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UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE EESSTTAADDUUAALL PPAAUULLIISSTTAA ““JJUULLIIOO MMEESSQQUUIITTAA FFIILLHHOO”” FFAACCUULLDDAADDEE DDEE CCIIÊÊNNCCIIAASS AAGGRRÁÁRRIIAASS EE VVEETTEERRIINNÁÁRRIIAASS CCÂÂMMPPUUSS DDEE JJAABBOOTTIICCAABBAALL � � � � � � ““EESSTTUUDDOO RRAADDIIOOGGRRÁÁFFIICCOO RREETTRROOSSPPEECCTTIIVVOO DDEE LLEESSÕÕEESS ÓÓSSSSEEAASS MMAANNDDIIBBUULLAARREESS EEMM CCÃÃEESS..”” � � � � � � � � � � � JJAABBOOTTIICCAABBAALL –– SSÃÃOO PPAAUULLOO –– BBRRAASSIILL JJaanneeiirroo ddee 22000077 ������������ ��� ��� ��������� ��������� UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE EESSTTAADDUUAALL PPAAUULLIISSTTAA ““JJUULLIIOO MMEESSQQUUIITTAA FFIILLHHOO”” FFAACCUULLDDAADDEE DDEE CCIIÊÊNNCCIIAASS AAGGRRÁÁRRIIAASS EE VVEETTEERRIINNÁÁRRIIAASS CCÂÂMMPPUUSS DDEE JJAABBOOTTIICCAABBAALL ““EESSTTUUDDOO RRAADDIIOOGGRRÁÁFFIICCOO RREETTRROOSSPPEECCTTIIVVOO DDEE LLEESSÕÕEESS ÓÓSSSSEEAASS MMAANNDDIIBBUULLAARREESS EEMM CCÃÃEESS..”” Camila de Castro Neves Orientadora: Profa. Dra. Cíntia Lúcia Maniscalco DDiisssseerrttaaççããoo ddee MMeessttrraaddoo aapprreesseennttaaddaa àà FFaaccuullddaaddee ddee CCiiêênncciiaass AAggrráárriiaass ee VVeetteerriinnáárriiaass ddoo CCââmmppuuss ddee JJaabboottiiccaabbaall –– UUNNEESSPP,, ccoommoo eexxiiggêênncciiaa ppaarraa oobbtteennççããoo ddoo TTííttuulloo ddee MMeessttrree eemm CCiirruurrggiiaa VVeetteerriinnáárriiaa -- ÁÁrreeaa ddee CCoonncceennttrraaççããoo eemm CCiirruurrggiiaa VVeetteerriinnáárriiaa.. JABOTICABAL – SÃO PAULO - BRASIL Janeiro de 2007 DADOS CURRICULARES DA AUTORA CAMILA DE CASTRO NEVES – nascida em 15 de Julho de 1975, em São Paulo, SP, é Médica Veterinária formada pela Faculdade de Ciências Agrárias de Marília – UNIMAR, em dezembro de 2001. Participou do Programa de Residência em Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais de março de 2002 a janeiro de 2004, na mesma instituição. Em agosto de 2004, ingressou no Programa de Pós-graduação, Mestrado, em Cirurgia Veterinária, Área de Concentração em Cirurgia Veterinária, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal. “Os animais têm uma honestidade emocional absoluta, porém os seres humanos, por uma ou outra razão, podem esconder seus sentimentos, mas os animais jamais.” (Ernest Hemingway) Dedico e ofereço A Deus, por me conceder a oportunidade de viver. Aos meus pais por me auxiliarem em todas as etapas de minha vida. A minha Tia Elza e Tio Pedro (in memoriam) pelo apoio, confiança, carinho e amor incondicional que sempre depositaram em minhas decisões. Aos meus irmãos pela paciência e amizade dedicada. Ao meu noivo Caramo, por todo amor, apoio e ajuda. A Profª. Cíntia, pelo apoio, ajuda e paciência. A todos os colegas, professores e funcionários, pela amizade e contribuição indispensável ao meu aprendizado. AGRADECIMENTOS À Professora Cíntia Lúcia Maniscalco, por ter me concedido a oportunidade de crescer profissionalmente, transmitindo aprendizado, confiança, ajuda e amizade. Obrigado pela paciência. Ao Professor Júlio Carlos Canola, pela contribuição indispensável ao meu aprendizado devido à imensa atenção, confiança e amizade. Ao Professor Gener Tadeu Pereira pela disposição na elaboração das análises estatísticas. Às pós-graduandas Vanessa Páfaro e Gaby Monteiro pela ajuda e sugestões que enriqueceram esta dissertação. Ao programa de Pós-Graduação de Cirurgia Veterinária e à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Câmpus de Jaboticabal. SUMÁRIO Página LISTA DE QUADROS............................................................................. VII LISTA DE FIGURAS .............................................................................. VIII RESUMO ................................................................................................ XI ABSTRACT ............................................................................................ X I. INTRODUÇÃO .................................................................................... 1 II. REVISÃO DE LITERATURA .............................................................. 2 III. MATERIAL E MÉTODOS .................................................................. 9 1. Local e coleta de dados ..................................................................... 9 2. Equipamentos radiológicos utilizados ................................................ 9 3. Técnica radiográfica ........................................................................... 9 4. Parâmetros de avaliação..................................................................... 10 5. Análise estatística .............................................................................. 11 IV. RESULTADOS .................................................................................. 12 1.Alterações Radiográficas .................................................................... 19 Página V. DISCUSSÃO ..................................................................................... 24 VI. CONCLUSÕES ................................................................................. 26 VII. REFERÊNCIAS ............................................................................... 27 LISTA DE QUADROS Página Quadro 1. Freqüência (f) e porcentagem (%) das raças de cães com suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006). ........................... 