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83 CAPÍTULO 06 DINÂMICA DOS FLUIDOS – EQUAÇÃO DA ENERGIA PARA REGIME PERMANENTE 1. INTRODUÇÃO No capítulo anterior foi visto que a partir da conservação da massa e conservação do fluxo de massa, do qual nos diz que para um regime permanente a massa de fluido que entra em uma seção deve ser a mesma para outra seção que abandona, tem-se a Equação da Continuidade. É sabido também que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas transformada e com isso é possível estabelecer outra equação que fará o balanço das energias, chamada de Equação da Energia. A Equação da Energia poderá ser associada a Equação da Continuidade e permitirá resolver inúmeros problemas práticos como por exemplo: determinação da potência de máquinas hidráulicas, determinação de perdas em escoamento, transformação de energia, etc. 2. TIPOS DE ENERGIAS MECÂNICAS ASSOCIADAS A UM FLUIDO No escoamento de um fluido, o princípio da Energia é sintetizado por uma equação geral: (𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒏𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝟏) + (𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝑨𝒅𝒊𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒅𝒂) + (𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝑷𝒆𝒓𝒅𝒊𝒅𝒂) − (𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝑹𝒆𝒕𝒊𝒓𝒂𝒅𝒂) = (𝑬𝒏𝒆𝒓𝒈𝒊𝒂 𝒏𝒂 𝒔𝒆çã𝒐 𝟎𝟐) Por enquanto, desconsidera-se a Energia Adicionada ou Retirada e a Energia Perdida. Equilibra-se o sistema apenas com a energia da primeira seção e a da segunda. Então, pode-se concluir que a Energia Mecânica é a soma das energias potencial, de pressão e cinética. (Energia na seção 1) = (Energia na seção 02) 84 2.1. ENERGIA POTENCIAL É o estado de energia devido a cota topográfica em relação a um plano referencial (PHR). Essa energia é medida pelo potencial de realização de trabalho do sistema. Sabe-se que trabalho é o produto entre a força (peso) e o deslocamento (altura), então: 𝐸𝑃 = 𝑊 = 𝑃. 𝑧 = 𝑚. 𝑔. 𝑧 Figura 6. 1 – Partícula a uma cota z do plano referencial 2.2. ENERGIA DE PRESSÃO É a energia que corresponde ao trabalho potencial das forças de pressão que atuam no escoamento do fluido. 𝐸𝑃𝑅 = ∫ 𝑝 𝑑𝑉 2.3. ENERGIA CINÉTICA É o estado de energia determinado pelo movimento do fluido. Seja um sistema de massa m e velocidade 𝑣, a energia é dada por: 𝐸𝐶 = 𝑚. 𝑣² 2 2.4. ENERGIA MECÂNICA TOTAL DO FLUIDO Excluindo-se a energia térmica e levando em conta apenas as de efeito mecânicos, a energias total de um sistema de fluido: 𝐸 = 𝐸𝑃 + 𝐸𝑃𝑅 + 𝐸𝐶 𝐸 = 𝑚𝑔𝑧 + ∫ 𝑝𝑑𝑉 𝑉 + 𝑚𝑣² 2 85 3. EQUAÇÃO DE BERNOULLI Hipóteses de Simplificação para uso da Equação de Bernoulli são: a. Regime permanente. b. Sem a presença de máquina (bomba/turbina). c. Sem perdas por atrito. d. Propriedades uniformes nas seções e. Fluido incompressível. f. Sem trocas de calor. Com essas hipóteses, é possivel afirmar que não há adição nem retirada de energia do fluido. Seja o tubo de corrente da figura a seguir, entre as seções 1 e 2, a massa infinetimal 𝑑𝑚1 e 𝑑𝑚2. 