Buscar

Apostilas PSpice

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 100 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PPssppiiccee 
 
SSiimmuullaaddoorr ddee CCiirrccuuiittooss EElleettrrôônniiccooss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fevereiro de 2000 
Grupo PET – Engenharia Elétrica - UFMS 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PPssppiiccee 
 
SSiimmuullaaddoorr ddee CCiirrccuuiittooss EElleettrrôônniiccooss 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bolsistas: Aline da Silva Neves 
Fernando Daniel Insaurralde 
Nureyev Queiroz Eudociak 
 
Orientador: Prof. Nicolau Pereira Filho 
 
 
 
 
Fevereiro de 2000 
Grupo PET – Engenharia Elétrica - UFMS 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
3
Prefácio 
 
 
 
Espaço reservado para o orientador da apostila – senhor Nicolau Pereira Filho
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
4
 
ÍNDICE 
 
PREFÁCIO .................................................................................................................................................3 
ÍNDICE .......................................................................................................................................................4 
ÍNDICE DE FIGURAS ..................................................................................................................................6 
I - INTRODUÇÃO .....................................................................................................................................8 
1. PARTICULARIDADES .............................................................................................................................8 
2. TIPOS DE ANÁLISES DISPONÍVEIS .........................................................................................................8 
3. CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS ANÁLISES .....................................................................................9 
4. UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA PSPICE...................................................................................................10 
II - PRINCIPAIS PROGRAMAS ...........................................................................................................11 
SCHEMATICS .........................................................................................................................................11 
1. CONCEITOS BÁSICOS: .........................................................................................................................11 
2. PARTES DO SCHEMATICS ....................................................................................................................14 
3. BARRA DE MENUS ..............................................................................................................................15 
3.1 Menu File ..................................................................................................................................15 
3.2 Menu Edit..................................................................................................................................16 
3.3 Menu Draw ...............................................................................................................................19 
3.4 Menu Navigate .........................................................................................................................20 
3.5 Menu View ................................................................................................................................21 
3.6 Menu Options ...........................................................................................................................22 
3.7 Menu Analysis..........................................................................................................................23 
3.8 Menu Tools:..............................................................................................................................26 
3.9 Menu Markers: .........................................................................................................................27 
3.10 Menu Windows ......................................................................................................................28 
3.11 Menu Help ..............................................................................................................................28 
4. COMANDO SETUP ...............................................................................................................................28 
4.1 AC Sweep .................................................................................................................................29 
4.2 Load Bias Point ........................................................................................................................31 
4.3 Save Bias Point........................................................................................................................31 
4.4 DC SWEEP ..............................................................................................................................34 
4.5 Monte Carlo/ Worst Case .......................................................................................................36 
4.6 Digital Setup .............................................................................................................................39 
4.7 Options ......................................................................................................................................39 
4.8 Parametric ................................................................................................................................42 
4.9 Sensitivity..................................................................................................................................43 
4.10 Temperature...........................................................................................................................44 
4.11 Transfer Function ..................................................................................................................44 
4.12 Transient .................................................................................................................................45 
5. TECLAS ESPECIAIS DO SCHEMATICS ...................................................................................................47 
5.1 Teclas de Atalho do Schematics:..........................................................................................47 
PROBE ......................................................................................................................................................48 
1. CONFIGURAÇÕES ................................................................................................................................49 
2. TECLAS ESPECIAIS..............................................................................................................................50 
3. MENUS E COMANDOS..........................................................................................................................50 
3.1 Menu File ..................................................................................................................................50 
3.2 Menu Edit..................................................................................................................................51 
3.3 Menu Trace ..............................................................................................................................51 
3.4 Menu Plot..................................................................................................................................523.5 Menu View ................................................................................................................................53 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
5
3.6 Menu Tools ...............................................................................................................................54 
4. TRABALHANDO COM O PROBE ............................................................................................................54 
4.1 Colocar um ou mais traçados ................................................................................................55 
4.2 Uso dos cursores.....................................................................................................................56 
4.3 Otimização de uma representação .......................................................................................57 
Calibração do eixo X.................................................................................................................................... 57 
Calibração do eixo Y.................................................................................................................................... 58 
4.4 Imprimir um trabalho ...............................................................................................................59 
Comando PRINT.......................................................................................................................................... 59 
Comando PRINTER SELECT ..................................................................................................................... 59 
Comando PAGE SETUP.............................................................................................................................. 59 
III - TÓPICOS ESPECIAIS ....................................................................................................................60 
1. DEFINIÇÃO DE UM PARÂMETRO GLOBAL............................................................................................60 
2. CRIAR UM COMPONENTE.....................................................................................................................60 
3. PORTAS...............................................................................................................................................61 
4. COLOCAR E EDITAR UM CABO.............................................................................................................62 
5. COLOCAR E EDITAR UM BARRAMENTO DE CABOS ...............................................................................62 
6. USO DE BLOCOS ..................................................................................................................................63 
7. ESQUEMAS COM VÁRIAS PÁGINAS ......................................................................................................63 
8. PSEUDOCOMPONENTES .......................................................................................................................64 
9. ENLACE COM O PROBE MEDIANTE MARCADORES ...............................................................................67 
10. DESTINAÇÃO DAS TOLERÂNCIAS ......................................................................................................68 
11. SUFIXOS MULTIPLICADORES............................................................................................................68 
IV - PASSOS PARA SIMULAR QUALQUER CIRCUITO ELETRÔNICO ....................................69 
1.Criar o circuito no editor de esquemas:...................................................................................69 
2 . Especificar as análises a simular e seus parâmetros .........................................................70 
3. Preparação do circuito para a simulação...............................................................................70 
4. Simulação do circuito ................................................................................................................70 
V - ANEXOS .............................................................................................................................................71 
ANEXO A - ANÁLISES ..........................................................................................................................71 
1. TIPOS DE ANALISE ..............................................................................................................................71 
1.1 Análises básicas ......................................................................................................................71 
1.1.1 Análise em corrente continua DC........................................................................................................ 71 
1.1.2 Análise em corrente alterna AC........................................................................................................... 72 
1.1.3 Análise transitório ............................................................................................................................... 73 
1.2 Análise Auxiliares ....................................................................................................................74 
1.2.1 Análises com distintas simulações ...................................................................................................... 74 
1.2.1.1 Análise paramétrica ............................................................................................................. 74 
1.2.1.2 Análise Estatístico (Monte Carlo e Worst Case) ........................................................... 75 
1.2.1.3 Análise de temperatura ....................................................................................................... 76 
1.2.1.4 Ponto de funcionamento..................................................................................................... 77 
1.2.2 Análises Associativas .......................................................................................................................... 78 
1.2.2.1 Análise de ruído (AC) ........................................................................................................... 78 
1.2.2.2 Análise de Fourier (transitório) ......................................................................................... 79 
1.2.2.3 Análise de sensibilidade (DC)............................................................................................ 79 
1.2.2.4 Função de transferencia de pequeno sinal (DC)........................................................... 80 
2. CONFIGURAÇÕES DAS ANÁLISES.........................................................................................................80 
3. DECLARAÇÃO DE VARIÁVEIS DE SAÍDA..............................................................................................80 
3.1 Tensão em um nó....................................................................................................................81 
3.2 Tensão entre dois nós ............................................................................................................81 
3.3 Intensidade através de um dispositivo .................................................................................81 
4. PRECISÃO DAS ANÁLISES ....................................................................................................................82 
5. PROBLEMAS NAS ANÁLISE. RESOLUÇÃO.............................................................................................82 
5.1 Nós flutuantes......................................................................................................................................... 82 
5.2 Nós com menos de duas conexões .........................................................................................................83 
5.3 Laços com resistência nula..................................................................................................................... 83 
5.4 Problemas de convergência .................................................................................................................... 83 
ANEXO B - COMPONENTES ...............................................................................................................85 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
6
1. COMPONENTES ANALOGICOS ...................................................................................................85 
Resistência - R............................................................................................................................................. 85 
Indutores ...................................................................................................................................................... 85 
Capacitores................................................................................................................................................... 85 
Linhas de transmissão .................................................................................................................................. 86 
Diodos .......................................................................................................................................................... 86 
Transistores Bipolares .................................................................................................................................. 86 
Amplificadores operacionais ........................................................................................................................ 86 
Reguladores de tensão.................................................................................................................................. 86 
Cristais de Quartzo ....................................................................................................................................... 86 
Núcleo de transformadores........................................................................................................................... 86 
Interruptores ideais....................................................................................................................................... 86 
Tiristores ...................................................................................................................................................... 87 
Transistores de efeito Campo ....................................................................................................................... 87 
Optoacopladores........................................................................................................................................... 87 
Outros ................................................................................................................................................... 87 
2. COMPONENTES DIGITAIS............................................................................................................87 
Dispositivos de 74xx00 a 74xx29828........................................................................................................... 87 
Dispositivos da Família ECL ....................................................................................................................... 87 
Dispositivos da Família CD4000.................................................................................................................. 87 
Dispositivos lógicos programáveis (PALs e GALs)..................................................................................... 87 
Outros........................................................................................................................................................... 87 
ANEXO C – FONTES DE EXCITAÇÃO..............................................................................................88 
1. FONTES INDEPENDENTES ....................................................................................................................88 
1.1 Fontes gerais (VSRC/ISRC)................................................................................................................... 88 
1.2 Fontes exponenciais (VEXP/IEXP)........................................................................................................ 89 
1.3 Fontes por pulsos (VPULSE/IPULSE)................................................................................................... 90 
1.4 Fontes lineares a Quebras (VPWL/IPWL) ............................................................................................. 90 
1.5 Fontes moduladas em freqüência (VSFFM/ISFFM) .............................................................................. 91 
1.6 Fontes senoidais(VSIN/ISIN)................................................................................................................. 92 
2. FONTES DEPENDENTES........................................................................................................................93 
2.1 Fontes de tensão controladas por tensão................................................................................................. 93 
2.1.1 Dependência linear:................................................................................................................. 93 
2.1.2 Dependência não linear (utilizadas no macromodelado): ............................................. 93 
2.2 Fontes de Corrente Controlada Por Tensão ............................................................................................ 95 
2.2.1 Dependência linear:................................................................................................................. 95 
2.2.2 Dependência não linear (utilizadas no macromodelado): ............................................. 96 
2.3 Fontes de Corrente Controlada Por Corrente.......................................................................................... 97 
2.3.1 Dependência linear:................................................................................................................. 97 
2.3.2 Dependência não linear:......................................................................................................... 97 
2.4 Fontes Tensão Controlada Por Corrente................................................................................................. 97 
2.4.1 Dependência linear:................................................................................................................. 97 
2.4.2 Dependência não linear: ......................................................................................................... 98 
3. ESTÍMULOS DIGITAIS...................................................................................................................98 
3.1Dispositivo de estímulos digitais(FILESTIM) ........................................................................98 
3.2 Editor de Estímulos .................................................................................................................99 
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................................100 
 
