABSTRACT 
Glanders is an infectious disease caused by the bacterium Burkholderia mallei that affects 
horses, carnivores, small ruminants and even humans, being considered a notifiable 
zoonotic disease. Infected animals and carriers are the main sources of infection. The 
main entrance is through the digestive tract but can also occur through the respiratory 
tract and skin. Horses of any age are susceptible, however with higher incidence in 
elderly, impaired and raised in stress conditions. Common clinical signs include fever, 
cough and runny nose. In the acute phase of the disease, death from septicemia occurs in 
a few days. Chronic phase is characterized by three types of clinical manifestation: a 
nasal, lung and skin. Diagnosis is made by complement fixation test and mallein. Animals 
must be euthanized because the treatment is prohibited due to the possibility of treated 
animals become chronic carriers of the agent. For prevention and control, should be 
carried fortyand ban of farms with positive animals, cleaning and disinfection of the focus 
areas and acquisition of animals from free disease areas. This paper aims to review the 
main clinicopathological features of glanders, of great importance in equideocultura 
disease. 
 
1 Discente do Curso de Medicina Veterinária. Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO, Ourinhos, São 
Paulo, Brasil. E-mail: ldittmann@hotmail.com 
2 Docente do Curso de Medicina Veterinária. Faculdades Integradas de Ourinhos - FIO, Ourinhos, São 
Paulo, Brasil. 
 Alm. Med. Vet. Zoo. 2 
 
Dittmann LR, Cardoso TO, Romão FG, Barros, LD. Aspectos clínicopatológicos do mormo em equinos - 
revisão de literatura. Alm. Med. Vet. Zoo. 2015 fev; 1 (1): 1-5. 
Keywords: equine; zoonosis; mallein; Burkholderia mallei. 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 O mormo é uma enfermidade infecto-contagiosa, aguda ou crônica, de caráter 
zoonótico, causada pela bactéria Burkholderia mallei, que acomete principalmente os 
equídeos, podendo também acometer o homem, os carnívoros e eventualmente os 
pequenos ruminantes. É uma das doenças mais antigas dos equídeos, descrita por volta 
do século III e IV a.C. (1,2). 
 O agente etiológico B. mallei foi identificado em 1882, pelo seu isolamento em 
órgãos de um equino. O patógeno já foi identificado como Loefflerella mallei, Pfeifferella 
mallei, Malleomyces mallei, Actinobacillus mallei, Corynebacterium mallei, 
Mycobacterium mallei, Pseudomonas mallei e Bacillus mallei. O gênero atual, 
Burkholderia, foi classificado após a realização da homologia do DNA-DNA, lipídios 
celulares, composição de ácidos graxos e características fenotípicas, como o gene 16S 
rRNA tipificado em 1992 (3). 
 A doença foi descrita pela primeira vez no Brasil em 1811. Acredita-se que foi 
importada da Europa pela inserção de animais infectados, provocando epizootias em 
extensas áreas nacionais, acometendo muares, equinos e humanos, que apresentaram 
sinais de catarro e cancro nasal (3). 
 O presente trabalho teve como objetivo descrever uma revisão de literatura sobre 
o mormo, abordando as principais características clínico-patológicas desta enfermidade. 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
Etiologia 
 A Burkholderia mallei é um bastonete gram-negativo, não esporulado, imóvel e 
com 2-5µm de comprimento e 0,5 µm de espessura e podem ser pleomórficas em 
determinadas condições de meio de cultura. Cresce bem em meios que contenham glicerol 
ou sangue, não produz hemólise no ágar sangue e as colônias apresentam aspecto mucoide 
e brilhante. O bacilo do mormo é aeróbio e anaeróbio facultativo, oxidase e catalase 
positiva e redutor de nitrato (4). A B. mallei é um patógeno intracelular obrigatório bem 
adaptado ao seu hospedeiro, porém apresenta baixa resistência ambiental. São sensíveis 
à ação da luz solar, calor e desinfetantes comuns e podem sobreviver em ambientes 
úmidos por 3 a 5 semanas (5). 
 
