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Unidade I educação ambiental

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Profª. Sheilla Serpa
Bióloga
Esp. Engenharia Ambiental
Ma. Agroecologia
Unidade I
Faculdade Pitágoras/FAMA
Curso de Engenharia Ambiental	
Disciplina: Educação ambiental
Objetivo geral
Conhecer as diversas formas de educação ambiental e estabelecer a melhor forma para aplicação em projetos na área de engenharia ambiental.
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Objetivos específicos
Analisar as relações entre educação, educação ambiental e suas problemáticas, e desenvolvimento sustentável;
 Caracterizar a Educação Ambiental quanto à evolução de conceitos e elementos históricos;
 Discutir a realidade socioambiental das comunidades, para análise das políticas e de ações e serviços integrados que visem à melhoria das condições analisadas; 
Elaborar projetos fundamentados em pesquisa interdisciplinar destacando o papel educativo da Engenharia Ambiental.
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UNIDADE I – Fundamentos Conceituais na Educação Ambiental 
Relação sociedade e meio ambiente. Valores éticos. Consumo consciente. Breve histórico da Educação Ambiental. Agenda 21. Evolução dos conceitos de Educação Ambiental. Princípios, características e objetivos de educação ambiental. 
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Conteúdo Programático
UNIDADE II – Estratégias e Práticas em Educação ambiental 
Problemas ambientais brasileiros, regionais e locais. Fases do trabalho de educação ambiental. Formas de atuação da educação ambiental. Planejamento e elaboração de projetos de educação Ambiental. Estudos de casos.
 
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Sistema de Avaliação
A avaliação ocorrerá com base em procedimentos como:
- discussão de temas relacionados aos conteúdos;
- exercícios escritos;
- produção textual;
 estudos dirigidos;
- leitura, análise e de um artigo científico;
1a. Bimestral (Oficial e Parcial) = 10 pontos 
2a. Bimestral (Oficial e Parcial) = 10 pontos 
Avaliação Substitutiva
Exame Final 
Visitas Técnicas
Referências
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Bibliografia Básicas:
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2004.
LIMA, G. F. C. Educação Ambiental no Brasil: formação, identidades e desafios. São Paulo: Papirus, 2011.
VIANA, A. et. al. Educação ambiental. São Paulo. Atlas, 2001.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, I.C.M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
DILL, M.A. Educação ambiental crítica: a formação da consciência ecológica. 1. ed. Porto Alegre: Nuria Fabris, 2008.
DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. São Paulo. DIFEL, 1986.
REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 2005.
SATO, M. ; CARVALHO, I. Educação Ambiental: pesquisas e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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UNIDADE I Fundamentos Conceituais na Educação Ambiental 
Relação sociedade e meio ambiente. Valores éticos. Consumo consciente. Breve histórico da Educação Ambiental. Evolução dos conceitos de Educação Ambiental. Princípios, características e objetivos de educação ambiental. Problemas ambientais brasileiros, regionais e locais.
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James Lovelock - Hipótese de Gaia
Biosfera é capaz de gerar, manter e regular as suas próprias condições.
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Terra tem ≈ 510 milhões de km²:
149 milhões - terras firmes / 361 milhões - água.
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 MEIO AMBIENTE
“
Conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural sem uma massiva intervenção humana, incluindo os fatores bióticos e abióticos.
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Lei Federal 6.938/81 - PNMA
“Conjunto de condições, leis, influências e 
interações de ordem física, química e 
biológica, que permite, abriga e rege a vida em 
todas as suas formas”
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“Todos têm direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”;
Art. 225, Constituição Federal/88, 
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Valor do Meio Ambiente
Valor direto (bens privados)
- De consumo;
- De produção
Valor indireto (bens públicos)
 Produtividade dos ecossistemas;
 Controle climático;
- Relações ecológicas;
- Ecoturismo;
- Educacional e científico;
- Bioindicadores.
Valor de existência 
Valor indireto que pode ser revestido em benefícios.
Ex: ONG’s
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Natureza faz de graça...
