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Avaliação do Comportamento e Comportamentos-Problemae Comportamentos-Problema Psic. Me. Robson Brino Faggiani Especialista em Terapia Comportamental e Cognitiva www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 1 Terapia ABA: Não-rotulação • As mesmas “leis” comportamentais (e do pensamento e do sentimento) controlam o que é chamado de doença e o que é chamado de normal. • A questão é: “Quais são as dificuldades desta pessoa única e como lidar com elas?” – E não “Que doença esta pessoa tem?” www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 2 Terapia ABA: Não-rotulação • Foco nas relações do indivíduo e não na doença. • Diagnosticar não é o passo mais importante. – O melhor é uma análise das necessidades do indivíduo.indivíduo. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 3 Terapia ABA: Não-rotulação • A ABA compreende características do TID como uma continuação das características consideradas típicas. • TID, portanto, é considerado um conjunto de características conjunto de características particulares. – Os indivíduos que a possuem precisam APRENDER a viver no mundo como ele é hoje. Mais altoMais baixo Mais contato social Menos contato social www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 4 Terapia ABA: Não-rotulação • Se o diagnóstico é comportamental... • O desaparecimento dos comportamentos significa... • Desaparecimento do nome “autismo”. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 5 Terapia ABA: Avaliação • Testes de inteligência valem a pena? www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 6 Terapia ABA: Avaliação • Existem alguns testes que avaliam o grau de ocorrência e severidade de comportamentos autísticos. Exemplos: – CARS (Childhood Autism Rating Scale) – ATEC (Autism Treatment Evaluation Checklist)– ATEC (Autism Treatment Evaluation Checklist) • São úteis para questões comparativas e de pesquisa. • Pensando em avaliação para planejamento de terapia, é mais útil analisar funcionalmente. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 7 Terapia ABA: Avaliação • Análise funcional: – Identificar o que está controlando o comportamento para além de sua aparência. – Procura-se identificar (1) o contexto em o comportamento – Procura-se identificar (1) o contexto em o comportamento está ocorrendo, (2) qual é o comportamento e (3) quais são as consequências do comportamento. – Fornece a base para programas de tratamento. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 8 Análise Funcional OM (motivação) SD R SC é ocasião para produz modifica a probabilidade de modifica o valor de induz www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba SD (contexto) R (resposta) SC (consequência) é ocasião para produz estabelece o controle do comportamento pelo estímulo torna-se um estímulo condicionado 9 Terapia ABA: Avaliação • Testes Funcionais: • ABLLS (Assessment of Basic Language and Learning Skills) – Avaliação de repertório e guia curricular. • ABLA (Assessment of Basic Learning Abilities).• ABLA (Assessment of Basic Learning Abilities). www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 10 Lidando com Comportamentos-Problema • Comportamentos-problema são aqueles que impedem a realização de comportamentos adequados, retardando a aprendizagem e, consequentemente, a evolução da criança. Podem ser: 1. Estereotipias. 2. Rituais. 3. Interesse restrito. 4. Disruptivos e birras. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 11 Estereotipias • As estereotipias são movimentos repetitivos mantidos por auto- estimulação. Costumam ocorrer em três situações: quando a criança está ansiosa, quando está muitoestá ansiosa, quando está muito excitada ou quando não tem atividades produtivas a fazer. Estereotipias Auto-estimulação produzem mantém 1 2 www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 12 Estereotipias • Os movimentos podem ocorrer com objetos (como bater na mesa repetidamente) ou com o próprio corpo da criança (agitar os braços, morder-se, correr pela casa, etc). Além disso, a ecolalia e o balbuciar ininterrupto são formas de estereotipia.ininterrupto são formas de estereotipia. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 13 Estereotipias • Os comportamentos auto-estimulatórios tendem a diminuir quando o indivíduo está engajado em atividades produtivas. Por isso, a regra de ouro para evitar as estereotipias é manter a pessoa com o problema sempre ativa.com o problema sempre ativa. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 14 Estereotipias • Há teóricos, como Lovaas, que supõem que as auto-estimulações têm a função de evitar deterioração do sistema nervoso. O autor defende que, apesarO autor defende que, apesar disso, o mais adequado é substituir a auto-estimulação inadequada por ações apropriadas e produtivas. O comportamento inadequado de enfileirar pode ser substituído por jogar dominó, por exemplo. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 15 Lidando com as Estereotipias: Técnica do Redirecionamento • A melhor forma de lidar com a estereotipia é manter a criança em atividades adequadas durante todo o tempo. Infelizmente, isso não é possível. Uma alternativa é seguir esses passos: www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 16 Lidando com as Estereotipias: Técnica do Redirecionamento • 1. Faça uma lista de todas as estereotipias da criança e em que situações elas ocorrem (anote a hora da estereotipia e o que estava Dia Hora Estereotipia Situação 20/05 08:20 Bater palmas sem parar Sozinho na sala, vendo Ben 10 20/05 12:30 Correr pela casa movendo os braços Eu e meu marido dissemos que íamos levá-lo a Exemplo de lista estereotipia e o que estava acontecendo no ambiente da criança); braços íamos levá-lo a uma rede de fast- food 20/05 18:15 Bater dois blocos de plástico coloridos um no outro Deixamos ele sozinho com o brinquedo de montar A lista permite identificar quais são os movimentos mais frequentes e estabelecer o padrão de sua ocorrência www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 17 Lidando com as Estereotipias: Técnica do Redirecionamento • 2. Com base no levantamento feito, fique atento às situações em que os movimentos costumam acontecer. 3.• 3. Nas situações em que os movimentos ocorrem, seja mais rápido do que a criança e direcione o comportamento dela para uma atividade adequada ANTES de a estereotipia ocorrer. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 18 Lidando com as Estereotipias: Técnica do Redirecionamento • 4. Repita os passos acima insistentemente por alguns dias, ou até semanas. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 19 Rituais • Rituais têm semelhanças com as estereotipias. Também são comportamentos repetitivos, mas que ocorrem de forma mais localizada. Por exemplo, amais localizada. Por exemplo, a criança insiste em passear sempre pelo mesmo caminho. Outro exemplo: a criança reclama bastantesempre que muda de ambiente. O maior problema causado pelos rituais é que eles impedem a criança de experimentar alternativas. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 20 Rituais • Há teóricos que dizem que os rituais têm o objetivo de “proteger” os indivíduos autistas de estimulação nova, pois ela sobrecarrega seus sentidos sensíveis. O maior problema causado pelos rituais é que eles impedem a criança de experimentar alternativas. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 21 Lidando com os Rituais: Técnica do Quadro de Rotinas • Faça uma lista de mapeamento dos rituais (semelhante à feita para as estereotipias). Depois, modifique gradualmente as situações nas quais o ritual ocorre e o comportamento tipicamente apresentado.apresentado. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 22 Lidando com os Rituais: Técnica do Quadro de Rotinas • Por exemplo, se a criança insistir em sentar sempre na mesma cadeira, deslize-a em torno da mesa, mudando sua posição. No dia seguinte, mova Caso a criança se irrite muito com as mudanças, associe-as com os objetos e posição. No dia seguinte, mova a cadeira ainda mais, e assim sucessivamente. Termine ajudando a criança a se sentar em uma cadeira diferente todos os dias. as atividades preferidas por ela. Por exemplo, ajude-a a se sentar em uma cadeira diferente e imediatamente dê a ela seu brinquedo mais querido. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 23 Lidando com os Rituais: Técnica do Quadro de Rotinas • É muito útil, para lidar com mudanças de ambiente, criar um quadro de rotinas para a criança, que apresenta (com fotos) todas as atividades que ela realizaráas atividades que ela realizará durante o dia. O quadro, para ser melhor aproveitado, deve ser utilizado de manhã e novamente a cada nova atividade. Exemplos de quadros de rotina www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 24 Lidando com os Rituais: Técnica do Quadro de Rotinas • Ajude a criança a olhar todas as fotos e o nome dos itens constantes no quadro. É ainda mais interessante que o quadro e seus itens sejam de velcro, permitindo à criança montar o próprio dia. Ajude-a nos primeiros dias ou semanas e gradualmente permita que ela faça tudoou semanas e gradualmente permita que ela faça tudo sozinha. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 25 Interesse Restrito • Trata-se do apego demasiado a um determinado objeto ou atividade e a não aceitação do engajamento em outras tarefas ou brincadeiras. O interesseou brincadeiras. O interesse restrito limita o campo de possibilidades de interação e aprendizagem da criança diagnosticada com autismo. