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Dicas para Melhorar a Autoestima

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Algumas Dicas úteis Para Melhorar A Autoestima. 
 
 
Como você se percebe? Que conceito você tem de si mesmo? Qual a imagem que você 
acredita que projeta para os outros? Qual a imagem que você gostaria de projetar para 
os outros? Você tem se aceito, se acolhido e se auto apreciado? 
A nossa imagem é também uma forma de linguagem e através dela nos comunicamos com o mundo à 
nossa volta através de posturas e comportamentos, bem como de nossas escolhas, gostos e tendências. 
 
Igualmente, a seleção de pessoas e ambientes, a aparência física, o conteúdo intelectual e o repertório 
linguístico falam muito sobre nós e através de nós a todo momento. 
 
Estamos constantemente sendo observados e avaliados, consciente ou inconscientemente. Dizem que 
trinta segundos é o tempo suficiente para formarmos uma imagem para o outro de nós mesmos. 
Infelizmente, muitas vezes esta leitura feita pelo outro sobre nós é distorcida ou inadequada e por este 
motivo devemos ter um substrato psíquico e emocional suficientemente estruturado para lidarmos com os 
julgamentos alheios, sejam estes “positivos” ou “negativos” 
 
Além da avaliação externa, temos também a nossa própria autoavaliação, muitas vezes também 
distorcida, que nos impõe ideais de beleza, modelos sociais, sistemas de valores e crenças pré-
estabelecidas e geralmente não questionadas e que, se não estivermos dentro do padrão estabelecido, 
poderemos nos sentir inadequados. 
 
Precisamos adquirir autoconhecimento e desenvolvermos auto apreciação, nos aceitando em nossa 
individualidade, independentemente da nossa estrutura física, da raça, cultura ou situação 
socioeconômica. Precisamos acreditar nas nossas potencialidades, no nosso valor. Este movimento 
deverá ter inicio na própria pessoa. 
 
Sendo assim, de maneira simples, poderia explicar que o autoconceito é a parte avaliativa, racional e 
descritiva sobre o que eu penso de mim, gerando desta forma um afeto, um sentimento direcionado a 
minha pessoa; este conjunto de sentimentos é o substrato para a construção da autoimagem. De acordo 
com estes afetos, teremos (ou não) uma boa autoestima. 
 
A Autoestima não é algo simples de definir, ela é uma construção. Inicia-se principalmente na primeira 
infância, em interação com os nossos cuidadores, com as figuras paternais e aquelas que exerceram 
papéis significativos em nosso processo de crescimento e desenvolvimento, bem como das instituições 
em que fizemos parte durante a infância. A primeira infância é a mais importante porque é estruturante da 
personalidade. Sendo assim, a autoestima é o somatório de nossas experiências e das percepções 
destas experiências. 
 
No entanto, durante a nossa vida, a autoestima poderá ser ressignificada nos aspectos que sentirmos 
necessidade de trabalhar, por exemplo: autoaceitação, a capacidade de nos amarmos, de nutrir 
segurança e admiração por nós mesmos pelo que somos, pelas nossas qualidades, pelas nossas 
potencialidades, de valorizarmos os pontos fortes e trabalharmos os pontos fracos e principalmente de 
enfrentarmos as dificuldades afetivo-emocionais, tendo conhecimento das nossas qualidades e defeitos e 
assim, gerando crescimento pessoal. 
 
Para o inicio de qualquer autoavaliação é muito importante saber qual o conceito que você tem de si 
mesmo. Você já se questionou qual a percepção que tem de si mesmo (a)? A auto percepção está 
diretamente relacionada com a autoestima, já que esta é o valor que atribuímos a nós mesmos, nas 
nossas capacidades, utilidade e importância que temos perante a vida, nos papéis que desempenhamos 
e no lugar que ocupamos na vida das pessoas, no nosso grupo familiar e na sociedade e sendo assim, 
ela vai atingir todas as esferas e áreas existenciais, pois estas estão interligadas, interagindo e 
repercutindo positivamente ou negativamente nas relações interpessoais, na saúde psicofísica e no bem 
estar geral. 
 
 
 
Algumas dicas para desenvolvermos uma autoestima positiva: 
 
1- Detecte o que te incomoda, o que te aflige e te faz mal. Livre-se de pessoas, situações e circunstâncias 
que não te fazem bem; 
 
2- Cuide bem de si mesmo, se aprecie, se acolha, se aceite, se ame. Estabeleça este compromisso com 
você mesmo. Se você não o fizer, ninguém o fará. Inicie este processo com atitudes suaves e que 
proporcionem saúde, paz e bem-estar; mantenha atitudes saudáveis e positivas. 
 
3- Esteja atento (a) aos seus hábitos e pensamentos em que acredita estar contribuindo para a 
construção de uma autoestima negativa, bem como se afaste de pessoas que porventura não estejam 
reconhecendo o seu valor. Não aceite ser depreciado. 
 
4- Tenha sempre algum objetivo ou meta; ocupe o tempo com atitudes saudáveis, onde você se sinta útil; 
desenvolva seus recursos, talentos e capacidades; cuide de algo ou alguém, leve esperança e amor aos 
outros. 
 
5- Se autoconheça, revisite seus sentimentos e sofrimentos, suas feridas emocionais; o sofrimento é na 
maioria das vezes gerado pela ignorância que temos de nós mesmos. Vale a pena investir em nosso 
autoconhecimento para uma autoestima positiva e melhor perspectiva de vida. 
 
Para refletir: 
 
Caso você esteja com a autoestima abalada, é necessário tomar a iniciativa de começar a modificar os 
conceitos e crenças que você tem de si mesmo, não permitindo que estes se aprofundem em sintomas 
depressivos ou ansiosos. Esteja atento (a) as suas questões afetivo-emocionais, pois elas são 
importantes e não devem ser deixadas de lado ou para depois. 
 
Soraya Rodrigues de Aragão é psicóloga, escritora e palestrante. Realizou seus estudos acadêmicos na 
Unifor e Universidade de Roma (Lumsa). Equivalência do curso de Psicologia na Itália resultando em 
Mestrado. Especializou-se em Psicotraumatologia pela A.R.P. de Milão. É sócia da Sociedade Italiana de 
Neuropsicofarmacologia e membro da Sociedade Italiana de Neuropsicologia. Sites: 
www.consultoriapsi.net e www.alquimiadavida.org.

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