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Os recursos podem ser:
Renováveis: podem se renovar ou serem recuperados, com ou sem interferência humana. 
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Não-renováveis: São esgotáveis, ou demoram muito tempo para se produzir. 
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Census Bureau, 2009
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Por que consumismo?
- Por necessidade
- Ansiedade
- Preocupação
- Inveja
- Compulsão
 Vaidade
- Desejo
- Modismo
- Indução
- Para dizer que tem!!
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Pegada ecológica
 Teoricamente, 1,8 ha é a média de área disponível por pessoa no planeta de modo a garantir a sustentabilidade da vida. Utilizamos cerca de 25 % a mais do que temos disponível em recursos naturais
WWF, 2008
Quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações atuais.
2,2 ha
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Pegada Ecológica Global
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Consumo Consciente
É aquele que leva em conta, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como preço e marca.
O consumidor consciente sabe que pode ser um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo. 
Saber que os atos de consumo têm impacto e que, mesmo um único indivíduo, ao longo de sua vida, produzirá um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente.
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12 princípios do consumo consciente
1. Planeje suas compras
2. Avalie os impactos de seu consumo
3. Consuma apenas o necessário
4.Reutilize produtos e embalagens
5.Separe seu lixo
6.Use crédito conscientemente
7.Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas
8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados
9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços
10. Divulgue o consumo consciente
11.   Cobre dos políticos
12.  Reflita sobre seus valores
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ÉTICA
A palavra ética, do grego ethos significa “modo de ser”, “caráter”, “virtude”.
Segundo Motta, é um conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive garantindo o bem-esta social.
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 Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes. 
 Conjunto de regras e normas, estabelecidas por um grupo social, aplicadas no cotidiano e usadas por cada cidadão.
 Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
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VALORES ÉTICOS E PRINCÍPIOS 
Justiça;
Honestidade: 
Amor;
Prudência;
Liberdade;
Responsabilidade;
Sinceridade;
Respeito
Cooperação
Coragem
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Determinação
Tolerância
Solidariedade;
Confiança;
Humildade;
Bondade;
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Eventos ambientais mundiais
1962: Primavera silenciosa 
Rachel Carson
Conservação e os problemas ambientais causados ​​pela sintéticos pesticidas;
 Efeitos fisiológicos e ambientais do agrotóxicos;
Estimulou uma revisão na Política Nacional de Pesticidas, levando a uma proibição sobre DDT (diclorodifeniltricloroetano) e pesticidas;
 Criação da Agência de Proteção Ambiental;
1965: Expressão educação ambiental
Grã-Bretanha – parte essencial da educação de todos os cidadãos e deixar de ser vista essencialmente como conservação ou ecologia aplicada a biologia.
1968: Criação do Clube de Roma
na conferencia sobre Educação recomenda-se a criação da Sociedade para Educação Ambiental. Grupo de 30 especialistas de varias áreas reúnem em Roma para discutir a crise atual e futura da humanidade. 
1970
- Aprovação da Lei sobre educação Ambiental;
Revista cientifica Ecologist, Grã-Bretanha.
Manual “Lugar para se viver”.
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 1970: Os Limites do Crescimento (Clube de Roma)
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Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional devido à pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos e ao aumento da poluição, mesmo tendo em conta o avanço tecnológico.
Os países no mesmo século, pensavam que o meio ambiente era uma fonte inesgotável, e que toda ação de aproveitamento da natureza fosse infinita. 
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 1972 - Conferência de Estocolmo, Suécia - Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente;
 1975: 1º Encontro Internacional de Educação Ambiental em Belgrado.
- Carta de Belgrado: estabelece as metas e princípios da Educação Ambiental;
Propõe temas: erradicação da pobreza, a poluição, a exploração e dominação, devam ser tratados em conjunto. 
Nenhuma nação deve se desenvolver as custas de outra nação, havendo necessidade de uma ética global.
1977 – Em Tbilisi, na Geórgia (ex-URSS), acontece a Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, O documento final denominado “Declaração de Tbilisi”. Ponto de partida para implantação de Programas Nacionais de Educação Ambiental. No Brasil, escolas e entidades adotam programas, algumas universidades criam cursos de pós-graduação.