Índice de Figuras 
 
FIGURA 1 - MODELO DO PROGRAMA PSPICE............................................................................................11 
FIGURA 2 - PARTES DO SCHEMATICS ........................................................................................................15 
FIGURA 3 - BARRA DE MENUS DO SCHEMATICS ........................................................................................15 
FIGURA 4 - LIVRARIAS E INCLUSÃO DE ARQUIVOS ....................................................................................25FIGURA 5 - COMANDO SETUP ....................................................................................................................29 
FIGURA 6 - VARREDURA AC E ANÁLISE DE RUÍDOS .................................................................................29 
FIGURA 7 - CARREGAMENTO DO PONTO DE OPERAÇÃO ..........................................................................31 
FIGURA 8 - SALVANDO PONTO DE OPERAÇÃO ..........................................................................................32 
FIGURA 9 - VARREDURA DC ......................................................................................................................34 
FIGURA 10 - ANÁLISE DE MONTE CARLO OU DO PIOR CASO ...................................................................36 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
7
FIGURA 11 - DIGITAL SETUP ......................................................................................................................39 
FIGURA 12 - OPÇÕES.................................................................................................................................40 
FIGURA 13 - ANÁLISE PARAMÉTRICA.........................................................................................................42 
FIGURA 14 - ANÁLISE SENSITIVA ...............................................................................................................44 
FIGURA 15 - ANÁLISE DE TEMPERATURA ..................................................................................................44 
FIGURA 16 - FUNÇÃO TRANSFERÊNCIA .....................................................................................................45 
FIGURA 17 - ANÁLISE TRANSITÓRIA ..........................................................................................................46 
FIGURA 18 - BARRA DE MENUS DO PROBE ...............................................................................................50 
FIGURA 19 - ADICIONANDO TRAÇADOS .....................................................................................................56 
FIGURA 20 - X AXIS SETTINGS ..................................................................................................................57 
FIGURA 21 - Y AXIS SETTINGS ..................................................................................................................58 
FIGURA 22 - FONTE EXPONENCIAL ............................................................................................................89 
FIGURA 23 - FONTES DE PULSOS .............................................................................................................90 
FIGURA 24 - FONTES LINEARES A QUEBRAS ............................................................................................91 
FIGURA 25 - FONTES MODULADAS EM FREQÜÊNCIA ................................................................................92 
FIGURA 26 - FONTES SENOIDAIS ...............................................................................................................93 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
8
I - Introdução 
 
A presente apostila, foi elaborada com a finalidade de apresentar o soft-
ware de simulação de circuitos PSPICE Release 8. O Programa da versão es-
tudante pode ser obtido gratuitamente no site http://anacom.com.br através de 
pedido. Neste programa são simulados os circuitos eletrônicos por métodos 
computacionais. No contexto estão inseridos apenas a simulação dos circuitos 
da disciplina de Análise de Circuitos I. 
A seguir apresentamos uma breve descrição do programa, além das 
vantagens da simulação de circuitos eletrônicos através do Programa PSPICE, 
bem como os principais acessórios deste programa, e uma rápida descrição 
dos comando mais utilizados no programa, além da descrição dos tipos de aná-
lises disponíveis e declarações de entrada e saída de dados. Também, são 
mostrados neste trabalho, uma rápida introdução ao Gerador de Esquemas. 
Visando principalmente a uma rápida e correta utilização do software em ques-
tão. 
1. Particularidades 
 
Simuladores de circuitos são poderosas ferramentas de software que 
permitem a análise de sinais elétricos, sem a necessidade da implementação 
física dos mesmos. 
Possibilitam uma análise em geral mais rápida, segura e barata do que a 
montagem física do circuito. 
Particularmente para o projeto de circuitos integrados, a simulação é 
uma ferramenta fundamental, pois a implementação física do chip é um pro-
cesso caro e demorado. Um circuito integrado só é fisicamente construído 
quando todas as simulações elétricas do circuito mostram o resultado deseja-
do. 
2. Tipos de Análises Disponíveis 
 
Estão disponíveis as seguintes possibilidades de simulação: 
2.1 Análise em Corrente Contínua DC - Esta análise permite realizar uma var-
redura do valor de uma fonte (de tensão ou de corrente) numa faixa de 
temperatura, do parâmetro de um modelo, ou parâmetro global. Onde os 
capacitores são considerados como circuitos abertos e os indutores como 
curtos-circuitos. Nesta análise ainda podem ser verificados as análises de 
pequenos sinais de operação do circuito. 
 
2.2 Análise em Corrente Alternada AC - Permite calcular a resposta em fre-
qüência de um circuito para pequenos sinais em uma determinada gama de 
freqüências. Através da Análise AC é também possível verificar as caracte-
rísticas de ruído e de distorção de um circuito eletrônico. Os resistores e 
dispositivos semicondutores do circuito são considerados como fontes de 
ruído térmico, fazendo-se o modelamento matemático por meio da inclusão 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
9
de fontes de ruído a cada um destes elementos. A contribuição de cada 
uma destas fontes de ruído é computada separadamente, obtendo-se o ruí-
do total pela soma dos valores eficazes das fontes de ruído individuais. 
 
