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Pontos importantes – Primeira prova teórica Botanica –por Niliene SouzaAula 1
A Anatomia Vegetal é o ramo da Botânica que estuda a estrutura interna das plantas. Os fatores ambientais que interfere no estudo são os Climáticos a Radiação solar, Temperatura, Agua, Poluição, Vento, Fogo, Edáficos (solo) e Bióticos.
A COLETA E A PREPARA DE AMOSTRAS PARA ESTUDO
Coletar (vê se vai necessitar o uso de fixadores), Seccionar, Preparar Laminas ( fixação, maceração e Diafanização).
Coletar preferencialmente pela manha. Se a coleta for próximo ao laboratório de analise – Colocar o material em sacos plásticos umedecidos com agua. Se for coletar num lugar mais distante - levar o fixador e fixar o material imediatamente após a coleta. Cada peça (parte da planta) botânica necessita de um cuidado especifico na hora da coleta:
Órgãos subterrâneos – Nunca arrancar a planta! Deve-se escavar em torno e retirar a terra que a envolve.
Ápice Caulinar – Muito delicado. Colocar rapidamente o fixador e coletar ramos de 3 a 4 nós.
Coleta de flores – Verificar se a flor esta completa e fixa-la imediatamente.
Frutos e sementes – Se for frutos maduro de pericarpo seco e sementes sem estrutura carnosa: a coleta pode ser feita em sacos de papel ou plástico com pequenos furos. Se forem frutos de pericarpo carnoso, sementes com porções carnosas, ou frutos e sementes imaturos: Temos que ter os mesmo cuidados da coleta de flores.
Para seccionar o material utilizar os planos de corte. Que pode ser: Transversal ou Longitudinal (tangencial – de frente; longitudinal anticlinal – para folhas; radial – de lado; periclinal – na superfície da folha).
Preparando Laminas: Montar os cortes entre a lamina e a lamínula. Se é pra uso temporário, ou seja, montagem rápida o material pode ser fresco ou fixo usando apenas agua como meio de montagem os reagentes mais utilizados são o Lugol (amido), Sudan IV (subst.. lipídicas), Cloreto Férrico (comp. Fenoticos), Cromo azurol (detecção de alumínio), Vermelho rutênio ( subst. Pécticas, mucilagem), Floroglucina acida (lignina). Para uso semipermanentes a montagem do material fresco ou fixo podem ser guardadas por curtos períodos de tempo ( ate 2 anos) usa glicerina ou gelatina glicerinada como meio de montagem, o corante mais utilizado é o safrablau e a parede celulósica cora-se em azul as liginificadas em vermelho. Se for pra uso Permanente o material pode ser fresco ou fixo devidamente desidratado e corado, montada em resina sintética, que lhe confere durabilidade por tempo indeterminado. 
Maceração – Processo utilizado para separar ou isolar as células de um tecido.
Morfometria – Faz uma mensuração da espessura ou da área dos tecidos presentes no órgão.
Diafanização – Processo muito utilizado para o estudo da venação (distribuição dos tecidos vasculares).
Fixador mais utilizado – FAA50 ou FAA70 – Formalina (formol 40% - 5ml)
Alcool Etilico (70% ou 50% - 90ml)
Acido Acetico Glacial – (5ml)
No final deve DOCUMENTAR OS RESULTADOS com fotomicrografias e desenhos ou diagramas representando os órgãos vegetativos.
COMPONENTES DAS CELULAS VEGETAISAula 2
Parede Celular -> Lamela média, Parede Primaria, Parede Secundaria, Plasmodesmos.
					Núcleo: Envoltorio nuclear, nucleoplasma, cromatina, nucléolo.
Protoplasto
Citoplasma: Membrana plasmática -> citosol, organelas circundadas por 2 membranas, presença de plastídios e mitocôndrias, peroxissomos e vacúolos.