13 Quadro 2. Freqüência (f) e porcentagem (%) do sexo dos cães, com suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006)............................. 14 Quadro 3. Freqüência (f) e porcentagem (%) da idade dos cães, com suspeita de lesão óssea mandibular, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006)............................. 15 Quadro 4. Freqüência (f) e porcentagem (%) das raças de cães, com suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto à região de acometimento, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006)............................. 16 Quadro 5. Freqüência (f) e porcentagem (%) do sexo de cães, com suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto à regiãode acometimento, radiografados, no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).......................... 17 Quadro 6. Freqüência (f) e porcentagem (%) da idade dos cães, com suspeita de lesão óssea, quanto à região de acometimento, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).............................................. 18 LISTA DE FIGURAS Página Figura 1. Fotografia de peça anatômica - Vista lateral de um ramo mandibular de cão: 1. corpo; 2. ramo; 3. processo coronóide; 4. processo condilar; 5. processo angular; 6. forames mentonianos; 7. dente incisivo; 8. dente canino; 9. dentes premolares; 10 dentes molares ................................................... 02 Figura 2. Fotografia de peça anatômica - Vista medial de um ramo mandibular de cão: 1. forame mandibular; 2. sínfise mandibular.. 03 Figura 3. Fotografia de peça anatômica. Vista lateral de um ramo mandibular de cão com a localização das regiões estudadas: 1. região premolar; 2. região molar; 3.região sínfise mandíbula; 4. região dos incisivos; 5. região do ramo mandibular...................... 10 Figura 4. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão, SRD, macho, um ano e meio de idade. A seta (� ) indica a localização de uma fratura completa bilateral da porção distal dos corpos mandibulares em projeção lateral esquerda.................................. 19 Figura 5. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão da raça Fila Brasileiro, fêmea, com nove anos de idade. As setas (�) indicam reabsorção óssea na porção distal dos corpos mandibulares, sugestivo de neoplasia e a seta (�) indica a ausência de dente incisivo medial direito e aumento dos tecidos moles ao redor da lesão, em projeção oclusal ventro-dorsal……. 20 Figura 6. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão SRD, macho, onze anos de idade. A setas indicam várias alterações radiográficas como: deslocamento da sínfise mentoniana (�), reabsorção nos alvéolos dentários (�) e fratura transversa bilateral do terço médio dos corpos mandibulares(�) em projeção lateral esquerda……………………………………………. 21 Figura 7. Imagem radiográfica de um cão da raça Poodle, macho, com cinco anos de idade, com fratura completa da porção média do corpo mandibular esquerdo. (A) projeção ventro-dorsal, e (B) lateral esquerda............................................................................ 22 Figura 8. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão SRD, fêmea, com doze anos de idade. (A) projeção dorso – ventral, (B) projeção lateral esquerda. As setas (�) indicam uma fratura completa da porção proximal do corpo mandibular esquerdo e fratura de sínfise mandibular…………………………………………………….. 23 ““EESSTTUUDDOO RRAADDIIOOGGRRÁÁFFIICCOO RREETTRROOSSPPEECCTTIIVVOO DDEE LLEESSÕÕEESS ÓÓSSSSEEAASS MMAANNDDIIBBUULLAARREESS EEMM CCÃÃEESS..”” RESUMO: Com o presente estudo relata-se a freqüência, localização e tipo de alterações encontradas em 77 cães com suspeita de lesão óssea na mandíbula, em imagens radiográficas, do arquivo do Setor de Radiologia do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (HV), da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, da Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal, SP, no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006, correlacionando sexo, idade e raça dos animais. A pesquisa revelou 37 (48,05%) cães com lesões mandibulares. Dentre os cães acometidos 44,16% eram de raça indefinida e 14,29% da raça Poodle. Do total 33,77% eram machos e a idade mais afetada estava entre seis e nove anos (23,38%). A fratura (38,96%) foi à alteração mais encontrada e o local de maior ocorrência foi à região de premolares (24,38%) e molares (10,39%) do corpo da mandíbula. Palavras – Chave: lesões ósseas, mandíbula, cães “STUDY RECTROSPECTIVE RADIOGRAPHIC OF JAWBONE LESIONS IN DOGS” ABSTRACT: The present study reported the frequency, placement and kind of changes in 77 dogs supposed to have lesions at jawbone in radiographic images from the Radiological Sector archive, at the Veterinary Hospital “Governador Laudo Natel” (HV), of the Veterinary Faculty from São Paulo State University (FCAV/UNESP), Jaboticabal, SP, between January 2001 to January 2006, correlating sex, age and the breed of the animals. The study revealed 37 (48, 5%) of dogs with jawbone lesions. Among the dogs that were taken ill, 44,16% had no defined breed and 14,29% were Poodle. They were 33,7% male and the most affected age range was between six and nine (23,38%). The fracture (38,96%) was the most common change and it occurred most frequently in the premolar region (10,39%) and molar region (10,39%) of the mandible