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Processos históricos da educação 
física no Brasil
Apresentação
Seja bem-vindo!
Desde o descobrimento do Brasil, há relatos de práticas de atividades físicas por parte dos 
indígenas. De lá pra cá, muitas mudanças ocorreram, com destaque para o surgimento da capoeira.
Em sua trajetória, a Educação Física brasileira teve inúmeros objetivos ligados ao contexto político 
e econômico de cada época. Atualmente, inúmeras correntes pedagógicas discutem qual o melhor 
viés para a para a prática no País. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, será abordada a tragetória da Educação Física no Brasil.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever o desenvolvimento da Educação Física e suas finalidades no Brasil.•
Analisar as relações entre as escolas europeias de ginástica e a evolução da Educação Física e 
do esporte no Brasil.
•
Enumerar as principais correntes filosóficas/pedagógicas da Educação Física do Brasil.•
Desafio
Segundo Darido (2003), a partir da década de 1970, novos movimentos surgiram na Educação 
Física escolar. Esses movimentos geraram novas correntes, nas quais destacam-se a 
desenvolvimentista, a crítico-emancipatória e a crítico-superadora.
Uma dessas correntes é a Saúde Renovada, que tem como objetivo o condicionamento físico do 
aluno, e que, através dos exercícios, ele se sinta atraído pela prática e reconheça sua importância 
para a saúde. Ainda, o movimento aborda conceitos importantes, como Nutrição, Fisiologia, 
Anatomia e Biomecânica. 
Pensando nisso, elabore uma aula cujo tema seja Frequência cardíaca.
Infográfico
Nativa dos quilombos brasileiros, a capoeira surgiu como meio de defesa dos escravos africanos, 
que sofriam torturas. 
A ideia era maquiar a luta em forma de dança, para se defenderem das agressões sofridas.
No Infográfico a seguir, você verá um pouco sobre esse jogo afro-brasileiro.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/4a7484c4-7113-415b-a76f-61eccffc7b65/11039280-d72f-4343-9a35-36a19d809a43.jpg
Conteúdo do livro
No capítulo Processos históricos da educação física no Brasil, da obra Dimensões histórico-filosóficas 
da Educação Física e do esporte, você ampliará seus conhecimentos sobre o assunto, será abordada a 
história da Educação Física no Brasil, passando por suas principais influências e métodos utilizados 
e pelas correntes pedagógicas históricas e atuais.
Boa leitura.
DIMENSÕES 
HISTÓRICO-
FILOSÓFICAS DA 
EDUCAÇÃO FÍSICA E 
DO ESPORTE 
Processos históricos da 
educação física no Brasil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
� Descrever o desenvolvimento da educação física e suas finalidades
no Brasil.
� Analisar as relações entre as escolas europeias de ginástica e a evolução
da educação física e do esporte no Brasil.
� Enumerar as principais correntes filosóficas/pedagógicas da educação
física do Brasil.
Introdução
Em sua trajetória no Brasil, a educação física passou por inúmeros estágios. 
A sua organização começou no século XIX, quando intelectuais brasilei-
ros, influenciados pelo que ocorria na Europa, passaram a reivindicar a 
presença da ginástica nas escolas brasileiras. Para isso, foram adotados 
métodos oriundos das escolas de ginástica europeias. São originárias des-
sas escolas as primeiras correntes que norteiam os objetivos da educação 
física no Brasil. Depois de muitos focos, as tendências contemporâneas 
são baseadas em práticas educativas.
Neste capítulo, você vai estudar o desenvolvimento da educação física 
e suas finalidades no Brasil. Também vai ver as relações entre as escolas 
europeias de ginástica e a evolução da educação física e do esporte 
por aqui. Além disso, vai conhecer as principais correntes filosóficas e 
pedagógicas da educação física do Brasil.
O desenvolvimento da educação física no Brasil
Os primeiros relatos sobre alguma prática de atividade física no Brasil datam 
da época do descobrimento. O primeiro documento escrito sobre o País é a 
carta de Pero Vaz de Caminha. Nela, Caminha descreve os índios dançando 
e saltando felizes ao som de uma gaita tocada por um de seus conterrâneos 
(RAMOS, 1983). Os indígenas também tinham outros hábitos ligados à prática 
de atividades físicas, como a caça, a pesca e as lutas.
Porém, a permanência lusitana em terras brasileiras fez com que novos 
hábitos se instaurassem por aqui. Del Priore e Melo (2009) sublinham que, 
no período de catequização dos indígenas pelos portugueses, era comum 
a prática de um jogo chamado “correr argolinhas”. Os autores afirmam 
que o jogo “[...] consistia num arremedo de torneio medieval, em que os 
meninos tinham que enfiar argolas em lanças sem ponta, retirando-as de 
postes, nos quais pendiam presas por uma garra” (DEL PRIORE; MELO, 
2009, p. 15). Esse jogo fazia parte da celebração portuguesa chamada de 
cavalhada.
