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AVALIAÇÃO DO CURSO INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

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AVALIAÇÃO DO CURSO INTELIGÊNCIA 
EMOCIONAL. 
Módulo 1 - Gestão das Emoções Pessoais 
1) Sobre a importância das emoções, julgue as seguintes afirmativas como Verdadeira ou 
Falsa: 
A. A memória não é capaz de despertar emoções. Falsa 
B. As emoções devem ser evitadas na tomada de decisões. Falsa 
C. As emoções orientam pensamentos, mas também podem ser influenciadas por eles. 
Verdadeira 
D. As emoções envolvem elementos fisiológicos e características observáveis. Verdadeira 
Pensamentos, memória e até mesmo a imaginação podem despertar emoções, 
caracterizadas por alterações físicas ou fisiológicas que se refletem na postura, na 
expressão facial ou até em movimentos às vezes mínimos. As emoções são parte 
do processo decisório, pois elas trazem informações que nos ajudam a avaliar o 
que é importante no ambiente interno ou externo e então decidir. Melhor que tentar 
evitar a emoção na hora de tomar uma decisão é reconhecê-la. As emoções 
orientam pensamentos e nos movem para a ação necessária, mas também podem 
ser influenciadas ou geradas por pensamentos. 
2) Sobre características das emoções, assinale a alternativa correta: 
A. Emoções correspondem a um conjunto de alterações físicas. 
B. Emoção significa “dificuldade de mover sensações”. 
C. Emoções envolvem conteúdos mentais sobre os sentimentos. 
D. Emoções duram no mínimo 30 segundos e podem chegar a horas. 
E. Emoções não estabelecem relações com pensamentos. 
As emoções correspondem a um conjunto de alterações físicas, que podem ser 
reações fisiológicas ou características observáveis. Emoção significa “mover para 
fora”. Diferencia-se dos sentimentos, que envolvem conteúdos mentais sobre as 
emoções. As emoções tendem a durar de 30 a 40 segundos e estão totalmente 
relacionadas com pensamentos, que podem gerar emoções, mas também são 
influenciados por elas. 
3) Sobre características das emoções, assinale a alternativa correta: 
A. A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer nossos próprios pensamentos e 
os dos outros para nos motivarmos e gerirmos as críticas em nós mesmos e nas relações 
interpessoais. 
B. A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer nossa próprias emoções e as dos 
outros para nos controlarmos e gerirmos os pensamentos em nós mesmos e nas relações 
afetivas. 
C. A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer nossos próprios sentimentos e os 
dos outros para nos controlarmos e gerirmos os julgamentos em nós mesmos e nas 
relações profissionais. 
D. A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer nossos próprios sentimentos e os 
dos outros para nos motivarmos e gerirmos as emoções em nós mesmos e nas relações 
interpessoais. 
E. Nenhuma das anteriores. 
Segundo Daniel Goleman, a inteligência emocional é a capacidade de reconhecer 
nossos próprios sentimentos e os dos outros para nos motivarmos e para gerirmos 
as emoções em nós mesmos e nas relações interpessoais. Esse autor disseminou 
que a inteligência emocional tem mais responsabilidade sobre nosso sucesso que 
o QI, coeficiente de inteligência, não apenas no contexto profissional, mas nas 
várias circunstâncias de nossa vida, sobretudo quando nos relacionamos com 
outras pessoas. 
4) Sobre a origem neurofisiológica das emoções, assinale a alternativa correta: 
A. O sistema límbico foi a última área cerebral que se desenvolveu ao longo da evolução do 
homem. 
B. O córtex pré-frontal é associado à autoconsciência. 
C. Os hormônios nos ajudam a interpretar as emoções e processar o que fazer com elas. 
D. O sistema límbico se caracteriza pela autoajuda emocional. 
E. A tecnologia atual ainda não permite identificar as áreas cerebrais que são ativadas pelas 
emoções. 
Os estudos da neurociência sobre emoções têm avançado continuamente e 
contribuído inclusive para identificar áreas cerebrais que são ativadas por 
emoções, utilizando exames de neuroimagem. Nosso sistema nervoso central 
possui uma estrutura bastante complexa, em que as várias áreas se complementam 
nesse processo de reagir a um estímulo interno ou externo, processar emoções e 
agir. De modo bem simplista, o sistema límbico tende a preparar a pessoa para 
reagir em situações, por exemplo, de ameaça. O córtex pré-frontal (CPF), por sua 
vez, ajuda a processar e interpretar as emoções e a saber ou, sob sua influência, 
escolher o que fazer com elas. O CPF foi a última área cerebral que se desenvolveu 
ao longo da evolução do homem e está associado à autoconsciência, ao controle 
do próprio pensamento e ao planejamento de comportamentos mais complexos, 
inclusive quando a gente precisa se ajustar ao ambiente social. 
5) Analise as situações abaixo e identifique aquela que exemplifica a metacognição: 
A. Uma pessoa analisa o efeito de sua fala no ambiente. 
B. Um aluno ajuda um colega a fazer um exercício. 
C. Um professor regula a aprendizagem de seus alunos. 
D. Uma pessoa idosa avalia sua própria memória. 
E. Um médico faz exames para avaliar a memória de seu paciente. 
 
Segundo John Flavell, “metacognição é o conhecimento, a consciência e o controle 
que a pessoa tem de seus processos cognitivos”, ou seja, de seus pensamentos, 
de suas emoções e sentimentos, de sua atenção, de sua memória e do próprio 
processo de aprendizagem. É um processo que cada um pode conduzir partindo da 
auto-observação. 
 
6) Sobre a importância das emoções, considere as seguintes afirmativas sobre autogestão 
emocional e julgue-as como Verdadeira ou Falsa: 
A. A auto-observação deve ser evitada na inteligência emocional, pois tendemos a distorcer 
nossa percepção sobre nós mesmos. Falsa 
B. Nossas crenças pessoais podem corresponder ao contexto ou não. Verdadeira 
C. Nossas crenças pessoais são imutáveis. Falsa 
D. Devemos analisar o tempo todo o que pensamos, como nos sentimos e como agimos. 
Falsa 
E. Estar presente e atento faz parte da autogestão emocional. Verdadeira 
A auto-observação é muito importante na inteligência emocional. Ainda que às 
vezes a gente tenda a distorcer nossa percepção, podemos aprender ao longo da 
experiência e também avaliando as consequências de nossos pensamentos, 
sentimentos ou comportamentos. Por isso também que nossas crenças nem 
sempre correspondem a uma realidade objetiva, pois elas refletem nossa 
experiência particular e a percepção que construímos sobre pessoas e as mais 
variadas situações. Na medida em que nos observamos e aprendemos, podemos 
questionar nossas crenças e investir em sua mudança, o que pode ser um processo 
desafiador, porém possível. Estar presente e atento faz parte da autogestão 
emocional, mas é diferente de ficar se analisando o tempo todo. 
7) Leia as citações abaixo e aponte qual está em desacordo com os princípios da 
inteligência emocional: 
A. “Conhece-te a ti mesmo.” (Sócrates) 
B. “Que tal mudarmos o mundo começando por nós mesmos?” (Martin Luther King) 
C. “Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história” 
(Augusto Cury) 
D. “Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne um monstro.” 
(Nietzsche) 
E. “O inferno são os outros.” (Sartre) 
À exceção da conhecida frase de Sartre, as citações apresentadas refletem 
princípios importantes da inteligência emocional, como o autoconhecimento e a 
responsabilidade pessoal por buscar as mudanças que deseja em vez de cobrar do 
outro que ele mude. A inteligência emocional sempre começa em nós mesmos. 
8) Considerando como as emoções se manifestam, assinale a alternativa verdadeira: 
A. Há um consenso de que existem sete emoções básicas: raiva, medo, tristeza, alegria, 
nojo, felicidade, culpa.) 
B. Os estudos mostram que existem emoções básicas e outras variáveis. 
C. As pessoas tendem a nomear as mesmas emoções de forma semelhante. 
D. As emoções tendem a ser as mesmas nas diferentes culturas. 
E. As emoções resultam de uma avaliação detalhada do ambiente. 
Embora se considere que existem emoções básicas, praticamente “universais”, nãohá um consenso sobre quantas e quais são elas. O modelo apontado pelo vídeo 
“Minutos Psíquicos” faz referência a pelo menos sete emoções básicas, possíveis 
de serem encontradas em praticamente todas as culturas ao redor do mundo: raiva, 
nojo, desprezo, tristeza, susto, felicidade e medo. Dentre outros modelos, há 
pesquisadores que consideram seis emoções básicas: alegria, tristeza, medo, raiva, 
surpresa e nojo. Um dos motivos da dificuldade de definir claramente quais são as 
emoções básicas está justamente nas variações culturais para reconhecimento e 
expressão de emoções. Além dessas variações culturais, há ainda as diferenças 
individuais. As emoções começam como reações a estímulos internos ou externos 
e são interpretadas de modo particular, ou seja, há grande subjetividade no modo 
como cada pessoa nomeia o que sente e, consequentemente, como lida com isso. 
9) Assinale a frase mais adequada em relação ao conteúdo apresentado sobre a vivência 
pessoal das emoções: 
A. O autoconhecimento implica observar a vivência pessoal a partir da experiência física da 
emoção. 
B. Observar as emoções no próprio corpo não é um recurso adequado, pois elas são 
manifestações mentais. 
C. Interpretar as emoções dos outros é um recurso apropriado para desenvolver o 
autoconhecimento. 
D. Estudos mostram que não faz sentido nomear as próprias emoções porque implica um 
processo de racionalização. 
E. Nenhuma das anteriores. 
 