body. Keywords: jawbone lesions, mandible, dogs I. INTRODUÇÃO O exame radiográfico tem seu valor reconhecido para avaliação da cabeça, sendo um meio auxiliar de diagnóstico para lesões mandibulares tanto no homem como nos animais. As patologias da mandíbula, nos cães, são freqüentemente observadas na clínica de pequenos animais. A etiologia e a fisiopatologia destas afecções possuem variadas causas, porém existem dúvidas quanto à sua prevalência. O conhecimento da distribuição racial, sexual e etária de tais enfermidades é de grande importância na orientação diagnóstica. Com o presente trabalho objetivou-se avaliar a freqüência, a localização e o tipo das lesões ósseas da mandíbula de cães, em imagens radiográficas, do arquivo do Setor de Radiologia do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (HV), da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, da Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal, SP, no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006, correlacionando sexo, idade e raça dos animais. II. REVISÃO DE LITERATURA As mandíbulas (Fig. 1 e 2) são estruturas ósseas que sustentam os dentes inferiores as quais se articulam nas fossas mandibulares dos processos zigomáticos dos ossos temporais. As duas mandíbulas unem-se rostralmente por uma sínfise, e são divididas em corpo (parte horizontal) e ramo,(parte vertical). A metade dorsal do ramo é o processo coronóide. Sua margem alveolar contém alvéolos para as raízes dentárias (14 dentes decíduos e 19 permanentes), a arcada inferior possui um dente molar a mais do que a superior. O forame mandibular (Fig. 2:1) é a abertura caudal do canal mandibular, que se inicia na base do ramo e atravessa o corpo, por onde passam a artéria, a veia e o nervo alveolares inferiores (EVANS & DELAHUNTA, 2001; SMITH, 2006). No corpo, em direção à sua extremidade rostral (Fig. 1) estão três forames, de onde emergem os ramos mentonianos do nervo alveolar inferior e vasos (DYCE et al., 1990).Figura 1. Fotografia de peça anatômica - Vista lateral de um ramo mandibular de cão: 1. corpo; 2. ramo; 3. processo coronóide; 4. processo condilar; 5. processo angular; 6. forames mentonianos; 7. dentes incisivos; 8. dente canino; 9. dentes premolares; 10. dentes molares. 5 1 2 4 3 6 7 8 9 10 CCN 5 Figura 2. Fotografia de peça anatômica - Vista medial de um ramo mandibular do cão: 1. forame mandibular; 2. sínfise mandibular. Na maioria das espécies, as duas metades da mandíbula estão firmemente fundidas, mas no cão (e nos ruminantes) se articulam por meio de uma sínfise, formando uma articulação. Esta permite pequenos movimentos que asseguram um mecanismo cortante mais efetivo. Embora seja habitual descrever duas articulações temporomandibulares, é correto considerá-las como metades amplamente separadas de uma única articulação condilar, evidentemente, o movimento num lado deve ser acompanhado pelo outro, não necessariamente idêntico (DYCE et al., 1990). Os estados patológicos que acometem a mandíbula são as fraturas, neoplasias, infecções, doenças proliferativas (osteopatia craniomandibular), cistos ósseos, luxação da articulação temporomandibular (ATM) e hiperparatireoidismo renal secundário (EISNER, 1989; FOSSUM, 2002). As fraturas de mandíbula e maxila, de ocorrência freqüente em cães e gatos (MARRETA et al., 1990; GOEGGERLE et al., 1996; LOPES et al., 2005), somam 3% de todas as fraturas dos caninos e 15% dos felinos (UMPHLET & JOHNSON, 1990). São classificadas conforme a etiologia, primariamente como traumáticas (incluindo acidentes automobilísticos e por arma de fogo, ferimentos por mordedura e queda de lugares altos), patológicas, iatrogênicas e idiopáticas (LOPES et al., 2005). Geralmente, caracterizadas por edema, desvio dos segmentos ósseos, má oclusão dos dentes e saliva com presença de estrias de sangue (FOSSUM, 2002). Aproximadamente em 70 % dos casos 1 2 CCN são abertas e contaminadas (HOELZIER & HOLMBERG, 2001), uni ou bilaterais, única ou múltipla (UMPHLET & JOHNSON, 1990). As fraturas de sínfise são lesões mais comuns em gatos (73%), e a fratura na região pré-molar do corpo mandibular é o local mais freqüente no cão. As fraturas maxilares são relativamente raras comparadas com as fraturas mandibulares (PIERMATTEI & FLO, 1999). As fraturas mandibulares podem ser secundárias ao trauma cefálico, periodontite grave (HARVEY & EMILY, 1993; HYDE & FLOYD, 1997; HARVEY, 1998; POPE, 1998), neoplasia (FOSSUM, 2002), periosteíte mandibular, osteodistrofia renal, nutricional e hipertrófica (GOLDSTEIN, 1990). As causas patológicas são comuns em cães geriátricos de raças pequenas e “toy” (HOSKINS, 1990). O diagnóstico é baseado na história clínica de traumatismo no acometimento súbito e na presença de fratura palpável. A radiografia é de extrema importância para o discernimento do deslocamento das linhas de fratura e o exame completo deve ser sob anestesia ou sedação, porque estas podem ser de difícil visibilização (PIERMATTEI & FLO, 1999, LEGENDRE, 2003); geralmente requer cinco incidências radiográficas (dorsoventral, lateral, direita e esquerda, oblíqua e intra-oral), devido à sobreposição das imagens (FOSSUM, 2002). A determinação dos métodos de tratamento das fraturas mandibulares dependem da presença ou ausência de dentes (ARDARY, 1989), comprometimento dos tecidos moles, idade (BILGILI & ORHUN, 2002), localização e tipo, presença de