 
2.3 Análise Transitória - Permite obter a resposta de um circuito em função do 
tempo. 
 
2.4 Análise Paramétrica - Permite realizar a simulação de outra análise (AC, 
DC ou transitória) várias vezes, variando para cada vez o valor de uma fon-
te (de tensão ou de corrente) de uma faixa de temperaturas do parâmetro 
de um modelo, ou parâmetro global. 
 
 
2.5 Análise de Ruído - Permite calcular em um circuito o ruído total da saída 
ou o ruído equivalente de entrada. Os elementos que produzem o ruído no 
circuito são as resistências e os semicondutores. 
 
2.6 Análise de Fourier - Calcula as componentes contínuas e as harmônicas 
da primeira à nona de uma forma de onda obtida com uma análise transitó-
ria. 
 
2.7 Análises Estatísticas - Com este tipo de análise pode-se prever o compor-
tamento de um circuito eletrônico tendo em conta a tolerância dos parâme-
tros dos componentes utilizados. Existem dois tipos de análise Estatística: 
� Análise de Monte Carlo 
� Análise de Worst Case (pior caso) 
 
2.8 Ponto de Funcionamento - Esta análise calcula o ponto de operação do 
circuito e mostra os valores de todas as suas fontes e seus distintos ele-
mentos não-lineares. 
 
2.9 Cálculo da Função de Transferência - Esta análise obtém o ganho das 
impedâncias de entrada e de saída. 
 
2.10 Análise de Sensibilidade - Permite obter uma lista das correntes ou ten-
sões que especifiquem as variações dos parâmetros de cada um dos compo-
nentes do circuito. 
 
2.11 Análise de Temperatura - Permite realizar a simulação de uma análise 
determinada (AC, DC ou transitória) a qualquer temperatura, ou a várias tem-
peraturas. 
 
3. Característicasdas Principais Análises 
 
3.1 A ANÁLISE DC 
A análise das tensões e correntes de um circuito no modo DC é realiza-
da considerando apenas a componente contínua. Fontes AC e indutores são 
curto-circuitadas, e os capacitores são circuitos abertos. 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
10
É utilizada para o estudos dos seguintes pontos fundamentais: 
- Ponto de Operação DC; 
- Parametrização linearizada dos Modelos; 
- Função de Transferência para pequenos sinais; 
- Sensibilidade para pequenos sinais; 
- Curvas de Transferência DC. 
 
 
3.2 A ANÁLISE AC 
 
Esta análise é realizada para a observação do circuito no domínio da 
freqüência, onde podemos obter: 
− Curva de resposta de filtros que variam com a freqüência; 
− Análise de ruído e distorção no circuito. 
 
3.3 A ANÁLISE TRANSIENTE (TRAN) 
 
Esta é realizada para a observar o comportamento do circuito no domí-
nio do tempo. Eqüivale à análise efetuada com o osciloscópio, por isso a mais 
utilizada, com o objetivo de obter: 
− Resposta de circuitos para sinais alternados ou pulsos; 
− Análise de Fourier. 
 
4. Utilização do Programa PSpice 
 
A utilização do programa é relativamente fácil, basicamente, ela é consti-
tuída por três passos fundamentais, a saber: 
a) Descrição do circuito a ser simulado através de um arquivo tipo texto 
que contém uma lista dos elementos existentes (ramos do circuito) e seus res-
pectivos nós de ligação. Este arquivo é conhecido como netlist e pode ser cria-
do pelo usuário, a partir de algumas regras de sintaxe simples, ou gerado de 
modo automático através de um sistema de desenho do circuito. Neste traba-
lho, Faremos uma rápida descrição dessas sintaxes, além da utilização do ge-
rador de esquemas do Pspice. No caso do programa Pspice, o próprio arquivo 
de netlist contém também comandos que descrevem o tipo de análise deseja-
da. 
b) Simulação propriamente dita do circuito, é realizada informando-se ao 
programa Pspice o arquivo de netlist criado anteriormente. Durante a simula-
ção, o programa gera um arquivo texto contendo mensagens para o usuário e, 
não existindo erros na descrição do circuito é também gerado um arquivo de 
resultados em formato adequado para ser lido pelo programa Probe, ou ainda 
para ser acessado como arquivo texto. 
c) Análise dos resultados, através do programa Probe, na forma de grá-
ficos de tensões nos nós e correntes que percorrem os ramos do circuito. Mos-
trando todas as situações possíveis do circuito em questão. 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
11
 
 
II - Principais Programas 
 
Schematics 
 
O Schematics trabalha com o WINDOWS e permite criar e editar es-
quemas de circuitos eletrônicos que poderão ser simulados mediante o Pspice 
e cujos resultados serão visualizados no Probe. Além de possuir a vantagem 
de ter um enlace direto com estes programas, podendo ser executados do pró-
prio Schematics. 
Para criar estes esquemas estão disponíveis umas livrarias que contém 
mais de 7500 componentes e além de um Editor de Símbolos, com o qual é 
possível editar dispositivos ou criar outros novos, sem abandonar o programa. 
Desta forma o Schematics pode se dividir em duas partes fundamentais: O 
editor de esquemas e o editor de símbolos. 
Uma vez criado o esquema no Editor de Esquemas, ele se encarregará 
de criar um arquivo com extensão .SCH, e depois de ser realizado uma che-
cagem elétrica do esquema (ERC), o Schematics cria vários arquivos com dife-
rentes extensões, que são os arquivos fonte que utiliza o Pspice para realizar a 
simulação: 
- <esquema>.NET: Arquivo que contém a netlist. 
- <esquema>.CIR: Arquivo que contém os comandos para a simulação. 
- <esquema>.ALS: Arquivo que contém a informação sobre os alíases. 
Para aprender a utilizar melhor o Schematics , além dos exercícios te-
remos os seguintes tópicos: 
1. Conceitos Básicos: 
Basicamente o Schematics segue o seguinte exemplo: 
 
 
 
Figura 1 - Modelo do programa Pspice 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
12
 
 
1.1 Dispositivos - Elementos que são encontrados nas livrarias do S-
chematics. Sendo eles inseridos através do comando “GET NEW PARTS” (C-
trl+G). Estes componentes apresentam um símbolo e geralmente estão dispos-
tos com os valores nominais de alguns componentes. 
 
1.1.1 Componentes - são os dispositivos que se utilizam no desenho 
para simular o comportamento real dos componentes encontrados no mercado. 
Os componentes se diferenciam dos demais dispositivos do Schematics, pois 
necessitam de um símbolo para a representação gráfica, e não precisam de um 
modelo ou subcircuito para sua definição. 
 
1.1.2 Fontes de excitação - São os dispositivos que se utilizam para 
simular as fontes disponíveis no mercado. Juntamente com os componentes, 
são os únicos dispositivos declarados na netlist do circuito, pois são declarados 
pelo usuário. 
 
1.1.3 Nós - Símbolos que formam pontos de conexão dentro e fora de 
uma página de esquemas. Dois pontos estarão conectados eletricamente se 
possuírem o mesmo atributo (Label). 
 
1.1.4 Símbolos Especiais - Símbolos que controlam os aspectos bási-
cos da simulação. 
� Pseudo-componentes - Símbolos especiais que são utilizados para 
modificar os aspectos da simulação. Não correspondem a entes físi-
cos utilizáveis para o desenho. 
� Marcadores - Símbolos especiais para visualizar a tensão, a corrente 
e os sinais digitais no Probe, nos nós onde estão postos. 
 
1.1.5 Bloco de títulos - Região retangular usada para inserir informa-
ções referentes a página do esquema. O bloco de título pode conter informa-
ções a cerca do número da página, título ou nome da companhia. 
 
1.2. Conectores - São os elementos que são utilizados para conectar 
eletricamente os pontos do esquema. A estes conectores também podem ser 
atribuídos atributos, facilitando a utilização dos mesmos. 
 
1.3. Anotações - Textos não elétricos definidos pelo usuários, para in-
dicar comentários ou títulos. 
 
 Editor de esquemas - Parte principal do Schematics com ela roda o 
programa. Neste editor são criados e editados os esquemas. Pode-se escolher 
e situar componentes, textos, etiquetas, etc. Podendo ser definidos as caracte-
rísticas dos componentes e conectá-los através de cabos e conexões. Além da 
flexibilização dos componentes desde a elaboração dos esquemas até a cria-
ção da netlist, rodando assim os programas Probe e Schematics. 
 