O autoconhecimento começa desde a reação emocional, ou seja, ao longo do 
tempo, podemos desenvolver a percepção das primeiras sensações físicas 
relacionadas às emoções (sudorese, taquicardia, por exemplo). Por isso, observar o 
corpo é um bom recurso de autoconhecimento. As nossas manifestações mentais a 
partir das emoções também podem ser observadas, por exemplo, o modo como as 
denominamos ou como as interpretamos, assim como as consequências disso. 
Com relação às outras pessoas, cabe a elas interpretarem suas próprias emoções. 
Podemos observá-las e aprender, ao longo do tempo, como elas tendem a se 
comportar para regularmos nossas próprias ações. Precisamos, contudo, ter 
cuidado quando queremos interpretar os outros, pois fazemos isso com base em 
nossas próprias referências. 
 
10) Sobre a diferença entre emoções positivas e negativas, assinale a alternativa correta: 
A. As emoções positivas são úteis, as negativas não. 
B. As emoções positivas mobilizam ação, as negativas não. 
C. Emoções negativas são assim consideradas porque liberam substâncias tóxicas no 
organismo. 
D. As emoções positivas nos trazem informações necessárias, as negativas apenas nos 
confundem. 
E. Em qualquer situação, as emoções negativas devem ser evitadas. 
Todas as emoções são úteis, trazem informações necessárias e nos mobilizam para 
agir, porém, as emoções negativas são assim consideradas porque liberam 
substâncias tóxicas no organismo. Em vez de pretender evitar emoções, 
precisamos aprender com elas, ajustar a forma como as expressamos e processá-
las para orientar a melhor ação. 
11) Sobre a utilidade das emoções e sua adequação em diferentes situações, assinale a 
alternativa correta. 
A. O medo nesta situação não é natural e deve ser evitado porque paralisa a ação. 
B. A raiva é uma emoção a ser combatida porque traz desgastes físicos e não apresenta 
utilidade na vida prática. 
C. A tristeza deve ser evitada em situações de luto para que a sensação da perda não se 
prolongue. 
D. A morte deve ser prioritariamente associada à alegria, independente da crença espiritual 
ou religiosa da pessoa. 
E. As comédias são associadas ao riso porque nos identificamos com situações do 
cotidiano. Apesar das risadas, podem estar associadas à alegria, mas também a outras 
emoções geradas por essa identificação. 
Todas as emoções são úteis e chegam naturalmente. Em geral elas surgem frente a 
uma situação para nos preparar para uma ação. O medo, por exemplo, é uma 
consequência das várias mudanças fisiológicas e físicas que nos preparam para 
lidar com algo ameaçador. Curiosamente, as reações mais comuns são de fuga ou 
ataque, que, no mundo moderno, não necessariamente se reflete como lutar, mas 
também como “intimidar o inimigo”. Há também uma possível reação de paralisia 
ou congelamento, que também é encontrada na natureza quando um animal 
procura passar desapercebido frente a outro que pode atacá-lo. No dia a dia pode 
acontecer quando tentamos não ser notados por pessoas que podem trazer 
situações que consideramos aversivas ou ameaçadoras. Muitas vezes a raiva 
aparece junto com o medo, principalmente quando precisamos lutar, combater, nos 
impor, defender alguém, o que não necessariamente significa uma agressão física, 
já que podemos processar a emoção e buscar um meio funcional de utilizá-la para a 
melhor solução. Outras emoções são igualmente diversificadas na forma como se 
manifestam e refletem questões pessoais e culturais. Situações de luto trazem 
tristeza, que provoca o necessário recolhimento, mas também podem estar 
relacionadas a raiva ou, pelo contrário, serenidade. No México, o Dia dos Mortos é 
uma celebração colorida, baseada na crença antiga de que, nesse dia, as almas dos 
antepassados têm a permissão de visitarem os vivos. Por fim, até um momento 
feito para provocar alegria, como piadas ou comédias, podem gerar outras 
emoções, como raiva quando a pessoa se sente ofendida ou desrespeitada em seus 
valores. 
12) Assinale qual a opção que contém apenas estratégias apropriadas para lidar com as 
emoções negativas: 
A. Evitar, negar e transcender. 
B. Observar, criticar e esquecer. 
C. Evitar, observar e ruminar. 
D. Observar, processar e aprender. 
E. Refletir, ruminar e julgar. 
As emoções chegam várias vezes ao dia. Às vezes mal nos damos conta delas ou 
mesmo das reações que temos frente a situações variadas: dificuldade de 
encontrar uma vaga; uma pessoa que passa e parece fingir que não nos viu; uma 
pessoa que nos parece excêntrica; alguém que pede esmola; um bebê chorando; 
uma boa notícia... Obviamente não é possível, nem recomendável exigir que se 
preste atenção a cada momento desses para analisar a emoção, a reação, os 
pensamentos, as expectativas. Não cabe ruminar, nem julgar ou cobrar-se reações 
diferentes. Também não faz sentido evitar, negar ou forçar-se a esquecer. Cabe 
observar-se para processar as emoções e aprender com elas, principalmente 
quando as situações são repetitivas ou quando, de algum modo, há consequências 
importantes para nós mesmos ou para os outros. 
13) Qual a melhor pergunta para acionar o córtex pré-frontal (CPF) frente a uma reação 
emocional? 
A. De novo por quê? 
B. Onde me escondo? 
C. O que é útil agora? 
D. Por que nada dá certo? 
E. Por que isso só acontece comigo? 
Muitas vezes tendemos a nos vitimizar ou explorar causas quando temos reações 
emocionais intensas ou que nos perturbam, o que pode nos levar a simplesmente 
reagir ou nos fixar na emoção e impedir uma ação produtiva. Ao refletir sobre a 
melhor ação possível, acionamos o CPF a trazemos autoconsciência com foco na 
solução. 
14) Assinale a alternativa correta: 
A. Afastar-se um pouco da situação às vezes é suficiente para retomar o equilíbrio. 
B. As reações ocasionais de susto, raiva, medo, ansiedade tendem a expandir a respiração 
até a barriga. 
C. É útil manter a respiração mais curta e rápida para relaxar. 
D. O ideal para relaxar com a respiração é deixar a inspiração mais longa que a expiração. 
E. Controlar a reação emocional nunca é uma estratégia apropriada, pois é importante 
expressar-se. 
Muitas vezes é útil e necessário expressar as emoções e até deixar fluir a reação 
emocional, principalmente quando essa resposta está adequada ao que queremos e 
respeita os limites dos outros. Outras vezes o melhor é controlar a reação 
emocional, sem perder a oportunidade de observar e reconhecer as emoções. Em 
alguns casos, o mais apropriado é afastar-se da situação para retomar oequilíbrio e 
evitar consequências não desejadas. Em todas essas circunstâncias, a respiração 
sempre ajuda no equilíbrio. O ideal para relaxar é levar a respiração até a barriga, 
aumentar o tempo da inspiração e mais ainda da expiração. 
15) Considere a situação hipotética abaixo e assinale a alternativa correta com relação à 
caracterização dos elementos que a compõem: o evento, a emoção gerada, a forma como 
lidou com a emoção e a expectativa sobre a situação: 
O trabalho está acumulado, e seu colega faltou. Você fica com raiva e se recusa a 
atender uma pessoa que pede informações. Na sua opinião, ninguém deve faltar quando 
há prazos a cumprir, pois isso é falta de comprometimento: 
A. O evento que te gerou a emoção negativa: você se recusou a atender uma pessoa que 
pediu informações. 
B. A emoção negativa gerada: o trabalho está acumulado, e seu colega faltou. 
C. A forma como você lidou com sua emoção: raiva. 
D. Sua expectativa sobre qual deveria ter sido o comportamento ideal na situação: as 
pessoas devem ser comprometidas e não faltar quando há prazos a cumprir. 
No exemplo, temos: 
O evento que te gerou a emoção negativa: o trabalho está acumulado, e seu colega 
faltou. 
A emoção negativa gerada: raiva. 
A forma como você lidou com sua emoção: você se recusou a atender uma pessoa 
que pediu informações. 
Sua expectativa sobre qual deveria ter sido o comportamento ideal na situação: as 
pessoas devem ser comprometidas e não faltar quando há prazos a cumprir. 
16) Considere novamente a situação descrita na questão anterior: o trabalho está acumulado, 
e seu colega falta; ninguém deve faltar quando há prazos a cumprir, pois denota falta de 
comprometimento; você fica com raiva; você se recusa a atender uma pessoa que pede 
informações. 
Aponte a solução que denota inteligência emocional: 
A. Compreender que a culpa por sua raiva foi do seu colega, mas perdoá-lo. 
B. Sentir-se culpado por achar que ninguém deve faltar. 
C. Identificar os pensamentos que o levaram a sentir raiva. 
D. Ir ao banheiro e gritar até a raiva passar. 
E. Julgar o motivo da ausência do seu colega para avaliar se ele deve ser culpado ou não. 
Nesse tipo de situação, em geral nossa emoção não decorre diretamente do evento, 
mas das expectativas que tínhamos sobre ele e sobre as pessoas envolvidas e 
consequentemente do que pensamos a respeito do que aconteceu. Assumir culpa 
ou atribuí-la à outra pessoa geralmente só maximiza os sentimentos. Afastar-se da 
situação e respirar pode ser útil, mas gritar provavelmente não terá o efeito 
desejado e trará outras consequências negativas. 
 