contaminação ou infecção (MARRETTA et al., 1990; HOELZIER & HOLMBERG, 2001), poder econômico do proprietário e a preferência do cirurgião (EGGER, 1993; SCOTT, 1998). Esses fatores interferem na decisão da técnica a ser empregada no problema. O estudo radiográfico é importante para avaliar o posicionamento e o tipo de fratura, uma vez que o tratamento cirúrgico, ou não, influenciará no restabelecimento da oclusão funcional que permitirá ao animal usar a boca no mínimo para se alimentar e ingerir líquidos após a redução e fixação da fratura (SLATTER, 1998; PIERMATTEI & FLO, 1999). Existem muitos métodos de reparação de fraturas mandibulares nos animais: o uso de focinheiras esparadrapadas (NAP et al., 1994; DIXON & BONE, 1998; LOPES et al., 2005), pinos intramedulares (CHAMBERS, 1981; BRINKER et al., 1997), placas acrílicas, placas ósseas, fixadores externos (BENNETT et al., 1994; BOTELHO, 2005; HALL & WIGGS, 2005) e a mandibulectomia parcial (BOJRAB, 1996; HOELZIER & HOLMBERG, 2001). A técnica preconizada dependerá do caso clínico e da escolha do cirurgião (BOJRAB, 1999). Usualmente, após o tratamento das fraturas mandibulares há um retorno rápido das funções normais (BILGILI & ORHUN, 2002). Em geral a consolidação é rápida (três a cinco semanas) na porção rostral da mandíbula, porém mais tardia (quatro a dezesseis semanas) na região caudal (PIERMATTEI & FLO, 1999). Em 34% dos casos de reparação de fraturas mandibulares foram relatadas complicações, como má-oclusão, osteomielite, seqüestro ósseo, união retardada, mal-união e não união (UMPHLET & JOHNSON, 1990; HOELZIER & HOLMBERG, 2001). A neoplasia oral representa o quarto lugar de ocorrência dos tumores nos animais domésticos e acomete 6% dos cães e 3% dos gatos (OLIVEIRA, 1996; CARVALHO, 2002; WITHROW, 2006 a e b). Os tumores mais freqüentes da cavidade oral são os adenomas, fibromas, hemangiomas, lipomas, osteossarcomas. Os tumores malignos, altamente invasivos, podem resultar em fraturas espontâneas do maxilar ou mandíbula (SIMPSON & ELSE, 1991). Os sinais clínicos comuns associados com tumores orais incluem relutância em comer, presença de alimentos mal digeridos nas fezes, halitose, perda de dentes, excessiva salivação, hemorragias orais (periódicas ou persistentes), assimetria facial, perda de peso, má oclusão de evolução gradual e rápida e aumento de volume aparente (OLIVEIRA, 1996; ETTINGER & FELDMAN 1997). A radiografia pode ser útil para avaliar o grau de envolvimento do osso e dos tecidos regionais, além de verificar a presença, ou não, de metástases pulmonares (OLIVEIRA, 1996; ANDERSON, 2005). As osteopatias mandibulares são alterações metabólicas responsáveis pela produção inadequada de osteóide, acarretando desordens na homeostase. Este desequilíbrio ocasiona formação ou reabsorção de tecido ósseo, levando as alterações no seu desenvolvimento (ARTHUR et al., 1985; HOSKINS, 1990; LINDA & KONDE, 1998; JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999). A osteopatia craniomandibular (OCM) é uma doença óssea não neoplásica proliferativa que afeta, primariamente, os ossos da cabeça (WATSON et al., 1995) e, ocasionalmente, os ossos longos (RISER et al., 1967). Os ossos comumente envolvidos são o parietal, o occiptal, a bula timpânica, os ramos mandibulares e as junções temporomandibulares. Essa doença ocorre em cães de 3 a 8 anos de idade. A OCM afeta predominantemente cães da raça Terrier e West Higland, sendo rara em cães de grande porte (HUCHKOWSKY, 2002). Esta patologia é caracterizada por proliferação do osso trabecular, resultando em aumento irregular da mandíbula e bula timpânica. O osso lamelar existente é reabsorvido pelos osteoclastos e substituído por osso neoformado que se expande além dos limites do periósteo. A destruição osteoclástica é acompanhada por reação inflamatória e o osso normal é destruído e substituído por estroma vascular e fibroso. O sinal radiográfico é a proliferação periosteal intensa (exostoses) adjacente aos ramos mandibulares e as bulas timpânicas podendo evoluir, nos casos graves, até para anquilose das articulações temporomandibulares (THRALL, 1998). Os cistos ósseos caracterizam-se como uma enfermidade óssea essencialmente benigna, de pequena freqüência, normalmente de descobertaacidental em uma radiografia de rotina, com etiologia e patogenia ainda não estabelecidas (MATSUZAKI et al., 2003). Segundo HARRIS et al. (1992), trata- se de lesão decorrente de hemorragia intramedular pós-traumática e de acordo com LAGO et al. (2006) poderá conter fluido no seu interior. Entretanto, muitas vezes, se observa uma cavidade vazia. A grande maioria dos casos ocorre na mandíbula, podendo ser encontrada também na maxila (AZEVEDO et al., 2002). No exame radiográfico a imagem aparece radiolúcida de contorno irregular com margens bem definidas em alguns pontos e mal definidas em outros. Pode ter tamanho variável, com aspecto lobulado ou ondulado, quando envolve raízes dentais, já o deslocamento de dentes é raro. Em muitos casos, a lâmina dentária pode estar intacta. As características radiográficas de cisto ósseo, embora freqüentemente sugestivas do diagnóstico, não confirmam e podem ser confundidas com uma grande variedade de lesões radiolúcidas na mandíbula, sejam elas de origem odontogênica ou não. O tratamento inclui exérese da lesão por curetagem (LAGO et al., 2006). A luxação da ATM é causada pelo