 Netlist - Bloco de textos com extensão .net gerado automaticamente 
pelo Schematics, Contendo uma lista de componentes, fontes de alimentação , 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
13
seus valores, modelos ou subcircuitos utilizados. Podendo o mesmo ser visua-
lizado por um bloco de texto. 
 
 Editor de Símbolos - Com ele é possível a elaboração de componen-
tes que serão utilizados pelo editor de esquemas, criando assim componentes 
específicos. 
 
 Linhas de Comando - é a linguagem utilizada pelo Pspice e Schema-
tics, para realizar a simulação, estes comandos estarão inseridos automatica-
mente nos diversos blocos de textos criados pelo Schematics, e terão um tra-
tamento mais específico logo adiante. 
 
 
 Uso do mouse 
A continuação são mostrados as ações do mouse: 
 
 . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Botão Ação do mouse Resultado 
 
Clique Seleciona um elemento do esque-
ma 
Duplo clique Finaliza uma ação.Duplo clique sobre um ele-
mento 
Edita o elemento (se ele for um 
símbolo, cabo ou barramento edi-
tam-se os seus atributos e se for de 
uma anotação edita-se o texto da 
mesma). 
 
 
 
Esquerdo 
<Shift> clique - Desfaz seleção de um elemento. 
- Seleciona um grupo de elementos 
localizados em vários pontos dispa-
res do esquema. 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
14
Arraste - Selecionam os elementos de uma 
zona do esquema. 
- Arrastam um elemento ou um gru-
po deles a outro lugar do esquema. 
Clique - Cancela uma ação. 
 
Direito Duplo clique - Repete a ação prévia. 
 
 
 
Notas: 
 
i) Fazer um clique do mouse consiste em pulsar e soltar rapidamen-
te o botão do mouse. 
ii) Fazer um duplo clique do mouse consiste em repetir a ação ante-
rior sem ter um intervalo de tempo muito grande. 
iii) Arrastar o mouse consiste em pulsar o botão do mesmo e, man-
tendo pulsado, levá-lo a outro lugar do esquema, para soltá-lo defini-
tivamente. 
iv) Quando um elemento fica selecionado troca de cor. E quando se 
seleciona um atributo de um elemento no esquema, é desenhado ao 
redor de tal elemento uma caixa de traços descontínuos e envolta do 
atributo uma caixa. 
 
) IMPORTANTE: Quando, durante a apostila, se faça referência a realizar um 
clique do mouse, supõe-se que é sobre o botão esquerdo, a menos que se 
indique o contrário. 
 
 
2. Partes do Schematics 
 
Na janela do Schematics onde são criados os esquemas, basicamente é 
constituída por cinco zonas, a saber: 
Barra de Títulos - onde são visualizados várias informações, tais como, 
o nome e a localização dos arquivos, a página atual e o último componente 
utilizado. 
Barra de menu - onde estão disponíveis vários menus, como o Stan-
dart, Schematics, Drawing, simulation, Annotation, Graphics. 
Área de trabalho - onde os esquemas estão sendo construídos. 
Linha de estado - onde são situados as coordenadas do cursor, além 
de visualizar as mensagens do programa, e ainda o último comando utilizado. 
 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
15
 
 
Figura 2 - Partes do Schematics 
3. Barra de Menus 
 
 
Figura 3 - Barra de menus do Schematics 
 
) Dica: Antes de utilizar estes comandos, consulte as teclas de atalho nos 
anexos 
 
3.1 Menu File 
 
Abre e salva arquivos, estabelece um novo espaço para trabalho e im-
prime cópias do esquema. 
Abaixo temos relacionadas todas as opções referentes a este menu: 
 
New 
Limpa a área de trabalho de modo a lhe permitir a criação de um novo 
esquema (circuito). 
 
Open 
Abre um arquivo de esquema existente para edição. 
 
Close 
Fecha a atual folha de projeto mantendo o programa aberto. 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
16
 
Export 
Exporta páginas ou parte da página para ser lido por outros programas. 
 
Save 
Salva (grava) as alterações para o arquivo de esquema ativo. 
 
Save As 
Salva um novo arquivo de esquema ou salva as mudanças para um ar-
quivo com nome diferente. 
 
Check Point 
Copia um arquivo num outro nível de esquemas ou ainda, num arquivo 
.dat , sendo este comando apenas visualizado quando utilizado dois níveis de 
esquemas ou arquivos. 
 
Print 
Imprime uma ou mais páginas do esquema corrente. 
 
Printer Setup 
Permite selecionar uma impressora para usar com o editor esquemático 
e ajustar as várias opções da mesmas, tais como: posição, tamanho do papel e 
a resolução da impressora. 
 
Edit Library 
Aciona o Editor de símbolos de modo que você possa editar um símbolo 
da biblioteca de componentes. 
 
Symbolize 
Cria um símbolo para representar o esquema corrente. Este componen-
te será representado por uma caixa com dois encaixes para ser inserido no 
esquema, mediante o comando Get new Parts. Mais detalhes logo adiante. 
 
Reports 
Customiza o formato das notas dos materiais que compõe o circuito, ar-
quivando em um arquivo separado. 
 
View messages 
Visualizador de mensagens do Pspice 
 
3.2 Menu Edit 
 
Undo 
Restaura os últimos itens apagados 
 
Redo 
Restaura a ultima edição do comando Undo. 
 
Cut 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
17
Recorta um elemento ou elementos do esquema e o salva num registro 
para ser utilizado pelo comando Paste. 
 
Copy 
Copia um elemento ou elementos do esquema e o salva num registro 
para ser utilizado pelo comando Paste. 
 
Paste 
Insere o último elemento armazenado no registro pelo comando Copy ou 
Cut. Quando este comando é ativado, o elemento surge de forma pontilhada, e 
é afixado automaticamente com o clique do mouse. 
 
Copy to Clipboard 
Realiza uma cópia da área do esquema selecionado, enviando a cópia 
para o Windows, onde poderá ser utilizado por outros programas. Por exemplo 
um editor de textos. 
 
Delete 
Apaga o(s) itens selecionado(s). 
 
Select All 
Seleciona todos os componentes do esquema. 
 
Attributes 
Edita os atributos dos elementos selecionados. Este comando também 
pode ser acessado diretamente pelo mouse (duplo clique). 
 
Label 
Loca um rótulo no fio selecionado, no barramento, etc. Fios e seguimen-
tos do barramento ou portas lógicas podem apresentar múltiplos rótulos; entre-
tanto, todos os rótulos de um seguimento possuirão o mesmo texto. Lembrando 
ainda que todos os elementos que obtiverem o mesmo rótulo, estarão conecta-
dos eletricamente. 
 
Model 
Para executar este comando, deve-se selecionar um símbolo do esquema 
que pertença a um componente com um modelo ou um subcircuito, definido 
sob seu comportamento. Quando executado aparece uma janela da qual têm-
se duas opções: 
- Change Model References – Permite associar ao símbolo selecionado 
qualquer modelo ou subcircuito, que se encontra nas livrarias de mode-
los. 
- Edit Instance Model – Permite entrar na definição de modelo ou subcir-
cuito associado ao símbolo selecionado. Clicando na tecla OK, o Sche-
matics cria automaticamente um modelo ou subcircuito idêntico ao do 
símbolo selecionado. O novo modelo ficará salvo na livraria indicada na 
parte superior direita com o mesmo nome do modelo seguido da letra X 
e o hífen. 
 
Stimulus 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
18
Executa o editor de estímulo (sinal) para o componente selecionado. Se 
nenhum componente for selecionado, pode-se modificar todos os estímulos na 
página ou no esquema. 
 
Symbol 
Executa o editor o símbolo, de modo a editar o símbolo (componente) 
selecionado. 
 
Graphics Properties 
Redefine parâmetros das linhas e caixas, bem como cores, estilo e for-
mas das polylines. 
 