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 26 Interesse Restrito • Sua ocorrência provavelmente está ligada à mesma necessidade de proteção de estímulos novos presente nos rituais. Infelizmente, isto ainda é uma hipótese que necessita de confirmação empírica. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 27 Lidando com o Interesse Restrito: Princípio de Premack • 1. Direcione a criança para outra atividade. Ajude-a nesta nova tarefa ou com o novo objeto, fazendo muita festa. Os passos descritos ao lado resumem o Princípio de Premack: use as atividades mais interessantes para o Princípio de Premack • 2. Nas primeiras vezes, não exija muito tempo de engajamento. Aumente o tempo gradualmente. interessantes para o indivíduo para fortalecer o engajamento em atividades menos interessantes. Em outras palavras, reforce uma atividade menos “bacana” com uma mais “bacana” www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 28 Lidando com o Interesse Restrito: Princípio de Premack • 3. Após segundos, ou minutos, na nova tarefa, dê a ela o objeto ou deixe-a realizar a atividade que mais gosta. Quando possível, torne uma tarefa a sequência natural da outra. Por • 4. Repita esses passos com novas tarefas. natural da outra. Por exemplo: se um garoto gosta de um avião de brinquedo, ajude-o a empurrar um carrinho que vai chegar até o avião, e então decole... www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 29 Birras e Comportamentos Disruptivos • São comportamentos agressivos, de oposição e enfrentamento, em que as crianças ficam muito agitadas, chorosas e não demonstram consideração por objetos e pessoas. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 30 Birras e Comportamentos Disruptivos • Birras e comportamentos disruptivos são, em última análise, uma forma de comunicação. Geralmente, dizem uma de duas coisas: “eu não querouma de duas coisas: “eu não quero esta situação” ou “eu quero este objeto ou atividade”. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 31 Birras e Comportamentos Disruptivos • A ocorrência desses comportamentos inadequados em crianças diagnosticadas com autismo provavelmente está ligada à dificuldade que elas têm em utilizar a comunicação convencional ObjetivoComunicaçãoadequada difícil Para o autista: utilizar a comunicação convencional para manifestar seus desejos e inquietudes. Por conta disso, o autista utiliza da forma de comunicação que lhe é acessível (e que é extremamente funcional): a birra e os disruptivos. Birra Objetivo funciona www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 32 Birras e Comportamentos Disruptivos • O problema se agrava quando os pais realizam todos os desejos das crianças, o que é infelizmente muito comum. Para o autista: ObjetivoComunicaçãoadequada Birra difícil Objetivo funciona www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 33 Birras e Comportamentos Disruptivos • O problema se agrava quando os pais realizam todos os desejos das crianças, o que é infelizmente muito comum. A solução: ObjetivoComunicaçãoadequada Birra não funciona Objetivo funciona substituir www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 34 Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos: Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou Alternativas • Como mostrado na animação anterior, a solução para diminuir a frequência de birras e comportamentos disruptivos é ensinar formas de comunicação adequadas, que permitam à criança manifestar suas necessidades.necessidades. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 35 Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos: Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou Alternativas • A técnica mais funcional para isso é a extinção somada ao reforçamento de comportamentos alternativos ou incompatíveis com as birras. A extinção consiste em suspender o reforço da birra ou do comportamento disruptivo. Ou seja, em não permitir que ele funcione. as birras. Apesar de ser funcional, o problema de utilizar apenas a extinção é que ela provoca resultados indesejáveis, como raiva e aumento inicial do comportamento inadequado antes de ele desaparecer. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 36 Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos: Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou Alternativas • Para realizar adequadamente o reforçamento de comportamentos adequados quesubstituem os inadequados, o primeiro passo é fazer uma lista mapeando a ocorrência das birras e disruptivos. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 37 Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos: Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou Alternativas • Deve ser uma lista mais completa do que a anteriormente mostrada. Ela deve conter não Dia e hora Situação Comportamento Consequência (o que a criança obteve) 14/04 12:00 Na hora do almoço, quando ofereci alface Gritar e sair correndo da mesa Desisti de dar o alface e ele parou de chorar 16/04 Pedi a ele para Derrubou tudo Não fez o apenas a situação em que o comportamento ocorreu, mas também o que a criança obteve com ele. Veja ao lado um exemplo. 