𝑑𝐸1 = 𝑑𝑚1𝑔𝑧1 + 𝑝1𝑑𝑉1 + 𝑑𝑚1𝑣1² 2 𝑑𝐸2 = 𝑑𝑚2𝑔𝑧2 + 𝑝2𝑑𝑉2 + 𝑑𝑚2𝑣2² 2 𝑑𝐸1 = 𝑑𝐸2 Sabendo que massa específica 𝜌 = 𝑑𝑚 𝑑𝑉⁄ , substitui o 𝑑𝑉da equação acima, e ainda que o fluido é incompressível, 𝜌1 = 𝜌2, e que o regime é permanente, 𝑑𝑚1 = 𝑑𝑚2: 𝑔𝑧1 + 𝑝1 𝜌 + 𝑣1² 2 = 𝑔𝑧2 + 𝑝2 𝜌 + 𝑣2² 2 Lembrando que γ = gρ: 86 𝒛𝟏 + 𝒑𝟏 𝜸 + 𝒗𝟏² 𝟐𝒈 = 𝒛𝟐 + 𝒑𝟐 𝜸 + 𝒗𝟐² 𝟐𝒈 Chama-se a equação acima de equação de Bernoulli, que permite relacionar cotas, pressões e velocidades entre duas seções do escoamento do fluido, cada termo significa: 𝑧1 = 𝐸𝑃 𝑃 : CARGA POTENCIAL ou CARGA DE ELEVAÇÃO – energia potencial por unidade de peso ou energia potencial de uma partícula de peso unitário; 𝑝2 𝛾 = 𝐸𝐶 𝐺 : CARGA DE PRESSÃO – energia de pressão por unidade de peso ou energia de pressão da partícula de peso unitário; 𝑣2² 2𝑔 = 𝐸𝐶 𝑃 : CARGA DE VELOCIDADE ou CARGA CINÉTICA – energia cinética por unidade de peso de uma partícula de peso unitário. A unidade de carga potencial, de pressão, de velocidade (ou cinética) é igual a unidade de comprimento, isto é, tem dimensão L. EXEMPLO 6.1. Determinar a velocidade do jato do líquido no orifício do tanque de grandes dimensões da figura. Considerar fluido ideal. 87 EXEMPLO 6.2. Determinar a vazão sabendo que esse tanque de grandes dimensões tem como fluido perfeito a água. Dados: 𝛾á𝑔𝑢𝑎 = 1.000 𝐾𝑔𝑓/𝑚³, g=10m/s². EXEMPLO 6.3. A água escoam em regime permanente no Venturi da figura. No trecho considerado, supõem- se as perdas por atrito desprezíveis e as propriedades unifomes nas seções. A área 1 é 20 cm², enquanto a da garganta, 2, é 10 cm². Um manometro cujo fluido manométrico é mercúrio (𝛾𝑚𝑒𝑟𝑐 = 136.000 𝑁/𝑚³) é ligado entre as seções 1 e 2 e indica o desnível mostrado na figura. Pede-se a vazão da água que escoa pelo Venturi (𝛾á𝑔𝑢𝑎 = 10.000 𝑁/𝑚³) 88 4. EQUAÇÃO DA ENERGIA E PRESENÇA DE UMA MÁQUINA Para simplificação da equação de Bernoulli, foi utilizado 6 hipóteses que restringem seu uso. A partir de agora, iniciaremos a retirar algumas hipóteses. A primeira a ser retirada é a presença de máquina no escoamento, que tem a função ou de acrescentar ou de remover energia do sistema. Sendo assim: 𝐻1 = 𝐻2 (𝑠𝑒𝑚 𝑚á𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎) 𝐻1 + 𝐻𝑀 = 𝐻2 (𝑐𝑜𝑚 𝑚á𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎) Essa máquina pode ser uma bomba, na qual o fluido receberá uma acrescimo de energia, isto é, 𝐻𝑀 > 0, tal que 𝐻2 > 𝐻1; pode ser uma turbina da qual retirará energia do sistema, ou seja, 𝐻𝑀 < 0, sendo 𝐻2 < 𝐻1. Chama-se 𝐻𝑀 de carga ou altura