Views 
Permite examinar e editar os visores de um componente ou bloco sele-
cionado. 
 
Convert Block 
Converte o bloco selecionado no símbolo de um dispositivo. A este sím-
bolo é associado a um nome e incluído na livraria do Editor de esquemas. Este 
dispositivo se comporta como o esquema (.SCH) que tenha associado. 
 
Rotate 
Permite girar o elemento ou elementos selecionados 90° no sentido anti-
horário, no caso de este elemento ser uma área , este girará em torno do cen-
tróide da área. 
 
Flip 
Gera uma imagem espelho do elemento ou elementos selecionados, 
com base no eixo Y. 
 
Align Horizontal 
Move todos os objetos selecionados de modo que suas origens são co-
locadas ao longo da mesma linha horizontal. 
 
AlignVertical 
Move todos os objetos selecionados de modo que suas origens são co-
locadas ao longo da mesma linha vertical. 
 
Replace 
Troca o(s) dispositivo(os) selecionado por um novo tipo de dispositivo. Na 
janela deste comando existem várias partes: 
- Target Part – Caixa de texto destinada ao nome do tipo do dispositivo a ser 
trocado. 
- Replacement – Caixa de texto destinado ao nome do novo tipo de dispositi-
vo a ser colocado. 
- Keep Attributes Values – Sua habilitação permite conservar o valor dos atri-
butos modificáveis dos dispositivos trocados. 
- Selected parts Only – Habilitada esta opção somente os dispositivos sele-
cionados serão trocados, podendo estes serem de distintos tipos. 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
19
- Current Page Only – Sua habilitação permite que sejam trocados apenas os 
dispositivos indicados em “Target Parts” pertencentes a página de trabalho. 
- All Pages – Sua habilitação permite que sejam trocados apenas os disposi-
tivos indicados em “Target Parts” pertencentes a todas as páginas do es-
quema. 
 
Find 
Procura no esquema corrente por componentes que se ajustam aos va-
lores de atributos especificados pelo usuário. 
 
3.3 Menu Draw 
 
Repeat: 
Repete o último comando executado. 
 
Place Part: 
Loca um componente (previamente especificado pelo comando GET 
NEW PART) no esquema. 
 
) Dica: antes de executar este comando, pode-se utilizar alguns comandos do 
menu Edit, bem como Fit, etc. 
 
Wire: 
Desenha um fio, composto por um ou mais segmentos. 
 
Bus: 
Desenha um barramento, composto por um ou mais segmentos. 
 
Block: 
Cria um bloco vazio que pode ser movido e dimensionado pelo usuário. 
Através do comando Attributes do menu Edit pode-se editar a referência do 
bloco. 
 
Arc 
Desenha um arco com a escolha de três pontos. 
 
Circle 
Desenha um círculo com dois pontos. 
 
Box 
Desenha um retângulo com dois pontos 
 
Polyline 
Desenha um segmento de reta, onde as características desta linha po-
dem ser mudadas, como a cor, formato, etc. 
 
Text: 
Posiciona um texto qualquer no esquema. 
 
Text Box 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
20
Posiciona um texto numa caixa (possui borda). 
 
Insert Picture: 
Insere figuras no formato Bitmaps (*.bmp,*.dib) e metafiles (*.wmf,*.emf). 
 
Get New Part: 
Abre as bibliotecas disponíveis para inserir os componentes elétricos. 
 
Rewire: 
Permite desenhar um novo caminho para um segmento de cabo ou bar-
ramento, sem variar os extremos do segmento. 
 
3.4 Menu Navigate 
 
Previous Page 
Pula de uma página atual do esquema para a anterior (se houver). 
 
Next Page: 
Pula da página atual do esquema para a seguinte (se houver). 
 
Select Page: 
Carrega uma página do esquema de trabalho. Na janela de diálogo es-
colhe-se a página de uma lista de números e títulos de páginas. 
 
Creat Page: 
Adiciona uma nova página ao esquema de trabalho a continuação da 
página atual. Pode-se especificar um título a esta página mas não é necessá-
rio. Este título pode-se modificar com o comando Edit Page Info. 
 
Delete Page: 
Elimina a página atual. 
 
Copy Page: 
Copia uma ou mais páginas de qualquer esquema (inclusive o atual), e 
as insere depois da página atual, renumerando-se todas as páginas do esque-
ma. Ao executar este comando aparece uma caixa de diálogo na qual se deve 
especificar o número da página da que se copiará, o esquema a qual pertence 
e o caminho de acesso a este. 
 
Edit Page Info: 
Permite editar o título da página e ativar a opção Simulation Only. Se es-
ta opção estiver selecionada o esquema de trabalho só poderá ser utilizado 
para simular no programa Pspice, ou seja, não poderá ser exportado para um 
editor de placas. 
 
Push: 
Se existir um bloco selecionado, desce um nível (abre-se o esquema as-
sociado ao bloco). Se o bloco está vazio se executa o comando Set up Block 
do menu Edit (não disponível na versão estudante). Associando-se um esque-
ma existente ou um esquema novo. 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
21
 
Pop: 
Se foi utilizado previamente o comando Push , pula-se ao próximo nível 
da cadeia de blocos (fecha-se o esquema atual e abre-se o anterior). 
 
 
Top: 
Se foi utilizado previamente o comando Push, pula-se ao primeiro nível 
da cadeia de blocos (fecha-se o esquema atual e abre-se o esquema do início 
da cadeia). 
 
Where: 
Mostra os níveis superiores à atual de uma cadeia de esquemas com blo-
cos. 
 
) Nota: Na versão estudante apenas está autorizado para utilizar uma página 
apenas. Portanto muitos destes comandos não estarão disponíveis. 
 
3.5 Menu View 
 
Fit 
Ajusta a escala do desenho para mostrar todos os componentes, fios e 
textos dentro da janela de visão. 
 
In 
Permite ver uma área no esquema mais aproximada, isto é, aumenta á-
rea. 
 
Out 
Muda a escala de modo que pode-se ver o esquema como estivéssemos 
de uma distância maior, isto é, ver uma área maior do esquema ao mesmo 
tempo. 
 
Área 
Permite selecionar uma área retangular do esquema para ser “expandi-
da” de modo a ocupar toda a tela de desenho. 
 
Previous: 
Retorna a opção de zoom anterior. 
 
Entire Page: 
Possibilita ver a página completa de desenho ao mesmo tempo. 
 
Redraw: 
Redesenha a tela. 
 
Pan-New Center: 
Mantém o corrente fator de zoom e o movimenta enquanto o modo que o 
ponto selecionado é centralizado na tela. 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
22
Toolbars: 
Comando que permite selecionar quais barras de ferramentas serão exi-
bidas na tela. 
 
Status Bar: 
Aciona a Linha de estado - onde são situados as coordenadas do cur-
sor, além de visualizar as mensagens do programa, e ainda o último comando 
utilizado. 
 
3.6 Menu Options 
 
Display Options 
No Display Options é possível configurar sua tela de trabalho, habilitan-
do, ou não, as funções de Grid, Snap, Rubberband, orthogonal, etc. 
 
Page Size 
Ajusta o tamanho da página, isto é, o tamanho da área de desenho em 
polegadas ou milímetros. 
 
Auto-Repeat 
Posiciona automaticamente um objeto idêntico ao previamente locado, a 
uma distância previamente definida. A função Repeat pode ser usada do menu 
Draw. Pode usar Auto-repeat com o comando Place Part para posicionar repe-
tidamente um componente, ou com o comando Wire para posicionar diversos 
segmentos. 
 
Auto-naming: 
Permite ativar ou desativar duas funções: 
 
ƒ Auto-Naming –Associa automaticamente uma única referência quando 
se coloca um dispositivo no esquema. Na caixa de diálogo: 
- Enable Auto-naming – Ativa ou desativa a função Auto-naming. Se a 
função estiver desativada, a referência se visualiza com um ponto de 
interrogação. 
- Starting designator no – Estabelece o número a partir do qual come-
çam a enumerar-se as referências. 
 