17) Aponte que estratégia de inteligência emocional é apropriada: 
A. Buscar situações que provocam emoções negativas para aprender com elas. 
B. Evitar a emoção negativa. 
C. Mudar a interpretação das sensações físicas associadas às emoções. 
D. Insistir nas emoções negativas para desenvolver resiliência. 
E. Investir na mudança das outras pessoas para que apoiem sua mudança pessoal. 
Não é possível evitar as emoções negativas, mas, na medida do possível, é bom 
evitar situações que provocam emoções negativas e buscar aquelas que geram 
emoções positivas. Melhor ainda se pudermos intervir para que uma situação se 
transforme e passe a gerar emoções positivas para todos. Uma alternativa também 
é mudar a interpretação das sensações físicas associadas às emoções, buscando 
pensamentos que nos apoiem a lidar melhor com o desafio. O que chamamos de 
medo, por exemplo, pode ser visto como um preparo do corpo que nos traz 
coragem para enfrentar o que for necessário. 
 
18) Sobre a resiliência, marque a alternativa correta: 
A. Resiliência implica lidar com a pressão e voltar ao estado de equilíbrio. 
B. Pessoas pessimistas tendem a ser menos resilientes. 
C. O autoconhecimento favorece a resiliência. 
D. Pessoas otimistas são mais perseverantes mesmo diante de dificuldades. 
E. Todas as alternativas são corretas. 
 
As alternativas apresentadas estão corretas ao descreverem o que é resiliência e se 
referir a diferenças entre otimistas e pessimistas segundo estudos desenvolvidos 
nessa área. Há muitas vantagens em exercitar o otimismo. Os otimistas tendem a 
viver mais e têm menor incidência de depressão. Além disso, costumam 
estabelecer mais objetivos, mais difíceis e audaciosos, dedicam-se mais ao 
planejamento e tendem a ser mais perseverantes, mesmo diante de dificuldades. As 
pessoas otimistas são mais resilientes e, por isso, tendem a ser melhores líderes. 
19) A técnica dos três Ps envolve princípios, questões e uma frase nocaute relativas a: 
A. Pluralismo, personalidade e profundidade. 
B. Prudência, permanência e pluralismo. 
C. Personalização, permanência e profundidade. 
D. Personalização, pluralismo e parcimônia. 
E. Nenhuma das anteriores. 
 
A técnica dos três Ps ajuda a desenvolver resiliência e otimismo e pode ser 
utilizada quando se deseja sair rapidamente de uma situação incômoda ou de uma 
emoção negativa. Os três Ps correspondem a: permanência, profundidade e 
personalização. 
20) Dentre as alternativas, assinale aquela que se relaciona com os fundamentos do 
mindfulness: 
A. Eliminar os pensamentos. 
B. Conectar-se com o futuro para focar nas expectativas. 
C. Relaxar até dormir. 
D. Focar nas memórias para compreender o passado. 
E. Observar o ambiente com um olhar gentil e inspirador. 
 
No mindfulness, busca-se uma postura de atenção plena e com foco no presente. 
Não é relaxamento. Em vez de ter a expectativa de não pensar em nada, melhor é 
observar os pensamentos que chegam e deixar que eles passem, sem fixar-se a 
eles. O mindfulness não acontece apenas num processo de meditação. Pode-se ser 
adotado em vários momentos, observando com atenção plena ao que acontece no 
presente, seja em nós mesmos, seja no ambiente ou nos outros, com um olhar 
gentil e inspirador. 
 
21) Assinale a alternativa correta no que se refere a benefícios do mindfulness: 
A. Controla o estresse, mas não há efeitos sobre a depressão. 
B. Ajuda no processo mental de ansiedade, mas não interfere em sintomas físicos. 
C. Pode dificultar a manutenção do foco. 
D. Reduz a ansiedade e ajuda no controle da pressão arterial. 
E. Tem efeitos sobre o sono, porém não interfere na pressão arterial. 
 
Os benefícios do mindfulness têm sido regularmente estudados. Além do impacto 
físico, há benefícios psicológicos e sociais. Estes são alguns exemplos: redução do 
estresse e da ansiedade; melhora do sono; estabilidade da pressão arterial; 
melhora da depressão; melhora em dores e sintomas; relacionamentos 
fortalecidos; foco nas atividades em geral; desenvolvimento da resiliência. 
 
22) Sobre a prática da meditação, assinale a alternativa correta: 
A. Exige o aprendizado de uma técnica específica. 
B. Os benefícios variam segundo a regularidade da prática. 
C. Não é adequado o uso de vídeos ou aplicativos de celular com conduções, pois podem 
ser distrativas. 
D. Facilita que se concentre a prática do minfulness num único momento do dia. 
E. O ideal é começar com uma técnica recomendada e treinar diariamente até se acostumar 
com ela. 
 
Existem diferentes concepções e técnicas de meditação, com variados pontos de 
vista a respeito do que é mais adequado na prática. De modo geral, os estudos 
mostram que os benefícios variam segundo a regularidade. Podem variar também 
de acordo com a técnica adotada, mas o ideal é que cada pessoa experimente a que 
melhor funciona para si mesmo, inclusive com ajuda de conduções dirigidas ou 
não. O momento do dia também deve ser observado segundo o resultado pessoal, 
assim como a possibilidade de meditar uma ou mais vezes, com durações 
variadas. O mais importante é começar, lembrando que a meditação não é o único 
momento para se praticar o mindfulness, que pode ser estendido a várias 
atividades no sentido de realizá-las com atenção plena e foco no momento 
presente. 
 
 
 
 
 
 
Módulo 2 - Gestão das EmoçõesPessoais 
1) Sobre relacionamentos, aponte a alternativa correta: 
A. Relacionamentos positivos têm impacto para a felicidade, mas não na saúde física. 
B. Quanto mais amigos uma pessoa tem, mais feliz ela é. 
C. A qualidade dos relacionamentos é tão importante quanto a quantidade. 
D. Manter-se em ambientes de conflito compromete a saúde e o bem-estar de todos os 
envolvidos. 
E. Nenhuma das anteriores. 
 
