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Resumo Sobre Rios e Bacia Hidrográfica

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Rio: é qualquer fluxo de água canalizado que transporta sedimentos das regiões mais altas para as mais baixas, originando-se no continente e desaguando no mar. 
Efêmero: na boa parte do ano, o canal é seco, o rio se origina apenas em momentos pós-chuva. 
Intermitente: o rio está ativo em alguns meses do ano, secando nos meses restantes. 
Perene: drenagem o ano inteiro, fluxo constante. 
Efluente: rios presentes em regiões úmidas, ganha água do lençol freático. 
Influente: rios presentes em regiões secas, acabam perdendo água para o solo. 
Laminar: o canal possui baixa velocidade, é calmo e superfície lisa, o seu fluxo possui camadas laminares abaixo. 
Turbulento: quando o canal ultrapassa o limite de velocidade para continuar com a superfície lisa, ela adquire movimentos caóticos, podendo surgir correntes secundárias contra o fluxo.
Corrente: turbulência encontrada em cursos fluviais comuns.
Encachoeirado: encontrado em canais com velocidade mais alta, canais mais íngremes, como por exemplo, a cachoeira, tendo uma grande taxa de erosão.
1/8 da drenagem seguem em direção ao oceano para desaguar, os outros 7/8 são águas subterrâneas. 
Escoamento fluvial: volume de água que chega ao canal.
Regime fluvial: variação no volume do fluxo de água, os fatores que causam isso são: precipitação, condições de infiltração, drenagem subterrânea etc. 
Módulo fluvial: é o volume de água medido em m³ por segundo de um determinado canal.
Os fatores que variam a velocidade de um fluxo são: declividade, viscosidade da água, largura, profundidade, forma do canal e rugosidade. 
Débito de margens plenas: é o débito que consegue preencher a margem na medida certa, transbordando quando passa esse nível. 
Nas épocas de enchente, aumenta-se a largura e a velocidade do canal. 
Os sedimentos e o fluxo são dois fatores essenciais para se estruturar uma geomorfologia hidráulica em cursos aluviais (muito pouco íngreme, região mais plana). 
As variáveis do fluxo são: largura do canal, profundidade, velocidade do fluxo, volume ou débito, gradiente de energia, relação entre largura e profundidade, área, perímetro úmido, raio hidráulico e concentração de sedimentos.
As variáveis dos sedimentos são: granulometria e rugosidade do leito. 
O trabalho do rio é de erosão, transporte e deposição de sedimentos.
Os sedimentos podem ser transportados por solução, suspensão e saltação.
Solução: a rocha sofre o processo de intemperismo pela água, que dissolve os íons e transporta. A sua deposição ocorre no momento de saturação da água. 
Suspensão: sedimentos com granulometria fina como argila e silte são transportados por suspensão devido ao seu baixo peso. 
Saltação: partículas com tamanhos maiores (areia, cascalho) e o seu transporte se dá pelo arrastamento, rolamento ou saltação. Denominado também de carga do leito do rio. 
O maior número de detritos que um rio pode transportar é denominado como capacidade do rio.
O maior diâmetro que se pode encontrar nos detritos que estão sendo transportados mede a competência do rio. 
Tipos de erosão
Corrosão: reação química entre o material e a água
Corrasão: as partículas carregadas pela água entram em contato com a superfície ao seu redor, gerando um impacto e causando o desgaste. 
Evorsão: erosão gerada pelos movimentos turbulentos no fundo do leito, como por exemplo, no ponto de queda da cachoeira, onde as rochas são mais arredondadas. 
Cavitação: ocorre em locais onde a velocidade do rio é mais alta, há a maior erosão pela facilidade de fragmentação devido à variação de pressão sobre as paredes do canal. 
Os detritos são depositados com a redução de volume ou declividade/velocidade do rio. 
Planície de inundação: também conhecido como várzea, é a área ao lado do rio que acumula o sedimento quando há a enchente. 
Não é muito característico em locais com canais anastomosados, pois há muita divergência e convergência dos canais pela presença de ilhas e deposições de sedimentos. 
Planícies de canais meândricos se formam geralmente em locais com planície aluvial, ou seja, superfície plana. 
Diques marginais: é a saliência formada por deposição de sedimentos após a sua cheia, estão presentes nas bordas dos canais e originam margens altas e íngremes para o lado interno do rio, ao lado externo a sua declividade é mais delicada. 
Os maiores detritos são depositados nas margens dos canais, enquanto os menores são transportados até atingir uma distância maior. 
O material erodido é transportado e depositado em forma de leque, sua extensão é do dique até a bacia de inundação. 
Bacias de inundação: parte inferior da planície, baixa capacidade de drenagem, sua localização é próxima aos canais aluviais/meândricos.
São áreas de deposição de sedimentos finos como argila e silte.
Cordão marginal convexo: locais onde há a deposição de sedimentos na parte convexa dos meandros de um canal, ocorrem em épocas de cheias. 
Quando o fluxo ocorre em margem plena, a margem côncava sofre uma taxa de erosão alta, sendo transportado até a margem convexa (zona de baixa velocidade e baixa tensão de cisalhamento). 