Cavalhada é um folguedo baseado nos torneios medievais da Idade Média. Consiste 
em uma representação teatral ao ar livre de uma batalha entre cristãos e mouros. 
Após a vitória dos cristãos, eles acabam convertendo seus adversários ao cristianismo.
No período colonial, as senzalas foram palcos do surgimento da capoeira. 
Vidor e Reis (2013) apontam que a capoeira era uma luta, com elementos 
rítmicos e criativos, disfarçada de dança utilizada como meio de defesa para 
os abusos que os escravos sofriam à época. Assim, pode-se afirmar que as 
atividades físicas realizadas pelos indígenas e escravos representaram os 
primeiros elementos da educação física no Brasil, ainda na era colonial, como 
você pode ver na Figura 1. 
Processos históricos da educação física no Brasil2
Figura 1. Jogar capoeira ou Danse de la Guerre, de Johann Moritz Rugendas, de 1835.
Fonte: Wikimedia Commons (1835, documento on-line).
Com o grande distanciamento entre brancos e negros na era colonial, negros 
e pobres não tinham riqueza econômica para praticarem os esportes da época, 
e a capoeira era praticada apenas pelos negros. Os brancos pertencentes à 
elite se divertiam com esportes oriundos da Europa, como as próprias cava-
lhadas e as touradas, que ocorriam, geralmente, em datas festivas. Contudo, 
as constantes críticas à brutalidade das touradas fizeram com que elas fossem 
proibidas em solo nacional.
A vinda da corte portuguesa ao Brasil, em 1808, trouxe novos ares ao 
desenvolvimento econômico, cultural e, também, esportivo. As normas de 
etiqueta passaram a recomendar os “jogos de cavalheiro”, remetendo à ideia da 
prática militar por meio de desfiles de cavalos, corridas e jogos de argolinhas. 
Del Priore e Melo (2009, p. 32) afirmam: 
Os “jogos de cavalheiro” entraram definitivamente na pauta das muitas ati-
vidades esportivas que ganharam vigor na segunda metade do século XIX. 
Passou-se da equitação como arte de cavalaria com sabor medieval àquela de 
trabalho, transporte e lazer. E desta ao hipismo. No mesmo período em que o 
Código do bom-tom ganhava leitores, os princípios higienistas entusiasmavam 
médicos, políticos, militares e engenheiros, convidando-os a aderir à equitação.
3Processos históricos da educação física no Brasil
Ainda na época do império, começam os primeiros debates para o desen-
volvimento cultural da educação física no Brasil. O primeiro escrito na área 
é o Tratado da Educação Psicomoral dos Meninos, do médico pernambucano 
Joaquim Jerônimo Serpa, publicado em 1828. De acordo com esse tratado, 
a educação englobava a saúde do corpo e a cultura do espírito. Além disso, 
havia a divisão dos exercícios físicos em duas categorias: 1) os que exercitavam 
o corpo; e 2) os que exercitavam a memória (DEL PRIORE; MELO, 2009). 
Castellani Filho (1991) aponta que, além de sofrer influência médica, a edu-
cação física brasileira foi influenciada pelas instituições militares contaminadas 
pelos princípios positivistas, ou seja, de manutenção daordem e do progresso. 
O progresso poderia ser representado pela saúde física: um “homem forte” era 
o adequado para implantar a ideia de desenvolvimento essencial para um país 
recém-saído da condição colonial. Para Soares (2004, p. 70), a visão europeia 
influenciou diretamente as formas de praticar educação física no Brasil:
A partir de conhecimentos e de teorias gestadas no mundo europeu, os médicos 
desenharam outro modelo para a sociedade brasileira e contribuíram para 
a construção de uma nova ordem econômica, política e social. Nesta nova 
ordem, na qual os médicos higienistas irão ocupar lugar destacado, também 
colocava-se a necessidade de construir, para o Brasil, um novo homem, sem 
o qual a nova sociedade idealizada não se tornaria realidade. O pensamento 
médico higienista construiu um discurso normativo, disciplinador e moral. 
A abordagem positivista de ciência e a moral burguesa estiveram na base 
de suas propostas de disciplinamento dos corpos, dos hábitos e da vida dos 
indivíduos. Tudo em nome da saúde, da paz e da harmonia social... em nome 
da civilização!
Esse discurso foi incorporado por intelectuais brasileiros como Fernando 
Azevedo e Rui Barbosa. Ambos propuseram a inclusão da ginástica no am-
biente escolar, de modo que a educação física adquirisse um caráter higiênico 
e moral. Nesse contexto, a educação física foi oficializada no Brasil em 1851, 
por meio da Lei nº. 630, conhecida como Reforma Couto Ferraz, que indicava 
a importância de se praticarem ginásticas nas escolas municipais primárias 
e secundárias da Corte. Três anos após a aprovação dessa reforma, em 1854, 
a ginástica passou a ser uma disciplina obrigatória no primário e a dança, no 
secundário (DARIDO, 1999).