Epidemiologia 
 Responsável por alta taxa de mortalidade em equídeos, pode ser considerada uma 
doença re-emergente devido ao aumento do número de surtos da doença nos últimos anos. 
A doença tem sido descrita em diferentes partes do mundo, porém devido a programa de 
controle, foi erradica nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Canadá e Austrália (6). 
 Animais infectados e portadores assintomáticos são importantes fontes de 
infecção (4,8,9). 
 A disseminação ocorre principalmente por meio da contaminação de forragem, 
cochos e bebedouros por secreção oral e nasal (9). Esporadicamente, a forma cutânea da 
infecção decorre do contato direto com ferimentos ou por utensílios usados na monta dos 
animais. Lesões pulmonares crônicas, que se rompem nos brônquios e infectam as vias 
aéreas superiores e secreções orais e nasais, representam a mais importante via de 
excreção da B. mallei (4,9). 
 Alm. Med. Vet. Zoo. 3 
 
Dittmann LR, Cardoso TO, Romão FG, Barros, LD. Aspectos clínicopatológicos do mormo em equinos - 
revisão de literatura. Alm. Med. Vet. Zoo. 2015 fev; 1 (1): 1-5. 
 A principal via de infecção é a via digestiva, mas também pode ocorrer pelas vias 
respiratórias e cutânea (1). A disseminação por inalação também pode ocorrer, mas essa 
forma de infecção é provavelmente rara sob condições naturais (9). 
 Todos os equídeos, de qualquer idade são susceptíveis, porém a doença acomete 
principalmente em animais idosos, debilitados e submetidos a estresse, em virtude de 
trabalho excessivo, má alimentação e habitação em ambiente com condições sanitárias 
inadequadas (2,9). 
 Felinos, camelos e caprinos também são susceptíveis à infecção e o homem é 
hospedeiro acidental,sendo, geralmente, uma doença ocupacional. Os equinos e muares 
são os únicos reservatórios naturais do agente conhecidos até o momento (3). 
 
Sinais Clínicos 
 Os sinais clínicos mais frequentes são febre, tosse e corrimento nasal, entretanto 
o período de incubação pode demorar 3 dias a meses, podendo na fase aguda apresentar 
edema em região peitoral e vir a óbito em 48 horas (7). Na forma aguda da doença a morte 
por septicemia ocorre em poucos dias (3), ocorrendo principalmente em asininos, que são 
mais susceptíveis à esta forma (5). A fase crônica da doença, que pode desenvolver-se 
após semanas ou meses, é caracterizada por três tipos de manifestações clínicas: a nasal, 
a pulmonar e a cutânea, porém estas não são distintas e o mesmo animal pode apresentar 
simultaneamente todas as formas, sendo a forma pulmo-cutânea a mais comum em surtos 
da doença (3,6). Animais cronicamente infectados são importantes na disseminação da 
doença (5). 
 A forma nasal se caracteriza por descarga nasal serosa que pode ser unilateral, 
tornando-se com a evolução do processo, em purulenta fluida de coloração amarelo-
escura e purulenta-hemorrágica. Já a forma pulmonar manifesta-se por pneumonia lobar 
com abscedação cavernosa e desenvolvimento de pleurite fibrinosa. A forma cutânea 
apresenta-se com formação de abscessos subcutâneos que ulceram e drenam secreção 
purulenta e adenopatia, que na face do animal pode apresentar linfonodos e vasos 
linfáticos superficiais aumentados de volume (7). 
 