Um estudo longitudinal de Harvard mostrou, por um lado, que o principal fator que 
nos mantêm felizes e saudáveis ao longo da vida são os relacionamentos positivos. 
Isso não significa que pessoas que têm mais amigos são mais felizes, pois o que 
importa é a qualidade dos relacionamentos. Por outro lado, o estudo apontou que 
manter-se em ambientes de conflito compromete a saúde e o bem-estar de todos os 
envolvidos. Por isso, às vezes é melhor afastar-se, por exemplo no caso de um 
divórcio, do que insistir na relação. 
 
2) Considere a abordagem de Stephen Covey sobre dependência, independência e 
interdependência. Assinale a alternativa correta: 
A. As pessoas precisam aprender a depender umas das outras para desenvolverem 
relações interdependentes. 
B. As pessoas independentes não conseguem o que desejam sem apoio dos outros. 
C. As pessoas dependentes conseguem obter o que desejam através de seu próprio esforço 
mediante apoio de outros. 
D. Pessoas muito competentes num nível individual são mais competentes num casamento 
ou ao trabalhar em equipe. 
E. As pessoas interdependentes combinam seus próprios esforços com os esforços dos 
outros para conseguir um resultado muito melhor. 
Segundo Stephen Covey, “as pessoas dependentes precisam das outras para 
conseguir o que desejam. As pessoas independentes conseguem obter o que 
desejam através de seu próprio esforço. As pessoas interdependentes combinam 
seus próprios esforços com os esforços dos outros para conseguir um resultado 
muito melhor.” Pessoas muito competentes num nível individual não são 
necessariamente competentes num casamento ou para trabalhar em equipe. É 
preciso subir mais um degrau do “eu” para o “nós” reconhecendo que todos 
ganham na medida em que constroem juntos algo melhor do que cada um faria 
sozinho. Isso não significa abrir mão de seus momentos pessoais ou de suas 
opiniões. Apenas pessoas independentes conseguem aprender a construir relações 
de interdependência porque sabem que um pode respeitar o espaço do outro e 
valorizar as escolhas e o crescimento de todos os envolvidos. Pessoas que não 
saíram de uma condição de dependência emocional não conseguem construir 
relações ganha-ganha, baseadas na confiança e não em jogos de poder. 
 
3) Assinale a alternativa correta sobre o estudo longitudinal de Harvard, mencionado na 
unidade: 
A. Relacionamentos íntimos e positivos tendem a não ter dificuldades. 
B. Profissionais que investiram nas relações com os colegas de trabalho eram mais felizes 
quando se aposentaram. 
C. O estudo mostrou que a busca por fama e sucesso é fundamental para alcançar 
felicidade. 
D. Pessoas casadas são mais felizes, independente da qualidade do relacionamento. 
E. Nenhuma das anteriores. 
Segundo o estudo, é a qualidade dos relacionamentos mais próximos que importa 
para a saúde física, a longevidade e a felicidade, o que não significa que sejam 
fáceis o tempo todo. A diferença é que um sabe que pode contar com o outro, 
inclusive nas situações mais difíceis. Há o respeito e a vontade de construir algo 
juntos. O estudo também sugere que as pessoas mais bem sucedidas são as que 
têm relacionamentos íntimos positivos com família, amigos, comunidade, não as 
que buscaram fama, sucesso ou dinheiro. 
 
