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Niterói 2017 XXXXXX MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA E O MEIO AMBIENTE Niterói 2017 MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA E O MEIO AMBIENTE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição xxxxxx como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Mecânica. Orientador: xxxxxxx XXXXXXX RODRIGO SILVA GUIMARÃES MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA E O MEIO AMBIENTE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Instituição xxx como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Mecânica. BANCA EXAMINADORA Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12) Substitua as palavras em vermelho conforme o local e data de aprovação. xxxxxxxxxxxx. Motores de Combustão Interna e o Meio Ambiente. 2017. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) – xxxxxxxxxx, Niterói, 2017. RESUMO Essa pesquisa tem como objeto compreender a importância da interação entre o conhecimento sobre o tema e os efeitos causados ao meio ambiente no uso incorreto dos motores de combustão interna. A participação ativa no processo de fabricação e manutenção abrangem toda uma sistemática sobre as causas que levam aos efeitos nocivos que podem prejudicar o meio ambiente e a saúde da população, e o que pode ser feito para evitar tais danos, considerando atualmente o aumento da produção dos motores de combustão interna para uso nos meios de transportes. Este trabalho tem como objetivo, revisar a literatura de como um motor de combustão interna pode influenciar nas mudanças que ocorrem no meio ambiente, devido a emissão de gases prejudiciais emitidos ao mesmo, que estão diretamente ligados ao seu desempenho, e ao funcionamento dos motores de combustão interna. A pesquisa será realizada a partir de plano de estudo de artigos, dissertando sobre o funcionamento dos motores de combustão interna e a emissão de gases no meio ambiente e o quanto podem prejudicar a saúde da população. Quanto ao desempenho metodológico será adotada uma pesquisa descritiva e qualitativa, dinamizando entre o mundo real e o sujeito, descrevendo conceitos e pontos positivos e negativos no uso de motores de combustão interna, com uma abordagem quantitativa, destacando a emissão de gases e seus efeitos no meio ambiente. Palavras-chave: Motores; Combustão; Gases; Saúde; Meio Ambiente. xxxxxx. Internal combustion engines. 2017. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecância) – xxxxxxxx, Niterói, 2017. ABSTRACT This research aims to understand the importance of the interaction between the knowledge about the theme and the effects caused to the environment in the incorrect use of internal combustion engines. Active participation in the manufacturing and maintenance process encompasses a systematic understanding of the causes that lead to harmful effects that may harm the environment and the health of the population, and what can be done to avoid such damages, currently considering increased production of internal combustion engines for use in the means of transport. This work aims to review the literature on how an internal combustion engine can influence the changes that occur in our environment, due to the emission of harmful gases emitted to it, which are directly related to its performance, and to the operation of the engines of internal combustion. The research will be carried out from a study plan of articles, discussing the operation of internal combustion engines and the emission of gases in the environment and how much can harm the health of the population. As for the methodological performance, a descriptive and qualitative research will be adopted, dynamising between the real world and the subject, describing concepts and positives and negatives in the use of internal combustion engines, with a quantitative approach, highlighting the emission of gases and their effects on the environment. Keywords: engines; combustion; gases; cheers; environment. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................07 2 OS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA E SUA EFICIÊNCIA.......................13 3 REFERÊNCIAS.......................................................................................................18 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como tema “Motores de Combustão Interna e o Meio Ambiente” e mostra o quanto é importante conhecer, mesmo que sejam conceitos básicos de como funciona e o cuidado que se deve ter com um motor de combustão interna, que se encontra nos veículos, que circulam pelas ruas, por circularem emitindo gazes que prejudicam o meio ambiente e a saúde da população se não controlado. Os Motores de Combustão Interna são uma das invenções mais importantes dos últimos tempos, e tem um enorme impacto na sociedade atual. Criado pelo engenheiro alemão Christian Karl Diesel, apresentam dois tipos de motor mais importantes, o de motor a gasóleo e o de motor Diesel. Quanto mais a população tomar consciência da importância de evitar os motores que podem poluir o ambiente por não terem sua revisão regular, e com isso vir a prejudicar o meio ambiente e prejudicar a saúde da população, mais condições se terá, de melhorar o desempenho destes veículos. A preocupação com o desempenho e capacidade atualmente do veículo adquirido, leva o usuário estar mais atento para as características do mesmo ao realizar a compra. A aquisição de um carro remete hoje em dia um status que a maioria deseja exibir. Tendo como problema de pesquisa a crescente produção de veículos com motor de combustão interna, o que fazer para evitarmos a emissão de gases poluentes no meio ambiente? Os problemas encontrados em meio a grande população urbana, por terem seus veículos com falta de manutenção levam o cidadão estar mais atento para o cuidado com o ambiente e os danos que podem causar, com isso este leva a sério todas as informações referentes ao que pode ser feito, para até mesmo melhorar o desempenho do seu veículo, principalmente ao seguir as normas de trânsito. A conscientização é o principal foco deste trabalho, sendo importante que todos tenham um mínimo de esclarecimento sobre o assunto para evitar que não aconteça, além de serem feitos projetos para esclarecimento da importância de prevenção da emissão de gases na atmosfera e suas consequências, cabendo a cada um, fazer a sua parte. Este trabalho tem como objetivo principal, revisar a literatura de como um motor de combustão interna pode influenciar nas mudanças que ocorrem no meio ambiente, devido a emissão de gases prejudiciais emitidos ao mesmo, que estão diretamente ligados ao seu desempenho, e ao funcionamento dos motores de combustão interna. E objetivos específicos: saber que o bom desempenho de um motor de combustão interna, que tem um funcionamento adequado pode reduzir a emissão de gases poluentes no ambiente e compreender como seu processo de manutenção pode reduzir a emissão desses gases, buscando o melhor caminho para alcançar a melhor solução. 2 OS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA E SUA EFICÁCIA Estudos sobre o meio ambiente fazem parte atualmente de relatórios de divulgação mundial por instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU), e a Organização Mundial de Saúde (OMS). Esses estudos se tornaram grandes indicadoresde qualidade de vida, pois descrevem as formas de interações das atividades humanas com o meio ambiente (HERCULANO, 1998). Hoje, percebe-se que se demora para reconhecer a importância do meio ambiente, e o quanto é essencial para a sobrevivência da humanidade. A qualidade de vida está diretamente relacionada ao crescimento populacional, que vem evoluindo de maneira significante. Embora muitos países desenvolvidos apresentem atualmente um crescimento populacional. Estima-se que nos em 40 anos a população mundial possa dobrar, passando a atingir 12 bilhões de pessoas, número considerado o limite da sustentabilidade do planeta. Levando em conta que, a população rural está migrando para as grandes cidades, sendo maior a exposição de mais pessoas com a poluição urbana que deve aumentar. Para aumentar as desigualdades entre eficiência e valor da máxima eficiência teórica, referente ao ciclo de Carnot. Gallo (1990), destaca como um dos fatores que auxiliam na diminuição da mesma dos motores de combustão interna estão os atritos entre os vários componentes do motor, trocas térmicas e fluídos, a geração de entropia que ocorrem no sistema de escapamento, devido a pressão, altas temperaturas e expansões nos gases de exaustão. Devido ao seu tamanho