Para estimular a prática de exercícios físicos no Brasil, o governo valeu-
-se de mais decretos e leis. Em 1879, o Decreto nº. 7.247, assinado por Carlos 
Leôncio de Carvalho, obrigava as escolas primárias e secundárias da Corte 
a destinarem um espaço para o ensino da ginástica. Três anos depois, Rui 
Processos históricos da educação física no Brasil4
Barbosa divulgou um parecer sobre o decreto de Leôncio Carvalho. Cha-
mado Reforma do Ensino Primário e várias Instituições Complementares 
da Instrução Pública, o parecer realça a importância da ginástica na vida 
escolar: “Não pretendemos formar acrobatas nem Hércules, mas desenvolver 
na criança o quantum de vigor físico essencial ao equilíbrio da vida humana, 
à felicidade da alma, à preservação da Pátria e à dignidade da espécie [...]” 
(CASTELLANI FILHO, 1991, p. 53).
Para convencer os brasileiros a praticar ginástica, Rui Barbosa mencionou 
em seu parecer o uso da modalidade nos países mais desenvolvidos, o que 
indicava que ela era um elemento indispensável para a formação integral da 
juventude (RAMOS, 1983). Entre o conjunto de medidas que propõe, estão: 
incluir uma sessão essencial de ginástica em todas as escolas de ensino nor-
mal; estender a obrigatoriedade da ginástica para ambos os sexos; inserir a 
ginástica nos programas escolares como matéria de estudo, em horas distintas 
das do recreio e depois das aulas; e equiparar, em categorias e autoridade, os 
professores de ginástica aos de todas as outras disciplinas.
Mesmo com o apoio de intelectuais e médicos, a educação física escolar 
sofria forte resistência, principalmente oriunda da elite. Castellani Filho (1991) 
aponta que as barreiras vinham ainda do período colonial, que estigmatizou a 
educação física ao trabalho manual e físico associado aos escravos, e não ao 
intelectual, este sim voltado à classe dominante. O fato de associar, na escola, 
uma disciplina física às disciplinas de cunho intelectual também não agradava 
aos pais. A contrariedade ganhava ênfase quando se propunha ginástica ao 
sexo feminino. Rui Barbosa, contudo, apontava a importância de as mulheres 
praticarem exercícios, pois elas seriam as mães dos futuros filhos da Pátria e, 
por isso, deveriam ser saudáveis (RAMOS, 1983).
Nessa época, a educação física oferecida nas escolas baseava-se em exer-
cícios rudimentares, movimentos parciais, de flexões, marchas, corridas, 
saltos simples, equilíbrios (RAMOS, 1983). Segundo Soares (2004), esses 
movimentos gímnicos eram considerados um trabalho de base. O trabalho 
deveria ser complementado com exercícios específicos “[...] que pudessem 
desenvolver os órgãos dos sentidos, que pudessem atender aos preceitos da 
elegância e, portanto, variar entre os sexos” (SOARES, 2004, p. 80). Canto, 
declamação e piano eram indicados para as meninas; salto, carreira, natação, 
equitação e esgrima, para os meninos; e dança, para meninos e meninas.
Mais tarde, a educação física no Brasil deixou de ser aquela ritmada e 
recreativa dos tempos coloniais para se tornar uma ginástica metodizada com 
contornos higienistas e militaristas. Essa tendência se deve à influência que 
as escolas europeias tiveram sobre a educação física brasileira.
5Processos históricos da educação física no Brasil
As escolas europeias no Brasil
O método europeu ou as escolas de ginástica europeias influenciaram forte-
mente a educação física no Brasil. A partir do século XIX, com a educação 
física começando a fazer parte do cotidiano escolar, as discussões passaram 
a girar em torno de qual método os instrutores de ginástica deveriam adotar. 
O debate envolvia as escolas europeias de ginástica, já que não havia um 
método nacional em vigor. A seguir, você pode ver as características de cada 
escola de ginástica.
 � Escola alemã: tinha como característica o nacionalismo e a defesa da 
pátria. Também se caracterizou pelo uso de aparelhos como as barras 
fixas e paralelas. Esse método ficou conhecido como Turnen.
 � Escola sueca: tinha caráter mais pedagógico e social, buscando diluir 
os vícios da sociedade. Era uma ginástica sem aparelhos, com aqueci-
mento e relaxamento.
 � Escola francesa: inspirada na ginástica alemã, tinha como base o 
desenvolvimento social, na busca de homens completos e universais.