Sistema de endomembranas -> RE, AG, vesículas, citoesqueleto, ribossos e corpos lipidicos
Características exclusivas das células vegetais: Parede Celular com celulose, Presença de vacúolo e plastos e plastídios.
A PAREDE CELULAR
Constitui-se no envoltório rígido ou semi-rigido da célula vegetal. Principal função é a proteção e também como fonte de moléculas com atividades biológicas.
Composição química: Polissacarídeos -> Celulose e Matriciais; Proteínas; Lignina e outros compostos: Ceras, cutina, suberina; Minerais -> sílica, carbonato de cálcio e Taninos.
Estrutura da Parede celular: Lamela média (rica em subst. Pécticas). A Parede Primaria é uma composição de celulose, hemicelulose, pectina e agua. Ocorrência: Todas as células vegetais. Já a parede secundari, a composição é aproximadamente 100% de celulose, sendo frequentemente impregnada por lignina (rígida)... Apresenta 3 camadas s1,s2,23. O crescimento é sempre mais INTERNO, entre protoplasto e parede primaria. Na parede celular tem também campos de pontoação primária com concentrações de plasmodesmose pontoações simples ou aeroladas (estes condutores de seiva).
Formação da Parede Celular
Inicio: Final da mitose, durante a telófase, quando os dois grupos de cromossomos estão se separando e é bem evidente a presença de um fuso de aspecto fibroso – o fragmoplasto.
Ao longo da linha mediana do fragmoplasto começa a formação da placa celular.
Esta placa vai crescendo para a periferia, até se fundir com a parede da célula-mãe. Até o contato da placa celular com as paredes da célula-mãe, o fragmoplasto desaparece e a placa vai sofrendo modificações graduais para formar a lamela mediana entre as duas células-filhas.
A seguir, o protoplasma das células-filhas começa a produzir e a depositar sobre a placa celular, uma parede contendo celulose, hemicelulose e substâncias pécticas.
Ao mesmo tempo deposição de material celular sobre a antiga parede da célula-mãe, visto que as células-filhas estão crescendo rapidamente, e, cada célula-filha vai formando a sua parede primária. 
 A lamela mediana (LM), que une as células vizinhas, forma uma camada delicada, entre elas, composta principalmente de substâncias pécticas.
Surgem os futuros plasmodesmos.
Logo se formam pequenas depressões, resultado de uma menor deposição de parede primária, conhecidas como campos de pontoações primárias ou pontoações primordiais.
Essa parede que se forma primeiro, durante o crescimento da célula é denominada parede primária (PP) e sobre ela poderá ou não se formar a parede secundária (PS).
Componentes de células vegetais
Plastos ou Plastidios -> Relacionados com os processos de fotossíntese e armazenagem. Tipos: a) Cloroplastos – pigmentos: sempre clorofila e carotenoides, são sítios de fotossíntese sua estrutura interna é complexa: Tilaciodes (sacos achatados, com pigmentos), Granulo ( empilhamento de tilacoides), Grana ( conj. De granum) e Estroma (subst. Fundamental).
b) Cromoplastos – Pigmentos: grupos dos carotenoides NÃO TEM CLOROFILA, funções: atração de insetos e outros animais, importante papel na polinização e na dispersão de frutos e sementes (podem ser formados a partir de cloroplastos ou leucoplastos).
c) Leucoplastos: Plastídios não pigmentados, menos diferenciados seus tipos mais comuns: Amiloplastos -> Sintetizam e armazenam amido; Elaioplastos -> Lipideos e Proteinoplastos -> Proteínas.
Protoplastideos são precursores do proplastidios na verdade plastídios indiferenciados, pequenos sem cor ou com coloração verde pálido. Ocorrência: em células meristemáticas (raízes, caules e folhas).