1988 – A Constituição Brasileira contempla a Educação Ambiental com ênfase e amplitude: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações... 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...) VI – Promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente...”.
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 1987 - Nosso Futuro Comum (Relatório Brundtland) - visão crítica do modelo de desenvolvimento adoptado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso excessivo dos recursos naturais sem considerar a capacidade de suporte dos ecossistemas.
Relatório Brundtland
Medidas propostas para promover o desenvolvimento sustentável:
- limitação do crescimento populacional;
- garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo;
- preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
- diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis;
- aumento da produção industrial nos países não-industrializados com base em tecnologias ecologicamente adaptadas;
- controle da urbanização desordenada e integração entre campo e cidades menores;
- atendimento das necessidades básicas (saúde, escola, moradia).
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Eco 92
 Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD);
 Cúpula ou Cimeira da Terra;
 Reuniu mais de cem chefes de Estado que buscavam meios de conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.
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 Objetivos:
Examinar a situação ambiental do mundo;
Identificar estratégias regionais e globais;
Recomendar medidas a serem tomadas em relação a proteção ambiental;
Promover aperfeiçoamento da legislação ambiental;
Propor estratégias para o desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza.
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Documentos oficiais elaborados na ECO-92:
A Carta da Terra - declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. 
- Três convenções:
Biodiversidade,
Desertificação e
Mudanças climáticas;
- Agenda 21 são os programas de inclusão social, a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável.
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 É um programa de ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. 
 Ele concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Este documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos. 
a) Dimensões Econômicas e Sociais;
b) Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento;
c) Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas;
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d) A aceitação do formato e conteúdo da Agenda 
Propiciou a criação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS).
 
Objetivo acompanhar e cooperar com os países na elaboração e implementação das agendas nacionais, e vários países já iniciaram a elaboração de suas agendas nacionais.
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 1997 – Rio+5 (Nova York): analisar a implantação do programa da Agenda 21;
1999 - Lei 9.795: Política Nacional de Educação Ambiental 
 2002 – (África do Sul) Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10): examinar se as metas estabelecidas em pela Rio-92 foram alcançadas;
 2009 – Conferência em Copenhague;
 2012 – Rio+20
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Pesquisar!
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Da Eco-92 à Rio+20: Duas décadas de debate ambiental
Discutir sobre a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.
Temas discutidos:
Economia verde;
Erradicação da pobreza.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO BASE PARA A REVERSÃO
DO QUADRO ATUAL
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Educação ambiental
É uma das ferramentas existentes para a sensibilização e capacitação da população em geral sobre os problemas ambientais. 
 “(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)” (Capítulo 36 da Agenda 21).
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 “A educação, seja formal, informal, familiar ou ambiental, só é completa quando a pessoa pode chegar nos principais momentos de sua vida a pensar por si próprio, agir conforme os seus princípios, viver segundo seus critérios” (REIGOTA, 1997). 
 Educação Ambiental seja um processo de formação dinâmico, permanente e participativo, no qual as pessoas envolvidas passem a ser agentes transformadores, participando ativamente da busca de alternativas para a redução de impactos ambientais e para o controle social do uso dos recursos naturais.
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Para Lucy Sauvé (1997) a educação ambiental pode ser classificada em:
•	 Educação sobre o meio ambiente: trata-se da aquisição de conhecimentos e habilidades relativos à interação com o ambiente, que está baseada na transmissão de fatos, conteúdos e conceitos, onde o meio ambiente se torna um objeto de aprendizado;
•	 Educação no meio ambiente: também conhecido como educação ao ar livre, corresponde a uma estratégia pedagógica onde se procura aprender através do contato com a natureza ou com o contexto biofísico e sociocultural do entorno da escola ou comunidade. O meio ambiente provê o aprendizado experimental, tornando-se um meio de aprendizado;
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 Educação para o meio ambiente: processo através do qual se busca o engajamento ativo do educando que aprende a resolver e prevenir os problemas ambientais. O meio ambiente se torna uma meta do aprendizado.
