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AVALIAÇÃO DA FITOMASSA DOS RESÍDUOS DE COBERTURA VEGETAL PURAS E CONSORCIADAS

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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CAMPUS APROXIMADO DE CAMPOS NOVOS
CURSO DE AGRONOMIA
DANIELE CARINE CAMPIONI
JOEL ARTUR VIGANÓ
AVALIAÇÃO DA FITOMASSA DOS RESÍDUOS DE COBERTURA VEGETAL PURA E CONSORCIADA
Campos Novos
2015
DANIELE CARINE CAMPIONI
JOEL ARTUR VIGANÓ
AVALIAÇÃO DA FITOMASSA DOS RESÍDUOS DE COBERTURA VEGETAL PURA E CONSORCIADA
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina metodologia da pesquisa do Curso de agronomia, Área de Ciências exatas e da terra, Universidade do Oeste de Santa Catarina – Campus Aproximado de Campos Novos.
Orientador: Prof.ªTamara Pereira
Campos Novos
2015
RESUMO 
O cultivo de plantas de cobertura, principalmente no outono/inverno contribui para o sucesso do plantio direto, pois nessa época normalmente o solo fica em pousio, e plantas de coberturas podem ser utilizadas para ciclar os nutrientes, evitar a erosão e a lixiviação de nutrientes. O experimento será realizado em Alto Alegre – Capinzal, SC, em um Cambissolo Eutrófico, avaliando sete tratamentos, sendo quatro constituído por plantas de cobertura em culturas puras [ervilhaca (Vicia sativa L.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L), aveia Branca (Avena sativa) e aveia Preta (Avena strigosa)], dois por consórcio [ervilhaca + aveia preta e nabo forrageiro + aveia branca)] e um pousio [plantas espontâneas]. Serão avaliados o teor de N, P e K e a matéria seca dos vegetais e os nutriente deixados por essa cultura. Os resultados serão analisados após a coleta e secagem das plantas e descritos através da metodologia de TEDESCO (1995), também será comparado os valores da primeira análise de solo com a segunda.
Palavras chaves: plantas de cobertura, culturas puras, consorciação, mineralização. 
SUMÁRIO
TEMA 											05
INTRODUÇÃO 										05
PROBLEMAS DE PESQUISA 							05
HIPÓTESES 										05
JUSTIFICATIVA 									06
OBJETIVOS 										06
 OBJETIVO GERAL 								06
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 							06
METODOLOGIA 									07
ORÇAMENTO 										09
CRONOMAGRA 									10
REFERÊNCIAS 										11
TEMA
Avaliação da fitomassa dos resíduos de cobertura vegetal pura e consorciada.
INTRODUÇÃO
Uma adequada espécie vegetal para a cobertura do solo deve fazer a ciclagem de nutrientes fixados, como no caso o nitrogênio, também deve atuar na mobilização dos nutrientes da subsuperficie para a superfície do solo, e produzir fitomassa. Com isso a cobertura vegetal vem ganhando grande ênfase no quesito proteção do solo e formação de palhada, a partir disso reduz-se os prejuízos na questão de erosão de solo, e há uma contribuição para a melhoria dos atributos químicos, físicos e biológicos do solo.
 As leguminosas contribuem para a fixação de N, pois estas se associam simbioticamente com bactérias do solo capazes de transformar N2 atmosférico em NH3, apesar dessa vantagem seu uso no Sul do Brasil é ainda restrito devido ao seu custo de implantação, menor rendimento de massa seca e rápida decomposição. Já as gramíneas, tem um elevado rendimento de matéria seca, com isso tem maior rapidez na formação de cobertura, além da sua facilidade na produção.
Assim, busca-se o consorcio destas, para minimizar os problemas que ocorrem em culturas puras e maximizar a produção de fitomassa e adição de C e nutrientes no solo.
O objetivo deste trabalho foi quantificar o teor de N, P e K, avaliar a matéria seca e quantificar os nutrientes deixados por plantas de cobertura de solo puras e consorciadas.
PROBLEMAS DE PESQUISA
O consórcio de coberturas disponibiliza mais nutrientes no solo?
Por que através de consorcio se obtém mais nutrientes disponíveis no solo?
O uso de coberturas de solo aumenta os nutrientes em relação ao pousio?
HIPÓTESES
Solos com coberturas ficam mais rico em nutrientes, especialmente em nitrogênio, menos suscetível à erosão, ao lixiviamento e às pragas.
A diversidade diminui o risco de pragas ou doenças e mantém o ambiente em maior equilíbrio, com características mais próximas ao original.
As plantas cultivadas para as coberturas são geralmente as leguminosas e outras plantas associadas às bactérias fixadores de nitrogênio.
A prática do pousio com vegetação espontânea infestante deve ser evitada para redução dos prejuízos no carbono da biomassa microbiana e no carbono orgânico do solo.
JUSTIFICATIVA
Com o uso da cobertura verde, além do aporte de nutrientes do solo, evita a lixiviação e aumenta a resistência de plantas a doenças, pois diminui o número de focos de doenças.
Deve-se dar preferência para plantas leguminosas, pois estas são fixadoras de nitrogênio, com sistema radicular profundo ou abundante, promotoras de reciclagem de nutrientes e disponibilidade destes para culturas futuras.