 � Escola inglesa: baseada nas ideias liberais, deu ênfase aos esportes 
coletivos como forma de desenvolver valores como a moral e a disciplina.
Antes mesmo de a ginástica se firmar nas escolas brasileiras, os métodos 
gímnicos europeus já estavam presentes no Brasil. Segundo Marinho (1943), 
o primeiro método implantado no Brasil vem da escola alemã, por volta de 
1860, e foi consagrado como método oficial do Exército Brasileiro. Por or-
dens governamentais, o Novo Guia para o Ensino de Ginástica nas Escolas 
Públicas da Prússia foi traduzido para o português para nortear as atividades 
que aqui se faziam. 
Soares (2004) aponta que a implantação da ginástica alemã por aqui se 
deveu ao grande número de imigrantes que de lá vieram para habitar as terras 
brasileiras, sendo a prática da ginástica um hábito que trouxeram. Outro 
motivo foi a nomeação do alferes do Estado Maior de segunda classe Pedro 
Guilhermino Meyer, alemão, para a função de contramestre de ginástica da 
Escola Militar. Além disso, havia a permanência no Brasil de soldados da 
Guarda Imperial de origem prussiana (CASTELLANI FILHO, 1991). Esse 
público vai criar inúmeras sociedades ginásticas alemãs pelo Brasil, baseadas 
nas ideias de Friedrich Jahn e Guts Muths. O método alemão permaneceu 
oficial no Brasil até o ano de 1912, quando foi substituído pelo método francês.
Processos históricos da educação física no Brasil6
Guts Muths é considerado o pai da ginástica moderna, pois trouxe um novo conceito 
de ginástica por meio de suas obras. Já Friedrich Jahn é o criador de uma ginástica 
patriótica que buscava defender e exaltar a pátria alemã.
Apesar dessa disseminação, a ginástica alemã não foi considerada a mais 
adequada para ser ministrada nas escolas primárias brasileiras. Um de seus 
maiores combatentes, Rui Barbosa, sugeria que o método sueco fosse o ado-
tado por relacionar-se com a “ciência” e a medicina (SOARES, 2004). Outro 
pensador, Fernando Azevedo, vai em consonância com as ideias de Barbosa 
sobrea ginástica sueca:
Estes pensadores atribuem à Ginástica Sueca uma adequação maior aos 
estabelecimentos de ensino, dado o seu caráter essencialmente pedagógico. 
Esta defesa por parte destes intelectuais de épocas subsequentes serviu para 
propagar a Ginástica Sueca no Brasil. Com isto, lentamente, a ginástica alemã 
vai se restringindo aos estabelecimentos militares e a ginástica sueca vai se 
tornando mais adequada para a educação física civil, seja no âmbito escolar, 
seja fora dele (SOARES, 2004, p. 60).
Outra escola que passou a ter bastante influência sobre a educação física 
nacional foi a inglesa, baseada nos esportes. O campo esportivo no Brasil 
começou a se desenvolver em meados do século XIX, com o surgimento de 
clubes de remo, turfe e atletismo, passando a ganhar destaque no final desse 
mesmo século. 
Góis Junior (2015) sublinha que nas classes populares faziam sucesso os 
jogos de azar (envolvendo apostas com animais), como as touradas e as lutas. 
Esses jogos passaram a sofrer críticas da elite nacional, afinal não condiziam 
com o crescimento urbano e as tendências vindas da Europa. Com isso, entra-
ram em cena os esportes ingleses como referenciais de modernidade. 
Melo (2011) destaca que os esportes no Brasil passaram por cinco fases: a 
presença e o uso de animais, poupando os homens de exibição corporal, tendo 
como destaque o turfe; a presença de movimentos humanos a partir de uma 
nova ideia de corpo (mais próximo do que se concebe hoje), com esportes 
tais como o remo, a natação e o atletismo; esportes ligados à vida burguesa, 
com práticas que não exigiam muito esforço físico, como o críquete, o tênis 
7Processos históricos da educação física no Brasil
e o golfe; aqueles que usavam a tecnologia, nos quais prevalecia a ideia de 
velocidade; e, por fim, os esportes coletivos, que aumentavam a participação 
e a interação, ligados à cultura de massas.
Como exemplos de esportes de velocidade, você pode considerar o ciclismo e o 
automobilismo. O ciclismo aportou no País por volta de 1860, com a chegada de 
velocípedes importados. Todavia, a popularização das bicicletas aconteceu quase 
no fim do século XIX. Já o automobilismo aliava as corridas ao estilo de vida urbano, 
sendo um forte símbolo da Revolução Industrial. Os carros passaram a competir no 
Brasil no começo do século XX, em corridas de longos percursos, atraindo um número 
considerável de espectadores.