anométrica e representa a energia fornecida (sinal positivo) ou retirada (sinal negativo) à unidade de peso do fluido que passa pela máquina. Reescreve-se Bernoulli, considerando a máquina no trecho: 𝒛𝟏 + 𝒑𝟏 𝜸 + 𝒗𝟏² 𝟐𝒈 + 𝑯𝑴 = 𝒛𝟐 + 𝒑𝟐 𝜸 + 𝒗𝟐² 𝟐𝒈 ou 𝑯𝑴 = (𝒛𝟐−𝒛𝟏) + 𝒑𝟐 − 𝒑𝟏 𝜸 + 𝒗𝟐² − 𝒗𝟏² 𝟐𝒈 89 5. POTÊNCIA DA MÁQUINA E NOÇÃO DE RENDIMENTO Chama-se 𝑁 a potência referente ao fluido e é o produto do peso específico dele pela vazão volumétrica e pela energia por unidade de peso (ou carga). 𝑵 = 𝜸𝑸𝑯 EXEMPLO 6.4. Calcular a potência do jato de um fluido descarregado no ambiente por um bocal. Dados: 𝑣𝑗 é a velocidade do jato, 𝐴𝑗 é a área do jato, 𝛾 é o peso específico do fluido. No caso da presença de uma máquina, a potência será em função da carga manométrica: 𝑵 = 𝜸𝑸𝑯𝑴 Note-se que no caso de transmissão de potência, sempre existem perdas e, portanto, a potência recebida ou cedida pelo fluido não coincide com a potência da máquina, que é definida como sendo a potência no seu eixo, isso resulta em: 90 Na bomba: 𝑁 < 𝑁𝐵. 𝜂 = 𝑁 𝑁𝐵 𝑵𝑩 = 𝜸𝑸𝑯𝑴 𝜼𝑩 Na turbina: 𝑁 > 𝑁𝑇 . 𝜂 = 𝑁𝑇 𝑁 𝑵𝑩 = 𝜸 𝑸 𝑯𝑻 𝜼𝑻 As unidades de potência são dadas por unidade de trabalho por unidade de tempo: 𝑁 = 𝑊 Δ𝑡 = 𝐹. 𝑑 Δ𝑡 Dimensão: 𝑁 = 𝐹. 𝑑 Δ𝑡 → 𝑁𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝐹𝐿𝑇: [𝑁] = 𝐹𝐿 𝑇 = 𝐹𝐿𝑇−1 Unidades: 91 SI: 𝑁. 𝑚 𝑠 = 𝐽 𝑠 = 𝑊 (𝑤𝑎𝑡𝑡) CGS: 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑚𝑠 Outras unidades comumente usadas são: CV (cavalo-vapor) e HP (horse-power). A conversão se dá: 1 𝐶𝑉 = 735𝑊 1𝐻𝑃 = 1,014 𝐶𝑉 EXEMPLO 6.5. Determine a potência de uma bomba com rendimento de 75% pela qual a água escoa com uma vazão de 12L/s. Dados HB = 20m, 1cv = 736,5W, ρh20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s². EXEMPLO 6.6. O reservatório mostrado na figura possui nível constante e fornece água com uma vazão de 10L/s para o tanque B. Verificar se a máquina é uma bomba ou uma turbina e calcule sua potência sabendo-se que o rendimento é 75%. 92 EXEMPLO 6.7. Determine a potência de uma turbina pela qual escoa água com uma vazão de 1200 L/s. Dados: HT = 30m, η = 90%, ρh20 = 1000kg/m³ e g = 10m/s². EXEMPLO 6.8. O reservatório de grandes dimensões da figura fornece água para o tanqye indicado com uma vazão de 10L/s. Verificar se a máquina instalada é bomba ou turbina e determinar sua potência, se o rendimento é 75%. Supor fluido ideal. 93 EXEMPLO 6.9. A figura a seguir mostra parte de uma instalação de bombeamento de água. Considerando que a vazão é igual a 8 litros/s, que a tubulação possui o mesmo diâmetro ao longo de todo o seu comprimento e que os pontos (2) e (3) estão na mesma cota, determine a diferença de pressão entre a saída e a entrada da bomba. Dados: NB = 4cv, 1cv = 736,5W, η = 70%, ρh20 = 1000kg/m³ e g =10m/s². 94 6. EQUAÇÃO DA ENERGIA PARA FLUIDO REAL Neste item serão considerados os atritos internos no escoamento do fluido. São mantidas as hipóteses de regime permanente, fluido incompressível, propriedades uniformes na seção e sem trocas de calor induzidas. Esta última significa que não existe uma troca de calor provocada propositalmente, pois, deve-se imaginar, que haverá uma perda de calor devido aos atritos internos. 