4) Sobre a abordagem sobre “verdade”, assinale a alternativa correta: 
A. Verdade significa “propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade”. 
B. Precisamos nos esforçar para que a nossa “verdade” seja próxima à “verdade” do outro. 
C. Para interpretar corretamente as informações que chegam, precisamos nos desfazer dos 
medos e das crenças. 
D. Buscar a igualdade é o maior desafio nas relações positivas. 
E. Numa relação positiva, as pessoas são dependentes uma da outra. 
Embora a definição de “verdade” remeta à conformidade com fatos ou com a 
realidade, nos relacionamentos é importante respeitar a diversidade e reconhecer 
que a “verdade” do outro pode ser diferente da nossa, já que cada um tem sua 
própria percepção dos fatos ou da realidade. É preciso reconhecer que nossas 
crenças, nossos medos, nossa vontade de estar certos inconscientemente moldam 
nossa forma de interpretar as informações que chegam. Essa postura nos apoia a 
respeitar a posição do outro e a nossa própria considerando que nem sempre nos 
damos conta dos medos e crenças presentes. Na interdependência que ocorrem 
nas relações, cabe que cada um respeite a independência e o ponto de vista do 
outro, mesmo que não concorde com ele. 
5) Identifique a definição mais apropriada para “tendência cognitiva” segundo a abordagem 
apresentada: 
A. Refere-se à tendência de ruminar sobre os próprios pensamentos. 
B. Ocorre quando uma pessoa possui inteligência emocional desenvolvida e a utiliza para 
analisar a conveniência de seus comportamentos. 
C. Cada pessoa tem sua própria visão sobre os fatos ou sobre o que é real e tende a 
acreditar apenas nas informações ou situações que tendem a confirmá-la. 
D. A pessoa busca o que é verdadeiro mediante questionamento de suas próprias crenças. 
E. É a busca do contato com uma diversidade de opiniões, a fim de ampliar a visão de 
contexto. 
Na tendência cognitiva, tendemos a interpretar as informações que chegam para 
confirmar nossas crenças e opiniões. Algumas informações naturalmente parecem 
certas ou queremos que elas estejam certas porque confirmam o que já pensamos 
a respeito. Outras nos parecem erradas apenas porque contradizem nossas ideias. 
Na maior parte das vezes, essas tendências nos levam a ter julgamentos errados ou 
más interpretações. Por isso, é importante ouvir outras opiniões e ampliar a visão 
do cenário. 
6) Sobre empatia, assinale a alternativa correta: 
A. A empatia pode ser demonstrada quando ajudamos o outro a minimizar seu problema. 
B. Empatia implica sentir algo diferente do outro para que ele amplie sua perspectiva. 
C. Empatia significa entender que a “verdade” do outro pode ser diferente da nossa. 
D. Na empatia é importante tentarmos adivinhar o que o outro está sentindo. 
E. Empatia é o mesmo que simpatia. 
A empatia implica sentir com a outra pessoa, não apenas compreender a 
perspectiva do outro, entender que a “verdade” dele ou dela pode ser diferente da 
nossa. Demonstrar empatia depende de ouvir o outro e estabelecer uma conexão tal 
que reconhecemos em nós mesmos a emoção que a outra pessoa traz. Justamente 
por reconhecermos que o outro é diferente de nós, não faz sentido querermos 
adivinhar ou interpretar como ele se sente. Também não funciona querer resolver o 
seu problema ou minimizar sua emoção com uma solução que consideramos ideal, 
o que tende a gerar afastamento e emoções negativas. O melhor é ouvir, não julgar 
e mostrar-se à disposição. 
7) Sobre preconceito e discriminação, marque a alternativa correta: 
A. Geralmente surgem quando temos muitas informações sobre a realidade das pessoas, 
mas não concordamos com ela. 
B. Tende a aumentar com a convivência com pessoas diversas. 
C. Adolescentes tendem a se identificar com grupos sociais específicos, seja por opiniões ou 
por características, mas essa tendência se desfaz com a maturidade. 
D. Os grupos tendem a buscar o próprio sucesso e competir com outros grupos. 
E. Quando o grupo a que pertencemos se sente frustrado com alguma questão, tendemos a 
responsabilizá-lo por isso e buscamos outros grupos para nos identificarmos. 
O preconceito e a discriminação estão relacionados principalmente a situações 
sobre as quais temos pouco conhecimento ou informações enviesadas que 
dificultamnossa compreensão. As pessoas naturalmente se identificam mais com 
algum grupo social do que com outro, seja por características semelhantes, 
experiências comuns, opiniões. Esse tipo de identificação é natural e importante 
porque nos ajuda a construir nossa própria identidade e isso não acontece só 
quando somos adolescentes. Mesmo adultos, essa identificação acontece com 
diferentes grupos sociais, pela profissão, pela idade, na vizinhança, em áreas de 
trabalho numa empresa. Os grupos tendem a buscar o próprio sucesso e se apoiam 
nisso, mas o problema é que também tendem a competir com os outros. Quando o 
grupo a que pertencemos se sente frustrado com alguma questão, e isso acontece 
a todo momento, acabamos responsabilizando um outro por isso. Preconceito e 
discriminação tendem a diminuir quando convivemos com pessoas diferentes ou, 
pelo menos, quando buscamos informações dos representantes de cada grupo em 
vez de opiniões de pessoas de outros grupos. 
8) Marque a alternativa correta segundo os estudos sobre vulnerabilidade: 
A. O controle é útil quando o utilizamos no dia a dia para controlar os eventos que 
acontecem. 
B. O controle tende a estar relacionado ao excesso de confiança. 
C. Tentamos controlar nossas emoções e as dos outros para evitar a sensação de 
vulnerabilidade. 
D. É preciso evitar a vulnerabilidade nos relacionamentos para construir confiança. 
E. A disciplina pessoal é necessária para controlar cada passo e movimento que damos. 
O desejo de não se sentir vulnerável pode nos levar a querer controlar os outros, 
sobretudo quando não há confiança, controlar o que acontece na nossa vida e usar 
a disciplina pessoal como uma tentativa de controlar cada passo e movimento que 
damos. Contudo, sentir-se vulnerável é inevitável. A confiança depende justamente 
de um processo contínuo em que as pessoas, aos poucos, se mostram vulneráveis 
e abertas. Se existe confiança, não precisa haver controle. O resultado dessa 
vulnerabilidade mútua é um vínculo maior e mais respeitoso. 
9) Ainda sobre vulnerabilidade, marque a alternativa correta: 
A. É importante evitar a sensação de vulnerabilidade nos relacionamentos. 
B. Lotar a agenda e ocupar-se é uma estratégia eficiente para conectar-se com a 
vulnerabilidade. 
C. Viver em normose é uma forma efetiva de eliminar a vulnerabilidade. 
D. Vulnerabilidade tem a ver com compartilhar nossos sentimentos e nossas experiências 
com pessoas que conquistaram o direito de conhecê-los. 
E. O resultado da vulnerabilidade mútua numa relação é a quebra do vínculo. 
Ser um “fazedor compulsivo” ou viver em “normose”, ou seja, segundo o que é 
considerado normal nos grupos de que fazemos parte, tendem a ser tentativas 
pouco efetivas de evitar a sensação de vulnerabilidade. Em vez de querer evitá-la, é 
melhor reconhecer que a vulnerabilidade existe e faz parte da vida e dos 
relacionamentos. Quando compartilhamos os momentos de vulnerabilidade, o 
vínculo tende a se fortalecer e as relações se tornam mais íntimas. 
10) Sobre compaixão e autocompaixão, assinale a alternativa correta: 
A. Compaixão e autocompaixão têm relação com vulnerabilidade e por isso são 
contraproducentes. 
B. A compaixão deve acontecer apenas nas relações íntimas. 
C. Devemos ter compaixão pelas outras pessoas, mas a autocompaixão deve ser evitada 
por ser um sinal de fraqueza. 
D. Quando alguém compartilha conosco uma situação muito íntima em que se sentiu 
vulnerável, é positivo sentirmos compaixão. 
E. Não devemos perdoar nossos deslizes, pois o mais importante é aprender com eles. 
A vulnerabilidade se relaciona com a compaixão e a autocompaixão. Quando 
alguém compartilha conosco uma situação muito íntima em que se sentiu 
vulnerável ou mesmo se observarmos uma situação em que a pessoa parece estar 
numa condição vulnerável, muitas vezes sentimos compaixão, ou seja, queremos 
compreender o outro e até gostaríamos de minimizar seu sofrimento. É importante 
fazer isso também com nós mesmos, por meio da autocompaixão, que é diferente 
de sentir-se envergonhado. A autocompaixão nos leva à autocompreensão, para 
nos perdoarmos e aprendermos com a situação. 
11) Considerando os conceitos de “mentalidade fixa” e “mentalidade de crescimento” de Carol 
Dweck, julgue como verdadeira (V) ou falsa (F) as afirmações: 
A. As pessoas com mentalidade de crescimento consideram que a inteligência pode ser 
desenvolvida. Verdadeira 
B. As pessoas com mentalidade fixa acreditam no valor do esforço. Falsa 
C. As pessoas com mentalidade fixa entendem que a necessidade do esforço é um sinal de 
incompetência. Verdadeira 
D. As pessoas com mentalidade de crescimento fogem da dificuldade. Falsa 
E. As pessoas com mentalidade fixa dedicam-se a superar desafios. Falsa 
Segundo a pesquisadora Carol Dweck, existem dois tipos de “mindset” ou 
configuração mental: a mentalidade de crescimento e a mentalidade fixa. As 
pessoas que demonstram uma mentalidade de crescimento acreditam que a 
inteligência e os talentos podem ser desenvolvidos e, por isso, valorizam o esforço. 
Quando se deparam com uma situação desafiadora, querem superá-la e se dedicam 
a isso. Quando fracassam, processam o erro, aprendem e fazem diferente. As 
pessoas que apresentam um mindset fixo tendem a encarar o esforço como algo 
ruim, que declara a sua incompetência. Como não acreditam que podem superar o 
desafio, tendem a fugir da dificuldade, o que pode acontecer inclusive trapaceando 
ou buscando pessoas que se saem pior que elas para se sentirem melhor. 
12) Nas situações descritas, aponte aquela em que predomina a mentalidade de crescimento: 
A. João é gestor de uma equipe. Ele recebeu uma pessoa em sua equipe com histórico de 
mau desempenho. Sabe que não há muito o que fazer, mas aceitou repartir a 
responsabilidade com outros gestores, pelas pessoas encostadas. 
B. Maria topou ajudar um colega com dificuldades numa atividade. Deu orientações e se 
manteve à disposição caso ele ainda tivesse dúvidas. 
C. Clarice recebeu um convite para outra área, mas resolveu recusar por reconhecer que já 
estava velha para aprender algo novo. 
D. Mateus irá se aposentar no próximo ano. Seu chefe lhe ofereceu uma oportunidade num 
novo projeto, mas ele recusou porque concluiu que o convite se tratava de uma pressão 
para adiar sua aposentadoria. 
E. Lucas está cansado de realizar as mesmas atividades porque está há cinco anos na 
mesma área, mas prefere não arriscar uma mudança que possa lhe trazer insatisfação. 
Na situação de Maria, ela ajudou o colega e deu as orientações. Se ela não 
confiasse no aprendizado do colega, possivelmente ia querer corrigir o que ele fez, 
continuar observando ou talvez até se recusasse a orientá-lo. Diferente disso, ela se 
manteve à disposição confiando inclusive que ele próprio poderia acompanhar seu 
processo de aprendizagem e superação, assim como identificar se precisaria de 
orientações complementares. As demais situações denotam falta de autoconfiança 
ou de confiança no contexto e no outro. Eventualmente esse tipo de postura pode 
até corresponder à realidade, mas em geral reflete uma mentalidade fixa no sentido 
de se prender a determinadas crenças ou não acreditar na mudança e na própria 
possibilidade de criar uma nova realidade. 
 