As gramíneas tem grande importância como cobertura vegetal devido ao fato dela gerar uma grande quantidade de palhada, e consequentemente terá uma grande produção de fitomassa e um grande acumulo de Carbono no solo.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Quantificar o teor de N, P e K, avaliar a matéria seca e quantificar os nutrientes deixados por plantas de cobertura de solo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Quantificar o teor N, P e K em plantas sobre diferentes coberturas de solo;
Avaliar a matéria seca gerada das plantas consorciadas e puras;
Quantificar os nutrientes deixados pelas plantas de cobertura de solo para a próxima cultura;
METODOLOGIA
O trabalho vai ser realizado a campo na safra 2016, na localidade de Alto Alegre, munícipio de Capinzal, SC, localizada a 27° 20’ 37” de latitude Sul, longitude 51° 36’ 43” W e altitude 480m. O clima da região é Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,1°C (Prefeitura Municipal de Capinzal, 2015). O solo do local é classificado como Cambissolo Eutrófico, as características do solo são mostradas no quadro 1. A área foi cultivada durante 25 anos com plantio convencional de milho no verão e Aveia preta e Azévem no inverno.
Quadro 1. Características físicas e químicas do solo do experimento 
	Características
	Quantidade
	Argila (%)
pH (H2O) 
Índice SMP
P (mg dm-3)
K (mg dm-3)
Altroc. (cmol dm-3)
Catroc. (cmol dm-3)
Mgtroc. (cmol dm-3)
Al + H (cmol dm-3)
CTC (cmol dm-3)
Saturação por base (%)
Matéria Orgânica (%)
	57,0
6,0
6,0
23,0
106,0
0,0
10,0
3,7
4,3
18,2
77,0
3,0
O experimento será instalado em maio de 2016, após a colheita do milho, em sistema de plantio convencional. Será feito uma análise de solo na profundidade 0-20 cm antes do plantio. O delineamento experimental será de blocos ao acaso com quatro repetições, em parcelas de 253 m2 (42 x 6 m). Os tratamentos consistirão do cultivo de plantas de cobertura de inverno, em cultura pura e consorciada, sendo os tratamentos descritos no quadro 2.
Quadro 2. Tratamentos que serão utilizados
	Tratamento
	Descrição
	Tratamento 01 (T1)
Tratamento 02 (T2)
Tratamento 03 (T3)
Tratamento 04 (T4)
Tratamento 05 (T5)
Tratamento 06 (T6)
Tratamento 07 (T7)
	Pousio (Ervas espontâneas)
Ervilhaca (Vicia sativa L.)
Nabo forrageiro (Raphanus sativus L)
Aveia Branca (Avena sativa)
Aveia Preta (Avena strigosa)
Aveia Preta + Ervilhaca
Aveia Branca + Nabo
A quantidade de sementes utilizadas nas espécies de cultura pura em kg ha-1, será de 40 na ervilhaca, 30 no nabo forrageiro, 75 na aveia Branca e 60 na aveia preta. Para os tratamentos consorciados utilizou-se no T6 41,7 kg ha-1 de aveia preta e 25 kg ha-1 de ervilhaca, e no T7 55,5 kg ha-1 de aveia branca e 20 kg ha-1 de nabo. A semeadura foi feita a lanço e coberta com grade niveladora contendo 32 discos. As avaliações serão realizadas na área útil de cada parcela, sendo está 1 m2 (1 x1 m) na área central do bloco. Serão realizadas as seguintes avaliações:
Produção de massa seca: O material coletado será seco em estufa a 65 °Caté peso constante, pesado, moído em triturador de forragens, subamostrado e moído novamente em moinho Willey (figura 01)
Quantidade de nutrientes nas plantas: Conforme metodologia descrita Tedesco(1995).
Teor de nutrientes deixados no solo: Será feito uma nova amostragem 0-20 cm de solo, e a partir disso será comparado os valores obtidos, com os valores antes do plantio.
Os resultados serão analisados pela variância pelo teste de Tukey a 5% de significância, através da fórmula:
em que q é a amplitude total studentizada, QMRes é o quadrado médio do resíduo, e r é o número de repetições.
Figura 01: Moinho Willey
ORÇAMENTO
	Orçamento Insumos Agrícola
	Descrição
	Quantidade (kg)
	Valor Unitário
(R$)
	Valor Total
(R$)
	Semente aveia preta
	1,64
	1,43
	2,09
	Semente aveia branca
	1,88
	1,22
	2,30
	Semente nabo forrageiro
	0,72
	2,60
	1,87
	Semente ervilhaca
	0,93
	5,30
	4,96
	SUBTOTAL: R$ 11,22
	Orçamento Mecânico
	Plantio
	01
	HTR.
	60,00
	60,00
	SUBTOTAL: R$ 60,00
	Orçamento Materiais de Consumo
	Estacas
	50
	UN
	1,20
	60,00
	Trena (20m)
	01
	UN
	15,00
	15,00
	Marreta
	01
	UN
	15,00
	15,00
	SUBTOTAL: R$ 90,00
	
	TOTAL: R$ 161,22
CRONOGRAMA
	Atividades
	2016
	
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Revisão de Literatura
	X
	X
	X
	X
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Implantação do experimento
	 
	 
	 
	 
	 X
	 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	Coleta de dados
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	X
	X
	 
	 
	Elaboração do relatório parcial
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 X
	 
	 
	Análise dos dados obtidos
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 X
	X
	 
	Elaboração do relatório final
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	X
	X
	Visitas Experimento
	 
	 
	 
	 
	 X
	 X
	X
	X
	X
	X
	
	 
REFERÊNCIAS
DONEDA, Alexandre et. Al. Fitomassa e decomposição de resíduos de plantas de cobertura puras e consorciadas. Revista Brasileira de Ciência do Solo, vol. 36, núm. 6, 2012, pg. 1714-1723 Sociedade Brasileira de Ciencia do Slo. Viçosa, Brasil. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbcs/v36n6/05.pdf>, acesso em 20 mai de 2015.
ANJOS, A. dos. Análise de Variância. Capítulo 1. Disponível em: <http://www.est.ufpr.br/ce003/material/cap7.pdf>, acesso em 10 jun de 2015.

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