Você ainda deve notar que todas as modalidades citadas eram bastante 
populares no Brasil e só tiveram diminuição de público com a chegada do 
futebol. Esse esporte ganhou rápida aceitação por aqui, embora sofresse con-
testação pela imprensa por, em alguns jogos, não haver vencedores. Apesar 
de ser um jogo praticado pelas camadas mais baixas em solo inglês, no Brasil 
era jogado pela alta sociedade. Santos (2009) refere que ser jogador de futebol 
era ser chique na passagem do século XIX para o século XX. Nessa linha, 
Franzini (2009, p. 118) destaca:
O uniforme, o equipamento e o vocabulário específico do jogo, todos importa-
dos da Inglaterra, das chuteiras ao grito do goal, eram, antes de tudo, marcas 
de distinção social, expressão do elitismo de seus cavalheiros praticantes. 
Pouco importava que em sua própria pátria o association não mais tivesse, 
já havia muito tempo, tais traços aristocráticos.
Os homens mais pobres e os negros acabaram sendo aceitos no futebol de-
vido à sua habilidade no jogo, pois eles traziam maior possibilidade de vitórias.
No entanto, nem o método alemão utilizado pelo Exército, nem o sueco 
preferido pelos intelectuais brasileiros, nem o método liberal inglês chamaram 
a atenção dos governantes brasileiros no começo do século XX. Ao escolher 
um método para a educação física escolar no Brasil, a opção foi mesmo o 
método francês. Embora já fosse popular desde a década de 1910, ele come-
çou a vigorar em 12 de abril de 1921, sob o título de Regulamento Geral de 
Processos históricos da educação física no Brasil8
Educação Física (MARINHO, 1943). Esse era um momento em que os estados 
da Federação passavam por reformas educacionais e começavam a incluir, de 
fato, a educação física como disciplina do currículo escolar.
Goellner (1992) destaca que o método francês acabou deixando marcas 
profundas no fazer pedagógico da educação física, pois ele esteve voltado para 
a formação tanto do soldado combatente quanto do trabalhador produtivo. A 
orientação desse método se dava pela matriz biológica. Além disso, ele era 
respaldado pela abordagem positivista do movimento, direcionado para o 
aprimoramento da saúde, o fortalecimento da raça, a consolidação de certas 
disciplinas e a manutenção da ordem.
Você pode aprender mais sobre a ginástica francesa 
acessando o link abaixo ou código ao lado.
https://goo.gl/yMXfYX
Apesar de se tornar oficial em 1921, a chegada da ginástica francesa por 
aqui, no entanto, se deu em 1907. Nesse ano, a Missão Militar Francesa aportou 
no Brasil com a finalidade de ministrar instrução militar à Força Pública do 
Estado de São Paulo, onde fundou uma sala de armas que deu origem, mais 
tarde, à Escola de Educação Física do Estado de São Paulo. Castellani Filho 
(1991, p. 34) afirma que essa escola assinalou “[...] a marcante presença dos 
militares na formação dos primeiros professores civis de educação física, em 
nosso meio”.
Da parte dos militares, via Ministério da Guerra, em 1929, havia um an-
teprojeto de lei cujo conteúdo determinava que a “[...] educação física fosse 
praticada por todos residentes no Brasil e com obrigatoriedade em todos 
estabelecimentos de ensino a partir dos 6 anos de idade” (CANTARINO FI-
LHO, 1982, p. 95). O autor afirma que o anteprojeto não foi bem recebido pela 
Associação Brasileira de Educação (ABE). As críticas da ABE foram dirigidas 
tanto ao órgão burocrático do governo, considerando-o incapaz de resolver 
um problema educativo nacional, quanto às finalidades e inconveniências de 
9Processos históricos da educação física no Brasil
transplantar para o Brasil um sistema estrangeiro de ginástica, tornando-o 
obrigatório (CANTARINO FILHO, 1982). 
Além de pautar discussões sobre o método que as escolas deveriam adotar, 
o esporte, que ganhava grandes proporções no Brasil, passou a ser alvo de 
debates em congressos sobre a educação nacional. Acabou por prevalecer o 
pensamento moderno e, assim, o esporte passou a ganhar vida dentro das 
escolas, sendo conferida a ele uma certa “pedagogia”, de modo que ele deveria 
promover, além da saúde, as regras de convivência. 
Na Era Vargas, somam-se novos elementos à escolarização do esporte, 
com o enfoque sobre o civismo. Além disso, os métodos ginásticos europeus 
e a ideia de higienização seguem presentes na reforma educacional feita por 
Getúlio Vargas, sendo o objetivo principal, no Estado Novo, a formação militar 
para combater os perigos internos e externos (RAMOS, 1983). 