menor em uma potência, e os pontos positivos, fazem com que os motores de combustão interna se tornam alternativas mais eficientes com características que chamam atenção por sua capacidade. (NEVERS, 2000). Contudo, ainda possuem uma eficiência térmica mais acentuada, destacando um menor consumo de combustível. Heywood (1988) afirma que, a origem de maior risco de poluição urbana do ar está relacionada ao Motor de Combustão Interna (MCI) do ciclo Otto e ciclo Diesel. As reações químicas são emitidas através dos veículos, que ao serem acionados e não tendo manutenção regular, expelem no ambiente gases poluentes que prejudicam, além do meio ambiente, a saúde da população; sendo esses compostos um dos principais responsáveis pela destruição do ar atmosférico, podendo causar várias doenças a toda a população. Segundo Vasconcellos (2000), os centros urbanos, são os mais afetados por tal negligência. Não deixando de comentar, que essas emissões causam mudanças drásticas no clima. (RIBEIRO et al, 2000) De acordo com Srivastava et al. (2005), as emissões veiculares são também fontes de emissão de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) e essas emissões podem ser originadas tanto pelas emissões de escapamentos quanto provindas da evaporação dos combustíveis. Quando se coloca um motor em funcionamento, uma grande quantidade de gases poluentes é expelida pelo escapamento. Esses gases possuem substâncias tóxicas, que em contato com o ambiente e com a saúde podem apresentar efeitos negativos para ambos. (FREITAS, 1999). Para Papacostas e Prevedouros (2001), para que fossem feitas melhorias e tomadas decisões referentes aos motores, eram levados em conta o planejamento de capital, custos e facilidades de transportes, níveis de serviço e tempo de viagem. Atualmente, na construção de novos projetos, já se explora mais o menor consumo de combustível e menor emissão de gases poluentes no ambiente. Um fato importante na eficiência de um motor de combustão é quanto ao uso do combustível. Considerando que, cada combustível tem propriedades e constituição química diferentes, que resultam em diferentes parâmetros de acordo com a energia e característica de sua combustão; realizando um grau de sucesso no processo de transferência de energia que é realizado. A eficiência pode ser aplicada na verificação de inúmeros processos e em diferentes formas de conversão de energia. Tendo como exemplo aplicado em um aparelho que envolve a queima de um combustível, onde a eficiência é baseada no poder calórico do combustível. (ÇENGEL e BOLES, 2006). A procura por motores de combustão interna mais eficientes é uma prioridade, não só pelo ponto de vista econômico e tecnológico, mas também, do ponto de vista da sustentabilidade do meio ambiente. Visando assim, que na maioria dos países os índices de emissões veiculares são regulamentados, exigido que os fabricantes de veículos cumpram os limites normatizados para terem o direito de comercializar os veículos. Apesar da modelagem da combustão ter avançado muito, ainda existem diversos desafios a serem vencidos. Mesmo aplicativos comerciais e consagrados na área de combustão apresentam limitações (MELO, 2007). No Brasil, a exemplo do que ocorre pelo mundo, os desafios veem se tornando ainda maiores no decorrer dos anos devido aos grandes esforços na redução e controle das emissões de poluentes gerados em motores de combustão interna e no desenvolvimento de projetos de motores com maior eficiência energética. Procurando tornar claro um programa para controlar as emissões de gases veiculares que seja possível técnica e economicamente viável, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) em 1986, deu início ao Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE), tendo como referência internacional os países desenvolvidos, chegando a ser um dos mais bem preparados em fontes móveis (IBAMA, 1998 apud AZUAGA (2000). Nas pequenas cidades é relativamente crescente as fontes veiculares de poluição atmosférica, principalmente os veículos rodoviários, com os veículos automotores, os mais responsáveis por tal acontecimento. O PROCONVE visa a redução dos níveis de emissão dos poluentes dos mesmos, além de estimular o crescimento tecnológico do Brasil em todos os setores possíveis para testes e medições de poluentes (IBAMA, 