Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
CHERNOSSOLOS, CAMBISSOLOS E PLINTOSSOLOS Alunos(as): Andressa Flores Santos Ana Karyne Santa Cruz Camila Patrícia de Araújo Jessica de Souza Cardoso Juiane Viana A. e S. Queixada Mariana de Paiva CHERNOSSOLOS Conceito e Definição: Tem como horizonte diagnóstico o horizonte A Chernozêmico, com argila de atividade alta e saturação por bases alta, com ou sem aculação de carbonato de cálcio. Base: evolução não muito avançada segundo atuação expressiva de processos de bissialitização, manutenção de cátions básicos divalentes, principalmente cálcio, conferindo alto grau de saturação dos coloides e eventual acumulação de carbonato de cálcio, promovendo reação aproximadamente neutra com enriquecimento em matéria orgânica, favorecendo a complexação e floculação de coloides minerais e orgânicos. Critério : desenvolvimento de horizonte superficial, diagnóstico, A chernozêmico, seguido de horizonte C, desde que seja cálcico, petrocálcico ou carbonático ou conjugado com horizonte B textural ou B incipiente, com ou sem horizonte cálcico ou caráter carbonático, sempre com argila de atividade alta e saturação por bases alta. Abrangência: nesta classe, estão incluídos todos os solos que foram classificados anteriormente como Podzol e Podzol Hidromófico. AMBIENTES DE OCORRÊNCIA Embora formados sob condições climáticas bastante variáveis e a partir de diferentes materiais de origem, o desenvolvimento destes solos depende da conjunção de condições que favoreçam a formação e a persistência de um horizonte superficial rico em matéria orgânica e com alto conteúdo de cálcio e magnésio, e de argilominerais de estrutura 2:1, especialmente do grupo das esmectitas. Na figura 2 é demonstrado um ambiente de ocorrência desta classe de solo. POTENCIAL E LIMITAÇÕES AO USO AGRÍCOLA Apresentam alto potencial agrícola devido às características químicas: alta fertilidade natural (eutróficos) associada principalmente aos altos teores de cálcio, de magnésio e de matéria orgânica, baixa a mediana acidez e alta capacidade de troca de cátions relacionada à sua mineralogia. Com relação às características físicas, variam de solos pouco profundos a profundos, podendo apresentar suscetibilidade aos processos erosivos pela presença de horizonte subsuperficial B textural ou de horizonte com caráter argilúvico (gradiente textural). Os solos de texturas mais leves ou os mais argilosos, mas de boa estrutura e sem alto gradiente textural, são normalmente mais porosos, apresentando boa permeabilidade, sendo menos suscetíveis à erosão. MANEJO De acordo com as limitações relacionadas acima, o manejo adequado destes solos implica na adoção de práticas conservacionistas de prevenção da erosão e preservação da matéria orgânica. Classes do 2° nível categórico ( subordens) CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Solos com horizonte A chernozêmico e : Horizonte cálcicom petrocálcico ou caráter carbonático coincidindo com horizonte A chernozêmico e/ou com horizonte C, admitindo-se, entre os dois, horizontes Bi com espessura < 10 cm; ou Contato lítico desde que o horizonte A chernozêmico contenha 150g/kg de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente. CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Solos que apresentam o caráter ebânico na maior parte do horizonte B ( inclusive BA) CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Solos com B textural ou B incipiente com caráter argilúvico abaixo do horizonte A chernozêmico CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3° nível categórico (grandes grupos) CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos Solos com horizonte petrocálcico. CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos Com caráter carbonático ou com horizonte cálcico em um ou mais horizontes dentro de 100cm da superfície do solo. Classes do 4° nível categórico (subgrupos) CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos típicos Com contato lítico dentro de 50cm da superfície do solo. CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos lépticos Com contato lítico entre 50cm e 100cm da supérficie do solo. CAMBISSOLOS Conceito e Definição: compreendem solos constituídos por material mineral, com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial, desde que em qualquer dos casos não satisfaçam aos requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes Vertissolos, Chernossolos, Plintossolos e Organossolos. Têm sequência de horizontes A ou hístico, Bi, C, com ou sem R. Base: pedogênese pouco avançada evidenciada pelo desenvolvimento da estrutura do solo, com alteração do material de origem expressa pela quase ausência de estrutura da rocha ou da estratificação do sedimentos, croma mais alto, matizes mais vermelhos ou conteúdo de argila mais elevada que o dos horizontes subjacentes. Abrangência: esta classe compreende os solos anteriormente classificados como Cambissolos, inclusive os desenvolvidos em sedimentos aluviais. São excluídos dessa classe os solos com horizonte chenozêmico e horixonte B incipiente com alta saturação por bases e argila de atividade alta. Critério: desenvolvimento de horizonte B incipiente em sequência a horizonte superficial de qualquer natureza, inclusive o horizonte A chernozêmico, quando o B incipiente deverá apresentar argila de atividade baixa e/ou saturação por bases baixa. LOCAIS DE OCORRÊNCIA São identificados em diversos ambientes, estando normalmente associados a áreas de relevos muito movimentados (ondulados a montanhosos) podendo, no