16/04 14:00 Pedi a ele para fazer o desenho que a professora passou de tarefa Derrubou tudo que estava na mesa. Quando coloquei tudo no lugar, derrubou de novo Não fez o desenho. Foi ver TV. 16/04 18:35 Depois de andar um pouco pela casa Começou a chorar e gritar e me puxar pela mão Parou de chorar quando lhe entreguei o carrinho que ele gosta. Esta listagem é fundamental para o procedimento de ensinar comportamentos alternativos www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 38 Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos: Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou Alternativas • Agora que você fez o levantamento, é válido seguir esses passos: • 1. Crie um sistema de comunicação alternativa e o tenha sempre em mãos. O PECS é a melhor solução (fotos dos diferentes objetos e atividades da criança). Não esqueça de ter uma foto de tudo que apareceu como consequência na lista do seu filho. É válido também ter um cartão escrito “Não” para que a criança o utilize. PECS (Sistema de comunicação por troca de figuras). Particularmente, prefiro fotos a desenhos. O ideal é que ao invés do PECS, a criança seja ensinada a pedir verbalmente. Utilize as fotos apenas se a criança não usar as palavras. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 39 Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos: Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou Alternativas • 2. Nas situações em que as birras costumam ocorrer, fique a postos para ajudar a criança a lhe entregar a imagem correspondente ao que ela deseja. • 3. Imediatamente após a criança lhe entregar a foto,• 3. Imediatamente após a criança lhe entregar a foto, ou pedir verbalmente, permita que ela acesse o que ela deseja. No caso do “Não”, suspenda o pedido por alguns minutos. Após isso, peça novamente, oferecendo algo desejável após ela cumprir sua solicitação. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 40 Lidando com Birras e Comportamentos Disruptivos: Técnica do Reforçamento a Respostas Incompatíveis ou Alternativas • 4. Ainda que a criança esteja se comportamento inadequadamente (o que é comum no começo desse procedimento), aceite a figura e lhe dê o que ela quer. O procedimento descrito nestes passos chama-se “Reforçamento diferencial de comportamento lhe dê o que ela quer. Gradualmente, vá exigindo que ela faça cada vez menos birra, até que somente o comportamento adequado prevaleça. alternativo”. Ele funciona porque permite à criança acessar o que deseja de forma mais simples (é mais fácil entregar uma figura ou fazer um pedido verbal do que gritar, berrar, correr, etc). www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 41 Comportamentos-Problema: Um Guia Geral Faça uma análise funcional detalhada do comportamento- problema: • Em que situações ele ocorre? Geralmente, os comportamentos-problema têm alguma(s) dessas funções: • Receber atenção social; www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba • Em que situações ele ocorre? • Em que ambientes ele ocorre? • Quais as consequências que ele recebe? • Com que frequência ele ocorre? • Ocorre mais com uma pessoa do que com outra? • Receber atenção social; • Pedir por algo; • Fugir de uma situação desagradável; • Auto-Estimulação. 42 Se a função for... Receber atenção social • Pare de prestar atenção, ou ficar bravo, ou ficar chocado com o comportamento-problema (procedimento de extinção). • É válido pedir por respostas adequadas alternativas.• É válido pedir por respostas adequadas alternativas. • Comece a dar atenção e elogios quando a criança estiver se comportando de maneira apropriada. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 43 Se a função for... Pedir por Algo ou Fugir de uma Situação Desagradável • Ensine formas de comunicação alternativas ao comportamento-problema: pedir verbalmente, ou por troca de figuras, ou por gestos (reforçamento de respostas alternativas).respostas alternativas). • Concomitantemente, não mais permita que o comportamento-problema seja bem sucedido (extinção). www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 44 Se a função for... Auto-Estimulação • Redirecione imediatamente a resposta para algo adequado. • Quanto mais tempo de atividade apropriada, menos tempo de auto-estimulação.tempo de auto-estimulação. • Procure respeitar a necessidade de auto-estimulação e propor atividades que forneçam estimulação semelhante. www.psicologiaeciencia.com.br/terapiawww.psicologiaeciencia.com.br/terapia--abaaba 45
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