1998 apud AZUAGA, 2000). Com limites fixados em três categorias diferentes de veículos automotores – veículos leves de passageiros, veículo leve comercial e veículos pesado (IBAMA, 1998 apud AZUAGA, 2000). A Anfavea (1998) relata que, no ano de 1996, foi realizado o transporte por quilometragem com veículos leves de passageiros nas rodovias tendo como porcentagem 96%, a quilometragem de carga, chegou a 64%, ferroviário 21%, hidroviário 12% e outros 3%. As emissões veiculares são categorizadas em dois tipos, as emissões de escapamento e as emissões evaporativas. As emissões de escapamento ocorrem quando há o lançamento na atmosfera dos gases provenientes da combustão completa (CO2) e incompleta (Hidrocarbonetos (HC), CO, Óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado) dos combustíveis fósseis, na medida em que os veículos operam. Este tipo de emissão depende fortemente do modo de operação do veículo, pois veículos operando com motor frio (partida a frio) tendem a emitir muito mais poluentes do que veículos com motores em temperaturas mais altas (partida quente). As emissões evaporativas, constituídas de HC, ocorrem quando há a evaporação de combustível na operação do veículo, nas variações de temperatura, tanto do motor quanto do ambiente e no reabastecimento (HEYWOOD, 1988). Fatores de emissão (FE) conforme definição da EPA, são valores representativos que estimam a quantidade de um determinado poluente liberado em função de uma atividade associada à liberação desse poluente. Os fatores de emissão também podem ser expressos como uma taxa de fluxo de massa (kg/h) ou como a massa de poluente emitido pela quantidade de combustível queimado (kg/t). Porém, a unidade mais precisa, e que será adotada nesse trabalho, é o Fator de Emissão Específico (g/kW.h), que expressa a massa de poluente emitido em de potência disponível e tempo de trabalho. (COOPER, 2002). Diversos parâmetros podem influenciar nos valores dos FE, sendo que os principais são: finalidade do motor, velocidade de operação (ou tipo de motor), tipo de combustível a porcentagem da capacidade utilizada do motor (CORBETT E KOEHLER, 2003). Segundo Jacondino e Cybis (2002), os fatores de emissão de poluentes para cada localidadedeveriam ser baseados em medições das medidas de poluentes dos veículos automotores. A obtenção de medidas seguras em relação a gases emitidos no meio ambiente, é um processo complexo e, de custo elevado. Em razão disso, poucas experiências são realizadas. Geralmente poucos veículos são testados, e quantos os são, o teste ocorre sob condições limitadas, seja em laboratórios, seja em condições reais de tráfego. Os gases emitidos pelos automóveis são jogados diretamente na atmosfera, que recebe os resíduos gasosos, tornando-se verdadeiros “lixões” atmosféricos, tendo uma dupla ação negativa aos seres vivos (quando tem uma ação direta – perto dos indivíduos e indireta quando, se transformam em CO2.). Segundo Heywood (1988), a potência do motor e o consumo de combustível é afetado diretamente com a perda que ocorrem devido aos atritos. A diferença entre os projetos estão de como ocorrem essas perdas por atritos, chegando a conclusão de o melhor aproveitamento do combustível está relacionado ao melhor desempenho e menor consumo, considerando àquele que menos emitir gases nocivos ao meio ambiente. O rendimento do motor pode ser visto como um produto de muitos rendimentos, que mostram um resultado específico a cada parâmetro, menciona Martins (2006) Segundo Stotsky (2005), as perdas por atrito podem ser avaliadas e modeladas no sistema. Mudanças em componentes do motor também podem resultar em variações nos atritos do motor. Segundo Owen e Coley (1995), inicialmente a primeira mudança no projeto do motor de combustão interna para diminuir as emissões de gases, foi certamente a válvula de ventilação positiva do cárter, permitindo que alguns gases do motor expulsos no ambiente e outros gases sejam injetados novamente no coletor, invés de serem jogados na atmosfera. É impossível negar a importância que a implementação e mudanças ocorridas com os motores de combustão interna nos processos de evolução no contexto social pós-moderno. Em estudos dos fatores que influenciam no rendimento de Motores de Combustão Interna, deve-se não somente utilizar as análises de