13) A comunicação assertiva é “da hora”. O que significa esse acrônimo? 
A. Honesta, oral, racional e amistosa. 
B. Habitual, oral, relacional e apropriada. 
C. Habitual, objetiva, rica e adequada. 
D. Honesta, objetiva, respeitosa e apropriada. 
E. Nenhuma das anteriores. 
A comunicação assertiva é honesta, objetiva, respeitosa e apropriada. A 
assertividade acontece quando a pessoa expressa exatamente o que quer de modo 
que facilite que o outro esteja aberto e a compreenda. Não é simplesmente ser claro 
e coerente com o que se deseja comunicar, mas também cuidadoso para não 
provocar uma postura resistente na outra pessoa. 
14) Sobre a importância da comunicação, assinale a alternativacorreta: 
A. Quanto mais clara for a comunicação em relação à sua intenção, maior desconfiança ela 
gera. 
B. É importante ser assertivo mesmo que isso provoque uma postura resistente na outra 
pessoa. 
C. A assertividade acontece mesmo que você não expresse exatamente o que quer, desde 
que o outro esteja aberto e receptivo. 
D. Na assertividade, não é preciso ser cuidadoso desde que o objetivo esteja claro para as 
partes. 
E. A confiança e a comunicação assertiva se retroalimentam no sentido de tornar os 
relacionamentos mais positivos. 
Nas relações positivas, quanto mais clara for a comunicação em relação à intenção 
desejada, maior confiança ela gera. Se o objetivo está claro para os envolvidos, a 
comunicação se torna mais assertiva e facilita a abertura de todos, mesmo que haja 
uma resistência inicial, desde que a comunicação também seja respeitosa. Desse 
modo, a comunicação gera maior confiança, que, por sua vez, também facilita a 
assertividade. 
15) Sobre a comunicação não violenta, assinale a alternativa correta: 
A. O primeiro passo na CNV é reconhecer como a violência costuma se expressar nessa 
relação. 
B. Na CNV é preciso convencer o outro a mudar antes de aplicar os passos recomendados. 
C. São exemplos de violência emocional ativa: fazer de conta que não vê ou ouve alguém; 
fazer ironias; lançar um olhar de julgamento. 
D. A CNV possui quatro componentes básicos: a emoção, o sentimento, o pensamento e a 
expressão. 
E. O pedido não deve ser específico para que seja possível negociá-lo com a outra pessoa. 
Após reconhecer a violência ativa ou passiva na relação e assumir a 
responsabilidade para mudar isso, é preciso identificar os quatro componentes 
básicos da CNV: observação, sentimento, necessidade, pedido. Para facilitar o 
diálogo, é importante que esses quatro elementos estejam presentes na linguagem 
de todos os envolvidos. Desse modo, ao assumir a responsabilidade pelo processo, 
a pessoa pode ajudar os demais fazendo boas perguntas. O objetivo é que, 
esclarecidos os pontos de vista de cada um e suas necessidades, os pedidos e as 
estratégias sejam negociados. 
Módulo 3 - Ambiente de Trabalho Positivo 
1) Sobre a Psicologia Positiva, assinale a alternativa correta: 
A. O tema principal da PP é a felicidade. 
B. A PP sugere práticas pessoais para aumentar a felicidade que não dependem de 
pesquisa científica, pois são prazerosas por si mesmas. 
C. A PP é uma ciência antiga porque desenvolver talentos sempre foi uma prioridade para a 
Psicologia. 
D. O PERMAH corresponde aos elementos que contribuem para o bem-estar, inclusive o H, 
que foi acrescentado depois. 
E. O H do PERMAH corresponde à promoção de saúde, que se refere à ausência de 
doenças. 
Num contexto histórico em que a Psicologia priorizava o estudo e a cura dos 
transtornos mentais, a PP voltou-se para os demais objetivos da Psicologia no 
sentido de tornar a vida das pessoas mais feliz e cultivar talentos, inclusive no 
ambiente de trabalho, e não apenas diminuir a infelicidade ou a insatisfação. O tema 
de estudo da PP é, portanto, o bem-estar ou o florescimento humano, por meio de 
propostas de intervenções baseadas em pesquisa científica. PERMA, como era 
usado até pouco tempo, é um acrônimo que sintetiza os cinco elementos que 
compõem o bem estar, de acordo com os estudos coordenados por Selingman: 
emoções positivas, engajamento, relacionamentos, significado (do inglês, meaning) 
e realização (ou accomplishment). Outros pesquisadores depois sugeriram 
acrescentar o H de health, promoção de saúde, que se refere principalmente a boa 
alimentação, atividade física regular e sono. 
2) Sobre os estilos de vida relacionados ao bem-estar, marque a alternativa correta: 
A. A vida significativa tem a ver com propósito, conectar-se com o sentido da sua existência, 
o que implica superar os pontos fracos. 
B. As pessoas que buscam uma vida de realizações sentem bem-estar com a conquista de 
algo, o alcance de metas, mesmo que essa busca não produza emoção positiva, sentido 
ou relacionamentos. 
C. A vida engajada está relacionada à vivência das emoções positivas no contato com outras 
pessoas. 
D. Flow significa fluxo e representa um alto nível de relaxamento. 
E. A vida aprazível corresponde ao estilo que traz maior impacto para a felicidade e o bem 
estar, pois gera emoções positivas. 
A partir dos estudos da PP, são propostos estilos de vida relacionados ao bem-
estar. Na vida aprazível ou prazerosa, procura-se o aumento das experiências que 
nos trazem emoções positivas para que sejam mais frequentes que as emoções 
negativas, o que nos traz uma felicidade passageira. A vida engajada está 
relacionada à vivência de estados mentais positivos, não mais emocionais. O nível 
mais alto nesse sentido é a experiência do “Flow” ou fluxo, que representa um alto 
nível de envolvimento, de pertencimento. A vida significativa, por sua vez, tem a ver 
com propósito, conectar-se com o sentido da sua existência. A vida de realizações 
tem a ver com pessoas sentem bem-estar com a conquista de algo, o alcance de 
metas mesmo que essa busca não produza emoção positiva, sentido ou 
relacionamentos. Na vida de relacionamentos, a ênfase está em investir na 
qualidade das relações próximas e íntimas. Todos esses caminhos se 
complementam e devem basear-se na aplicação de nossas forças pessoais. 
3) Assinale o item que se refere à experiência de Flow: 
A. Frustração como fonte de aprendizado. 
B. Metas fluidas e definidas ao longo dor processo. 
C. Feedback imediato. 
D. Desafio vinculado a uma meta final. 
E. Sensação de não ter controle sobre o próprio desempenho. 
No estado de Flow, tudo que uma pessoa é capaz de fazer, faz ainda melhor. Para 
que o Flow aconteça, há duas condições necessárias: as metas precisam ser 
claras, com feedback imediato; os desafios e as habilidades devem ser altos e 
equivalentes. Para haver Flow, a meta não está no final do processo, em concluir a 
tarefa, mas no passo a passo. A pessoa precisa poder acompanhar que ela está 
evoluindo ao longo da atividade e superando cada passo que precisa realizar. Para 
que isso aconteça, a atividade também precisa ter algum nível de desafio. Por um 
lado, se o desafio for mais baixo do que as habilidades que a pessoa tem, gera 
tédio. Por outro, se o desafio requer habilidades além das que ela tem ou é capaz de 
desenvolver, tende a gerar ansiedade e frustração. Por isso, é preciso que a 
atividade seja o mais desafiadora possível, mas num nível que a pessoa tenha 
condições de acompanhar e, desse modo, tenha a forte sensação de estar no 
controle do próprio desempenho, mesmo em situações difíceis. 
4) Sobre engajamento e Flow, assinale a alternativa correta: 
A. Qualquer tipo de atividade pode gerar Flow. 
B. O Flow depende do desenvolvimento dos pontos fracos para dar a sensação de 
superação. 
C. Se o desafio for superior às habilidades, gera tédio. 
D. O engajamento está relacionado à produtividade, mas não à felicidade. 
E. A sensação de estar superando cada passo a realizar gera estresse e desmotivação. 
Qualquer tipo de atividade pode gerar Flow desde que as condições necessárias 
sejam atendidas: metas claras, passo a passo, com feedback imediato; desafios e 
habilidades altos e equivalentes, baseadas no uso das forças pessoais. Esse nível 
de engajamento traz motivação, produtividade e uma sensação duradoura de bem-
estar e felicidade. 
5) Sobre os fatores do Flow, marque a alternativa correta: 
A. No Flow, a pessoa fica feliz mesmo que não consiga lidar com a situação. 
B. O foco fica voltado para o futuro, para a superação das dificuldades. 
C. Há a perda da autoconsciência reflexiva, ou seja, da própria individualidade. 
D. A pessoa faz a atividade esperando a consequência do bem-estar. 
E. O Flow não traz benefícios duradouros para a qualidade de vida, mas deixa a pessoa feliz 
por um período logo após a experiência. 
No Flow, há um estado de alta concentração,em que o foco fica totalmente no 
momento presente. Perde-se, ao mesmo tempo, a noção do tempo passando e da 
própria individualidade (perda da autoconsciência reflexiva) porque a experiência 
ganha mais importância e traz a sensação de ampliação dos limites. Essa 
experiência é gratificante por si mesma, ou seja, a pessoa não faz porque espera 
uma consequência qualquer, mas porque a atividade em si é recompensadora. A 
frequência do Flow não só nos deixa felizes por um período logo após cada 
experiência, mas também tem benefícios duradouros para a qualidade de vida. A 
prática do Flow traz um crescimento pessoal contínuo desde que haja um desafio 
superável por meio do desenvolvimento de habilidades. 
6) Sobre significado e realização no trabalho, assinale a alternativa correta: 
A. A vida realizadora é o caminho que traz maior felicidade. 
B. A vida com sentido ou significativa está associada à conquista do sucesso. 
C. Segundo a logoterapia, o trabalho deve ser minimizado para que se identifique o sentido 
da vida. 
D. Para a logoterapia, a busca de sentido é a principal força motivadora, inclusive no 
trabalho. 
E. A melhor fase para identificar o sentido da existência é até o início da vida adulta. 
A vida com sentido ou significativa é o caminho que traz maior felicidade e pode ser 
relacionada a um propósito, algo que traga sentido à existência. Para a logoterapia, 
buscar o sentido é a nossa principal força motivadora, o que pode ocorrer por meio 
do trabalho, do amor e do sofrimento. Encontrar sentido na vida ou definir um 
propósito é algo que não se faz muito rapidamente e depende de maturidade. Uma 
pessoa pode levar a vida toda para validar o sentido de sua existência aproveitando 
a experiência para ganhar mais clareza sobre o que realmente importa e o legado 
que quer deixar. 
7) Sobre sofrimento e esperança, marque a alternativa correta: 
A. A esperança é o que nos ajuda a controlar o contexto para evitar problemas. 
B. O sofrimento deve ser evitado, pois não gera sentido para a experiência. 
C. A esperança pode trazer motivação, mas compromete a capacidade de avaliar os 
caminhos mais apropriados para o alcance de metas. 
D. A esperança pode ser relacionada à vida de realizações. 
E. O sentido da vida pode vir da atitude que tomamos para evitar o sofrimento. 
O sofrimento é um dos caminhos para encontrar um sentido na vida, a partir da 
atitude em relação ao sofrimento inevitável. Essa visão pode ser relacionada com a 
Teoria da Esperança, proposta por Snyder. A esperança está relacionada à vida 
com sentido e, inclusive, nos ajuda a encontrar sentido quando a gente vivencia um 
problema. Além disso, a esperança também contribui com a vida de realizações 
porque leva a pessoa a pensar em seus objetivos, ter motivação para persegui-los e 
identificar os caminhos para alcançá-los. 
8) Sobre garra, marque a alternativa correta: 
A. Ter garra depende de talento, mas não de sorte. 
B. Garra tem sido o maior indicador de sucesso nas escolas, mas não no contexto 
profissional. 
C. Garra é um preditor de sucesso desde que a pessoa também tenha um QI alto. 
D. A garra se aplica a objetivos de curtíssimo prazo. 
E. Garra é paixão e perseverança. 
Garra não depende de talento, de sorte ou do quanto se deseja alguma coisa. Garra 
é paixão e perseverança. Garra implica esforço, resistência e foco num objetivo de 
longuíssimo prazo, o que se relaciona com a mentalidade de crescimento. Quem 
tem mais garra tende a ter mais sucesso e é muito mais motivado do que outras 
pessoas na busca por uma vida com propósito e centrada no outro, ainda que 
precise lidar com as adversidades. Garra é um preditor de sucesso melhor que o QI 
(coeficiente de inteligência), tanto em escolas, quanto no contexto profissional. 
9) Sobre o modelo SCARF, identifique a alternativa correta: 
A. Status diz respeito ao quanto nos sentimos seguros com os outros. 
B. Certeza se refere ao reconhecimento ou ao quanto nos sentimos importantes para os 
outro. 
C. Autonomia se refere ao senso de controle sobre os eventos. 
D. Relacionamentos se refere a quão justas percebemos que são as trocas entre as 
pessoas. 
E. Justiça (fairness) é a habilidade de predizer o futuro. 
O modelo SCARF, criado por David Rock, traz um acrônimo que sugere cinco 
princípios que influenciam o comportamento em situações sociais: Status diz 
respeito ao reconhecimento ou ao quanto nos sentimos importantes para os 
outros; Certeza é a habilidade de predizer o futuro; Autonomia se refere ao senso 
de controle sobre os eventos; Relacionamentos, neste caso, traz o enfoque do 
quanto nos sentimos seguros com os outros; Fairness, que significa Justiça, se 
refere a quão justas percebemos que são as trocas entre as pessoas. 
10) Ainda sobre o modelo SCARF, assinale a alternativa correta: 
A. Em relação aos princípios do modelo SCARF, as pessoas podem ter a sensação de 
recompensa, mas não de ameaça. 
B. Em cada um dos princípios SCARF, nossa tendência é querer aumentar o prazer e 
reduzir o desprazer. 
C. O modelo SCARF é útil especificamente para a gestão de pessoas. 
D. Quando uma pessoa interpreta uma situação como ameaçadora, há liberação de cortisol, 
que tende a aumentar sua produtividade e criatividade. 
E. O modelo SCARF não deve ser aplicado num contexto de liderança. 
Nas várias situações do dia a dia, podemos ter a sensação de ameaça ou de 
recompensa em relação a cada um dos princípios SCARF. Nossa tendência então é 
querer minimizar a ameaça e aumentar a recompensa, ou seja, aumentar o prazer e 
reduzir o desprazer. A percepção da ameaça, mesmo que seja apenas uma 
interpretação da pessoa, ativa áreas cerebrais semelhantes às da dor física e libera 
cortisol, o hormônio do estresse, que afeta a produtividade e a criatividade. A 
recompensa, ao contrário, gera a liberação de dopamina, um neurotransmissor 
associado ao prazer, o que estimula a autoconfiança e o desejo de continuar 
fazendo um bom trabalho. O modelo SCARF é útil não só na gestão de pessoas, 
mas nos relacionamentos em geral. 
 