Vacuolo -> Delimitado pelo tonoplasto ( membrana lipoproteica). Nas células meristemáticas encontramos vários vacúolos pequenos que tem papel na expansão e na manutenção de tecido. Nas células totalmente diferenciadas a ocorrência é de apenas único vacúolo central. O vacúolo é preenchido por agua, substâncias inorgânicas e orgânicas. Algumas vezes uma determinada substancia está tão alta que formas cristais como o oxalato de potássio.
Funções: 
Compartimento de estocagem de metabolismo e armazenam dinâmicos ions, proteínas e outros.
Acumulo de produtos do metabolismo secundário ( antocianinas, taninos).
Acumulo de inclusões na forma de cristais ( drusas, ráfides, prismáticos) de oxalato de cálcio ou outros compostos.
Participa da manutenção do PH da célula ( bomba H+).
Responsavel pela autofagia -> Quebra de macromoléculas e reciclagem de substancias componentes dentro da célula.
Substancias Ergasticas -> Substancias de reserva, produzidas e armazenadas nas células. Amido -> 1º sintetizado nos cloroplastos, 2º sintetizadonos amiloplastos. Lipídeos -> Oleos, graxas, ceras. Cristais e Corpos de sílica. Compostos Fenólicos -> Em todos os tecidos e proteção. Proteinas e Pigmentação.
Aula 3
SISTEMA DE TECIDOS DO CORPO VEGETAL
MERISTEMAS -> Tecido constituído por células especializadas para a divisão celular, cuja estrutura, ultra-estrutura e fisiologia são extremamente diferentes das demais células. Com intensa atividade mitótica, responsável pelo crescimento da planta.
Principais características das células meristemáticas:
Parede celular delgada (constante divisão).
Vacúolos poucos e pequenos
Núcleo volumoso
Citoplasma denso
Ausência de plastos
Classificação dos meristemas
De acordo com a localização: Apical ou Lateral.
Quanto a Origem: Primário apical (originado no embrião) e Secundário ( originado pela desdiferenciação de células).
Quanto ao tipo de célula derivada produzida: 
Meristemas apicais primários -> São responsáveis pelo crescimento primário (elevação do comprimento da planta).
	Meristemas primários
	Diferenciam-se na Produção de tecidos primários
	PROTODERME
	Epiderme
	MERISTEMA FUNDAMENTAL
	Parênquima, colênquima e esclerênquima.
	PROCAMBIO
	Xilema, Floema e periciclo.
Meristema sub-apical da raiz -> Como sabemos o ápice da raiz é coberto por uma coifa. São reconhecidos 2 tipos principais de organização: I Sistema fechado – Sistema de tecido são originados por grupos diferentes de células. II Sistema aberto – Todos os sistemas de tecidos são originados de um único grupo de células.
Meristema apical do caule -> Mais complexo que o da raiz, envolve a formação de primórdios foliares, origem dos ramos laterais, não há formação de qualquer estrutura comparável à coifa.
Meristema laterais -> Surge da desdiferenciação, responsável pelo crescimento secundário (em espessura) – formam o corpo secundário de uma planta.
Enfim, os meristemas promovem o crescimento secundario da planta. O Cambio Vascular origina o xilema e o floema e o Felogenio origina a periderme.
Felogênio -> Promove o crescimento em espessura. Produz suber (centrifugamente para fora e a quantidade de súber produzida é bem maior) impermeável a agua e produz feloderme (centripedamente para dentro, no máximo duas camadas).
Periderme = súber ( cél. Morta) ou felema + felogênio + feloderme.
SISTEMA DE TECIDOS DO CORPO VEGETALAula 4
Sistema dérmico ou de revestimento
Sistema fundamental
Sistema vascular
Sistema Dérmico ou de revestimento -> Epiderme: Tecido de revestimento do corpo vegetal em estrutura primaria (Planta que só cresceu longitudinalmente). Origem: Meristema apical – protoderme. Função: Revestimento, proteção mecânica, proteção contra radiação solar (cutícula e tricomas), trocas gasosas (estômatos), absorção de agua e sais minerais (pelos radiculares, alguns tricomas por ex: escamas foliares de Bromeliacea), secreção de substancias.