Primeira Lei da Termodinâmica, mas também aplicar as análises de Segunda Lei da Termodinâmica, onde aparecem os conceitos de entropia, irreversibilidades e da análise exegética, tornando-se possível uma verificação minuciosa dos pontos críticos ao rendimento do sistema e às oportunidades de melhorias dos projetos (GALLO, 1990). O desenvolvimento de tecnologias aplicadas em Motores de Combustão Interna propiciou resultados como aumento de potência específica, durabilidade do motor, redução de consumo específico de combustível, aplicação de novos materiais, diminuição das emissões de poluentes, melhoria de dirigibilidade e aumento da eficiência de conversão de combustível. Para os autores citados a questão da produção em escala dos motores de combustão interna, está relacionado aos avanços que ocorrem no mundo moderno. Atualmente a preocupação com os possíveis efeitos negativos que podem causar ao ambiente é muito levado em conta. As diversas fontes de pesquisas – livros, internet, e outros cooperam para se ter uma base para estudos futuros, é preciso destacar que a eficiência deve estar em primeiro plano, para que, todo o processo seja feito a dar bons resultados. Em relação as abordagens, pode-se visualizar que a maioria explica o quanto é importante uma forma de se buscar o melhor aproveitamento do combustível e maior desempenho, proporcionando menos riscos de poluição ao meio ambiente. 3. OS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA, SEU PROCESSO E A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO Chama-se de motores de combustão interna aqueles que a queima do combustível é realizada internamente, constituído por pistão, virabrequim e biela, que transforma energia térmica em energia mecânica. Tem movimento de vai e vem no pistão dentro do cilindro, transformando o movimento rotativo através da biela e do virabrequim. Há veículos (como os tratores por exemplo) que possuem um ou mais cilindros e igualmente número de bielas e pistões. Primeiramente, faz-se necessário conhecer alguns componentes que fazem parte do motor de combustão interna como: bloco, cabeçote, cárter, pistão (êmbolo), biela, virabrequim, volante, válvulas e as partes complementares. O primeiro motor com pistão foi desenvolvido no ano de 1860 por Jean Josepf Etienne Lenoir, acontecendo a combustão dos dois lados do pistão, o qual o controle de entrada e saída dos gases ocorria por meio de válvula de admissão e exaustão. A seguir, uma figura que representa o motor desenvolvido por Lenoir. Figura 1: Motor de Lenoir de 1860. Fonte: Nebra S.A, 2003 Para o seu deslocamento, na primeira metade do mesmo, era introduzido no pistão o gás e o ar, permitindo assim seu funcionamento, sendo queimada essa carga, devido a uma faísca, a pressão aumentava e a seguir os gases da combustão, empurravam o pistão até o final do curso. Na próxima batida no pistão, enquanto uma nova combustão ocorria do outro lado do mesmo os gases de exaustão eram expelidos. A cada nova batida o ciclo era completado, na fase de exaustão. Entre 1860 e 1865, foram produzidos 5000 motores com potência de até 6hp, obtendo maior valor de eficiência próximo a 5%. Alguns anos depois, exatamente no ano de 1867, em Paris, apresentado pela primeira vez em uma exposição industrial, o motor reproduzido por Nicolaus August Otto e Eugen Langen, tem melhores desempenho em suas características. Tendo como conceito o “pistão livre”, a propulsão era feita pela explosão dos gases no cilindro, o pistão era ligado ao volante, através de uma engrenagem e uma cremalheira. Produzia-se trabalho mecânico no retorno do pistão. Figura 2: Motor de Nicolaus August Otto e Eugen Langen de 1867 Fonte: Nebra S.A, 2003 A abertura e o fechamento da válvula de admissão e de ignição, que era produzido pelo movimento do volante. Não havia, referente ao mesmo compressão dos gases antes da combustão tinha de eficiência 11%. Baseando que já havia sido desenvolvido um motor de quatro tempos com patente francesa, por Alphonse Beau de Rochas, em 1862, justificando-se com um ótimo desempenho e apresentando as seguintes características: - Para o cilindro do pistão uma menor relação superfície/volume; - Com maior velocidade no processo de expansão; - Expansão máxima; - No início do processo de expansão dos gases dentro do cilindro tem máxima