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 Educação a partir do meio ambiente 
uma revisão de valores, da ética, atitudes e responsabilidades individuais e coletivas;
o pensamento altruísta que considera a diversidade dos seres vivos, os territórios com sua capacidade de suporte, a melhoria da qualidade de vida ambiental das presentes e futuras gerações; 
os princípios da incerteza e da precaução.
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Outra classificação efetuada e discutida por Sauvé (1997) diz respeito às perspectivas que iluminam as práticas pedagógicas, podem existir três vertentes:
1) Perspectiva ambiental: está centrada no ambiente biofísico; parte do ponto de vista de que a qualidade ambiental está se degradando, ameaçando a qualidade da vida humana. A preocupação dessa vertente está na ideia do engajamento para prevenir e resolver os problemas ambientais. A expressão definidora dessa postura é: “Que planeta deixaremos às nossas crianças?”;
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2) Perspectiva educativa: está centrada no indivíduo ou grupo social; parte da constatação de que o ser humano desenvolveu uma relação de alienação a respeito de seu entorno. A preocupação
dessa vertente é a educação integral do indivíduo, com o desenvolvimento da autonomia, do senso crítico e de valores éticos. A expressão definidora dessa postura é: “Que crianças deixaremos ao nosso planeta?”;
3) Perspectiva pedagógica:
“Que educação deixaremos para nossas crianças nesse planeta?”.
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CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Dinâmico integrativo;
Transformador;
Participativo;
Abrangente;
Globalizador;
Permanente;
Contextualizador;
Transversal.
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Objetivos
1.Conscientização: adquiram consciência e sensibilidade em relação ao ambiente como um todo e a problemas a ele relacionados.
2.Conhecimento: compreensão básica sobre o ambiente como um todo, os problemas a ele relacionados.
3.Atitudes: a aquisição de valores sociais, fortes vínculos afetivos com o ambiente e motivação para participar ativamente na sua proteção e melhoria. 
4.Habilidades: adquirirem as habilidades necessárias à solução dos problemas ambientais. 
5.Capacidade de avaliação: avaliarem as providências relativas ao ambiente e aos programas educativos, quanto aos fatores ecológicos, políticos, econômicos, estéticos e educacionais. 
6.Participação: desenvolverem senso de responsabilidade e de urgência com relação aos problemas ambientais.
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Princípios
• enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
• concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
• pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
• vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
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• garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
• permanente avaliação crítica do processo educativo;
• abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;
• reconhecimento e respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
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PÚBLICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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Educação ambiental – ser ou não ser uma disciplina: essa é a principal questão?!
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INTERDISCIPLINARIDADE 
A Educação Ambiental está também interligada ao método interdisciplinar, entretanto esse método está compreendido e aplicado numa perspectiva educativa: 
(...) a Educação Ambiental, como perspectiva educativa, pode estar presente em todas as disciplinas, quando analisa temas que permitem enfocar as relações entre a humanidade e o meio natural, e as relações sociais, sem deixar de lado as suas especificidades. (REIGOTA, 2001, p. 25). 
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SUJEITO ECOLÓGICO
Carvalho (2005) enuncia que o sujeito ecológico deve ser pensado como um tipo ideal que possui uma identidade em construção, capaz de traduzir os ideais das relações sociais que giram em torno da questão ambiental. 
Dessa forma, seria um sujeito com condições de compreender sua experiência, ao mesmo tempo, como intérprete do seu campo e interpretado pela narrativa ambiental. 
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[...] é um ideal de ser que condensa a utopia de uma existência ecológica plena, o que também implica uma sociedade plenamente ecológica. 
O ideal de ser e viver em um mundo ecológico se vai constituindo como um parâmetro orientador das decisões e escolhas de vida que os ecologistas, os educadores ambientais e as pessoas que aderem a esses ideais vão assumindo e incorporando, buscando experimentar em suas vidas cotidianas essas atitudes e comportamentos ecologicamente orientados (CARVALHO, 2008, p. 65).
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