 
 
 
 
Módulo 4 - Liderança Positiva 
1) Assinale a alternativa correta sobre o Pipeline de Liderança: 
A. O Pipeline de Liderança mostra o caminho de desenvolvimento de um líder por meio das 
passagens que ele faz ao longo da carreira numa empresa. 
B. O modelo independe das competências que uma pessoa demonstra em cada nível de 
liderança. 
C. O modelo serve para descrever os caminhos percorridos, mas não para orientar o 
desenvolvimento do gestor. 
D. O modelo começa com a liderança dos outros, o que significa que o líder deve focar no 
autoconhecimento quando demandado pela equipe. 
E. O último nível do modelo é o líder de equipe. 
O Pipeline de Liderança, modelo proposto por Ram Charan, apresenta o caminho de 
desenvolvimento de um líder por meio das passagens que ele faz ao longo da 
carreira numa empresa. O modelo pode orientar o desenvolvimento do gestor ao 
reconhecer as competências que possui e sugerir novas habilidades para exercer 
sua posição com assertividade ou preparar-se para ir para o nível seguinte. O 
modelo começa na passagem de “líder de si mesmo” para “líder de outros”, que 
implica a responsabilidade pelo autoconhecimento e o investimento contínuo na 
liderança pessoal até a última passagem para “líder corporativo”. 
2) Sobre os fatores do Flow, marque a alternativa correta: 
A. A liderança pessoal começa quando o gestor assume seu papel perante uma equipe de 
trabalho. 
B. O intraempreendedorismo compromete o exercício da liderança pessoal. 
C. Liderança pessoal significa empreender em relação à própria vida. 
D. Na liderança pessoal, os riscos não devem existir. 
E. Ser líder de si mesmo significa alcançar poder sobre os outros. 
A liderança pessoal é um pressuposto para assumir um papel gerencial frente a 
uma equipe de trabalho. No contexto profissional, a liderança pessoal pode ser 
associada ao perfil empreendedor, não necessariamenteà frente de um negócio, 
mas onde quer que a pessoa exerça suas atividades, inclusive como 
intraempreendedor, aperfeiçoando ou desenvolvendo novas maneiras de criar e 
entregar valor onde atua, por iniciativa própria. Liderança pessoal significa também 
empreender em relação à própria vida, reconhecendo e enfrentando os riscos, com 
autoconsciência para escolher, aprender e avançar nos caminhos escolhidos em 
direção ao propósito. Ser líder de si mesmo é justamente alcançar essa 
independência e, por isso mesmo, poder construir relações positivas que gerem 
algo ainda maior do que cada um alcança sozinho. Além disso, implica assumir 
responsabilidade pelo seu bem-estar reconhecendo que, em grande parte, ele se 
constrói nas relações com os outros. 
3) Sobre liderança, assinale a alternativa correta: 
A. O exercício da liderança é um processo recente, assim como as primeiras teorias sobre o 
tema, que datam do início no século XX. 
B. A liderança eventualmente implica usar estratégias sutis para forçar a concordância dos 
integrantes da equipe. 
C. As definições de liderança tendem a convergir em relação à importância do exercício do 
poder para garantir o alcance de resultados. 
D. A liderança se configura quando a pessoa é capaz de influenciar os outros a realizar 
alguma coisa, ainda que seja necessário usar uma postura coercitiva. 
E. O alcance de objetivos comuns significa que as grandes coisas a serem alcançadas são 
combinadas e se tornam foco da atenção de todos na equipe. 
Desde os primeiros grupos formados na história da humanidade, aqueles que 
naturalmente eram mais hábeis na caça ou na comunicação com o mundo 
sobrenatural exerciam algum tipo de liderança. Na medida em que as comunidades 
se desenvolveram, começaram a surgir os primeiros estudos sobre o que é 
liderança e, de modo geral, as várias definições passaram a convergir em dois 
pontos: influenciar pessoas e focar no alcance de objetivos comuns. A liderança se 
configura quando a pessoa é capaz de influenciar os outros a realizar alguma coisa, 
alcançar objetivos, fazer transformações e até mudar a si próprio porque vê sentido 
em tudo isso. Nesse sentido, não se confunde com o ato de forçar as pessoas, 
ainda que sutilmente, a concordar com alguma coisa, o que pode ser mais 
associado ao uso do poder. Com relação ao alcance de objetivos comuns, isso não 
significa necessariamente que todos desejam as mesmas coisas, mas que as 
grandes coisas a serem alcançadas são combinadas e se tornam foco da atenção 
de todos. 
4) Assinale a alternativa correta no que se refere à liderança de uma equipe: 
A. Para focar no alcance de objetivos comuns, todos da equipe precisam ser estimulados a 
desejar as mesmas coisas. 
B. “Ressonância dinâmica” se refere ao impacto que o líder gera sobre o desempenho 
quando seu humor é positivo e afinado com as pessoas a sua volta. 
C. Os líderes dissonantes usam habilidades diversificadas para resolver desacordos e 
disseminar seu entusiasmo. 
D. Os modelos de liderança convergem para a percepção da necessidade de o líder usar o 
poder. 
E. É possível exercer liderança sem assumir a responsabilidade de influenciar outras 
pessoas. 
 