deslocamento do côndilo, pode ser uni ou bilateral e estar associada a fratura. Os principais achados clínicos consistem em alteração da oclusão dentária, dor na região da articulação afetada e limitação dos movimentos mandibulares. O diagnóstico é clinico e confirmado por exames radiográficos. Os exames de imagem, comumente utilizados, incluem exame radiográfico simples, planigrafia, artrogramas, tomográfica computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM). O exame radiográfico simples é raramente utilizado para distúrbios das articulações temporomandibulares (DATM) por causa da superposição de imagens. Primariamente são usados na avaliação de traumas, entretanto pode-se visibilizar o deslocamento cranial, caudal ou lateral do côndilo mandibular. Os artrogramas são empregados para o diagnóstico de disfunção em humanos, e a utilização destes foram incrementadas com o advento da cirurgia artroscópica. As TC são muito raramente aplicadas desde o advento da RNM nas DATM. Na veterinária a radiografia simples ainda é a mais utilizada. O tratamento pode ser desde uma redução manual em ambiente ambulatorial até exploração cirúrgica da ATM sob anestesia geral (ASSIS, et al., 2004). O hiperparatireoidismo renal secundário é uma complicação por deficiência crônica renal. A perda progressiva da função glomerular e tubular resulta em fatores tais como a retenção de fósforo. As nefrites interticiais, glomerulonefrites, nefroesclerose ou amiloidose em cães idosos e anormalidades congênitas renais em animais jovens podem ser fatores primários. Com a redução significativa da velocidade de filtração glomerular ocorrerá hiperfosfatemia, e resultará em queda da concentração sangüínea de cálcio e estimulação secundária para liberação do hormônio paratireóide (PTH). Esta patologia é freqüente nos caninos, mas também acomete gatos. O diagnóstico é baseado nos achados clínicos e nas evidências das imagens radiográficas marcadas por desmineralização do esqueleto e exames laboratoriais de falência renal crônica. A concentração elevada de PTH sérico, hiperfosfatemia e queda da concentração do cálcio sérico são achados comuns. Os primeiros ossos afetados são a mandíbula e maxila. O sinal radiográfico inicial é a perda da lâmina dura e com o seu desaparecimento haverá mobilidade dos dentes devido à destruição do alvéolo dentário ocasionada pela desmineralizacão (THRALL,1998). O prognóstico é ruim sendo indicado à eutanásia, quando os analgésicos não fizerem mais efeito (SARKIALA & DAMBACH, 1994). III. MATERIAL E MÉTODOS 1. LOCAL E COLETA DE DADOS Arquivo do Setor de Radiologia, Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (HV), da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, da Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal, utilizando-se imagens obtidas durante o período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006. Dos 14294 casos atendidos durante o período, foram separadas 360 de cães, machos ou fêmeas, de raça e idade variadas, com suspeita de patologias ósseas na cabeça. Dessas, foram selecionadas 77 que mostraram alterações na mandíbula, foco do estudo proposto. 2. EQUIPAMENTOS RADIOLÓGICOS UTILIZADOS As radiografias foram efetuadas utilizando-se dois aparelhos, sendo um do modelo Tridoros 812, com mesa teleclinográfica*, e outro Tur D800-3**, ambos com capacidade para 800 miliamperes (mA) e equipados com grade antidifusadora Potter-Bucky. Os filmes radiográficos utilizados foram da marca T-Mat G/RA***, montados em chassi metálico com pares de écran intensificador Lanex Regular***. A revelação e a fixação dos filmes, previamente identificados por impressão luminosa, foram efetuadas com auxílio de processadora automática, modelo Kodak – x OMAT 2000***. 3. TÉCNICA RADIOGRÁFICA A técnica radiográfica utilizada relacionou miliamperagem-segundo (mAs) e quilovoltagem (kVp) à espessura (E) da região radiografada. * Siemens – Alemanha ** Tur – Alemanha *** Kodak Brasileira Com. E Ind. Ltda As radiografias, nas projeções lateral direita ou esquerda e ventrodorsal ou dorsoventral, foram obtidas com o animal adequadamente contido e posicionado, alguns sob sedação, observando-se as normas de proteção radiológica. Os filmes radiográficos apresentavam dimensões suficientes para comportar a projeção de toda a mandíbula. 4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO As 360 radiografias separadas foram reavaliadas e os diagnósticos confrontados com os laudos emitidos no dia da apresentação de cada animal. Dessas apenas 77 apresentavam lesões ósseas envolvendo a região mandibular. Para a localização, considerando-se a dentição e a anatomia a mandíbula foi dividida em regiões: dos incisivos, da sínfise, dos premolares, dos molares e do ramo mandibular (Fig. 3). Em relação ao tipo: as alterações ósseas foram classificadas em fraturas em geral ou com reabsorção, degeneração e reabsorção. Além disso, analisou-se a freqüência das raças, sexo e idade dos animais. Figura 3. Fotografia de peça anatômica. Vista lateral de um ramo mandibular de cão com a localização das regiões estudadas: 1. região dos incisivos; 2. região de sínfise mandibular; 3. região premolar; 4. região molar; 5. região do ramo mandibular. 