Deltas: foz que desaguam diversos canais, pode ser lago ou mar. O número de sedimento depositado é maior que o carregado pela erosão. Geralmente se forma em planícies aluviais. 
Com o acontecimento das cheias, irá haver a deposição de sedimentos mais grosseiros, conforme se passa o tempo, haverá um dique natural nas margens dos canais e a quantidade de sedimento depositado pode ser maior que a da depressão periférica. 
Os fatores contribuem para a diversidade dos deltas: a geomorfologia do local, as condições climáticas, estabilidade tectônica, declividade do rio e o regime fluvial, os processos de deposição e erosão e amplitude das marés.
Leitos fluviais: espaço do canal que é ocupado pela água do rio.
Leito vazante: sua função é de escoar as águas baixas, está presente dentro do leito menor. 
Leito menor: leito que está presente numa margem bem delimitada, durante o seu percurso pode-se notar que a superfície não é regular, há lugares com profundidades maiores e outras que são mais retilíneas. 
Leito maior periódico: leito com maior espessura, pode ser preenchida nas épocas de cheias, sendo pelo menos uma vez por ano. 
Leito maior excepcional: ocupado durante as grandes cheias (enchentes). 
Leito sobre rocha coerente: as margens não tem uma definição boa, a largura e a profundidade variam em distâncias menores. Atravessam o material consolidado. 
Leitos sobre material móvel: conseguem passar e arrastar os sedimentos que são facilmente carregados pelo fluxo. 
Terraços fluviais: são as planícies de inundações velhas e abandonadas. A sua forma é como uma plataforma lateral, seu tamanho varia e é limitado por uma escarpa no sentido do fluxo da água. 
Terraços aluviais: é quando o seu material é composto pelo material da velha planície de inundação.
A variância climática é um dos fatores que colaboram muito com a formação desses terraços, uma vez que há tempos de menor precipitação, diminui a vazão e a planície de inundação será abaixo da antiga, a parte abandonada é o terraço embutido. 
Pode haver ocasiões de ter uma taxa de precipitação maior, assim iria surgir uma nova planície de inundação sobre outra antiga, sendo denominada de “terraço” de recobrimento. 
Quando há a formação de uma planície de inundação em profundidade maior e o canal causa erosão no embasamento rochoso, forma-se o terraço encaixado. Pode originar pelo débito menor do rio ou movimentos tectônicos. 
Tipos de canais fluviais: meandrante, anastomosado, reto, deltaico, ramificado, reticulado e irregular. 
Anastomosado: o rio transporta uma grande quantidade de sedimentos grossos e não tem mais capacidade de continuar, depositando-os no leito mesmo, surgindo assim os obstáculos naturais que fazem com que os rios se ramifiquem. 
Reticulado: canal formado pelo rio na sua origem efêmera (seca, nasce pós-chuva), subdivide em vários outros canais que são desaguados em um lago temporário ou se perdemno caminho. Carrega muitos sedimentos grosseiros. 
Reto: seguem o fluxo retilíneo em direção à jusante, sem obstáculos. Muito raros na natureza. 
Ramificado: é quando o canal se diverge e após uma distância, o braço se reencontra com o leito, formando uma ilha cercada pelo rio.
Deltaica: ramificação do rio que podem desaguar em lagos, outro rio ou no mar, os canais são mais estáveis e maiores. 
Meândrico: canal com muitas curvas semelhantes entre si, há a erosão na margem côncava e deposição do sedimento na margem convexa, pontos de maior e menor velocidade, respectivamente. 
Os meandros se formam pela lei do menor esforço.
Meandros abandonados: a curva não possui mais uma ligação com o canal principal devido ao trabalho na margem côncava que vai erodindo até o encontro do caminho mais curto, cortando o “pescoço” do rio. A parte abandonada vira lagoa ou pântano. Comumente encontrado em planícies aluviais. 
Diques semicirculares: banco de sedimento depositado na margem interna e um rio. Inicia o processo da formação de um meandro abandonado, pois impede o preenchimento da curva meândrica. 
Colo de meandro: é o espaço que separa os dois braços de uma curva, ao sofrer erosão, a tendência é se encontrarem. 
Faixa de meandro: área ocupada pelos meandros, observados em planícies aluviais. 
Banco de solapamento: representa a margem côncava e erosiva do rio, por solapamento basal, mantém a verticalidade do canal.
Point-bars: pontos do rio onde a profundidade é muito baixa devido às deposições de areias e cascalhos. 
Há diversos fatores a serem analisados para dar nomenclatura para os meandros: largura do canal, comprimento de onda, comprimento do canal, amplitude do meandro, raio de curvatura e largura da faixa de meandros. 
Quando a superfície do rio tem a altura maior que a do vale, é denominado overfit, é raro encontrar na natureza, pois conforme aumenta o débito, aumenta-se também o processo erosivo. Quando o nível do rio é muito abaixo comparado ao vale, denomina-se underfit, geralmente são rios que havia o débito maior que originou o vale e que reduziu o volume drasticamente.

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