entanto, ocorrer em áreas planas (baixadas) fora da influência do lençol freático. POTENCIAL E LIMITAÇÕES AO USO AGRÍCOLA Em áreas mais planas, os Cambissolos, principalmente os de maior fertilidade natural, argila de atividade baixa e de maior profundidade, apresentam potencial para o uso agrícola. Já em ambientes de relevos mais declivosos, os Cambissolos mais rasos apresentam fortes limitações para o uso agrícola relacionadas à mecanização e à alta suscetibilidade aos processos erosivos. MANEJO O manejo adequado dos Cambissolos implica a adoção de correção da acidez e de teores nocivos de alumínio à maioria das plantas, além de adubação de acordo com a necessidade da cultura. Para os Cambissolos das encostas, além destas, há necessidade das práticas conservacionistas devido a maior suscetibilidade aos processos erosivos. Classes da 2° nível categórico (subgrupos) CAMBISSOLOS HÍTICOS Solos com horizonte O hístico com menos de 40 cm de espessura ou menos de 60 cm quando 50% ou mais do material orgânico for constituído de ramos finos, raízes finas, cascas de árvore, etc., excluindo as partes vives. CAMBISSOLOS HÚMICOS Solos com horizonte A húmico CAMBISSOLOS FLÚVICOS Solos com caráter flúvico dentro de 120cm a partir da superfície do solo. CAMBISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores. Classes do 3° nível categórico ( grandes grupos ) CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte do horizonte B (inclusive BA). CAMBISSOLOS HÚMICOS Alíticos Solos com caráter alítico na maior parte do horizonte B (inclusive BA). Classes do 4° nível categórico (subgrupos) CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos lépticos Com contato lítico entre 50cm e 100cm da superfície do solo. CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos salinos Com caráter salino em um ou mais horizontes dentro de 120 cm da superfície. PLINTOSSOLOS Base: segregação localizada de ferro, atuante como agente de cimentação, com capacidade de consolidação acentuada. Critério: preponderância e profundidade de manifestação de atributos que evidenciam a formação de plintita, conjugadas com o horizonte diagnótico subsuperficial plíntico, concrecionário ou litoplíntico. Conceito: compreendem solos minerais formados sob condições de restrição à percolação da água sujeitos ao efeito temporário de excesso de umidade, de maneira geral imperfeitamente ou mal drenados, e se caracterizam fundamentalmente por apresentar expressiva plintização com ou sem petroplintita na condição de que não satisfaçam aos requisitos estipulados para as classes dos Neossolos, Cambissolos, Luvissolos, Argilossolos, Latossolos, Planossolos ou Gleissolos. Abrangência: estão incluídos nesta classes solos que eram reconhecidos anteriormente como lateritas hidromorficas de modo geral, parte dos podzólicos plínticos, parte dos gleis húmicos. LOCAIS DE OCORRÊNCIA São típicos de zonas quentes e úmidas mormente com estação seca bem definida ou que, pelo menos, apresentem um período com decréscimo acentuado das chuvas. No entanto, ocorrem também na zona equatorial perúmida e mais esporadicamente em zona semiárida. Por serem formados, normalmente, sob condições de restrição à percolação da água ou sujeitos ao efeito temporário de excesso de umidade, são normalmente, imperfeitamente ou mal drenados. Parte dos solos desta classe (solos com horizonte plíntico) tem ocorrência relacionada a terrenos de várzeas, áreas com relevo plano ou suavemente ondulado e, menos frequentemente, ondulado, em zonas geomórficas de baixada. Ocorrem também em terços inferiores de encostas ou áreas de surgentes, sob condicionamento quer de oscilação do lençol freático, quer de alagamento ou encharcamento periódico por efeito de restrição à percolação ou escoamento de água. Solos com predomínio de horizonte concrecionário, apresentam melhor drenagem e ocupam posições mais elevadas. Encontram-se normalmente em bordas de platôs e áreas ligeiramente dissecadas de chapadas e chapadões das regiões central e Norte do Brasil, do Piauí e Maranhão. POTENCIAL E LIMITAÇÕES AO USO AGRÍCOLA Apresentam potencial agrícola, relacionado principalmente em relevo plano ou suave ondulado, sendo muito utilizado com o cultivo de arroz irrigado. Os concrecionários podem ser utilizados para produção de material para construção da base de estradas. As principais limitações desta classe de solo para o uso agrícola estão relacionadas à baixa fertilidade natural, acidez elevada e drenagem. MANEJO Além de cuidados com a drenagem, o manejo adequado dos Plintossolos implica na adoção de correção da acidez e dos teores nocivos de alumínio à maioria das plantas e de adubação de acordo com a necessidade da cultura. Classes da 2° nível categórico (subgrupos) PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Solos com horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico. PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Solos com horizonte plíntico e horizonte B textural ou caráter argilúvico Classes do 3° nível categórico ( grandes grupos ) PLINTOSSOLOS PETRICOS Linplínticos Solos com o horizonte litoplíntico em posição diagnostica PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Aliticos Solos com caráter alitico na maior parte dos primeiros 100cm do horizonte B ou C. Classes do 4° nível categórico (subgrupos) PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos solos com caráter solódico dentro de 100cm da superfície PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos Solos com caráter solódico dentro de 100 cm da superfície
Compartilhar