pressão. As primeiras reduziam as perdas de calor, conservando a energia dos gases de combustão e as últimas esperavam obter o máximo de potência possível. No ano de 1876, volta a aparecer Nicolaus Ausgut Otto, partindo dos princípios de Alphonse Beau de Rochas, mostra um motor de quatro cilindros que tem o mesmo sistema de funcionamento, sendo mais compacto e leve, e tendo uma eficiência de 14%. As características eram a mesma dos motores atuais. E houveram muitas outras pesquisas que elevaram a transformação dos motores. Foram feitos muitos avanços nos sistemas de ignição e carburação na década entre 1880 a 1890. No final da mesma já existiam a disposição os primeiros motores a gasolina para automóveis. Para Stone (1993), com o petróleo sendo explorado, Drake em 1859 deu grande impulso ao uso de combustíveis líquidos, facilitando o armazenamento e contribuindo decisivamente para o desenvolvimento dos motores de combustão. Há consciência de que é necessário a redução da emissão de gases nocivos ao meio ambiente e um dos principais responsáveis no quesito poluição, ainda mais nos centros urbanos são os automóveis. Isso tem gerado importantes discursões, relacionadas aos efeitos das mudanças climáticas, devido ao aumento da frota de carros, e que pode aumentar mais. Usadas em larga escala encontramos três formas mais simples de combustíveis: - O diesel, a gasolina e oetanol. No motor a diesel, a combustão acontece por compressão, enchendo o cilindro de ar, que é comprimido, sendo injetado a seguir o diesel, que entra em combustão a partir da elevada temperatura. Nesse processo, são enviados gases como por exemplo os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre. - O ciclo Otto – gasolina e álcool, flex e GNV, ocorre a combustão por explosão. Ao ser misturado, o combustível e ar entram no cilindro, é comprimido e recebe uma faísca, que produz a queima. Neste processo, são liberados hidrocarbonetos, os óxidos de carbono e aldeídos, principalmente. Mesmo sendo derivados do petróleo, os hidrocarbonetos que compõem a gasolina são menos nocivos do que os do óleo diesel, consequentemente gerando menor quantidade de gases poluentes no meio ambiente, e o etanol, a queima de álcool emite em média 25% menos monóxido de carbono e 35% menos de óxido de nitrogênio do que a gasolina. Comparando os três combustíveis, que são os principais combustíveis, o diesel torna-se o mais poluente, apesar de todos liberarem gases poluentes no meio ambiente. A manutenção beneficia o motor, além da sua durabilidade, não deixa que danifiquem os componentes do mesmo e fazem com que sejam injetados menos gases poluentes no meio ambiente. Entretanto, as questões ambientais que estão prestes a acontecer referentes a degradação do meio ambiente, vem sendo levada à séria em nível global. Os motores continuam se desgastando e necessitam da manutenção. 4. O PROCESSO DE MANUTENÇÃO E A REDUÇÃO DA EMISSÃO DE GASES NO MEIO AMBIENTE A manutenção consiste na atividade feita para se reparar ou conservar um equipamento. Há dois tipos de manutenção: a manutenção corretiva acontece quando tem por objetivo reparar alguma falha devido ao desgaste natural ou quebra de algum componente acidentalmente e a manutenção periódica ocorre quando se tem o objetivo de conservar o equipamento para evirar falhas, através de inspeção e ajuste. Muitas vezes há necessidades da manutenção corretiva por falta de manutenção periódica ou quando esta não é realizada de forma correta. Quando executada de forma correta a manutenção periódica proporciona condições para o perfeito funcionamento do motor, evitando assim que emitem menos gases poluentes no ambiente. Atualmente as questões relacionadas ao meio ambiente, principalmente ao tema da emissão de gases veiculares tem sido cada vez mais discutido. Na fabricação de motores, possuem mais tecnologia. Os motores atuais são projetados para ter durabilidade do que os de anos atrás. Eles apenas necessitam de serem revisados periodicamente nos seus sistemas para que atinjam o máximo de sua potência, sendo o principal desafio de conscientizar os proprietários dos veículos da grande importância da manutenção programada. Segundo dados da Organização Mundial da Indústria Automobilística (OICA, 2007), um fator agravante é o crescente aumento da frota de veículos