Tipos celulares: Células epidérmicas comuns de revestimento, estômatos, células buliformes, células suberosas, células de silicosas, células motoras, idioblastos, litocisto e tricomas.
Características das células epidérmicas: Células vivas vacuoladas que podem conter vários tipos de substancias, Geralmente desprovidas de cloroplastos, justapostas (sem espaços intercelulares)- revestimento, Paredes podem ser retas ou sinuosas, cutícula, cera, lignina nas paredes das células.
Tricomas podem ser: Tectores – proteção, Secretores ou glandulares que pode reter agua, auxiliam na dispersão de sementes, captura de insetos, proteção.
Periderme: Tecido de revestimento de revestimento do corpo vegetal em estrutura secundaria. Origem: Meristema lateral – Felogênio. Função: Revestimento, proteção mecânica (térmica e aeração de tecido interno).
Periderme = Súber ou felema + felogênio + Feloderme. 
SISTEMA FUNDAMENTAL – Parênquima, Colênquima e EsclerênquimaAula 5
Parênquima: Potencialmente meristemático (totipotente) -> Fenômenos como cicatrização, regeneração, formação de raízes e caules adventícios e a união de enxertos são possíveis devido ao restabelecimento da atividade meristemática das células do parênquima. As paredes finas e primarias, possuem campo de pontuações primarias (são mais delgadas e tem plasmodesmos). Conservam a capacidade de divisão celular. As células do parênquima podem apresentar características especiais, que possibilitam o desempenho de atividades essenciais na planta como fotossíntese, reserva, transporte, secreção e excreção. 
Parênquima preenchimento ou fundamental -> Presentes na região modular do caule. Células com diversos formatos.
Parênquima clorofiliano -> Tecido fotossintetizante, cloroplastos abundantes e vacúolos grandes.
Tipos: Paliçádico ( células alongadas e formato de barras. Em geral, voltado para superfície adaxial das folhas); Lacunoso/esponjoso (células com formato irregular, rico em espaços intercelulares); Regular/Homogêneo ( Não consegue diferenciar o paliçádico do lacunoso); Plicado ( Possui reentrâncias “dobras” é comum em folhas com espaço reduzido); Reserva ( função principal armazenar substancias provenientes do metabolismo primário das plantas) este podem receber uma denominação especifica: Aerífero/Aerênquima -> especialidade de armazenar ar, presença de grandes espaços ou lacunas onde o ar é acumulado - Presente predominantemente em plantas aquáticas. Aquífero -> Especialidade de armazenar agua, células volumosas, vacúolos grande. Ricas em mucilagem aumenta a capacidade de reter agua. Amilífero -> Reserva grãos de amido depositado nos amiloplastos.
Colênquima: Refere-se ao espessamento fino e brilhante, característico das paredes primarias das células do colênquima. Função: Sustentação de caules e folhas em crescimento; As paredes são espessas, porem o espessamento é plástico e apto a distender-se. Portanto, ele não impede o alongamento do caule e da folha. Tipos: Angular,Lamelar, Lacular, Anelar.
Esclerênquima: Tecido de sustentação presente nas periferias ou camadas mais internas. Tecido simples, Origem: Meristema fundamental, procâmbio e câmbio. Ocorrencia: Todos os órgãos. Composto de cerca de 35% de lignina. Características celulares: Maioria das células mortas, na maturidade; Parede celular primária e secundaria lignificada; O Esclerênquima confere dureza e rigidez aos tecidos. A Lignina é muito inerte e fornece um revestimento estável, evitando ataque químico, físico e biológico. Há basicamente dois tipos de células no esclerênquima: Fibras e Esclereídes.
Fibras – Células longas de paredes secundarias. Podem se distinguir dois tipos principais de fibras xilemáticas: as fibras libriformes e as fibrotraqueides.