Após o término da Segunda Guerra Mundial, sob a luz da “escola nova”, a 
educação física se voltou a uma tendência pedagógica, buscando o desenvol-
vimento integral da criança a partir da ideia de que a educação física era um 
meio de educação. Porém, mesmo assim não houve o abandono das práticas 
militares. No Regime Militar, se fortaleceu então a ideia do esportivismo, que 
valorizava o rendimento, a vitória e a busca pelo mais hábil e forte, excluindo, 
assim, as demais possibilidades de movimentos.
A partir da década de 1980, a resistência à concepção biológica da edu-
cação física foi criticada em relação ao predomínio dos conteúdos espor-
tivos, surgindo novos movimentos (DARIDO; RANGEL, 2005). Essas 
abordagens criticavam a ideia mecânica de ensino, fundamentando-se na 
relação teórico-prática e buscando romper com os paradigmas que regiam 
a educação física na escola.
As principais correntes pedagógicas da 
educação física no Brasil
As primeiras tentativas de estruturação da educação física no Brasil ocorre-
ram em meados do século XIX. Entre as principais discussões queenvolviam 
a disciplina estava o debate sobre como o conteúdo deveria ser abordado nas 
escolas brasileiras. Junto à influência das escolas europeias de ginástica, 
vieram correntes pedagógicas que nortearam o ensino da educação física 
no Brasil.
Conforme Ghiraldelli Junior (1988), a educação física brasileira é dividida 
em cinco correntes ou tendências pedagógicas: até 1930, a educação física 
higienista; de 1930 a 1945, a educação física militarista; de 1945 a 1965, a 
Processos históricos da educação física no Brasil10
educação física pedagogicista; de 1964 até o início dos anos 1980, a educação 
física competitivista; e, por fim, a educação física popular. Na Figura 2, a seguir, 
você pode ver como era a educação física praticada nas escolas brasileiras nos 
anos 1930, na fase militarista.
Figura 2. Aula de educação física em uma escola de Porto Alegre (RS) nos anos 1930.
Fonte: Franca (2015, documento on-line).
A seguir, você vai conhecer as características de cada corrente pedagógica 
no Brasil.
Higienista
É a primeira corrente pedagógica da educação física brasileira, surgida ainda 
no século XIX. Buscava resolver os problemas da saúde pública via educação, 
visto que o País passava por um processo de industrialização, de modo que as 
pessoas saíam do campo para viver nas cidades. Assim, era necessário disci-
plinar essas pessoas e fazer com que evitassem práticas prejudiciais à saúde 
e à moral (SORATO; EUZÉBIO, 2014). Além disso, essas pessoas deveriam 
fazer exercícios que lhes deixassem com o corpo sadio e em condições de 
produzir mais no trabalho.
11Processos históricos da educação física no Brasil
Militarista
Essa corrente foi mais praticada durante o período do governo de Getúlio 
Vargas. Foi delineada a partir da tendência higienista e, assim como esta, 
considerava a educação física uma disciplina exclusivamente prática, não 
necessitando de uma fundamentação teórica como suporte, o que a aproximava 
de uma instrução militar (DARIDO; RANGEL, 2005). Ghiraldelli Junior (1988) 
aponta que a ideia central era formar cidadãos que pudessem defender a Pátria 
e exaltar o nacionalismo.
Pedagogicista
Essa corrente se desenvolveu após o fim da Segunda Guerra Mundial e a saída 
de Vargas do governo brasileiro. Foi a primeira corrente a pensar a educação 
física como uma prática educativa, capaz de promover a educação integral 
do indivíduo (GHIRALDELLI JUNIOR, 1988). A participação do aluno na 
aula era mais inclusiva e menos excludente, diferentemente do que ocorria 
nas correntes anteriores. Conteúdos teóricos entraram em pauta junto aos 
exercícios práticos, porém não houve um abandono das práticas militares 
(DARIDO; RANGEL, 2005).
Competitivista
Essa corrente se desenvolveu no período do regime militar e, como seu pró-
prio nome diz, sua principal característica é a competição. O esporte era o 
centro das atenções da educação física dessa época. A aula era vinculada 
ao rendimento e ao treinamento. O atleta vencedor era visto como um herói 
(GHIRALDELLI JUNIOR, 1988). Na Figura 3, a seguir, você pode ver um 
dos jogos praticados nesse período.
Processos históricos da educação física no Brasil12
Figura 3. Aula de basquete nos anos 1970. 
Fonte: O Globo (c1996-2018, documento on-line). 
Educação física popular
Essa corrente se opôs às demais e ganhou força a partir dos anos 1980. Segundo 
Ghiraldelli Junior (1988), ela está ligada à ludicidade e à cooperação, com o 
objetivo de construir uma sociedade democrática. 
Tendências contemporâneas
De acordo com Darido (1999), em oposição à vertente mais tecnicista, esportista 
e biologista, surgem novos movimentos na educação física escolar a partir, 
especialmente, do final da década de 1970. Você pode ver essas correntes a 
seguir.