𝑯𝟏 = 𝑯𝟐 + 𝑯𝑷𝟏,𝟐 OU 𝒛𝟏 + 𝒑𝟏 𝜸 + 𝒗𝟏² 𝟐𝒈 = 𝒛𝟐 + 𝒑𝟐 𝜸 + 𝒗𝟐² 𝟐𝒈 + 𝑯𝑷𝟏,𝟐 𝐻𝑃1,2 é a energia perdida entre (1) e (2) por unidade de peso do fluido. Como esse termo é a subtração da carga de energia totais de (1) pela (2), chama-se aquele termo de perda de carga. Então, se o trecho também possuir máquina, tem-se: 𝑯𝟏 + 𝑯𝑴 = 𝑯𝟐 + 𝑯𝑷𝟏,𝟐 OU 𝒛𝟏 + 𝒑𝟏 𝜸 + 𝒗𝟏² 𝟐𝒈 + 𝑯𝑴 = 𝒛𝟐 + 𝒑𝟐 𝜸 + 𝒗𝟐² 𝟐𝒈 + 𝑯𝑷𝟏,𝟐 Note que o escoamento de um fluido real entre duas seções que não tenha máquina, a energia é sempre decrescente no sentido do escoamento, isto é, a carga total montante é sempre maior que a de jusante. A potência disspada pelos atritos é calculada da mesma maneira quando o sistema tinha bomba: 95 𝑵𝒅𝒊𝒔𝒔𝒊𝒑𝒂𝒅𝒂 = 𝜸 𝑸 𝑯𝑷𝟏,𝟐 EXEMPLO 6.10. Na instalação da figura, verificar se a máquina é uma bomba ou uma turbina e determinar dua potência, sabendo que seu rendimento é 75%. Sabe-se que a pressão indicada por um manômetro instalado na seção (2) é 0,16 Mpa, a vazão é 10L/s, a área da seção dos tubos é 10 e a perda de carga entre as seções (1) e (4) é 2m. Não é dado o sentido do escoamento. 𝛾á𝑔𝑢𝑎 = 10000𝑁/𝑚³ ; 𝑔 = 10𝑚/𝑠² 96 EXEMPLO 6.11. Na isntalação da figura, a máquina é uma bomba e o fluido é água. A bomba tem uma potência de 5kW e rendimento de 80%. A água é descarregada à atmosfera com uma velocidade de 5m/s pelo tubo cuja a área da seção é 10cm². Determinar a perda de carga do fluido entre (1) e (2) e a potência dissipada ao longo da tubulação. 𝛾á𝑔𝑢𝑎 = 10000𝑁/𝑚³ ; 𝑔 = 10𝑚/𝑠 97 7. EQUAÇÃO DA ENERGIA PARA FLUIDO NÃO-UNIFORME NA SEÇÃO Até agora consideramos a hipótese de escoamento uniforme, mas isso não acontece com um fluido real, devido ao princípio de aderência, o diagrama de velocidades não será unifome o que implicará num ateração no termo de carga cinética. A partir da figura acima foi calculado a energia cinética que, no intervalo de tempo 𝑑𝑡, atravessa um 𝑑𝐴 da seção de área A, e chegou-se a seguinte equação de Bernoulli: 𝒛𝟏 + 𝒑𝟏 𝜸 + 𝜶𝟏 𝒗𝟏² 𝟐𝒈 + 𝑯𝑴 = 𝒛𝟐 + 𝒑𝟐 𝜸 + 𝜶𝟐 𝒗𝟐² 𝟐𝒈 + 𝑯𝑷𝟏,𝟐 Sendo 𝑣1e 𝑣2 as velocidades médias nas seções (1) e (2) e o coeficiente 𝛼 função somente do diagrama de velocidades e será tanto maior que a unidade quanto mais este último se afastar do diagrama uniforme. O coeficiente 𝛼 dependerá do regime de escoamento do tubo, se Laminar (𝑅𝑒 ≤ 2000) 𝛼 = 2, se Turbulento (𝑅𝑒 ≥ 2400) 𝛼 = 1. 