Patogenia 
 O agente penetra pela mucosa intestinal, atinge os linfonodos onde fazem 
proliferação e se espalham para órggãos de eleição via corrente sanguínea. O agente é 
encontrado nos pulmões, porém pode ser observado também na pele e mucosa nasal. Nos 
animais infectados, formam-se lesões primárias na faringe, estendendo-se para o sistema 
linfático onde causa lesões nodulares. Metástases são encontradas nos pulmões, baço, 
fígado e pele. No septo nasal podem ocorrer lesões primárias de origem hematógena ou 
secundária a um foco pulmonar (1,4). 
 
Diagnóstico 
 O diagnóstico do mormo consiste na associação dos aspectos clínico-
epidemiológicos, anátomo-histopatológicos, isolamento bacteriano, inoculação em 
animais de laboratório (prova de Strauss), reação imunoalérgica (maleinização) e testes 
sorológicos, tais como fixação de complemento (FC), teste da hemaglutinação indireta 
(IHAT), imunoeletroforese (CIET), teste indireto do anticorpo fluorescente (IFAT) e 
ELISA. A PCR é uma importante ferramenta no diagnóstico, visto que apresenta alta 
especificidade, diferenciando da infecção por B. pseudomallei (11). Os testes sorológicos 
podem apresentar resultados inconclusivos por até seis semanas após a realização do teste 
de maleína (4) e todos esses testes apresentam reação cruzada com B. pseudomallei. Dessa 
 Alm. Med. Vet. Zoo. 4 
 
Dittmann LR, Cardoso TO, Romão FG, Barros, LD. Aspectos clínicopatológicos do mormo em equinos - 
revisão de literatura. Alm. Med. Vet. Zoo. 2015 fev; 1 (1): 1-5. 
maneira, locais onde a melioidose é endêmica, os testes sorológicos podem resultar em 
falso-positivo (3). 
 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) recomenda como 
testes oficiais para diagnóstico e controle do mormo, apenas a realização dos testes de 
Fixação do Complemento (FC) e maleinização (1,3). 
 O teste de FC apresenta alta sensibilidade e boa especificidade e deve ser realizado 
em laboratórios oficial ou credenciado pelo MAPA (9). Baseado pela detecção de 
anticorpos específicos contra a B. mallei que podem ser observados uma semana após a 
infecção. Entretanto, estudos demonstraram que o melhor período para realizar o exame 
é dentro de 4-12 semanas após a infecção (3,4), visto que esse teste identifica os animas 
que não tem aparência clínica e aqueles infectados na fase crônica (8). 
 O primeiro teste de diagnóstico realizado para detecção de mormo foi o teste de 
maleína, e até então, este tem sido o melhor teste para diagnóstico a campo e programas 
de controle e erradicação desde 1890. É limitado em relação à sensibilidade, 
especificamente em casos avançados da doença. Foram descritas reações cruzadas entre 
B. mallei e Streptococcus equi, resultando em reações falso-positivas. É inoculado 0,1 
mL de maleína por via intradérmica na pálpebra inferior, realizando a leitura após 48 
horas. O resultado é considerado positivo quando apresentar edema palpebral com 
presença ou não de secreção purulenta (3). 
 É necessário realizar o diagnóstico diferencial para doenças como: linfangite 
epizoótica, linfangite ulcerativa, esporotricose, melioidose e outras causas de pneumonia 
(9). 
 
Tratamento 
 O tratamento é proibido devido à possibilidade de animais tratados se tornarem 
portadores crônicos do agente, tornando-se assim fonte de infecção para animais sadios. 
 O MAPA recomenda a eutanásia dos animais positivos devido à falta de 
tratamento adequado e vacina para a prevenção do mormo, sendo a eutanásia realizada 
por profissionais do serviço de Defesa Sanitária (3). 
 