ƒ Auto-Increment – Ativa ou desativa o incremento automático na etiqueta 
especificada em “Label Template”. Na caixa de diálogo: 
- Enable Auto-Increment – Ativa ou desativa a função Auto-Increment. 
- Label Template – Determina o nome que será automaticamente as-
sociado quando esta função está ativada e coloca-se uma etiqueta. 
 
) Nota: 
Para que a colocação da etiqueta seja efetivada, basta executar o comando 
Label do menu Edit tendo selecionado uma porta, segmento de cabo ou 
barramento. 
 
 
Editor Configuration: 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
23
Permite estabelecer as livrarias de símbolos, colocação de tais livrarias, 
nome de símbolo de blocos de títulos e configurar os tamanhos das páginas 
estandartes da página de trabalho. Todas estas configurações serão armaze-
nados no arquivo msim_eval.ini, que é carregado na inicialização. Na caixa de 
diálogo: 
- Libraries – Mostra uma lista de livrarias utilizadas pelo editor de esque-
mas, quando procura um símbolo. 
- Library Path – Especifica o diretório onde o editor de esquemas localiza 
as livrarias da lista. Primeiro ele busca no diretório do trabalho, e se não 
encontra a livraria busca num dos diretórios indicados na ordem especi-
ficada. 
 
) Importante: Toda troca só é válida na próxima execução do programa. 
 
- Title Block symbol – Especifica o símbolo que se utiliza como bloco de tí-
tulo. 
- Monocrome Mode – Força a trabalhar em modo monocromático, depen-
dendo das particularidades de cada monitor. 
- Page settings – Permite trocar a configuração por defeito (limites espa-
çados de perna a perna do componente e desenho dos limites) de cada 
tamanho de página estandarte. Para isso deve-se selecionar o tipo de 
página a modificar da lista situada abaixo da epígrafe “Page Settings”. 
- Library Settings – Permite adicionar, eliminar ou trocar o nome das livra-
rias de símbolos utilizados pelo editor de esquemas. 
 
Display Preferences: 
Configurações da área de trabalho, permite mudar cores do background, 
etc. 
 
Pan&Zoom: 
Ajusta o fator de escala para o zoom. 
 
Restricted Operations 
Limita as operações, habilitando ou desabilitando as opções do netlist, 
Electrical Rule check e ainda do editor de estímulos. 
 
Translators: 
Permite escolher o tradutor associado ao editor de esquemas. Os tradu-
tores disponíveis são: TANGO, SCICARDS, PROTEL, PCBOARDS, PCAD, 
PADS, ORCAD, EDIF, CADSTAR, PSPICE e XILINX. 
 
3.7 Menu Analysis 
 
Electrical Rule Chech: 
Realiza uma checagem elétrica do esquema, onde será estabelecido an-
tes da criação da netlist. Somente possuem o atributo ERC os componentes: 
Ports, componentes, e fontes de excitação. 
Depois de realizado a checagem aparece na linha de estado a conclu-
são da checagem, caso ocorra algum erro, será invocada a caixa de erros. 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
24
 
Create Netlist: 
Gera os arquivos fontes que serão utilizados pelo Pspice para realizar a 
simulação. O Schematics cria os seguintes arquivos: 
 
- Arquivos com a netlist (.NET) 
Contém as linhas de declaração dos componentes e fontes de ex-
citação do circuito. Este arquivo pode ser visualizado desde o Schema-
tics com o comando Examine Netlist do presente menu. 
 
- Arquivos de alíases (.ALS) 
Contém uma relação entre os nomes utilizados no esquema e os 
nomes requeridos pelo Pspice e Probe, assim como uma lista de equiva-
lência dos nomes das pernas do componente. 
 
- Arquivos com os comandos de simulação (.CIR). 
Contém umas linhas de comandos com a informação sobre a con-
figuração das análises e outras informações. 
 
Edit Stimuli 
Comando que chama o Editor de estímulos, permitindo ao usuário a edi-
ção de estímulos personalizados. 
 
Setup – Ver próximo capítulo 
 
Library and include files: 
 
Este comando que permite realizar as funções e dos pseudo-
componentes INCLUDE e LIB sem a necessidade de utilizá-los. 
A função do pseudocomponente Include é a de inserir no arquivo dos coman-
dos (arquivo de entrada para Pspice), um arquivo de texto, que pode ser arqui-
vo com comando de ponto, um arquivo de estímulos criados no editor de estí-
mulos ou uma livraria de modelos. 
Enquanto o pseudocomponente LIB, é utilizado para inserir um arquivo 
de comando uma livraria de modelos. Para este caso é preferível utilizar este 
dispositivo, devido a que com o Pspice gera um arquivo índice (utilizado para 
buscar mais rapidamente os modelos ou subcircuitos da livraria). 
O fato de incluir uma livraria de modelos com estes dispositivos resulta-
se interessante quando se tem um circuito com um componente cujo circuito ou 
subcircuito não está incluído nas livrarias de modelos do arquivo NOM.LIB, 
posto que evita o ter que sair e modificar este arquivo e poupa tempo de compi-
lação que provoca esta modificação. 
 
Estes são os botões que se visualizam quando se pressiona o botão. 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
25
 
 
Figura 4 - Livrarias e Inclusão de Arquivos 
 
- Add Library *– Realiza a função do dispositivo LIB com a livraria de mo-
delos inseridas em ‘File Name’. Esta função se executará para todos os 
esquemas, enquanto a livraria permaneça na seção ‘Library Files’ da 
janela. 
- Add Include* – Realiza a função do dispositivo Include, com o arquivo 
inserido em ‘File Name’. Esta função se executará para todos os es-
quemas, enquanto o arquivo permaneça na seção ‘Includes Files’ da ja-
nela. 
- Add Stimulus* – Realiza a função do dispositivo Stimulus, com o arquivo 
inserido em ‘File Name’. Esta função se executará para todos os es-
quemas, enquanto o arquivo permaneça na seção ‘Stimulus Libraries Fi-
les’ da janela. 
- Add Library – Realiza a função do dispositivo LIB com a livraria de mo-
delos inseridas em ‘File Name’ para o esquema de trabalho. 
- Add Include – Realiza a função do dispositivo Include, com o arquivo in-
serido em ‘File Name’ para o esquema de trabalho. 
- Add Stimulus – Realiza a função do dispositivo Stimulus, com o arquivo 
inserido em ‘File Name’ para o esquema de trabalho. 
- Delete – Elimina o elemento selecionado. 
- Change – Permite selecionar o elemento selecionado. 
- Browse- Permite buscar o arquivo ou livraria a ser introduzido. 
 
 
Simulate: 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
26
Executa a análise do circuito corrente. A escolha deste comando auto-
maticamente executa, se necessário, o seguinte: annotation, eletrical rule 
check e netlist. 
 
Probe Setup: 
Possibilita ajustar se o Probe será automaticamente iniciado durante/ 
depois de uma simulação e se os dados para todos os nós devem ser grava-
dos. 
 
Run Probe: 
Permite ver os resultados da simulação sob a forma de gráficos. Uma 
simulação bem sucedida produz um arquivo com extensão .DAT para uso do 
aplicativo Probe. 
 
Examine Netlist: 
Permite examinar o arquivo da lista da rede (netlist). Este arquivo é a-
penas para leitura. 
 
Examine Output: 
Permite examinar o arquivo de saída (.out), que é criado pela execução 
da simulação. 
 
 
3.8 Menu Tools: 
 
Permite a conexão com editores externos. Pode-se criar a netlist que 
podem ser usadas como entrada para outro editor. 
 
Package: 
Permite estabelecer qual tipo de pacote a ser utilizado. 
 
Create Layout Netlist: 
Gera o arquivo de entrada necessário para acoplar com o editor de pla-
cas selecionado com o comando ’Configure Layout Editor’ deste mesmo menu. 
 
Run Pc Boards: 
Executa o programa Pc Boards. 
 
Back Annotate: 
Permite a possibilidade de carregar um esquema gerado no editor de 
placas previamente escolhido, através de um arquivo .ECO gerado pelo mes-
mo. Eventualmente este comando não esteja disponível para todos os editores 
de placas. 
 
Browse Back Annotation Log: 
Procura pelo Bloco de anotações em forma de arquivo, gerado pelo co-
mando anterior. 
 