no mundo, devido às emissões veiculares. Uma das consequências desse crescimento estão o congestionamento, que cada dia são maiores, principalmente nas grandes cidades e emissões de gases poluentes em quantidades cada vez mais altas, sendo a causadora dos problemas de saúde e ambientais como o aquecimento global, efeito estufa e chuva ácida. Nos Motores de Combustão Interna (MCI), de acordo com o Ciclo de Carnot, muitos fatores fazem com que, a diferença entre o valor da máxima eficiência teórica, ou eficiência e a eficiência real aumente. Segundo Gallo (1990), os atritos entre os diversos componentes do motor, as trocas térmicas e fluídos entre os mesmos, geração de entropia no sistema de escapamento, consiste na pressão e temperatura altas e a expansão não resistidas nos gases de exaustão são fatores que contribuem para diminuir a eficiência dos Motores de Combustão Interna (MCI). Deve-se a partir daí utilizar não somente as análises de Primeira Lei da Termodinâmica, mas também as de Segunda Lei da Termodinâmica, que aparecem com conceitos de entropia, irreversibilidades e da análise exegética, que torna viável um verificação minuciosa dos pontos críticos ao rendimento e às melhorias. Com a evolução tecnológica aplicadas em Motores de Combustão Interna (MCI) os resultados foram melhores quanto ao aumento de potência específica, menos consumo de combustível, durabilidade do motor, acréscimo de novos materiais, menos emissão de gases poluentes, aumento da eficiência conversão de combustível e melhoria ao dirigir. Neste contexto, tornaram os motores capazes de utilizar mais de um tipo de combustível, fazendo possível ao usuário, utilizar o combustível que estivesse de acordo com uma finalidade específica, seja por custo menor, mais autonomia, mais desempenho ou pelo combustível ser menos agressivo ao meio ambiente. Um dos principais destaques dessas inovações tecnológicas, são aqueles que contribuíram de alguma maneira para a preservação do meio ambiente, conseguindo controlar e pós tratar minimizando às emissões de poluentes como CO, HC e NOx, apesar de que ainda existem muitos gases emitidos que continuem sendo jogados na atmosfera proporcionalmente a utilização de combustíveis em motores de combustão interna. A busca por um maior aproveitamento do combustível tem levado à procura de veículos com motores de combustão interna menores, por consumirem menos combustível e emitirem menos poluentes. Com limites regulamentados os fabricantes de veículos tentam cumprir os programas que regulamentam as emissões de gases, que servem como medida para certificar os mesmos, e estes investirem no sentido de diminuir as emissões de poluentes. É da origem do Motor de Combustão Interna (MCI) ciclo OttO e ciclo Diesel, a maior fonte de poluição, principalmente a urbana. Na reação completa de combustão do combustível, os gases resultantes da combustão são: o gás carbônico (CO2), a água (H2O) (em vapor) e o nitrogênio (N2), sendo o mais preocupante para o meio ambiente, o CO2, pois seus impactos no efeito estufa e no aquecimento global é maior. Porém, não existem somente estes gases formados nas reações que acontecem nos motores, há também os compostos orgânicos voláteis (COVs), o monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), oxigênio (O2) e outros. (HEYWOOD, 1988) Um dos órgãos responsáveis pela pesquisa e estabelecimento de normas para proteger o meio ambiente é a Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA), que define os critérios de poluentes. Atitudes simples, faz-se necessárias para reduzir a emissão de gases poluentes como por exemplo: - Revisão periódica do veículo; - Calibragem dos pneus a cada 15 dias, principalmente com estes frios; - Utilizar biocombustíveis quando for abastecer; - Preferir veículo híbridos ou mais eficientes, que consomem menos combustíveis por km; - Buscar caminhos alternativos para evitar congestionamento; - Evitar dirigir em alta velocidade, pois o consumo de combustível é maior e emite mais CO2. 5 REFERÊNCIAS ANFAVEA . (1998) Anuário Estatístico 1998, ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Brazil). AZUADA, D. (2000). Danos ambientais causados por veículos leves no Brasil. 168p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000. 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