Desenvolvimentista
Para essa corrente, o movimento é o princípio, o meio e o fim da educação 
física. Ela é baseada no desenvolvimento e na aprendizagem motora a partir 
do trabalho das habilidades e capacidades motoras.
13Processos históricos da educação física no Brasil
Construtivista-interacionista
Essa linha considera a individualidade e as experiências anteriores dos alunos, 
ou seja, o conhecimento passa a ser adquirido a partir de interações do sujeito 
com o mundo. As habilidades motoras devem ser desenvolvidas num contexto 
de jogos e brincadeiras.
Crítico-superadora
Utiliza o discurso da justiça social como ponto de apoio e é baseada no mar-
xismo e no neomarxismo. Os conteúdos são decididos a partir da realidade 
social e precisam ter relevância contemporânea.
Psicomotricidade
Valoriza os conhecimentos psicológicos junto aos biológicos, condicionando 
todos os aprendizados. Leva a criança a ter consciência de seu corpo, sua 
coordenação motora, seu equilíbrio e sua lateralidade.
Crítico-emancipatória
Surge como uma crítica à tendência crítico-superadora. Segundo Kunz (2006), 
essa concepção busca alcançar, por meio do movimento humano, o desen-
volvimento de algumas habilidades. Essas habilidades são a autonomia, a 
competência objetiva e a social. Trata-se de apresentar ao aluno o conhecimento 
cultural e historicamente acumulado para ser estudado com criticidade.
Saúde renovada
Busca usar o exercício na aula de educação física como ferramenta para que o 
aluno tenha gosto e prazer. Segundo Darido (1999), essa tendência mostra-se 
preocupada com o condicionamento físico do aluno, com um fim biológico, 
tendo conhecimento da fisiologia, da biomecânica, da nutrição e da anatomia. 
Dessa forma, a educação física escolar abrange a saúde, envolvendo a frequência 
cardíaca, a respiração e a alimentação no preparo físico.
Em mais de 200 anos, as correntes pedagógicas no Brasil apresentaram 
inúmeras propostas, desde o disciplinamento até as questões educativas atuais. 
Neste capítulo, você viu um breve histórico da educação física no Brasil e suas 
finalidades. Também estudou a influência europeia por meio das quatro principais 
Processos históricos da educação física no Brasil14
escolas europeias e dos métodos adotados por aqui. Para concluir, conheceu as 
correntes pedagógicas que norteiam a disciplina e as tendências atuais.
BRASIL. Decreto nº. 630, de 17 de setembro de 1851. Rio de Janeiro, 1851. Disponível em: 
. Acesso em: 1 jun. 2018.
BRASIL. Decreto nº. 7.247, de 19 de abril de 1879. Rio de Janeiro, 1979. Disponível em: 
. Acesso em: 1 jun. 2018.
CANTARINO FILHO, M. R. A educação física no Estado Novo: história e doutrina. 1982. 
Dissertação (Mestrado) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 1982.
CASTELLANI FILHO, L. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 19. ed. 
Campinas: Papirus, 1991.
DARIDO, S. C. Educação física na escola: questões e reflexões. Araras: Topázio, 1999.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. Educação física na escola: implicações para prática peda-
gógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
DEL PRIORE, M.; MELO, V. A. (Org.). História do esporte no Brasil: do império aos dias 
atuais. São Paulo: UNESP, 2009.
FRANCA, R. G. Educação física escolar: conceitos e fundamentos. Educação Física / SME/
SM/ES, 2015. Disponível em: . Acesso em: 1 jun. 2018.
FRANZINI, F. A futura paixão nacional: chega o futebol. In: DEL PRIORE, M.; MELO, V. A. 
(Org.). História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. São Paulo: UNESP, 2009.
GHIRALDELLI JUNIOR, P. Educação física progressista: a pedagogia crítico-social dos 
conteúdos e a educação física brasileira. São Paulo: Loyola, 1988. (Coleção Espaço, 10).
GOELLNER, S. O método francês e a educação física no Brasil: da caserna a escola. 1992. 
Dissertação (Mestrado)–Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1992. 
Disponível em:. Acesso em: 1 jun. 2018.
15Processos históricos da educação física no Brasil
GÓIS JUNIOR, E. O esporte e a modernidade no Brasil: práticas corporais no final do 
século XIX e início do século XX. In: MARQUETTI, F. R.; FUNARI, P. P. (Org.). Sobre a pele, 
imagens e metamorfoses do corpo. São Paulo: Intermeios/Fapesp, 2015. v. 1, p. 373-389.
KUNZ, E. Transformação didático pedagógica do esporte. 7. ed. Ijuí: Unijuí, 2006.