Liderar implica influenciar pessoas e focar no alcance de objetivos comuns. 
Exercer influência é um pressuposto da liderança e consequentemente do papel de 
gestor, inclusive no serviço público. Para focar no alcance de objetivos comuns, 
não cabe estimular os integrantes da equipe a desejar as mesmas coisas, mas 
combinar o que deve ser foco da atenção de todos. Para influenciar e inspirar 
pessoas para o alcance de objetivos comuns, o líder deve investir em sua 
inteligência emocional e no desenvolvimento da equipe nesse sentido. Uma boa 
referência, nesse sentido, é o que Daniel Goleman chama de “ressonância 
dinâmica”, que corresponde ao impacto que o líder gera sobre o desempenho 
quando seu humor é positivo e afinado com as pessoas a sua volta. Na prática, isso 
significa respeitar os sentimentos dos outros, independente de parecerem positivos 
ou negativos, mas seguir em frente com esperança e humor. Os líderes ressonantes 
se diferenciam dos dissonantes porque usam habilidades diversificadas da 
inteligência emocional para resolver desacordos e disseminar seu entusiasmo. 
 
5) Sobre o uso de forças e talentos no processo de liderança, assinale a alternativa correta: 
A. A liderança deve sempre priorizar a superação dos “gaps”, ou seja, o que falta de 
conhecimentos, habilidades ou atitudes na equipe. 
B. Mesmo quando a lacuna é relacionada a conhecimentos, é possível relacionar o 
aprendizado às forças e aos talentos que a pessoa já apresenta. 
C. As pessoas tendem a crescer e contribuir mais se forem estimuladas e fortalecidas a 
superar seus maiores “gaps”. 
D. O líder deve considerar que as pessoas da equipe são diferentes, mas devem buscar o 
desenvolvimento de forças e competências semelhantes. 
E. Focar nas forças e talentos pode limitar o desenvolvimento da pessoa, pois gera “mais do 
mesmo”. 
Um ponto chave da Liderança Positiva é o foco nos talentos e nas forças da equipe. 
O modelo mais tradicional de desenvolvimento é baseado na identificação e 
superação de “gaps”, ou seja, observar o que falta em termos de conhecimento, 
habilidades ou atitudes individuais para priorizar as ações necessárias. Para a 
Liderança Positiva, no entanto, muitas vezes a pessoa vai crescer e contribuir mais 
se ela for estimulada e fortalecida naquilo que já tem de bom. Quando for 
necessário focar nos “gaps”, é mais fácil começar por aspectos medianos do que 
pelos pontos considerados mais fracos. Mesmo quando a lacuna é relacionada a 
conhecimentos, é possível relacionar o aprendizado às forças e aos talentos que a 
pessoa já apresenta. Nesse sentido, o desenvolvimento de cada integrante da 
equipe tende a ser diferenciado, ainda que, em alguns momentos, seja necessário 
analisar os “gaps” da equipe como um todo. 
6) Dentre as práticas abaixo, assinale aquela que se aplica à liderança positiva: 
A. Reforçar as emoções negativas para desenvolver a resiliência da equipe. 
B. O líder deve reconhecer as fraquezas nas pessoas e as suas próprias fraquezas para que 
todos possam superá-las. 
C. Reforçar as situações que geram maior engajamento da equipe e em cada pessoa. 
D. Promover debates sobre as situações de emoções negativas para que analisem 
conjuntamente as causas, as consequências e os responsáveis. 
E. Valorizar a qualidade de vida no trabalho inibindo os momentos de vulnerabilidade física, 
mental ou emocional de cada um, inclusive os seus. 
Além de focar nos talentos e nas forças da equipe, são recomendadas práticas 
baseadas no PERMAH, tais como: usar e reforçar emoções positivas para manter 
um clima bom na equipe; . observar e reforçar as situações que geram maior 
engajamento da equipe e em cada pessoa; investir nos relacionamentos, nas 
conexões positivas entre todos; compartilhar o significado do trabalho ou, melhor 
ainda, construir em conjunto visão; estimular as realizações e celebrar com todos 
os momentos de sucesso; valorizar a qualidade de vida no trabalho e respeitar os 
momentos de vulnerabilidade física, mental ou emocional de cada um, inclusive os 
do próprio líder; acolher e compreender as emoções negativas, mas não se fixar a 
elas. Na base disso tudo está a comunicação, como fator estruturante, sobretudo 
com a prática da CNV. 
7) Assinale a alternativa correta relacionada à prática da conta emocional: 
A. Créditos e débitos devem ser equivalentes para manter o equilíbrio. 
B. As emoções positivas pesam mais que as emoções negativas no saldo final. 
C. O equilíbrio emocional é observado quando o saldo na conta está zerado. 
D. Mesmo que o líder tenha saldo negativo, se eventualmente tiver uma ação positiva, ela 
será um passo efetivo para a construção da confiança. 
E. Se o líder tem saldo positivo, eventualmente pode ter uma ação que gera emoções 
negativas, se for necessáriocobrar da equipe. 
Ao comparar um relacionamento a uma conta emocional, temos: os créditos, ou 
seja, tudo que fazemos e que fortalece o relacionamento, o quanto a gente investe 
nele; e os débitos, o que fazemos ou deixamos de fazer e que desgasta o 
relacionamento, as nossas retiradas. E temos então o resultado dessa conta, que 
pode ser um saldo positivo ou negativo. O ideal, nesse processo, é ter um saldo 
positivo. Uma correspondência exata entre créditos e débitos, neste caso, não é o 
ideal porque gera um saldo zerado, o que representaria um estado de acomodação, 
de rotina. Além disso, as emoções negativas pesam mais, são mais lembradas e 
impactam mais as relações que as emoções positivas. Isso significa é preciso 
investir muito nas ações que geram emoções positivas para compensar as retiradas 
e os deslizes que trazem emoções negativas. Se o líder investe muito na equipe, 
mas num dado momento ele precisa cobrar, ele tem saldo positivo pra fazer isso. 
Se ele der uma escorregada e perceber que gerou emoções negativas, pode 
rapidamente agir e terá boa aceitação porque ele tem crédito. Porém, se o líder tem 
saldo negativo, mesmo que eventualmente tenha uma ação positiva, ela nem será 
percebida ou será interpretada com desconfiança.

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