Esclereides – São células mortas, com paredes espessadas e lignificadas e intensamente pontoadas.
TECIDOS DE CONDUÇÃO -> Xilema e FloemaAula 6
XILEMA – Tecido responsável pelo transporte de agua e solutos à longa distancia, armazenando de nutrientes e suporte mecânico. O xilema e o floema constituem o TECIDO VASCULAR. Esses tecidos são contínuos e formam o SISTEMA VASCULAR. Tanto o xilema primário quanto o secundário são tecidos complexos formados por elementos condutores, células parenquimáticas e fibras, além de outros tipos celulares.
SISTEMA VASCULAR PRIMARIO – Formado a partir do procambio e o SISTEMA VASCULAR SECUNDARIO – a partir do cambio vascular.
	
	Origem
	Sistema
	Tipo Celular
	Função
	Xilema Primário
	
Procâmbio
	
Axial
	Traqueides e Elementos de vasos.
Fibras (libriformes, fibrotraqueides).
Parênquima Axial.
	Condução de agua.
Sustentação e eventual armazenamento.
Armazenamento e translocação de agua e solutos à curta distancia.
	Xilema Secundário
	Inicias fusiformes do cambio.
Iniciais radiais do Cambio
	
Axial
Radial
	Traqueides, Elementos de vasos.
Fibras libriformes e fibrotraqueides.
Parênquima Radial e Axial
	Condução de agua
Sustentação e eventual armazenamento
Armazenamento e translocação de agua e solutos à curta distancia.
Composição celular do xilema
Elementos traqueais- Traqueides e Elementos de vaso.
Diferenciação dos elementos traqueais -> Quando vivo o protoplasto apresenta todas as organelasde uma célula vegetal comum. Durante a diferenciação o núcleo torna-se poliploide e aumenta de tamanho, ocorre a síntese e deposição de material da parede, lignificação da parede depositada, lise do citoplasma e formação das placas de perfuração depois desse processo a célula torna-se funcional em condução.
Células parenquimáticas – Parenquima axial -> Desempenha função de armazenamento e de translocação de agua e solutos a curta distancia.
Parenquima radial -> Os raios, assim como o parênquima axial são responsáveis pelo armazenamento e translocação de agua e solutos a curta distancia, principalmente no sentido lateral.
Fibras – São células de sustentação, responsáveis pela rigidez ou flexibilidade da madeira. Possuem forma alongada e extremamente afilada. Dividem-se em Libriformes e Fibrotraqueides.
Pontoações - podem ser simples ( Ocorrem nas fibras libriformes) ou Pontoações aeroladas ( encontradas nas fibrotraqueides, elementos de vaso e traqueides). Estas características são importantes para a identificação das madeiras.
Xilema primário - A diferença do xilema primário e secundário em relação aos tipos celulares básicos é apenas a organização no sistema axial. O Xilema Primario é dividido em duas categarias. Protoxilema e Metaxilema.
Protoxilema: Constituido de células condutoras que se diferenciam primeiro. Ocorre geralmente em partes do corpo primário da planta que ainda não completaram seu alongamento e diferenciação.
Metaxilema: Composto de células condutoras que se diferenciam tardiamente e apresentam diâmetro maior. Normalmente iniciam seu desenvolvimento em partes da planta que estão se alongando.
Xilema secundário – Contribui para o crescimento em espessura do corpo vegetal, em consequência da adição de novas células. O xilema ocorre tanto no sistema axial quanto no radial ocorrem células mortas, isto é , desprovidas de protoplasto. O xilema secundário constitui a madeira ou lenho.
Aneis de Crescimento – Alguns troncos revelam camadas mais ou menos concêntricas ao redor da medula, Cada vez que o cambio retoma uma atividade que foi interrompida deixa um sinal representativo pela diferença entre as células formadas antes da parada de seu funcionamento e as que se desenvolvem apossa reativação. Este conjunto de faixas representa a atividade cambial no decorrer de um ano e é denominado anel de crescimento. É possivel avaliar a idade da arvore fazendo a contagem de seus anéis de crescimento.