98 EXERCÍCIOS Parte 01 6.1. Sabe-se que para se encher o tanque de 20m³ mostrado são necessários 1h e 10min, considerando que o diâmetro do tubo é igual a 10cm, calcule a velocidade de saída do escoamento pelo tubo. 6.2. Um líquido de densidade relativa de 0,9 escoa através de um tubo horizontal que tem uma área de seção transversal 1,90×10-2 m2 na região A (início) e uma área de seção transversal 9,50×10-2 m2 na região B (final). A diferença de pressão entre as duas regiões é 7,20×103 Pa. Quais são: a. A vazão? b. A vazão de massa? 6.3. Água escoa em regime permanente no duto de seção circular mostrado na figura abaixo. Sabendo que o fluxo de massa é de 50 Kg/s, calcule a vazão em volume do escoamento e as velocidades médias nas seções 1 e 2. 6.4. O fluido armazenado em um grande tanque aberto com paredes verticais é a pagua e possui uma profundidade H conforme figura abaixo. Um orifício é feito na parede vertical a uma profundidade h abaixo da superfície da água. Qual é a distância R entre a base do tanque e o ponto onde a corrente atinge o solo? [2√ℎ(𝐻 − ℎ)] 99 6.5. Supondo fluido ideal, mostrar que os jatos de dois orifícios na parede de um tanque intereptam-se num mesmo ponto sobre um plano, que passa pela base do tanque, se o nível do líquido acima do orifício superior é igual à altura do orifício inferior acima da base. 6.6. A pressão no ponto S do sifão da figura não deve cair abaixo de 25 kPa (abs). Desprezando as perdas, determinar: a. A velocidade do fluido b. A máxima altura do ponto S em relação ao ponto (A). Considerar pressão atmosférica de 100 kPa e peso específico do fluido é de 104 N/m³ [4,9 m/s; 6,3m] 6.7. A água flui continuamente de um tanque aberto, como indicado na figura. A altura do ponto 1 é igual a 10,0 m e os pontos 2 e 3 estão a uma altura igual a 2,00 m. A área da seção reta no ponto 2 é igual a 0,0480 m² ; no ponto 3 ela é igual a 0,0160 m². A área do tanque é muito maior do que a área da seção reta do tubo. Supondo que a equação de Bernoulli seja válida, calcule: a. A vazão volumétrica em metros cúbicos por segundo. b. A presão manométrica no ponto 02. [0,200 m³/s; 6,97× 104 𝑃𝑎] 84 6.8. Um tubo de Pitot é preso num barco que se desloca a 45 km/h. Qual será a altura h alcançada pela água no ramo vertical? [7,8m/s] 6.9. Quais são as vazões de óleo em massa e em peso no tubo convergente da figura, para elevar uma coluna de 20 cm de óleo no ponto (0)? Dados: desprezarperdas e considerar gravidade específica do óleo de 8,00 e aceleração gravitacional de 10m/s². [2,1 kg/s; 21 N/s] 6.10. Calcular a vazão volumétrica no SI e as pressões manométrica e absoluta no ponto B (em Pascal) para o escoamento a partir do tanque fechado através da tubulação de 4 cm de diâmetro, sabendo que o fluido em escoamento é a água. Descosiderar as perdas.
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