Prevenção e Controle 
 No momento, não existe nenhuma vacina animal ou humana eficiente contra a 
infecção da B. mallei. Estudos estão sendo realizados para fabricação de uma vacina 
eficaz para o mormo, uma vez que o tratamento dos animais infectados é proibido (1,4). 
 De acordo com o MAPA (10), a prevenção da doença em seres humanos baseia-
se no manejo do ambiente e controle animal que envolve a eliminação de animais com 
diagnóstico laboratorial positivo, controle rigoroso de trânsito interestadual com prova 
sorológica de FC negativa (validade de 60 dias), quarentena e interdição da fazenda, 
limpeza e desinfecção das áreas de foco, incineração e destino apropriado de carcaças de 
animais infectados (assim como de todos os materiais utilizados nas instalações de 
propriedades epizoóticas), desinfecção de veículos e equipamentos (cabrestos, arreios e 
outros), abolição de cochos coletivos, aquisição de animais de áreas livres e com 
diagnóstico laboratorial negativo, e utilização de equipamentos de proteção individual, 
como luvas, máscara, óculos e avental, por parte de médicos veterinários, magarefes, 
tratadores de animais, laboratoristas e pessoas que tem contato com animais suspeitos ou 
com equipamentos contaminados. 
A interdição da propriedade somente será suspensa pelo serviço veterinário oficial 
após a eutanásia dos animais positivos e a realização de dois exames de FC sucessivos de 
todo plantel, com intervalos de 45 a 90 dias, com resultados negativos no teste de 
diagnóstico (10). 
 Alm. Med. Vet. Zoo. 5 
 
Dittmann LR, Cardoso TO, Romão FG, Barros, LD. Aspectos clínicopatológicos do mormo em equinos - 
revisão de literatura. Alm. Med. Vet. Zoo. 2015 fev; 1 (1): 1-5. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Pode-se concluir que o mormo é uma doença infecto-contagiosa grave, de caráter 
zoonótico, onde a prevenção torna-se indispensável, devendo ser realizado o 
monitoramento dos rebanhos, como a identificação e sacrifício dos animais infectados e 
a interdição de propriedades com focos comprovados da doença. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Leopoldino DCC; Oliveira RG; Zappa V. Mormo em equinos. Rev Cient Eletron Med 
Vet. 2009;12. 
2. Mota RA; Brito MF; Castro FJC; Massa M. Mormo em equídeos nos Estados de 
Pernambuco e Alagoas. Pesq Vet Bras. 2000;20(4):155-9. 
3. Moraes DDA. Prevalência de mormo e anemia infecciosa equina em equídeos de tração 
do Distrito Federal. [dissertação] .Brasília: – Faculdade de Agronomia e Medicina 
Veterinária, Universidadede Brasília; 2011. 
4. Mota RA. Aspectos etiopatológicos, epidemiológicos e clínicos do mormo. Vet Zoo. 
2006;13(2):117–24. 
5. Dvorak GD, Spickler A. Glanders. J Am Vet Med Assoc. 2008;233(4):570-7. 
6. Khan I, Wieler LH, Melzer F, Elschner MC, Muhammad G, Ali S, et al. Glanders in 
animals: a review on epidemiology, clinical presentation, diagnosis and countermeasures. 
Transbound Emerg Dis. 2013;60:204-21. 
7. Thomassian A. Enfermidades dos cavalos. 4.ed. São Paulo: Varela; 2005. 
8. Falcão MVD, Santana VLA, Vasconcelos CM, Leão e Silva CMS, Souza MMA, Silva 
LE, et al. Padronização de western lotting para diagnóstico do mormo (Burkholderia 
mallei) em equídeos. In: Anais do XIII Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão; 2013, 
Recife. Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco; 2013. 
9. Radostits OM, Gay CC, Blood DC, Hinchcliff KW. Clínica Veterinária: um tratado de 
doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprinos e equinos. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan; 2010. 
10. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Brasil). Secretaria de Defesa 
Agropecuária. Departamento de Saúde Animal. Manual de Legislação: programas 
nacionais de saúde animal do Brasil. Brasília; 2009. 
 
 
Artigo recebido dia 22 de setembro de 2014. 
Artigo publicado dia 02 de março de 2015.

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