Cerne e Alburno - 
Alburno -> Região do xilema secundário que se mantem funcional, apresenta-se mais clara.
Cerne -> Células do alburno que se tornam inativas para o transporte de agua também chamado de lenho inativo.
Inclusões minerais do xilema secundário -> Cristais encontrados (oxalato de cálcio) no parênquima axial, nos raios, fibras septadas e tilos. Podem apresentar diversas formas ( ráfides, drusas,cristais...)
Lenho estratificado – Tem grande importância na identificação de espécies ocorre quando o xilema secundário se dispõe regularmente em series horizontais e paralelas.
Lenho das Gimnospermas e Angiospermas
	Gimnosperma
	Angiosperma
	Traqueides presentes
Elementos de vasos ausentes
Fibras ausentes
Arranjo linear das traqueides.
Raios unisseriados
Parenquima axial ausente
	Traqueides as vezes presentes.
Elementos de vaso presentes
Fibras presentes
Arranjos variados dos elementos de vaso, parênquima axial com fibras.
Raios de varias larguras
Parenquima axial presente em arranjos diversificados.
Fatores que afetam o desenvolvimento do xilema secundário – são fatores externos que atuam no desempenho fisiológico como um todo: Seca, Inundação,, altitude, latitude, constituição do solo, poluição, estádios sucessionais da vegetação e poluição podem alterar significamente a estrutura anatômica do xilema secundario.
FLOEMA – Principal tecido de condução de materiais orgânicos e inorgânicos em solução nas plantas vasculares. O transporte de solutos pelo floema é um movimento entre órgãos produtores ( fonte) e consumidores ( dreno). Ocorre em todos os órgãos da planta.
Composição celular do floema: Tecido complexo composto por células especializadas em condução ( elementos crivados), células parenquimáticas algumas especializadas, como as células companheiras, as de transferência e as albuminosas, fibras e esclereides.
Elementos crivados: Células crivadas e Elementos de Tubo crivado.
Células parenquimáticas associadas aos elementos crivados
Células companheiras – Mais importante relacionadas com o elemento de tubo crivado. Essas duas células funcionam e morrem ao mesmo tempo.
Células albuminosas ( Straburger)
Células intermediarias – Nas nervuras de menor calibre de folhas adualtas estas células medeiam o acumulo de carregamento de solutos orgânicos, principalmente carboidratos.
Células parenquimáticas não especializadas – Fibras e Esclereides: Componentes comuns do floema. As fibras que mantem o protoplasto vivo na maturidade funcionam como células de reserva de substancias atuando de forma similar as células do parênquima. As Esclereides podem estar associadas as fibras ou ocorrer isoladas. Se encontram nas partes mais velhas do floema e resultam da esclereficação de células do parênquima.
Floema Primario – Provem de atividades do procambio, subdivide em duas categorias: Protofloema e Metafloema.
Protofloema – Elementos crivados, nas partes jovens da planta. Alonga-se e ajusta-se de crescimento do órgão.
Metafloema – Diferencia-se mais tardiamente que o protofloema, sendo constituído por elementos crivados que se distinguem nas partes que já pararam de crescer em extensão. Nas plantas que não apresentam crescimento secundario, constituem a única porção condutora do floema.
Floema Secundário – Consiste de um sistema radial ou horizontal e de um sistema axial, ou vertical, ambos derivados do cambio. Nas dicotiledôneas é mais complexo e apresenta dois tipos de esclereides primarias e secundarias. As primarias encontradas no floema condutor e as secundarias aparecem somente nas regiões mais velhas, não condutoras, do floema e podem originar-se por esclerificação de células, tanto do parênquima axial quanto do radial.

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