3 4 2 1 5 5. ANÁLISE ESTÁTISTICA Os resultados obtidos foram apresentados sob a forma de quadros, em freqüência e porcentagem. Para a análise dos dados utilizou-se o programa SAS (Statistical Analysis System), mediante o Teste Exato de Fisher’s. IV. RESULTADOS Para facilitar a interpretação dos dados, eles foram organizados em quadros conforme a raça, sexo e idade, além do tipo de lesão (Quadros 1, 2 e 3) ou região de acometimento (Quadros 4, 5 e 6). Todos foram divididos entre achados referentes à população total em estudo (77) e os relativos a cada grupo de alteração óssea encontrada. Quadro 1 - Freqüência (f) e porcentagem (%) das raças de cães com suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006). Alteração* Raças 0 1 2 3 4 Total f 1 0 0 0 0 1 Basset Hound % 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 1 1 0 0 0 2 Beagle % 1,30 1,30 0,00 0,00 0,00 2,60 f 0 1 0 0 0 1 Borzol % 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 1,30 f 2 2 0 1 0 5 Boxer % 2,60 2,60 0,00 1,30 0,00 6,49 f 1 0 0 0 0 1 CockerSpaniel % 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 1 0 0 1 0 2 Fila Brasileiro % 1,30 0,00 0,00 1,30 0,00 2,60 f 2 1 0 0 0 3 Pastor Alemão % 2,60 1,30 0,00 0,00 0,00 3,90 f 4 2 0 0 0 6 Pinscher % 5,19 2,60 0,00 0,00 0,00 7,79 f 3 1 0 0 0 4 Pit bull % 3,90 1,30 0,00 0,00 0,00 5,19 f 0 1 0 0 0 1 Pointer % 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 1,30 f 3 6 1 1 0 11 Poodle % 3,90 7,79 1,30 1,30 0,00 14,29 f 2 0 0 0 0 2 Rotweiller % 2,60 0,00 0,00 0,00 0,00 2,60 f 0 1 0 0 0 1 Setter % 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 1,30 f 0 1 0 0 0 1 Shietsu % 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 1,30 f 18 14 0 0 2 34 SRD ** % 23,98 18,18 0,00 0,00 2,60 44,16 f 1 0 0 0 0 1 Teckel % 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 1 0 0 0 0 1 Weimaraner % 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 40 30 1 3 3 77 Total % 51,95 38,96 1,30 3,90 3,90 100,00 * 0: animais sem lesões ósseas; 1: animais com fraturas; 2: animais com fraturas e reabsorção óssea; 3: animais com reabsorção óssea; 4: animais com processo degenerativo. ** sem raça definida Pelo Teste Exato de Fisher’s a probabilidade estatística foi de 0,3958, demonstrando que das 77 radiografias avaliadas, 48,06% mostraram lesões e 51,95% não apresentaram. A fratura com 38,96% foi a alteração mais freqüente, embora não houve diferença significativa (p � 0,05) em relação aos outros tipos de acometimento ósseo (Quadro1). Os cães sem raça definida (SRD) e os Poodles foram os mais acometidos, porém não houve diferença significativa (p � 0,05) em relação as demais raças acometidas (Quadro1). Quadro 2 – Freqüência (f) e porcentagem (%) do sexo dos cães, com suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006). Alteração* Sexo 0 1 2 3 4 Total f 20 8 0 2 1 31 Fêmeas % 25,97 10,39 0,00 2,60 1,30 40,26 f 20 22 1 1 2 46 Machos % 25,97 28,57 1,30 1,30 2,60 59,74 f 40 30 1 3 3 77 Total % 51,95 38,96 1,30 3,90 3,60 100,00 *0: animais sem lesões ósseas; 1: animais com fraturas; 2: animais com fraturas e reabsorção óssea; 3: animais com reabsorção óssea; 4: animais com processo degenerativo. O total de 77 casos, avaliados pelo Teste Exato de Fisher’s a probabilidade estatística foi de 0,1879, demonstrando que 40,26% foram fêmeas e 59,74% machos, mas somente 37 casos apresentaram lesões, entre os quais 14,28% fêmeas e 33,77% machos, ocorrendo diferença significativa (p � 0,05) entre as freqüências dos sexos (Quadro 2). Os machos foram os mais acometidos, além de terem sofrido mais fraturas (28,57%) do que as fêmeas (10,39%). Quadro 3 – Freqüência (f) e porcentagem (%) da idade dos cães, com suspeita de lesão óssea mandibular, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006). Alteração* Idade (anos) 0 1 2 3 4 Total f 8 9 0 0 0 17 0 – 1 % 10,39 11,69 0,00 0,00 0,00 22,08 f 5 4 0 0 0 9 1 – 3 % 6,49 5,19 0,00 0,00 0,00 11,69 f 9 3 0 0 2 14 3 – 6 % 11,69 3,90 0,00 0,00 2,60 18,18 f 12 3 0 2 1 18 6 – 9 % 15,58 3,90 0,00 2,60 1,30 23,38 f 3 7 1 1 0 12 > 9 % 3,90 9,09 1,30 1,30 0,00 15,58 f 3 4 0 0 0 7 Idade indeterminada % 3,90 5,19 0,00 0,00 0,00 9,09 f 40 30 1 3 3 77 Total % 51,95 38,96 1,30 3,90 3,90 100,00 * 0: animais sem lesões ósseas; 1: animais com fraturas; 2: animais com fraturas e reabsorção óssea; 3: animais com reabsorção óssea; 4: animais com processo degenerativo. Dos 48,06% que mostraram algum tipo de alteração, 23,38% tinham idade entre 6 a 9 anos e 22,08% apresentavam menos de até 1 ano de idade. Com isso, constatou-se, através da análise estatística, uma probabilidade de 0,1214. Portanto, houve uma diferença significativa (p � 0,05), comprovando que os cães adultos foram mais acometidos, porém aqueles de até 1 ano de idade (11,09%) foram os que mais sofreram fraturas (Quadro 3). Quadro 4. Freqüência (f) e porcentagem (%) das raças de cães, com suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto à região de acometimento, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006). Região* Raça A B C D E F G H Total f 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Basset Hound % 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 1 1 0 0 0 0 0 0 2 Beagle % 1,30 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,60 f 0 0 0 0 1 0 0 0 1 Borzol % 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 1,30 f 2 0 0 1 2 0 0 0 5 Boxer % 2,60 0,00 0,00 1,30 2,60 0,00 0,00 0,00 6,49 f 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Cocker Spaniel % 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 1 0 0 0 1 0 0 0 