MARINHO, I. P. Contribuição para a história da educação física no Brasil: Brasil Colônia, 
Brasil Império, Brasil República. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 1943.
MELO, V. A. O corpo esportivo nas searas tupiniquins: panorama histórico. In: DEL 
PRIORE, M.; AMANTINO, M. (Org.). História do corpo no Brasil. São Paulo: UNESP, 2011. 
p. 507-530.
O GLOBO. Em foco: educação física no Brasil. c1996-2018. Disponível em: . Acesso 
em: 1 jun. 2018.
RAMOS, J. J. Os exercícios físicos na história e na arte: do homem primitivo aos nossos 
dias. São Paulo: IBRASA, 1983.
SOARES, C. L. Educação física: raízes européias e Brasil. 3. ed. Campinas: Autores As-
sociados, 2004.
SORATO, H. R.; EUZÉBIO, C. A. Educação física no Brasil: a história que se contou. 
EFDeportes.com, año 18, n. 188, 2014. Disponível em: . Acesso em: 1 jun. 2018.
VIDOR, E.; REIS, L. V. S. Capoeira: uma herança cultural afro-brasileira. São Paulo: Selo 
Negro, 2013.
WIKIMEDIA COMMONS. Jogar capoëra: danse de la guerre. 1835. Disponível em: 
. Acesso em: 1 jun. 2018.
Leituras recomendadas
DANTAS, T. Cavalhadas. Brasil Escola, c2018. Disponível em: . Acesso em: 1 jun. 2018.
DARIDO, S. C. Teoria, prática e reflexão na formação profissional em educação física. 
Motriz, v. 1, n. 2, p. 124-128, 1995.
OLIVEIRA, V. M. O que é educação física. São Paulo: Brasiliense, 2006.
TURÍBIO, R. Movimento Ginástico Europeu #04: (Método Francês). YouTube, 21 maio 
2016. Disponível em: . Acesso 
em: 1 jun. 2018.
Processos históricos da educação física no Brasil16
Dica do professor
O futebol chegou ao Brasil no final do século XIX. Entretanto, nos primeiros momentos, apenas 
homens brancos da alta sociedade podiam praticar. A inserção de pobres e negros se deu aos 
poucos. Confira, nesta Dica do Professor, como foi essa trajetória.
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Exercícios
1) No Brasil, a partir de 1912 houve uma substituição do método oficial da Educação Física 
escolar este método foi baseado em qual escola de ginástica europeia?
A) Escola Francesa.
B) Escola Dinamarquesa.
C) Escola Inglesa.
D) Escola Sueca.
E) Escola Alemã.
2) Qual modalidade surgirá nas senzalas brasileiras?
A) Capoeira.
B) Jogo de argolinhas.
C) Ginástica.
D) Turfe.
E) Futebol.
3) Qual a característica similar existente entre as correntes pedagógicas higienistas e 
militaristas?
A) O esporte coletivo.
B) A Educação Física exclusivamente prática.
C) A formação integral.
D) A competição.
E) A cooperação.
4) O período de 1930 a 1945, no Brasil, ficou marcado por qual corrente pedagógica?
A) Militarista.
B) Popular.
C) Pedagogicista.
D) Higiênica.
E) Competitivista.
5) O esporte vai ser conteúdo principal de qual corrente pedagógica? 
A) Popular.
B) Competitivista.
C) Higiênica.
D) Pedagogicista.
E) Militarista.
Na prática
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, os esportes coletivos são conteúdos básicos da 
Educação Física. Dentre tantos praticados no Brasil, o futebol foi o primeiro esporte coletivo 
popular.
Veja como trabalhar o futebol, Na Prática, como um conteúdo em três abordagens: a forma 
conceitual (aprender a conhecer), a forma atitudinal (aprender a ser) e a forma procedimental 
(aprender a fazer).
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
ESPORTE NA ESCOLA: MAS É SÓ ISSO, PROFESSOR?
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Educação Física escolar e Ditadura Militar no Brasil (1968-1984): 
entre a adesão e a resistência
No período da Ditadura Militar no Brasil, a Educação Física teve uma característica bastante 
peculiar: a competição. Neste artigo, o autor apresenta, por parte de professores, aqueles que 
aderiram ou que resistiram às propostas do Governo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
A constituição das teorias pedagógicas da Educação Física
Neste artigo, o autor discute como as teorias pedagógicas foram ganhando significado na história 
da Educação Física do Brasil.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
http://professoramirnamoreira.blogspot.com/2017/04/esporte-na-escola-mas-e-so-isso.html
https://www.scielo.br/pdf/ep/v28n1/11655.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/182210/mod_resource/content/1/Valter%20Bracht%20-%20A%20constitui%C3%A7%C3%A3o%20das%20teorias%20pedag%C3%B3gicas%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20f%C3%ADsica.pdf

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