Configure Layout Editor: 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa --UUFFMMSS 
 
27
Permite selecionar e configurar o tipo de editor de placas que será utili-
zados pelos comandos deste menu. Na caixa de texto ‘Layout Editor Com-
mand Line’ devem ser colocados o caminho da localização do arquivo executá-
vel do editor selecionado. 
 
Browse Netlist: 
Permite examinar o arquivo de entrada gerado pelo comando ‘Create 
Layout Netlist’ do presente menu, por intermédio de um editor de textos. 
 
View Package Definition: 
Selecionado um componente do esquema, visualiza uma janela com in-
formação referente ao encapsulado de tal componente. 
 
Cross Probe Layout : 
Pode-se selecionar uma parte ou linha no Schematics e destacar o com-
ponente correspondente no PC Layout. 
 
Create Subcircuit: 
Gera uma netlist do circuito atual, a qual se inclui um arquivo de exten-
são .SUB situado no diretório principal do programa. Se este arquivo for aberto 
com um editor de textos nele haverá a netlist do circuito que pode utilizar-se 
como definição do subcircuito de um componente. 
 
Run Optimizer: 
Carrega o programa Optimizer. 
 
Use Optimized Params: 
Habilitada esta opção, obtém-se parâmetros optimizados dos componen-
tes do circuito. 
 
3.9 Menu Markers: 
 
Mark Voltage/Level: 
Permite colocar no esquema o símbolo NODEMARKER. Esta marca 
permite mostrar a tensão (ou sinal digital) nos terminais ou cabo etiquetado na 
que esteja colocada. 
 
Mark Voltage Diferencial: 
Permite colocar no esquema o símbolo VDIFFMARKER. Este marcador 
mostra a diferença de tensão entre dois pontos e consta de um par de pólos 
diferentes, sendo que estas devem ser colocadas sobre os elementos a serem 
analisados. 
 
Mark Current into Pin: 
Permite colocar no esquema o símbolo IMARKER. Mostra a corrente a-
través do terminal de um componente de três ou quatro terminais ou a corrente 
através do dispositivo de dois terminais. Se for colocado em outras partes do 
componente, o Pspice o rejeitará automaticamente. 
 
Mark Advanced: 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
28
Mostra uma lista dos marcadores de todas as páginas do editor. 
 
Clear All: 
 Apaga todos os marcadores de todas as páginas do editor. 
 
Show All: 
Atualiza o Probe com as formas de ondas de todos os marcadores. 
 
Show Selected: 
Atualiza o Probe com as formas de onda para todos os marcadores se-
lecionados. 
 
3.10 Menu Windows 
 
New 
Comando que permite criar uma nova página, semelhante ao comando 
do menu File. 
 
Cascate 
 Alinha todas as janelas abertas em cascata. 
 
Tile Horizontal 
Alinha todas as janelas abertas como telhas horizontais. 
 
Tile Vertical 
Alinha todas as janelas abertas como telhas verticais. 
 
Arrange Icones 
Arruma todos os ícones de maneira uniforme. 
 
3.11 Menu Help 
Neste menu encontramos alguns tipos de ajuda (em inglês), que não es-
tão especificados nesta apostila, portanto quando estiver em dúvidas, consulte 
este menu. 
 
4. Comando Setup 
 
A escolha do tipo de análise que se deseja simular e a correta configura-
ção dos parâmetros do mesmo constituem a parte mais importante e complexa 
na hora de realizar a simulação de um circuito eletrônico. 
 A continuação mostra-se a janela que se visualiza ao executar o co-
mando Setup do menu ANALYSIS. Nesta janela se habilitam as análises a rea-
lizar e pulsando sobre cada botão, abrem-se as janelas nas que se configuram 
os parâmetros das distintas análises e opções. Podem ainda estar habilitados 
mais de um tipo de análises. 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
29
 
 
Figura 5 - Comando Setup 
 
4.1 AC Sweep 
 
A caixa de diálogo que aparece ao pulsar o botão "AC Sweep" permite 
configurar uma Análise em Corrente Alternada e também inclui a possibilidade 
de configurar uma Análise de Ruído. 
- Análise em corrente alternada – permite calcular a resposta em fre-
qüência de um circuito para um pequeno sinal e uma determinada faixa 
de freqüências. 
- Análise de Ruído – permite calcular em um circuito o ruído total de sa-
ída e o ruído equivalente de entrada. Os elementos que produzem ruí-
dos no circuito são as resistências e os semicondutores. 
 
Nesta janela distinguem-se três partes: 
 
 
 
Figura 6 - Varredura AC e Análise de Ruídos 
 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
30
4.1.1 AC Sweep Type: deve indicar um tipo de varredura para a análise 
em AC destes três:. 
 
- "Linear"- Varredura linear (a freqüência é varrida linearmente 
desde a freqüência inicial até a final). Se utiliza este tipo de varre-
dura se a faixa de freqüências é estreita (de 1 a 1000Hz, aproxi-
madamente). 
- "Octave": Varredura por oitavas (a freqüência é varrida logaritmi-
camente em oitavas). Se utiliza este tipo de varredura se a faixa 
de freqüências é longa (de 1KHz a 1MHz, aproximadamente) 
- "Decade": Varredura por décadas (a freqüência é varrida loga-
ritmicamente em décadas). Se utiliza este tipo de varredura se a 
faixa de freqüências é muito longa (de 1MHz em diante, aproxi-
madamente). 
 
4.1.2 Sweep Parameters: devem-se especificar os parâmetros da var-
redura escolhida. Estes parâmetros são: 
 
- Segundo o tipo de varredura: 
 
"Total Pts": Número total de pontos da varredura linear. 
"Pts/Octave": Número de pontos por oitava na varredura por oita-
vas. 
"Pts/Decade: Número de pontos por década na varredura por dé-
cadas. 
 
- "Start Freq.": Freqüência inicial da varredura. Deve ser maior 
que zero. 
- "End Freq.": Freqüência final da varredura. Deve ser maior que a 
inicial. 
 
4.1.3 Noise Analysis: Se devem especificar os parâmetros da análise 
de ruído: 
 
- "Noise Enabled": Habilita/desabilita a Análise de Ruído (para que 
o Pspice simule uma análise de ruído é necessário que se realize 
também uma análise em corrente alternada). 
- "Output Voltage": Variáveis de saída (nós entre os que se que-
rem encontrar o ruído de saída). O ruído de saída pode ser en-
contrado para um só nó. 
- "I/V Source": Nome da fonte independente de tensão ou corrente 
sobre a que se gera o ruído equivalente de entrada. 
- "Interval": Intervalo de apresentação de resultados. Deve-se in-
dicá-lo mediante um número <n>. Cada "n" freqüência se apre-
sentará no arquivo de saída de extensão .OUT uma tabela deta-
lhada mostrando a contribuição do ruído de cada componente. 
Estes valores são do ruído total propagado até a variável de saí-
da, não o ruído gerado por cada componente. 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
31
4.2 Load Bias Point 
 
A Janela que aparece com a opção "Load Bias Point" do comando Setup 
se utiliza para carregar um arquivo com o conteúdo do ponto de operação de 
um circuito numa análise DC, AC ou transitória. Este arquivo deve ter sido cria-
do com a opção "Save Bias Point" do mesmo comando. 
 
 
 
Figura 7 - Carregamento do Ponto de Operação 
 
Nesta janela deve-se introduzir o nome do arquivo a ser carregado, que 
pode ser qualquer cadeia de caracteres que seja um nome consistente de ar-
quivo no sistema operativo do ordenador. 
 
 Este arquivo é um arquivo de texto que contém uma ou mais linhas de 
comentários, e um comando de ponto .NODESET com os valores de tensão 
dos nós do circuito. 
 
) IMPORTANTE: As opções "Save Bias Point" e "Load Bias Point" não devem 
estar referenciadas a um mesmo arquivo durante uma mesma execução da 
simulação. Deve-se usar "Save Bias Point" durante a primeira execução e 
"Load Bias Point" nassucessivas execuções da mesma simulação. 
 