2 Fila Brasileiro % 1,30 0,00 0,00 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 2,60 f 2 0 1 0 0 0 0 0 3 Pastor Alemão % 2,60 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,90 f 4 2 0 0 0 0 0 0 6 Pinscher % 5,19 2,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,79 f 3 0 0 1 0 0 0 0 4 Pit bull % 3,90 0,00 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 5,19 f 0 0 0 0 0 0 0 1 1 Pointer % 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 1,30 f 3 4 1 0 0 2 1 0 11 Poodle % 3,90 5,19 1,30 0,00 0,00 2,60 1,30 0,00 14,29 f 2 0 0 0 0 0 0 0 2 Rotweiller % 2,60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,60 f 0 1 0 0 0 0 0 0 1 Setter % 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Shietsu % 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 0,00 0,00 1,30 f 18 11 4 0 1 0 0 0 34 SRD ** % 23,98 14,29 5,19 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 44,16 f 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Teckel % 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Weimaraner % 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 f 40 19 6 2 5 3 1 1 77 Total % 51,95 24,68 7,79 2,60 6,49 3,90 1,30 1,30 100,00 * A: animais sem lesões ósseas; B: região premolar; C: região molar; D: região de sínfise; E: região dos incisivos; F: região premolar e sínfise; G: região molar e sínfise e H: região molar e ramo mandibular. ** sem raça definida O Teste Exato de Fisher’s mostrou uma probabilidade estatística de 0,0614, evidenciando que a região de acometimento mais freqüente foi à região premolar (24,68%), seguida da molar (10,39%) e da sínfise mandibular (7,80%) e 51,95% dos animais não apresentaram nenhuma alteração. Não houve diferença significativa (p � 0,05) entre as regiões (Quadro 4). Em 14 animais (18,20 %) as lesões foram bilaterais. Os cães SRD foram os mais acometidos (44,16%), sendo a lesão mais freqüente a da região premolar (14,29%), seguida da molar (5,19%), entretanto não houve diferença significativa (p � 0,05) entre elas. Quadro 5 – Freqüência (f) e porcentagem (%) do sexo dos cães, com suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto à região de acometimento, radiografados, no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006). Região* Sexo A B C D E F G H Total F 20 5 3 0 1 0 1 1 31 Fêmeas % 25,97 6,49 3,90 0,00 1,30 0,00 1,30 1,30 40,26 F 20 14 3 2 4 3 0 0 46 Machos % 25,97 18,18 3,90 2,60 5,19 3,90 0,00 0,00 59,74 F 40 19 6 2 5 3 1 1 77 Total % 51,95 24,68 7,79 2,60 6,49 3,90 1,30 1,30 100,00 *A: animais sem lesões ósseas; B: região premolar; C: região molar; D: região de sínfise; E: região dos incisivos; F: região premolar e sínfise; G: região molar e sínfise e H: região molar e ramo mandibular. A análise estatística pelo Teste Exato de Fisher’s mostrou uma probabilidade de 0,1462, em relação ao sexo. A região mais acometida foi a premolar (24,68%), sendo 6,49% em fêmeas e 18,18% em machos. Houve diferença significativa (p� 0,05) entre os sexos, quanto à região de acometimento (Quadro 5). Quadro 6 – Freqüência (f) e porcentagem (%) da idade dos cães, com suspeitade lesão óssea, quanto à região de acometimento, radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006). Região* Idade (anos) A B C D E F G H Total F 8 5 2 0 1 1 0 0 17 0 – 1 % 10,39 6,49 2,60 0,00 1,30 1,30 0,00 0,00 22,08 F 5 1 0 1 1 1 0 0 9 1 – 3 % 6,49 1,30 0,00 1,30 1,30 1,30 0,00 0,00 11,62 F 9 2 2 0 1 0 0 0 14 3 – 6 % 11,69 2,60 2,60 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 18,18 F 12 1 1 0 2 1 0 1 18 6 – 9 % 15,58 1,30 1,30 0,00 2,60 1,30 0,00 1,30 23,38 F 3 8 1 0 0 0 0 0 12 > 9 % 3,90 10,39 1,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15,58 F 3 2 0 1 0 0 1 0 7 Idade desconhecida % 3,90 2,60 0,00 1,30 0,00 0,00 1,30 0,00 9,09 F 40 19 6 2 5 3 1 1 77 Total % 51,95 24,68 7,79 2,60 6,49 3,90 1,30 1,30 100,0 *A: animais sem lesões ósseas; B: região premolar; C: região molar; D: região de sínfise; E: região dos incisivos; F: região premolar e sínfise; G: região molar e sínfise e H: região molar e ramo vertical. O Teste Exato de Fisher’s utilizado na análise estatística detectou uma probabilidade de 0,0954, sendo a região de acometimento mais freqüente a premolar (24,68%), onde 10,39% em cães acima de 9 anos e 6,49% naqueles de até 1 ano de idade, porém 51,95% não apresentaram lesões. A região molar também foi envolvida em 10,39% dos casos (C + G + H), porém só em animais com idade entre 3 – 6 anos (2,60%) e até 1 ano (2,60%). Houve diferença significativa (p � 0,05) entre as idades (Quadro 6). 1. ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS As figuras 4 a 8 ilustram algumas lesões encontradas nas radiografias analisadas. Figura 4. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão, SRD, macho, um ano e meio de idade. A seta (� ) indica a localização de uma fratura completa bilateral da porção distal dos corpos mandibulares em projeção lateral esquerda. CCN Figura 5.Imagem radiográfica da mandíbula de um cão da raça Fila Brasileiro, fêmea, com nove anos de idade. As setas (�) indicam reabsorção óssea na porção distal dos corpos mandibulares, sugestivo de neoplasia e a seta (�) indica a ausência de dente incisivo medial direito e aumento dos tecidos moles ao redor da lesão, em projeção oclusal ventro-dorsal. CCN Figura 6. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão SRD, macho, onze anos de idade. A setas indicam várias alterações radiográficas como: deslocamento da sínfise mentoniana (�), reabsorção nos alvéolos dentários (�) e fratura transversa bilateral do terço médio dos corpos mandibulares(�) em projeção lateral esquerda. CCN Figura 7. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão da raça Poodle, macho, com 5 anos de idade. As setas (�) indicam uma fratura completa da porção média do corpo mandibular esquerdo, sendo (A) projeção ventro-dorsal, e (B) lateral esquerda. B CCN A CCN Figura 8. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão SRD, fêmea, com doze anos de idade. (A) projeção dorso – ventral, (B) projeção lateral esquerda. As setas (�) indicam uma fratura completa da porção proximal do corpo mandibular esquerdo e fratura de sínfise mandibular. CCNCCN A B V. DISCUSSÃO Nas lesões ósseas, o uso do exame radiográfico, é essencial para estabelecer diagnóstico, além de não ser invasivo, é relativamente barato, disponível em nosso meio e oferece grande número de informações a respeito das estruturas ósseas (ETTINGER & FELDMAN, 1997). As radiografias são úteis na localização e extensão das lesões ósseas e no seu monitoramento. Contrariando a descrição realizada por FOSSUM (2002), que relatou a necessidade da utilização de cinco incidências radiográficas para avaliação dos traumatismos mandibulares, o estudo em questão constatou que apenas duas projeções foram suficientes para obtenção de um diagnóstico preciso e confiável. Dos 77 animais estudados com suspeita de lesão óssea na mandíbula, apenas 37 estavam acometidos e desses a predominância foi de machos (26). Eles são considerados em maior número na população canina do Brasil e, por serem mais territoriais e agressivos em relação às fêmeas, tornam-se mais susceptíveis aos traumas (LOPES et al., 2005). UMPHLET & JOHNSON (1990), já haviam constatado a freqüência em machos (63) num estudo retrospectivo de 157 casos de fraturas mandibulares. MARRETA et al. (1990), UMPHLET & JOHNSON (1990), BENNETT et al. (1994), GOEGGERLE et al. (1996), HOLZIER & HOLMBERG, (2001) e GIOSO (2003) relataram a ocorrência de 1,5 a 6,0% de fraturas mandibulares em relação ao total de fraturas que acomete os cães. Neste trabalho, em cães, constatou-se 4% de alterações ósseas na mandíbula, do total de 14254 radiografias realizadas durante os cinco anos do levantamento. Das alterações encontradas, a fratura foi a de maior ocorrência, sendo a região premolar (24,68 %) o local mais atingido, seguida pela região molar (10,39%), corroborando as afirmativas de UMPHLET & JOHNSON (1990), BRINKER et al. (1997), PIERMATTEI & FLO (1999), HALL & WIGGS (2005) e LOPES et al. (2005). Fraturas de sínfise são predominantes em gatos enquanto que as fraturas de corpo e ramo mandibular são mais comuns em seres humanos e cães (CHUONG et al., 1983; UMPHLET, 1988), coincidindo com nossos achados, onde a sínfise foi à terceira região mais acometida, não sendo o principal foco de lesões mandibulares nos caninos. Pelas citações de UMPHLET & JOHNSON (1990) e LOPES et al. (2005), as fraturas podem ser uni ou bilaterais. Neste estudo 14 animais apresentaram lesões bilaterais, o restante (23) não houve diferença significativa quanto ao lado de acometimento. Os cães SRD (44,16%) foram os mais acometidos por lesões ósseas mandibulares, em contrapartida no estudo de Lopes et al. (2005), a raça Poodle foi a de maior ocorrência por ser brava e temperamental. GOLDSTEIN (1990) e HOSKINS (1990) explicam que essa prevalência nas raças pequenas e “toys” existe por serem mais susceptíveis a traumas. No estudo de LOPES et al. (2005), a raça Poodle foi considerada a mais comum dentro da população canina brasileira, já no estudo em questão foram os SRD. Quanto à idade, observou-se que cães de todas as faixas etárias foram acometidos, todavia os animais até 1 ano e de 6 a 9 foram os predominantes, como afirmaram LOPES et al. (2005). Esses dados refletem a inexperiência dos jovens, com um potencial para serem atraídos a situações perigosas, como acidentes automobilísticos e brigas (UMPHLET, 1988; LEGENDRE, 2003). A freqüência das lesões nos adultos indica maior fragilidade óssea devido à presença de doença periodontal, já que a mesma encontra-se presente desde o terceiro ano de vida dos cães (HARVEY & EMILY, 1993). VI. CONCLUSÃO Consideradas as condições deste estudo, conclui-se que: 1. A maior ocorrência de lesões ósseas rmandibulares ocorre em cães Sem Raça Definida (SRD) e nos da raça Poodle, entretanto essas raças são as mais atendidas no Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (HV), da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, da Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal,– SP. 2. Dentre as alterações ósseas, a fratura é a mais freqüente, e a região mais acometida é a premolar do corpo da mandíbula. 3. Não há diferençaentre o lado de acometimento das lesões ósseas mandibulares, e em 14 dos 77 casos elas foram bilaterais. 4. Os cães machos adultos entre 6 a 9 anos e, os jovens até 1 ano de idade são os mais acometidos. 5. Novos estudos são necessários para aprimorar o conhecimento das lesões ósseas mandibulares em seus diversos aspectos, mas as análises retrospectivas devem ser consideradas métodos eficazes de investigação para a comparação com futuros resultados. VII. REFERÊNCIAS * ANDERSON, K. L. 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