 
4.3 Save Bias Point 
 
A janela que aparece com a opção "Save Bias Point" do comando Setup 
se utiliza para salvar os cálculos do ponto de operação em corrente continua de 
um circuito, para posteriormente utilizá-lo em uma análise AC, DC ou transitó-
ria. Com esta opção os valores da tensão dos nós do circuito se armazenam 
em um arquivo. Este arquivo pode ser carregado com a opção "Load Bias Po-
int" do mesmo comando. 
 Este arquivo é um arquivo de texto que contém uma ou mais linhas de 
comentários, e um comando de ponto .NODESET com os valores de tensão 
dos nós do circuito. 
 
- Comando .NODESET – Comando de ponto que se utiliza para calcular 
o ponto de operação supondo (não fixando) o valor inicial de alguns ou 
de todos os nós do circuito. Cada valor deste comando é uma tensão 
que se supõe ao nó especificado. Pode-se assinalar um valor de tensão 
a um nó e o valor de tensão entre dois nós. 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
32
 Uma aplicação típica de esta opção é uma simulação que se tome um 
tempo considerável para convergir o ponto de operação. Esta opção permite ao 
usuário a possibilidade de guardar estes cálculos para volver a carregá-los em 
futuras simulações, e poupar, de esta forma, um tempo considerável. 
 Pode-se salvar ao invés o ponto de operação das três análises mencio-
nadas, só que em diferentes arquivos. Se introduzirmos o mesmo nome para 
salvar as trocas do ponto de operação do circuito em duas análises (P.e. o ar-
quivo "savebias.txt" nas análises DC e TRAN), PSpice calcula primeiro o ponto 
de operação para a análises DC e cria o arquivo "savebias.txt", onde armazena 
os dados. Posteriormente calcula o ponto de operação para as análises TRAN 
e torna a criar o arquivo "savebias.txt" regravando os dados das análises DC. 
Por esta razão devem ser colocados distintos nomes aos arquivos.. 
 
 Na janela que aparece ao pulsar o botão "Save Bias Point" do coman-
do Setup se distinguem três partes, uma para cada tipo de análise do que se 
pode gravar o ponto de operação: 
 
 
 
Figura 8 - Salvando Ponto de Operação 
 
 
4.3.1 Para uma ANALISE EM CORRENTE CONTÍNUA: 
DC. 
 
- NOSUBCKT - habilitada esta opção não serão salvos os valores das 
tensões dos nós dos subcircuitos. 
- File Name - Nome do arquivo que será salvo o ponto de operação 
do circuito para a análise em corrente contínua. 
 
Para indicar em que determinado momento será salvo o ponto de opera-
ção, existem várias possibilidades: 
 
- Step – Passo ou momento (em segundos) da simulação em que se 
salva o ponto de operação. 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
33
- MC Run – número da execução de uma análise de Monte Carlo em 
que se salva o ponto de operação. 
- Temp – Temperatura a que se deva salvar o ponto de operação. 
- DC1 - Valor da variável principal para a qual se salva o ponto de ope-
ração do circuito. 
- DC2 – Valor da variável secundária (se existir) para qual se salva o 
ponto de operação do circuito. 
 
 
4.3.2 Para uma ANALISE EM CORRENTE ALTERNADA: 
 
 OP. 
 
- NOSUBCKT - habilitada esta opção não serão salvos os valores das 
tensões dos nós do subcircuito. 
- File Name - Nome do arquivo que será salvo o ponto de operação 
do circuito para a análise em corrente alternada. 
 
Para indicar em que determinado momento será salvo o ponto de operação, 
existem várias possibilidades: 
 
- Step – Passo ou momento (em segundos) da simulação em que se 
salva o ponto de operação. 
- MC Run – número da execução de uma análise de Monte Carlo em 
que se salva o ponto de operação. 
- Temp – Temperatura a que se deva salvar o ponto de operação. 
 
4.3.3 Para uma ANALISE TRANSITÓRIA: 
 
 TRAN. 
- NOSUBCKT - habilitada esta opção não serão salvos os valores das 
tensões dos nós do subcircuito. 
- File Name - Nome do arquivo que será salvo o ponto de operação 
do circuito para esta análise. 
 
Para indicar em que determinado momento será salvo o ponto de operação, 
existem várias possibilidades: 
 
- Step – Passo ou momento (em segundos) da simulação em que se 
salva o ponto de operação. 
- MC Run – Número da execução de uma análise de Monte Carlo em 
que se salva o ponto de operação. 
- Temp – Temperatura a que se deva salvar o ponto de operação. 
- Time – Tempo da análise transitória na qual se salva o ponto de ope-
ração do circuito. 
- Time Repeat – Habilitada esta opção o Pspice salvará o ponto de 
operação cada certo de intervalo. Este intervalo está indicado na cai-
xa de texto ‘Time’, mas no arquivo somente aparece o ultimo ponto 
de operação, os demais são sobrescritos. 
 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
34
) Nota: para salvar repetidamente o ponto de operação mais recente faça 
‘Time=0’e habilite a opção ‘Time Repeat’. 
 
) IMPORTANTE: As opções "Save Bias Point" e "Load Bias Point" não devem 
estar referenciadas a um mesmo arquivo durante uma mesma execução da 
simulação. Deve-se usar "Save Bias Point" durante a primeira execução e 
"Load Bias Point" nas sucessivas execuções da mesma simulação. 
 
4.4 DC SWEEP 
 
A caixa de diálogo que aparece ao pulsar o botão "DC Sweep" permite 
configurar uma Análise em Corrente Contínua. 
- Análise em corrente contínua – Esta análise permite realizar uma 
varredura do valor de uma fonte ( de tensão ou de corrente) de uma 
faixa de temperaturas do parâmetro de um modelo, ou parâmetro 
global. 
 
Nesta caixa distinguem-se cinco partes: 
 
 
 
Figura 9 - Varredura DC 
 
 
4.4.1 Swept Var Type. Se deve indicar a variável que será varrida. Se 
deve escolher uma de estas cinco: 
 
- "Voltage Source": Valor de uma fonte de tensão do circuito (tipo 
1). 
- "Temperature": Valor da temperatura a que se encontra o circui-
to (tipo 2). 
- "Current Source": Valor de uma fonte de corrente do circuito (ti-
po 3). 
 PPssppiiccee RReelleeaassee 88..00 
pet@del.ufms.br -- PPEETT -- EEnnggeennhhaarriiaa EEllééttrriiccaa -- UUFFMMSS 
 
35
- "Model Parameter": Valor de um dos parâmetros de um modelo 
(tipo 4). 
- "Global Parameter": Valor de um parâmetro global do circuito 
(tipo 5). Para realizar este tipo de varredura deve-se definir no es-
quema o parâmetro global a varrer (Ver: Definição de um parâme-
tro global). 
 
 Declaração da variável a varrer. 
 
Para os tipos 1 e 3: 
 
- "Name": Referência no esquema da fonte de tensão ou corrente 
cujo valor será varrido. 
 
Para o tipo 4: 
 
- "Model Type": Tipo de componente ao que pertence o modelo. 
- "Model Name": Nome do modelo. 
- "Param. Name": Nome do parâmetro a varrer. 
 
Para o tipo 5: 
 
- "Name": Nome do parâmetro global a varrer. 
 
4.4.2 Sweep Type. Se deve indicar um tipo de varredura de estes qua-
tro: 
 
- "Linear": Varredura linear (a variável é varrida linearmente). 
- "Octave": Varredura por oitavas (a variável é varrida logaritmi-
camente em oitavas). 
- "Decade": Varredura por décadas (a variável é varrida logaritmi-
camente em décadas). 
- "Value List": Varredura por lista de valores (a variável toma os 
valores de uma lista). Esta opção é muito interessante quando se 
quer obter a resposta de um circuito para uns valores determina-
dos de uma variável. 
 
 Parâmetros da varredura. 
 
Para uma varredura linear, por oitavas ou por décadas: 
 
- "Start Value": Valor inicial da varredura. Deve ser maior que ze-
ro. 
- "End Value": Valor final da varredura. Deve ser maior que o ini-

Outros materiais